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Rio de Janeiro, 1956. É pintora, desenhista, gravadora, fotógrafa, artista multimídia.
A partir de 1968 inicia seus estudos em arte com Ivan Serpa (até 1969) e depois Bruno Tausz, no Centro de Pesquisa de Arte, Rio de Janeiro (1972 a 1976). Em 1980 obtém graduação em Comunicação Visual e Licenciatura em Artes Plásticas pela PUC do Rio de Janeiro. Entre 1979 e 1986, faz cursos complementares com Antônio Grosso (litografia) e Celeida Tostes (cerâmica) na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Rio de Janeiro).
Estreou em salões em 1972, no 4º Salão de Verão do MAM- RJ e, desde então, participou do 2º e 4º Salões Nacionais de Artes Plásticas (Rio de Janeiro, 1979 e 1981), da 4ª Mostra de Gravura de Curitiba (1980 e 1981, premiada nesta última), do 9º Salão Nacional de Belo Horizonte/ MG (1977 – prêmio de aquisição - e 1982), do 38º Salão Paranaense (1981 – prêmio de aquisição) e da 1ª Bienal Ibero-Americana de Pintura (México, 1978). Sua exposição individual Álbum de Família, litografias, na Galeria César Aché (Rio de Janeiro, 1982) causou polêmica: acrescentando pequenos detalhes a retratos, Monica tecia comentários sutis, ao mesmo tempo mordazes sobre a própria família. Sua obra foi apreendida e a exposição foi fechada pelo oficial de justiça.
De 1984 a 1986 se estabelece num kibbutz em Israel. De volta ao Brasil, retoma sua atividade como artista e em 1989 participa de Mestre à Mostra (EAV- Parque Lage, Rio de Janeiro), em 1990 de Novos Valores, II Festival Latino-Americano de Arte e Cultura (Brasília). Em 1991 participa da 21ª Bienal Internacional de São Paulo com seus “Novos Jogos Geométricos”, criando 5 obras lúdicas em que o público interagia encaixando pequenos fragmentos de mangueiras coloridas em grandes painéis sugerindo jogos.
De 1992 em diante realiza individuais importantes por diversas cidades: Pinturas, Galeria Itaú (Vitória e Brasília), Pinturas, Centro Cultural Banco do Brasil (Rio,1992) e Pinturas e estudos recentes, Paço Imperial (Rio,1994), Desenrolar, Centro Cultural UFMG (Belo Horizonte, 1992),Pintura & caixa-objeto, MAM da Bahia (Salvador, 1996) e Pinturas e objetos, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (Curitiba, 1999).
Ainda em 1999 Monica inicia nova série denominada Colarobjeto utilizando a técnica da assemblage. Recolhendo materiais pertencentes à família, assim como peles, jóias, brinquedos, couro, tecidos, louças, plásticos, novelos, organiza formas e cores construindo organismos de memórias. Essas obras são expostas em individuais no Paço Imperial, na Galeria Anna Maria Niemeyer (Rio de Janeiro, 2000), na Galeria Nara Roesler (São Paulo, 2000) e no Centro Cultural Recoleta ( Buenos Aires, 2000-2001).
A partir de 2002 Barki retoma sua pesquisa gráfica, explorando diferentes meios de impressão, especialmente a flexografia, que deu origem à série Bobinas. Em 2003, participa do projeto Amigos da Gravura, Museu da Chácara do Céu (Rio de Janeiro), realiza as individuais Ana C., na Galeria de Arte IBEU (Rio de Janeiro) e Litografias, circa 1980, no SESC (Petrópolis-RJ). Em 2004 inaugura as instalações Tapume no Espaço Cultural Sergio Porto (Rio de Janeiro) e Ana C. no Conjunto Cultural da Caixa (Brasília). Em 2005 apresenta Bobinas, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba e em 2006, Ana C. e outras histórias, Galeria Anna Maria Niemeyer (Rio). Em 2010 realiza sua primeira individual de desenhos e vídeos intitulada Lady Pink et ses garçons na Casa da Cultura da América Latina (Brasília) e novamente na Galeria Anna Maria Niemeyer (Rio de Janeiro).
No final de 2011 comemora 35 anos de trajetória com uma grande retrospectiva intitulada Monica Barki: Arquivo Sensível, no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) simultaneamente ao lançamento de seu primeiro livro, que leva o mesmo nome da exposição. Este último projeto, contemplado pela lei Rouanet, Lei do ISS e pela Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro.
Dentre as principais coletivas, a partir de 1993 participa de: Paixão do Olhar, MAM- RJ, O Papel do Rio”, Paço Imperial (Rio de Janeiro), Imagens Indomáveis, EAV / Parque Lage (Rio de Janeiro, 1994), Infância Perversa, MAM- RJ (1995), Romance Figurado, Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, 1995) , Fachadas Imaginárias, nos Arcos da Lapa (Rio de Janeiro, 1996), Petite- Galerie – Uma Visão da Arte Brasileira, Paço Imperial (Rio de Janeiro, 1996) e 11ª Bienal Ibero-Americana de Arte (México, 1998), Vestido-gravura (performance), Mostra Rio Gravura (Rio,1999), Novas Aquisições do MAM e da Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM- RJ (2000), Nova Orlândia (Rio, 2001) Conexão Petrópolis, Museu Imperial de Petrópolis (RJ, 2003), Arte em Metrópolis, no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2005 / 2006), Museu Oscar Niemeyer (Curitiba) e Centro Cultural Correios (Rio de Janeiro, 2005), Arte Brasileira Hoje, Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM - RJ (2005), II Bienal Internacional Ceará de Gravura, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Fortaleza, 2006), Impressões Originais: a gravura desde o século XV, Centro Cultural Banco do Brasil (São Paulo, 2007), Eternal Feminine Plural, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Genebra, Suíça, 2010), Mulheres, Artistas e Brasileiras, Palácio do Planalto (Brasília, 2011), Grabadores Brasileños Contemporâneos, Instituto Veracruzano de la Cultura, (Xalapa, México, 2011), Gravura em campo expandido, Estação Pinacoteca (São Paulo, 2012).
Suas obras se encontram nas coleções do Museu de Arte da Pampulha (Belo Horizonte),
Museus Castro Maya (Rio de Janeiro), MAM- RJ (coleção Gilberto Chateaubriand), coleção Jean Boghici (Rio de Janeiro), Jornal O Globo (Rio de Janeiro), IBM (São Paulo e Rio de Janeiro), MAM- SP, Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), Museu de Arte Contemporânea do Paraná (Curitiba), Itaú Cultural (São Paulo), Museu de Arte Contemporânea de Niterói (coleção João Sattamini), Museu de Arte Contemporânea / Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Fortaleza) entre outras.