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outubro 28, 2010
Prêmio Registros - vídeos sobre arte: Os Selecionados
Apagador - Carlito Carvalhosa de Registro de Arte
Arteacesso-BR de Coletivo Arteacesso-br
Baba na Ladeira de Coletivo GIA
Bicho de Luiz Roque
Bienal de Havana acontece na Ocupação Prestes Maia de Túlio Tavares
Ensaio sobre o Sujeito na Arte Contemporânea Brasileira de Tania Rivera
Entrevista a Marcelo Cidade de Tiago de Abreu Pinto
Exposição Per gli ucelli da Vera Chaves Barcellos de Flow Filmes
Gilete Azul de Sequência 1
H.O. Supra-Sensorial: A Obra de Hélio Oiticica de Katia Maciel
Lucia Laguna, o mais-ou-menos e o não-sei-que de Simone Cupello
O desenho não tem fim de Renata Ursaia
Obranome II - Parque Lage, RJ de Alexandre Rangel
Poetrica de Giselle Beiguelman e Helga Stein
Poro – intervenções urbanas e ações efêmeras de Grupo Poro
Tinta fresca de Paula Alzugaray e Ricardo van Steen
Transit de Andre Costa
Premiados
Menções Honrosas
Regulamento
Patrocinadores
Apagador - Carlito Carvalhosa, 2008, 01:37
Registro de Arte
Verbete biográfico
Registro de Arte é um selo audiovisual criado e dirigido pela artista Letícia Ramos.
O objetivo do selo é extrapolar o mero aspecto documental do registro de arte e apostar na experimentação e desenvolvimento de uma linguagem própria para cada obra e artista.
Letícia Ramos é artista e montadora cinematográfica Seu foco de investigação artística é a criação de aparatos fotográficos próprios para a captação e reconstrução do movimento e sua apresentação em vídeo. Seus trabalhos já foram expostos em importantes mostras e galerias, como a Tate Modern em Londres, 16º Videobrasil em São Paulo, Laboratório de Arte Alameda, México. Em 2009 Foi selecionada pelo prêmio RUMOS de Artes visuais do Instituto Itaú Cultural realizando uma intenerância de exposições pelo Brasil entre elas no Museu de Arte Moderna em Salvador, Itau Cultural, SP e Paço Imperial , Rio de Janeiro . Em 2090/2010 Realizou a exposição individual ERBF ‐ estação radiobasefotográfica , dentro do programa de exposições do Centro Cultural São Paulo. Recetemente foi selecionada para a residência “ The Artic Circle” para desenvolver o projeto Bitácora a bordo de um veleiro no Polo Norte. Também ganhadora do Premio Marc Ferrez 2010 - FUNARTE para criação fotografica. Este ano, cria o selo Registro de Arte a fim de organizar e direcionar suas produções a pesquisa de linguagem do registro de arte e suporte tecnico para artistas que desenvolve desde 2007.
Ficha técnica
Sounddesign: Flu
Fotografias: Carlito Carvalhosa .
Animação: André Farkas
Direção e Montagem: Letícia Ramos
Memorial da obra
Registro Audiovisual da Obra Apagadores realizada por Carlito Carvalhosa.
Animação a partir de fotografias tiradas pelo artista de sua própria instalação.
Mídia de captação:fotografia, minidv
Mídia final: SD
Arteacesso-BR, 2009, 29:11
Roberta Macedo
Verbete biográfico
Uma das idealizadoras do Projeto Subsolo (www.projetosubsolo.com), e responsável pela Unidade Multimídia. O Projeto Subsolo – produtora de arte – tem como objetivo promover a circulação da produção artística contemporânea.
Elaboração e desenvolvimento de projetos em ensino de fotografia com câmeras artesanais, projetos culturais, ciclos de palestras, grupos de estudo, publicações, pesquisas e exposições em Arte Contemporânea, são algumas das atividades desenvolvidas pela produtora. (desde 2001)
Ficha técnica
Produtores Executivos: Ana Carolina Borges Torrealba Affonso, Luiz Guilherme Magaldi Affonso, Marisa Brito
Idealização e direção: Raphaela Leite, Roberta Macedo
Pesquisa: Mario Marques, Roberta Macedo / Projeto Subsolo, Raphaela Leite
Entrevistas: Eva Netto
Direção de Fotografia: Thiago Lima (Rio de Janeiro), Bernardo Krivochein (São Paulo)
Edição e Montagem: Bernardo Jucá (Rio de Janeiro), André Tavares (São Paulo)
Tradução e Legendas: Marcello Lino
Memorial da obra
Considerando a diversidade de linguagens da arte contemporânea, o projeto Arteacesso-BR se apresenta como uma pesquisa de apontamento, que facilita o contato com o trabalho de diversos artistas, sejam eles emergentes ou estabelecidos.
Iniciado em 2008, o Arteacesso-BR prevê apontamentos e não resultados. Nesse sentido, o projeto indica aos interessados em arte os nomes contemporâneos cujos trabalhos despontam.
