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março 18, 2015
19º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil - Comissão Curadora
A Comissão Curadora do 19º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil: Panoramas do Sul é formada por uma equipe com intensa atuação no circuito de arte contemporânea e amplo conhecimento sobre a produção artística do território compreendido como Sul global. Cabe à Comissão estabelecer os conceitos e a proposta curatorial que orientam a seleção de trabalhos que integrarão o Festival. Ela também é responsável pela concepção e desenvolvimento das atividades que o compõem, como mostras de filmes, performances, residências artísticas, Programas Públicos, ações educativas e publicações.
Este ano, além de Solange Farkas, curadora-geral do Festival, fazem parte da Comissão Curadora o português João Laia e os brasileiros Bernardo José de Souza, Bitu Cassundé e Júlia Rebouças, curadora também da 18ª edição.
Conheça os integrantes da Comissão Curadora do 19º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil: Panoramas do Sul:
Solange Farkas (vive e trabalha em São Paulo, Brasil)
É curadora e diretora da Associação Cultural Videobrasil. Criou o Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil, evento de que é curadora-geral e que trouxe ao Brasil grandes nomes da arte contemporânea internacional. Foi responsável pelas exposições Sophie Calle – Cuide de Você (2009) e Joseph Beuys – A Revolução Somos Nós (2010). Em sua carreira como curadora, destacam-se a Mostra Africana de Arte Contemporânea (São Paulo, 2000); Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea (Salvador, 2005); La Mirada Discreta: Marcel Odenbach & Robert Cahen (Buenos Aires, 2006); Eder Santos – Roteiro Amarrado (Rio de Janeiro, 2010), Isaac Julien: Geopoéticas (São Paulo, 2012) e Alfabeto Infinito | Angela Detanico e Rafael Lain (Porto Alegre, 2013) e Videobrasil 30 anos (2013/2014), que teve itinerâncias em Varsóvia, Polônia; Atlanta, EUA; Joanesburgo e Cidade do Cabo, África do Sul e Beijing, China. Foi curadora convidada pelo 5º Videozone: International Video Art Biennial (Israel, 2010), pela 16ª Bienal de Cerveira (Portugal, 2011), pela 10ª Bienal de Charjah (Emirados Árabes Unidos, 2011), pelo 3º Festival de Videoarte de Macau (China, 2012) e pelo Screen from Barcelona Festival (Espanha, 2012). Foi diretora e curadora-chefe do Museu de Arte Moderna da Bahia (Salvador, 2007 a 2010). Participou de programação em homenagem ao Videobrasil no Festival de la Imagen (Manizales, Colômbia, 2013). No mesmo ano, o 6th Jakarta International Video Festival teve mostra com curadoria de Solange Farkas, bem como a FUSO, anual de videoarte em Lisboa que repetiu a parceria com a curadora e com a Associação Cultural Videobrasil em 2014.
Bernardo José de Souza (vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil)
É curador, professor universitário, curador independente e colaborador de publicações sobre cultura visual. Foi curador do Espaço na 9ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2013), coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Porto Alegre (2005 a 2009) e colaborador da revistaVogue e do jornal Folha de S.Paulo. Bacharel em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e especialista em Fotografia e Moda pelo London College of Fashion, é membro dos conselhos curadores do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul e da Fundação Vera Chaves Barcellos. Nos últimos dez anos, vem desenvolvendo uma série de projetos em parceria com instituições como o KW Institute for Contemporary Art (Berlim, Alemanha), o Instituto Goethe (Porto Alegre, Brasil) e o Instituto Inhotim (Brumadinho, Brasil). Foi curador de cinco edições do projeto Videoarte nos Jardins do DMAE. Como curador independente, realizou as exposições Ponto de Fuga na Galeria de Arte da Fundação Ecarta (Porto Alegre, 2011), Guy Bourdin (2011) e Mutatis Mutandis (2013), ambas no Largo das Artes (Rio de Janeiro), entre outras. Organizou o seminário RODA – Rodadas de Debates Sobre Arte (Porto Alegre, 2012).
Bitu Cassundé (vive e trabalha em Fortaleza, Brasil)
Carlos Eduardo Bitu Cassundé é curador do Museu de Arte Contemporânea do Ceará (Fortaleza, Brasil) e coordenador do Laboratório de Artes Visuais do Porto Iracema das Artes (Fortaleza, Brasil). Mestre pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, foi curador assistente e coordenador de pesquisa no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (Fortaleza, 1998 a 2007), integrou a equipe curatorial do Programa Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (São Paulo, 2008 a 2009) e dirigiu o Museu Murillo La Greca (Recife, 2009 a 2011). Seus últimos projetos curatoriais foram: Leonilson – Sob o peso dos meus amores no Itaú Cultural (São Paulo, 2011) e na Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre, 2012), Metrô de Superfície no Paço das Artes (São Paulo, 2012), Metrô de Superfície II no Centro Cultural São Paulo (São Paulo, 2013), Rotas: desvios e outros ciclos e Leonilson Inflamável, ambas no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (Fortaleza, 2013). Integrou diversos júris pelo país, dentre eles o de premiação CNI SESI Marcantonio Vilaça (2011/2012). Com Clarissa Diniz formou a coleção contemporânea do Centro Cultural Banco do Nordeste, vinculado ao projeto Metrô de Superfície. Atualmente participa da equipe curatorial da 5º edição do Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça.
João Laia (vive e trabalha em Londres, Reino Unido)
Escritor e curador com interesse nas áreas de ciências sociais, teoria cinematográfica e arte contemporânea. Publica regularmente nas revistas Frieze e MOUSSE e no jornal Público. É curador da seção de imagem em movimento do Festival IndieLisboa (Lisboa, Portugal). Colaborou com a galeria BES Arte e Finança (Lisbo, Portugal), o Centre de Cultura Contemporània de Barcelona (Barcelona, Espanha), o Waterpieces Festival (Riga, Letônia), o Moderna Museet (Estocolmo, Suécia), e The Mews Project Space, Cell Project Space e Whitechapel Gallery, todos em Londres, Reino Unido. Em 2014 foi residente na Fundazione Sandretto Re Rebaudengo (Turim, Itália). É cofundador do The Green Parrot, espaço sem fins lucrativos dedicado a práticas contemporâneas em Barcelona.
Júlia Rebouças (vive e trabalha entre Belo Horizonte e Brumadinho, Brasil)
É curadora, crítica e pesquisadora de arte. Trabalha na curadoria do Instituto Inhotim (Brumadinho, Brasil) desde 2007. É mestre e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi curadora adjunta da 9ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2013) e integrou a Comissão Curadora do 18º Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil (São Paulo, 2013). Seus projetos curatoriais independentes incluem Zona de Instabilidade – Lais Myrrha na Caixa Cultural Sé (São Paulo, 2013) e A céu aberto, com Suely Rolnik, que concorreu à 30ª Bienal de São Paulo (São Paulo, 2011).
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