|
novembro 5, 2010
Prêmio Registros - vídeos sobre arte: Os Premiados
Blindagem de Andre Costa
Degrau de Coletivo GIA
Parangolé de Lourival Cuquinha
Menções Honrosas
Selecionados
Regulamento
Patrocinadores
Blindagem, 2002, 06:04
Andre Costa
Verbete biográfico
Formado em Cinema, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP, professor universitário de Cinema e de Televisão na FAAP. Professor da Pós-Graduação em Criação Visual e Multimídia da USJT. Educador e pesquisador em linguagens audiovisuais. Cineasta e documentarista, É sócio da "Olhar Periférico Filmes", Foi membro do Comitê de Seleção e Programação do 16º Festival Internacional de Arte Eletrônica Videobrasil - 2007 e membro da Comissão Especial de Seleção de projetos cinematográficos da SAV/Ministério da Cultura - 2009. Recentemente, tem atuado como curador de mostras e festivais de cinema e vídeo, como a Mostravídeo do Itaú Cultural.
Ficha técnica
Direção: Andre Costa
Imagens: Andre Costa, Milena Szafir, Silvio Cordeiro
Edição: Andre Costa e Danilo Concíli
Trilha Sonora Original: Rogério Rochlitz
Realização: Regina Silveira e galeria Brito Cimino
Produção e co-realização: Olhar Periférico
Memorial da obra
Buscando representar a intervenção urbana da artista visual Regina Silveira em que um fusca "blindado" passeia pelas ruas da cidade de São Paulo, este trabalho videográfico acabou por compor a forma própria da performance ao interpelar pessoas na rua, ao fazer da câmera um elemento próprio do acontecimento artístico.
Degrau, 2009, 05:22
GIA
Verbete biográfico
Aleatoriedade, humor e reflexões a respeito da vida cotidiana e suas singularidades: talvez esses sejam pontos chaves do Grupo de Interferência Ambiental - GIA, coletivo artístico que foge a qualquer tentativa de definição.
O grupo é formado por artistas visuais, designers, arte-educadores e (às vezes) músicos que têm em comum, além da amizade, uma admiração pelas linguagens artísticas contemporâneas e sua pluralidade, mais especificamente àquelas relacionadas à arte e ao espaço público. Pode-se dizer que as práticas do GIA beberam na fonte da arte conceitual, em que o estatuto da obra de arte é negado, em favor do processo e, muitas vezes, da ação efêmera, buscando uma reconfiguração da relação entre o artista e o público.
Ficha técnica
Video : GIA
Música: letras: gia músicos: adilton gomes cristiano figueiró tito fukunaga josé balbino gia coro: adilton, balbino, tininha, akim, gia, ganja, ruiz Gravado e mixado em: ArembaDub Estudios técnicos: josé balbino ricardo ruiz Ano de produção 2009 | Produzido com softwares livres selo: Amnésia Discos
Memorial da obra
Vídeo do coletivo baiano, GIA, que documenta através de imagens e música o duro cotidiano da população no embarque do transporte coletivo de Salvador.
O vídeo é parte de uma experiência do grupo, que estuda as potencialidades do registro de ações de interferência urbana e usa a música como mais um viés da documentação e expressão de experiências vividas, além de se apropriar da linguagem dos video-clipes como estratégia de atração do público.
veja mais em "sambas do GIA" : http://www.myspace.com/sambagia
Parangolé, 2002-2007, 07:01
Lourival Cuquinha
Verbete biográfico
Lourival Cuquinha é artista visual e trabalha com varias mídias. Trabalho que atinge o campo político geralmente partindo de impressões estritas e pessoais. Atuou no coletivo Molusco Lama, em 1996 , realizando intervenções, ações e performances. Depois de participar de salões e exposições pernambucanas e trabalhar como artista visual para a banda Textículos de Mary, participou da Mostra Rio de Arte Contemporânea (2002) e, com Daniela Brilhante, foi premiado pelo trabalho 1° concurso mundial do Mickey Feio. Paralelamente trabalhou no atelier coletivo Submarino (2002 - 2004). Em 2003 fez pela primeira vez seu Varal, no SPA, Recife e não parou mais de fazê-lo dentro e fora do Brasil: o trabalho foi premiado no Olinda Arte em Toda Parte (2003) e no 7º Salão do Mar, (2006). Entre 2003 e 2004 ganha a Bolsa Salão Pernambucano de Artes Visuais pelo projeto Mapa do Ácaro, exposto no fim de 2004 no Rio Capibaribe. Em 2005, durante residência na Ècole Supérieure d’art de Aix en Provenc e, França, realizou uma primeira exposição individual. No fim de 2005, em Paris, expôs no Territoires Transitoires no Palais de Port Doré o trabalho Désolé. Em 2006, participou do Rumos Artes Visuais do Instituto Itaú Cultural e expôs na ACC Galerie, Weimar, Alemanha na coletiva de artistas sulamericanos Die Kunst erlöst uns von gar nichts (A arte não nos libera de absolutamente nada), com seu Artraffic. Em 2007, fez a exposição individual Costumes – minha mãe sustenta minha filha no Instituto Cultural Banco Real – Galeria Marcantônio Vilaça, Recife. Em 2008, pelo programa Conexão Contemporânea, realizou em equipe o projeto “Arte e Crime: Insubordinações” e participou ainda dos projetos 4territórios (RJ-PE), Dencidades (RN) e Galerias Subterrâneas (PR). Ainda em 2008, participou do Corpocidade em Salvador e exibiu seu filme Customs na University of Essex Collection of Latin American Art, Colchester, UK no programa Brazilian Video Art and Short film. Em 2009, participou das e xposições Novo Rosto, na Casa da Cultura da América Latina, Brasília, O Lugar Dissonante no 47º Salão de Pernambuco e do Brazilian Summer, Art & the City, no Het Domein Museum, Holanda. Dedica-se hoje a três projetos: o Macunaíma Colorau iniciado coletivamente em Pernambuco, o Ouvidoria junto com o Hrönir, e o Jack Pound Financial Art Project ou Topografia Suada de Londres realizado na Inglaterra na residência Artist Links/British Council (2009). Foi indicado ao Prêmio PIPA/2010. Ganhou o Prêmio Interações Estéticas/Funarte - 2010.Vive e trabalha entre Olinda (PE), São Paulo (BR) e Londres (UK).
Ficha técnica
Vídeo digital
Imagens de Lourival Cuquinha, David Pacheco, Karen Black,...
Edição de Pedro Urano, Karen Black, Lourival Cuquinha
Participação em ordem de lembrança: Moacir dos Anjos, Daniela Brilhante, Goto, Cabelo, Ernesto Neto, Vivi Meireles, Bruno Safadi, Tiago Rocha Pita, Ducha, Fernando Cochiarale, Hélio Oiticia...
Memorial da obra
Em 2002 eu e Daniela Brilhante tivemos um trabalho selecionado para o salão Mostra Rio de Arte Contemporânea no MAM-RJ. O 1° Concurso Mundial do Mickey Feio. Na primeira sala da exposição havia uma retrospectiva de Helio Oiticica. Estavam lá uns Parangolés que se podia usar num espaço restrito. Peguei o "Guevaluta Baby" e deixei o meu casaco no local. Fui até a sala de nossa obra. Quando estava voltando uma funcionária me disse que eu deveria ir para o terraço, onde se encontrava o coquetel, pois o museu seria fechado. Me vi do lado de fora do espaço expositivo com a obra no corpo, um Parangolé desmumificado. O resto vocês vêem no filme.