Dentre os critérios utilizados para a pesquisa, os mais importantes foram: selecionar artistas com até vinte anos de produção; que sejam ativos e que já tenham realizado pelo menos uma exposição individual em circuito artístico reconhecido. O Arteacesso-BR considera que tais critérios são indicadores de seriedade e comprometimento do artista com o seu trabalho.
No final de 2008, em duas semanas, foram filmadas 20 entrevistas com artistas da nova safra nacional. O material foi feito levando em conta o universo de cada um, e por isso apresenta uma diversidade de locações que vão dos ateliês às galerias e instituições, passando pelos lugares onde eles se inspiram para produzir.
O projeto Arteacesso-BR é uma pesquisa contínua em arte brasileira contemporânea, que privilegia a diversidade de suportes que os artistas usam. Com lançamento em DVD, desdobra-se em outras mídias, como a internet. Ao lançarmos na rede um banco de dados com os vídeos dos artistas selecionados, buscamos maior alcance junto ao público interessado.
Baba na Ladeira, 2009, 03:50
GIA
Verbete biográfico
Aleatoriedade, humor e reflexões a respeito da vida cotidiana e suas singularidades: talvez esses sejam pontos chaves do Grupo de Interferência Ambiental - GIA, coletivo artístico que foge a qualquer tentativa de definição.
O grupo é formado por artistas visuais, designers, arte-educadores e (às vezes) músicos que têm em comum, além da amizade, uma admiração pelas linguagens artísticas contemporâneas e sua pluralidade, mais especificamente àquelas relacionadas à arte e ao espaço público. Pode-se dizer que as práticas do GIA beberam na fonte da arte conceitual, em que o estatuto da obra de arte é negado, em favor do processo e, muitas vezes, da ação efêmera, buscando uma reconfiguração da relação entre o artista e o público.
Memorial da obra
Israel x Palestina Livre,o jogo aconteceu no bairro de Mangabeiras em Belo Horizonte, em frente a Kaza Vazia8, participaram da pelada (baba) os integrantes da Kaza, do GOM(Oficccina Multimédia) e outros amigos que pintaram por lá. O resultado ficou um tanto duvidoso, de acordo com o AljaaziraNews os Palestinos jogaram com mais bravura e ganharam com louvor, já o NewYorkTimes publicou que Israel venceu os terroristas com folga...
Bicho, 2001-2010, 04:06
Luiz Roque
Verbete biográfico
Luiz Roque nasceu em Cachoeira do Sul (RS) em 1979. Conclue seus estudos em Artes Visuais pela UFRGS em 2007 com um projeto de graduação na área de História, Teoria e Crítica de Arte intitulado "Ficções em Videoarte". Frequentou também em Porto Alegre o Torreão (sob orientação de Jailton Moreira) de 2002 a 2005. Desde a virada do milênio trabalha com filme e vídeo dando preferências às bitolas Super8 e 16mm na realização de seus projetos audiovisuais.
Paralelo à sua atividade como realizador, atua também como diretor de arte trabalhando em parceria com diretores como Beto Brant, Marco Ricca e Gustavo Spolidoro. Recebeu por duas vezes a bolsa “Talent Campus” (Universidad del Cine, Buenos Aires, 2005 e Berlinale, Berlim, 2007).
Ficha técnica
Roteiro, direção, produção: Luiz Roque
Câmera: Cristiano Trein & Gustavo Jahn
Música: Márcio Biriato
Memorial da obra
"Bicho" foi rodado em Super8 em 2001. Primeiramente tendo o cinema como principal referência, meu trabalho começou a se interessar pelas artes visuais (e pelo vasto campo experimental que o cinema como instituição parecia não alcançar) mais ou menos por esta época. Algumas posturas radicais de artistas brasileiros dos anos 60 e 70 me pareciam bastante instigantes. A possibilidade de entrar em contato participativamente com uma proposta artística era algo muito atraente para jovens de 20 e poucos anos. A série de esculturas “Bichos” de Lygia Clark foi um foco de estudo para eu e mais alguns amigos nessa época. Coinscidentemente, o Museu de Arte do Rio Grande abriu uma exposição em 2001 sobre uma importante coleção privada gaúcha que possue trabalhos chaves de artistas como Antonio Dias, Leonilson, Daniel Senise, Tunga, Waltércio Caldas e Lygia Clark.
Um exemplar da série “Bicho” estava exposta ali sem no entanto haver a possibilidade da participação que é o que faz este trabalho existir. Um misto de ingenuidade e curiosidade nos levou a arquitetar um plano cujo objetivo final era “fazer com que a escultura existisse”, afinal de contas, imóvel a peça se torna um “bicho empalhado”. Apesar do caráter supostamtente “subversivo” de nossa proposição (que teve o fim mais previsível de todos, a censura), a ideia também era registrar um passeio pela boa coleção.
