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setembro 2, 2009
7ª Bienal do Mercosul anuncia artistas escolhidos para a mostra Projetáveis
Concurso internacional mobilizou mais de 800 artistas em 45 países
A 7ª Bienal do Mercosul anuncia os artistas selecionados para participar da mostra Projetáveis, uma das sete exposições desta edição, que acontece em Porto Alegre/Brasil, de 16 de outubro a 29 de novembro deste ano. A exposição, que será apresentada no Santander Cultural, vai mostrar 19 obras de 25 artistas, que estarão também na web através do site www.bienalmercosul.art.br. Outros 13 artistas terão seus trabalhos exibidos no site. Confira abaixo a lista completa.
Artistas selecionados para exposição + site
Alejandra Prieto e Nicolás Rupcich (Chile)
Antoni Abad (Espanha)
Cinthia Marcelle (Brasil)
Colaboratório - Renata Marquez e Wellington Cançado (Brasil)
Fabiana de Barros (Brasil/Suíça)
Fernando da Silva Pião (Brasil)
Fernando Velázquez (Uruguai)
Furallefalle - Iñaki Lopez Ordoñez e Vanessa Castro (Espanha)
Grupo CDM - Centro de Desintoxicação Midiática - Ricardo Perufo Mello, Eduardo Montagna da Silveira e Leonardo de Jesus Furtado (Brasil)
Gustavo Marrone (Argentina)
Karina Peisajovich (Argentina)
Martin Kohout (República Tcheca)
Oto Hudec (Eslováquia)
Paul Matosic (Reino Unido)
Ran Huang (China)
Sara Wolfert e Mathias Tervo (Suécia)
Shirin Sabahi (Irã)
Terence Gower (Canadá)
Tina Willgren (Suécia)
Artistas selecionados para o site
Andrei Rubina Thomaz (Brasil)
Chico Zelesnikar (Brasil)
Christian de Lutz (EUA)
Hiwa K (Munir Al Azawi) (Iraque)
Jorn Ebner (Alemanha)
José Alfredo Jiménez Ortiz (México)
Lázaro Saavedra (artista convidado) (Cuba)
Maria Linares (Colômbia)
Marina Camargo (Brasil)
Olga Mink (Holanda)
Patrick Fontana, Fave e Aelters (França)
Concebida pelo curador adjunto e artista argentino Roberto Jacoby, esta exposição sugere a arte como espaço para a projeção de ideias, de planificação, de comunicação, da imaginação. A curadoria convidou artistas de todo o mundo a apresentarem projetos “projetáveis” em seus vários sentidos: o projetável como o imaginado, aquilo que cria novos públicos ou aquilo que representa um território, como na cartografia. A convocatória, aberta a artistas de todo o mundo, foi realizada entre os meses de maio e agosto e recebeu cerca de 800 projetáveis. Artistas de quase 50 países, como Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Bélgica, Bósnia Herzegovina, Canadá, Chile, China, Colômbia, Costa Rica, Croácia, Cuba, Dinamarca, Emirados Árabes, Equador, Eslovênia, Espanha, Estados Federados da Micronésia, EUA, França, Grécia, Holanda, Hungria, Índia, Irã, Iraque, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Lituânia, Malta, México, Paquistão, Porto Rico, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia, Ucrânia, Uruguai e Venezuela, inscreveram seus projetos.
Para Jacoby, esse formato de exibição implicou em uma grande aposta: “foi com muita ansiedade que esperamos os projetos e, felizmente, a resposta foi numerosa e diversa”. “O critério de seleção teve que ser suficientemente amplo para incluir estratégias artísticas muito diferentes entre si: desde trabalhos mais ligados à internet, até os que somente a utilizam como veículo de distribuição. Desde vídeos até obras com luzes e sons, performances, animações, colagens feitas com desenhos digitais, filmes com alta qualidade de produção, investigações urbanas e ações de amplo alcance comunitário”, explica Jacoby, afirmando que, em todos os casos, priorizou-se a consistência entre o aspecto conceitual, a forma de realização e a proposta de exibição.