A música composta para “Bicho” reforça esse caráter de diversão, de prazer ao entrar em contato com peças tão estimulantes.“Bicho” fala dos desejos e expectativas dos visitantes em relação à arte e das promessas (de prazer e satisfação) das instituições responsáveis pela distribuição da mesma.
Bienal de Havana acontece na Ocupação Prestes, 2007-2010, 18:00
Túlio Tavares
Verbete biográfico
Intervenções urbanas, performances, manipulações da mídia, projetos curatoriais e mostras de arte somam-se a desenhos, pinturas, vídeos e fotografias. Os trabalhos transitam por espaços públicos e privados da cidade, muitas vezes aplicados sobre a vida cotidiana, acompanhando as inquietações, desafios e contradições da vida na grande metrópole. Simultaneamente o autor produz trabalhos que exploram liberdades temáticas, discussões técnicas e estéticas, assuntos unicamente referentes à arte. O trabalho acontece entre museus, galerias, equipamentos públicos, publicações, ruas e ocupações.
Ficha técnica
Vídeo: Túlio Tavares
Imagens: Flávia Samarone
Participaram deste processo: Nova Pasta, Catadores de História , BijaRi, Esqueleto Coletivo, Coringa, Elefante, ARNST, Contra Filé, Menossões, EIA, CMI, Cobaia, Frente 3 de Fevereiro, Cia. Cachorra, Artbr, TrancaRUa, Eliot e Sica, Movimento Sem Teto do Centro, Frente de Luta por Moradia, Comunas Urbanas, Bigodistas, Integração sem Posse.
Memorial da obra
Sala Especial da Bienal de Havana acontece na Ocupação Prestes Maia
Uma experiência em São Paulo / uma sala em Havana: o registro de um acontecimento Território São Paulo se apresenta como um evento que acontece entre São Paulo e Havana, um conceito ampliado do espaço expositivo da Bienal.
Convidados para se apresentar em sala especial da IX Bienal de Havana, 13 coletivos de São Paulo criaram o Território São Paulo – um projeto em resposta ao desafio de transpor as ações que normalmente realizam para dentro do espaço expositivo da Bienal. Tentando evitar que a colocação de ações tipicamente de rua dentro do espaço da bienal diminuísse a urgência e especificidade das ações e intervenções, o projeto Território São Paulo quis fixar firmemente a Sala Especial nesta cidade, de modo que ela estivesse plenamente presente em Havana. Assim, o universo de ações desenvolvidas pelos artistas organizados em coletivos – que incluem uma diversidade de intervenções urbanas, ações diretas, manifestações e apropriações poéticas do espaço da rua – poderá florescer em pleno vigor.
A ocupação Prestes Maia – a maior ocupação vertical da América Latina - foi escolhida como espaço expositivo por sua potência política e simbólica. Ocupado pelo Movimento dos Sem- Teto do Centro (MSTC) e na iminência de reintegração de posse, o Prestes Maia tem sido palco de uma importante parceria entre artistas e movimento social nos últimos três anos.
A Bienal de Havana funcionou como uma espécie de lente de aumento sobre este importante movimento social e seu diálogo com os coletivos. Na sala especial em Havana, um aparelho de fax em cima de uma mesa receberá, durante todo o período da mostra de arte, material dos 13 coletivos brasileiros. Assim, o Território São Paulo acontece também como situação viva em Havana, dando continuidade à participação brasileira nesta e em todas as bienais da capital cubana, para onde o Brasil tem levado a maior delegação nacional da mostra.
Ensaio sobre o Sujeito na Arte Contemporânea Brasileira, 2009-2010, 29:31
Tania Rivera
Verbete biográfico
Psicanalista, ensaísta e professora universitária. É professora da UnB desde 1997, e atualmente encontra-se em transição para o Departamento de Arte da UFF, fixando-se no Rio de Janeiro.
Autora de diversos livros, ensaios, artigos e textos críticos.
Dirigiu, além do vídeo aqui inscrito, dois outros vídeo-ensaios: Who Drives ou o Olhar Outro (2008) e Imagem se faz com Imagens (2010).
Em suas experiências com vídeo, busca mesclar texto e imagem, teoria e produção artística de modo assumidamente fragmentário, apropriando-se de materiais diversos e propondo que a atividade crítica consista na manipulação de seu objeto de modo a explorar a potência reflexiva que já se encontra nos próprios trabalhos e abri-la em versões múltiplas e polifônicas.
Ficha técnica
Concepção e direção: Tania Rivera
Câmera: Evandro Salles e Tania Rivera
Edição: Sergio Azevedo
Finalização: Bernardo Pimenta
Entrevistados: Cildo Meireles, Ernesto Neto, Frederico Morais, Glória Ferreira, Marília Panitz, Paulo Herkenhoff, Ricardo Basbaum e Vladimir Safatle.
Memorial da obra
Entremeando trechos de entrevistas com artistas e críticos, textos e imagens, este vídeo-ensaio visa mostrar que a arte contemporânea brasileira é marcada por uma sofisticada reflexão sobre o sujeito em sua relação com o outro. Explorando a herança do neoconcretismo, especialmente com Hélio Oiticica e Lygia Clark, apresenta-se uma releitura plural e polifônica da noção de participação do espectador, da presença do corpo e da incidência da arte no social. Pondo em ato um múltiplo e complexo diálogo entre os artistas Cildo Meireles, Ernesto Neto e Ricardo Basbaum e os teóricos e críticos Glória Ferreira, Paulo Herkenhoff, Vladimir Safatle, Marília Panitz e Frederico Morais, este trabalho visa ainda defender a compreensão da atividade crítica como realização de tensas e fragmentadas aproximações entre os domínios do fazer poético e da elaboração teórica, da imagem e do texto, buscando performar a alteridade fundamental à própria arte.
Este vídeo foi realizado graças ao apoio da Funarte (MinC), sob forma de Bolsa de Apoio à Produção Crítica em Artes Visuais (Edital de 2008).
Entrevista a Marcelo Cidade, 2010, 08:39
Tiago de Abreu Pinto - Revista Claves de Arte
Verbete biográfico
A Revista Claves de Arte surgiu em Setembro de 2009 e consiste na única publicação focada em galerías de arte contemporanea e outros eventos que tenham uma relação indireta com esse ámbito. Foi criada por Tiago de Abreu Pinto e Sara García Fernández, atuais diretores. A parte de vídeos é de autoria da Revista Claves de Arte e conta com a maioria dos únicos registros de Galeristas de Arte contemporánea espanhol. Entre eles estão Soledad Lorenzo, Juana de Aizpuru, Elba Benítez, Alberto de Juan, Oliva Arauna, Efraín Bernal entre outros. Além dos vídeos com profissionais espanhois contamos também com vídeos de profissionais do ámbito artistico brasileiro, como Bernardo Paz, Ivo Mesquita, Eduardo Leme, Luisa Strina, Beth Moysés entre outros.
Ficha técnica
Video Digital HD
Colaboradores: Marcelo Cidade, Galería Vermelho, Bernardo Carón (O2 Filmes), Levision
Memorial da obra
A entrevista em vídeo realizada com Marcelo Cidade (São Paulo, 1979) foi lançada juntamente com a exposição coletiva Para Ser Construidos exposta no Laboratorio 987 do MUSAC até o dia 12 de outubro 2010.
Marcelo Cidade, um dos 10 artistas internacionais eleitos pela revista francesa Beaux Arts como promessa do mundo da arte contemporánea, juntamente com nomes como Wilfredo Prieto, Wu Xiaohai, Benedikt Hipp ou Mai-Thu Perret.
No vídeo Marcelo conta de maneira resumida sua trajetória e entra em detalhe sobre alguns dos trabalhos que o tornaram reconhecido e sobre o projeto que está expondo no MUSAC.
A entrevista em vídeo é um apoio para a entrevista completa publicada na Revista Claves de Arte.
Exposição Per gli ucelli da Vera Chaves Barcellos, 0:06:11
Hopi Chapman - Flow Filmes
Verbete biográfico
Hopi Chapman, filho do artista plástico inglês Michael Chapman e holandesa Heleen Holscher, é inglês, mas nasceu em Amsterdã e viveu lá até seus 28 anos. Fez mestrado na Universidade de Amsterdã em Cinema e Televisão. Em 1999 decidiu morar em Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Trabalha desde 1994 como professor, editor, cinegrafista e diretor de mais de cem filmes publicitários, programas de TV, documentários e vídeo-arte na Holanda e no Brasil.
Vera Chaves Barcellos, uma artista multimídia, que desde o início dos anos 70 vem utilizando a fotografia e meios de reprodução da imagem. Como bolsista do British Council, estudou no Croydon College of Design and Technology, em Londres, 1975.
Ficha técnica
Direção: Hopi Chapman e Vera Chaves Barcellos
Câmera: Vera Chaves Barcellos, Patrício Farias e Marcela Tokiwa
Montagem Hopi Chapman
Trilhas Sonoras 'red light means go' e 'sweet is good' de Massive Attack
Memorial da obra
Vera Chaves Barcellos (Porto Alegre, RS, em 1938) expõe novo trabalho no Octógono da Pinacoteca do Estado - SP. Inaugurou no sábado, dia 8 de maio de 2010 e terminou em 5 de julho de 2010, no Octógono da Pinacoteca do Estado, em São Paulo, uma intervenção de Vera Chaves Barcellos chamada Per gli ucelli, (Para os Pássaros), título inspirado no nome de um livro de entrevistas de John Cage a Daniel Charles, e que consiste em uma grande plataforma de vidro jateado com iluminação cambiante, através de um mecanismo mecatrônico, com programação criada especificamente para isso, sobre a qual estão 2450 taças de vidro industriais manipuladas uma a uma. Esse trabalho foi feito a partir de desenhos meus que inspiraram ao vidreiro de Canela, Adriano Gloeden a manipular as taças com grande liberdade, trabalho que levou mais de três meses. O resultado é surpreendente: uma grande mandala octogonal de luz pulsante de 6 metros de diâmetro. Acompanha uma gravação com som de cantos de pássaros.
Ivo Mesquita, curador chefe da Pinacoteca, afirma que Vera Chaves Barcellos tem uma trajetória importante na história da arte, desde as pesquisas realizadas nos anos 1970, quando começa a utilizar a fotografia, combinando-a com serigrafia, passando pela pintura e instalação. É importante observar, ainda, que Vera é uma artista do Rio Grande Sul e que o Projeto octógono procura incorporar experiências e projetos de diversos artistas brasileiros.
Gilete Azul, 0:16:05
Reinaldo Pinheiro/ Sequência 1 Ltda
Verbete biográfico
Miriam Chnaiderman é psicanalista, ensaísta e cineasta. Dirigiu documentários importantes e premiados, como 'Dizem que sou Louco', sobre loucos de rua; 'Passeios no Recanto Silvestre', sobre o escritor e cineasta José Agrippino de Paula. Foi premiada na última edição do 'Femina - Festival de Cinema Feminino' com o prêmio de Melhor Documentário para o filme 'Procura-se Janaína'.
Ficha técnica
Produção: Reinaldo Pinheiro
Fotografia :Rinaldo Martinucci
Roteiro: Miriam Chnaiderman
Som Direto: Kika Pereira
Empresa produtora Sequencia 1 Ltda
Produção Executiva: Reinaldo Pinheiro
Montagem: Tatiana Nohman
Música: Wilson Sukorski
Memorial da obra
Sem título, 1990. Composição: borracha; dimensão: 82 x 40 x 8 cm.
Sem título, 1993. Composição: foto, texto e chumbo (lbio); dimensão: 27 x 33,5 x 8cm.
Sem título, 1993. Composição: foto de radiografia, relatrio e chumbo (mo); dimensão: 44 x 56 x 8 cm.
Sem título, 1993. Composição: arcada dental, dente, foto e chumbo (boca); dimensão: 28,5 x 23,5 x 8 cm.
Sem título, 1993. Composição: impresso do p, grampo, foto e chumbo (p); dimensão: 34,5 x 34,5 x 8 cm.
Sem título, 1993. Composição: documentos, fotos e chumbo (olhos); dimensão: 55 x 70 x 8 cm.
Sem título, 1997. Composição: cristal e gilete; dimensão: 200 x 18 x 4 cm.
Sem título, 1998. Composição: cristal e gilete; dimensão: 128 x 35 cm.
Sem título, 1998. Composição: cristal e agulha; dimensão: 32 x 12 x 6 cm.
Sem título, 1998. Composição: cristal, miçanga e agulhas de sutura; dimensão: 3 x 25 x 25cm.
Sem título, 1999. Composição: cristal e lâmina de bisturi; dimensão: 34 x 25 cm.
Sem título, 1999. Composição: cristal e lâmina de bisturi; dimensão: 42 x 55 cm.
Sem título, 1999. Composição: acrílico e agulha; dimensão: 46 x 160 x 40 cm.
Sem título, 1999: Composição: acrílico, ao e cristal; dimensão: 40 x 70 x 6 cm.
H.O. Supra-Sensorial: A Obra de Hélio Oiticica, 0:26:57
Katia Maciel
Verbete biográfico
É artista, cineasta, pesquisadora do CNPq e professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro onde coordena o Núcleo de Tecnologia da Imagem. Realizou o pós-doutorado em artes interativas na Universidade de Walles. Publicou os livros Transcinemas (Contracapa 2009), Cinema Sim (Itaú cultural 2008), Redes sensoriais ( contracapa 2003) e O pensamento de cinema no Brasil (2000). Dirigiu filmes, vídeos, instalações e participou de exposições no Brasil, na Colômbia, na Inglaterra, na França, no México, na Alemanha, na Lituânia, na Suécia e na China. Dirigiu vídeos documentais das obras de Hélio Oiticica, Artur Barrio, Cildo Meireles, Anna Maria Maiolino, Sérvulo Esmeraldo e o vídeo Neoconcretos.
Ficha técnica
Direção: Katia Maciel
Fotografia: Felipe Sá
Edição: Leonardo Domingues
Consultoria para acervo e arquivos: Luciano Figueiredo
Trilha sonora: Dos escritos de Helio Oiticica
Música original: Fernando Moura
Produção: Elianne Ivo Barroso
Letreiros: Mariana Hermeto
Memorial da obra
O vídeo H. O Supra-sensorial: A obra de Hélio Oiticica registrou a única retrospectiva da obra do artista plástico carioca realizada no Brasil no Centro de Artes Hélio Oiticica em 1996. Concluído em 1997 o vídeo foi lançado na FUNARTE no Rio de Janeiro em 1998 e desde então, foi exibido inúmeras vezes em instituições de arte e ensino no Brasil e no exterior.
O vídeo apresenta, obra a obra, uma série de fragmentos rítmicos inspirados nas músicas comentadas pelo artista em seus cadernos nas suas relações com os conceitos de cor, movimento e participação, propostos ao longo de todo o processo de desenvolvimento da sua obra.
Após o incêndio que destruiu em 16 de outubro de 2009 o acervo do artista, o vídeo H.O Supra-sensorial tem sido incorporado às exposições como forma de mostrar obras que hoje apenas existem como imagens.
Lista selecionada de exibições do vídeo H.O Supra-sensorial: A obra de Helio Oiticica:
1998: Poéticas da cor no Centro Cultural da Light
1999: Bienal de Londres, 291 Galery,
Pavilhão da Bienal do Ibirapuera em São Paulo em Mostra Organizada por Martin Grossman
Institute of Intenational Visual Arts em Londres em lançamento organizado por Michael Asbury
Universidade Nova de Lisboa
Mostra de Vídeo do Itaú Cultural, Belo Horizonte
Culter-Gestt, Lisboa
2001: Whitechapel Galery
2005: Reina Sophia em exposição Bólides concebida por Helio Oiticica
2007: Exposição Hélio Oiticica: the Body of Color, MFAH, Houston, 2007
2010: Itaucultural de São Paulo
Akademie der Kuenste Berlim
Lucia Laguna, o mais-ou-menos e o não-sei-que, 0:16:24
Simone Cupello
Verbete biográfico
Artista visual e editora de vídeos.
Formada em arquitetura, viveu 8 anos na Europa onde estudou no Centre Cinematografic de Catalunya, no Centro di Formazione Cinetelevisiva di Milano e em Ipotesi Cinema, produtora-escola de documentários coordenada pelo cineasta Ermanno Olmi. No Rio de Janeiro, frequentou os cursos e o grupo estudos em arte contemporânea de Charles Watson.
Participou do 14° Salão da Bahia. Foi editora do “Recorte Cultural” (TV Brasil), programa idealizado pelo ator e poeta Michel Melamed. Atualmente, realiza o vídeo “História do Futuro” do artista plástico Milton Machado que será exibido na 29ª Bienal de São Paulo.
Ficha técnica
vídeo original: NTSC / 720x480
ano 2007 / duração: 16\'28”
realização: Simone Cupello
câmera (Centro Helio Oiticica, Paço Imperial): Maurizio D'atri
música: Neder Nassaro
Memorial da obra
Quem visita o atelier de Lucia Laguna na Zona Norte do Rio de Janeiro pode encontrar fixado em um dos murais um elenco de nomes, sua “família artística”, afirma Lucia: artistas estrangeiros, brasileiros, contemporâneos ou não, pintores ou não. Nas bancadas, uma grande quantidade de livros de arte (alguns encapados) são consultados regularmente pela pintora, inclusive durante a feitura da pintura. Lucia, enquanto fala de seu trabalho, cita constantemente outros artistas e não esconde usar algumas de suas técnicas em seus quadros, que aliás, já nascem pelas mãos de outros: pintados por assistentes e posteriormente modificados por ela. Neste sentido, a pintura de Lucia Laguna, segundo o que vi, além de traçar um tipo de roteiro pela história da arte, põe em questão conceitos como “apropriação” e “autoria”; conceitos que, como artista visual, me interessam.
“Orquestradora do Caos”, como tomo a liberdade de brincar com a pintora, Lucia trabalha com o “excesso”. Isto é evidente em seus quadros, mas também na infinidade de referências iconográficas usadas por ela. Este vídeo, uma colagem de gravações realizadas ao longo de 2006, inicia-se como uma investigação pessoal, sem direcionamento prévio. Foi finalizado por ocasião da mostra individual da pintora no Paço Imperial do Rio em 2007. Longe de pretender abordar a totalidade da pintura de Lucia Laguna, inspirando-se em seus excessos e fragmentações na forma em que foi estruturado, o vídeo almeja aproximar o público das questões que norteiam o processo criativo de uma pintora contemporânea que, como tal, encontra-se entre um todo já feito na história da arte e o ainda “pintável”.
“Lucia Laguna é uma das grandes revelações da pintura no Brasil neste início do século XXI” - Paulo Herkenhoff (texto “Lucia Laguna: a economia da pintura” / Prêmio CNI-Sesi Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas 2006-2008)
O desenho não tem fim, 0:04:02
Renata Ursaia
Verbete biográfico
Formou-se em arquitetura na fauusp em 1999. Trabalha profissionalmente com fotografia desde 1995, e vídeo documentário desde 2002. Atualmente utiliza ambas as mídias como suporte para trabalhos em artes plásticas.
Ficha técnica
Roteiro, Direção e Edição: Renata Ursaia
Música: Julia Tygel e João Taubkin
Créditos: Rafael Terpins
Memorial da obra
A partir da desmontagem de uma instalação da artista Sandra Cinto, o ensaio - documentário fala sobre questões que movem seu trabalho. A temporalidade de projetos contemporâneos inspira uma discussão poética sobre início e fim das coisas. A origem da expressão do artista e o valor do que vai ser necessariamente apagado.
Obranome II - Parque Lage, RJ, 2009,11:08
Alexandre Rangel
Verbete biográfico
Alexandre Rangel (1974), brasileiro, Bacharel em Artes Plásticas pela UnB. Cria arte digital desde 1994.
Em 2004 apresenta o projeto Brasília 3D em Amsterdam - Holanda. Em 2006 trabalha no Zukunftszentrum Tirol, Innsbruck - Áustria. Em 2008 expõe a animação generativa Floresta e a escultura virtual interativa Bichos Impossíveis. Colabora na oficina AVlab - Medialab Prado, Madri - Espanha.
Apresenta vídeoarte como VJ Xorume. Desenvolve o software livre de edição de vídeo Quase-Cinema.
Ficha técnica
Direção, câmera e edição: Alexandre Rangel
Memorial da obra
Exposição de poesia visual realizada em novembro de 2009 na Escola de Artes Visuais do Parque Page, RJ.
Poetrica, 0:11:18
Giselle Beiguelman e Helga Stein
Verbete biográfico
Giselle Beiguelman é midiartista e professora da pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Editora da seção novo mundo da revistaTrópico, foi curadora do Nokia Trends (2007 e 2008) e é Diretora Artística do Instituto Sergio Motta, Desenvolve projetos para web desde 1994 e envolvendo dispositivos de comunicação móvel desde 2001. Site: www.desvirtual.com.
Helga Stein é fotógrafa, designer gráfica e trabalha com o desenvolvimento de interfacee trabalha com o desenvolvimento de interfaces gráficas para web desde 1995. Desenvolve projetos artísticos que discutem as mudanças nos paradigmas estéticos, simbólicos e representativos propiciados pela cultura digital.
Helga Stein concluiu a especialização em design de hipermídia pelo instituto superior de comunicação publicitária em 2002. é mestre em comunicação e semiótica pela PUC-SP . Foi professora da faculdade Anhembi Morumbi. Atua na área de comunicação, com ênfase em comunicação visual.
Currículo Completo: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4737164A6
Ficha técnica
Direção: Giselle Beiguelman e Helga Stein
Câmera e Edição: Paulo Fratino
Computação Gráfica: Giselle Beiguelman e Helga Stein
Trilha: Helga Stein
Memorial da obra
Poétrica é um projeto de Giselle Beiguelman que deu continuidade a uma série de intervenções em painéis eletrônicos mediados por celular e internet, como esgoscópio, Leste o Leste? e esc for escape. Trata-se de uma investigação sobre leitura e recepção em situações entrópicas e contextos cíbridos, bem como uma prática de apropriação do sistema publicitário como espaço público. Teleintervenção urbana, começou na Galeria Vermelho, em São Paulo, 2003, e terminou em P0es1s, no Kulturforum, Berlim (2004). O projeto envolveu uma série de poemas visuais concebidas por Beiguelman com fontes não-fonéticas (dings e fontes do sistema), DVD, impressões, trailers de filmes e uma teleintervenção que permitia, em São Paulo, a qualquer pessoa enviar mensagens, pela Web ou por SMS, a três painéis eletrônicos localizados no centro de São Paulo, utilizando o mesmo repertório tipográfico que Beiguelman usou em seus “poemas nômades”. As mensagens eram transmitidas das 16 às 20h, por 10", a cada 3 minutos, entre os anúncios transmitidos nos mesmos painéis. Todos os participantes eram notificados, por e-mail ou SMS, da transmissão de sua mensagem nos painéis. No site de Poétrica eram arquivadas todas as mensagens com as legendas que identificavam o texto original escrito antes de sua conversão em uma família de fontes icônicas, revelando, de certa forma, uma comunidade poética de hackers do sistema de telecomunicações em espaços públicos. Uma projeção na Galeria Vermelho retransmitia para os visitantes a ação nos painéis eletrônicos e imagens de rua. Em Berlim, Poétrica foi apresentada na exposição P0es1s realizada no Kulturforum. Para esta exposição foram produzidos uma série de poemas não-fonéticos plotados em grande formato, um documentário sobre a teleintervenção em São Paulo e uma série de "ad_oetries" (ads + poetry) que anunciavam Poétrica e a exposição em um painel eletrônico publicitário localizado na Ku'damm e em vários cinemas de Berlim, com o trailers, antes dos filmes em cartaz.
Poro – intervenções urbanas e ações efêmeras, 0:19:46
Brígida Campbell - Poro
Verbete biográfico
O Poro é uma dupla de artistas formada por Brígida Campbell e Marcelo Terça-Nada! que atua desde 2002 realizando ações poéticas, irônicas e/ou de cunho político. Através da realização de intervenções urbanas e ações efêmeras, o Poro procura levantar questões sobre os problemas das cidades e busca uma ocupação poética dos espaços.
O Poro realizou intervenções e participou de eventos, exposições e debates em diversas cidades de 11 estados do Brasil (MG, RJ, SP, BA, PR, SC, RS, CE, ES, MT e PE) e em países como: Brasil, Argentina, Índia, Espanha, Holanda, Eslovênia e Áustria.
Ficha técnica
Concepção e Produção: Rede Jovem de Cidadania em parceria com o Poro.
Realização: Associação Imagem Comunitária.
Contatos:
Poro: www.poro.redezero.org
AIC: www.aic.org.br
Rede Jovem de Cidadania: www.rede.aic.org.br
Página oficial do documentário: www.poro.redezero.org/video/documentario
Memorial da obra
Este documentário aborda as principais intervenções urbanas realizadas entre 2002 e 2009 pelo Poro, dupla formada por Brígida Campbell e Marcelo Terça-Nada. Além das imagens e registros, boa conversa sobre arte no espaço público e questões tangentes.
O Poro atua desde 2002 com trabalhos que buscam apontar sutilezas, criar imagens poéticas, trazer à tona aspectos da cidade que se tornam invisíveis pela vida acelerada nos grandes centros urbanos, estabelecer discussões sobre os problemas das cidades, refletir sobre as possibilidades de relação entre os trabalhos em espaço público e os espaços "institucionais", lançar mão de meios de comunicação popular para realizar trabalhos, reivindicar a cidade como espaço para a arte.
Através da realização de intervenções urbanas e ações efêmeras, o Poro procura levantar questões sobre os problemas das cidades através de uma ocupação poética dos espaços.
O documentário foi produzido durante o ano de 2009 e finalizado em fevereiro de 2010.
tinta fresca, 0:26:36
Paula Alzugaray e Ricardo van Steen
Verbete biográfico
Paula Alzugaray é curadora independente, critica de arte e jornalista especializada em artes visuais. Desde junho de 2008, edita a sessão de artes visuais da revista Istoé. Doutoranda de Comunicação e Semiótica na PUC-SP. Entre seus projetos curatoriais incluem-se as exposições “Videometria: o video como dispositivo de medição na arte contemporânea brasileira”, no Loop Festival, em Barcelona, em 2006; “Situ/ação: Vídeo de viagem, no Paço das Artes, em São Paulo, em 2007 e a mostra “Observatórios”, no Itaú Cultural, em Belo Horizonte e Vitória, em 2009. É autora do documentário “Tinta Fresca” (2004), prêmio de Melhor Media Metragem na 29ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Ficha técnica
Roteiro Paula Alzugaray
Camera Ricardo Van Steen
Edição Ricardo Miranda
Assistente de direção Silvia Hayashi
Produtor Executivo Paulo Dantas
Memorial da obra
Observar as variações entre as camadas de tinta que cobrem muros, paredes e fachadas de espaços públicos é o foco do documentário Tinta Fresca, uma pesquisa sobre a iconografia urbana brasileira. O popular e o erudito; o figurativo e o abstrato; o orgânico e o geométrico, cruzam-se em linhas telefônicas, festas e mesas de bar.
Nessa investigação acerca da estética espontânea das ruas de cidades de São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, debatem e dialogam pintores populares e artistas contemporâneos. Como boa conversa de botequim, um assunto puxa outro: fala-se de samba, culinária e política.
Transit, 0:08:25
Andre Costa
Verbete biográfico
Formado em Cinema, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP, professor universitário de Cinema e de Televisão na FAAP. Professor da Pós-Graduação em Criação Visual e Multimídia da USJT. Educador e pesquisador em linguagens audiovisuais. Cineasta e documentarista, É sócio da Olhar Periférico Filmes, Foi membro do Comitê de Seleção e Programação do 16º Festival Internacional de Arte Eletrônica Videobrasil - 2007 e membro da Comissão Especial de Seleção de projetos cinematográficos da SAV/Ministério da Cultura - 2009. Recentemente, tem atuado como curador de mostras e festivais de cinema e vídeo, como a Mostravídeo do Itaú Cultural.
Ficha técnica
Direção: Andre Costa
Câmera: Andre Costa, Danilo Concílio
Som direto: Silvio Cordeiro
Edição: Matias Lancetti
Produção: Claudio Opazo e Danilo Concílio
Trilha sonora: Eduardo Verderame e Hermes Jacchieri
Memorial da obra
O vídeo retrata uma intervenção urbana da artista plástica Regina Silveira: uma mosca luminosa e gigante passeia pela paisagem da cidade de São Paulo, resignificando os lugares e transformando a noite da cidade. As intervenções efêmeras na paisagem da cidade ganham no suporte videográfico um registro que lhes permitiu circular em festivais de cinema pelo país.