|
setembro 17, 2007
Selecionados Prêmio Funarte Projéteis de Arte Contemporânea
Selecionados Prêmio Funarte Projéteis de Arte Contemporânea
Adriana Maciel (RJ), Aline Maria Dias (SC), Amanda Melo da Mota Silveira (PE), Ana Lúcia Muglia Pereira (RJ), Beatriz Pimenta (RJ), Cristiano Hoeher Lenhardt (PE), Diego Rayck da Costa (SC), Fernanda Bulegon Gassen (RS), Floriano Carvalho de Araújo (RJ), Francisco Coutinho Togni (SP), Gustavo Moreira Speridião (RJ), Izabela Pucú (RJ), Laerte Gomes de Cunha Ramos, Lais Myrrha (MG), Lívia Flores (RJ), Luiz Maurício Pereira Brandão (SP), Marcone José Moreira (PA), Marcos Olegário Pessoa Gondim de Matos (BA), Maria Beatriz de Medeiros (DF), Maria Nepomuceno Taborda (RJ), Newton Rocha Filho (PR), Rafael Xavier Ferreira Carneiro (SP), Rommulo Vieira Conceição (RS), Teresa de Campos Viana (SP)
Comissão de seleção: Jeanine Toledo, Mariza Veloso, Viviane Matesco
Galerias da Funarte - Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa 16, Castelo, Rio de Janeiro - RJ
21-2279-8092 ou cav@funarte.gov.br
Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea divulga lista dos selecionados do edital 2007
Processo de execução das obras farão parte das mostras, que ocuparão as galerias do Palácio Gustavo Capanema, no Rio
A Funarte divulgou a relação dos 24 projetos selecionados para o Prêmio Projéteis Funarte de Arte Contemporânea 2007 - veja a lista abaixo. Cada um dos artistas ou grupos contemplados vai receber R$ 6.250 para a execução dos projetos. Como o tema desta segunda edição do Prêmio é Work in progress, ou Arte em processo, as exposições no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, serão abertas ao público ainda em fase de montagem.
A comissão julgadora foi formada por Viviane Matesco, crítica de arte e professora do Parque Lage (RJ); Jeanine Toledo, coordenadora de artes visuais da Fundação Joaquim Nabuco, Recife (PE); e Mariza Veloso, professora de Antropologia e Cultura Brasileira da UNB (DF). A edição 2007 do Projéteis recebeu 372 inscrições.
Nelson Ricardo Martins, diretor interino do Centro de Artes Visuais da Funarte, revela uma novidade para a edição 2007 do Projéteis. "A Funarte vai convidar ONGs, associações de moradores e escolas a participar de um programa de monitoria das visitas às mostras", explica Martins.
Projetos selecionados para o Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea
1-JARDINS SUSPENSOS, de Ana Lúcia Muglia Pereira (RJ)
Um grande painel em madeira pintada, recortada nos moldes de tapumes, ocupando toda a extensão da parede externa da primeira galeria do Palácio Gustavo Capanema. O painel é dividido em módulos que se juntam e é pregado em uma estrutura de madeira como suporte.
2 - SEM TÍTULO, de Maria Nepomuceno Taborda (RJ)
O projeto é a continuação de um trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2003. Uma escultura gigantesca - feita cordas, colares costurados e palha trançada por artesãs do Ceará - que se espalha pelo chão e paredes. A escultura foi criada especialmente para o espaço da Galeria Funarte e sua composição foi pensada ao longo de sua feitura.
3 - GUARDA-CHUVAS ASSASSINOS, de Luiz Maurício Pereira Brandão (SP)
A obra é composta de guarda-chuvas aos quais serão anexadas peças como socos-ingleses, setas, ponteiras e lanças. A cobertura dos guarda-chuvas será de material sintético imitando couro natural.
4 - UAI2, de Maria Beatriz de Medeiros (DF)
Obra que faz parte da nova linha de pesquisa do Grupo Corpos Informáticos que visa retirar, através da interação, o espectador de sua passividade costumeira e torná-lo indivíduo em busca de sua singularidade.
5 - SALA DE ESPERA - Beatriz Pimenta Velloso (RJ)
Nesta intervenção, a artista reúne uma fila de cadeiras dispostas em forma de "U" entre as colunas de madeira de uma das Galerias da Funarte. Em frente às cadeiras, uma TV e um aparelho de DVD reproduzindo um vídeo.
6 - SEM TÍTULO, de Diego Rayck da Costa (SC)
Uma intervenção gráfica constituída de pequenos desenhos em nanquim diretamente sobre as paredes brancas. As situações arquitetônicas específicas são determinantes na concepção das figuras, no distanciamento entre elas e na relações das figuras com o observador.
7 - SEM TÍTULO, de Rafael Xavier Ferreira Carneiro (SP)
Pintura em óleo sobre tela, mostrando detalhes em perspectiva de interiores.
8 - SEM TÍTULO, de Francisco Coutinho Togni (SP)
Uma grande caixa sugerindo um fechamento das galerias. O objeto transforma o espaço normal da Funarte em uma grande sala de exposições. Leva o espectador a reflexões além do espaço narrativo dos outros trabalhos expostos, envolvendo toda a arquitetura do prédio.
No outro trabalho, serão construídas duas colunas em tamanho proporcional aos espaços utilizados no mezanino montadas como caixas cartonadas. As colunas finalizadas transformam o espaço expositivo e leva o objeto de reflexão para todo o espaço bem como arquitetura do prédio.
9 - GRÁFICA UTÓPICA ou CIRCO DOS SONHOS, de Gustavo Moreira Speridião (RJ)
Duas salas escuras para projetar vídeos sobre um trabalho de intervenção nos pilares do viaduto da Av. Perimetral, Cais do Porto do Rio de Janeiro.
10 - TRAJETÓRIA, de Adriana Alves Magalhães Maciel (RJ)
Serão 80 objetos - feitos com acrílica sobre madeira com a representação de um buraco no centro - dispostos linearmente formando, em seu conjunto, uma trajetória. A idéia é formar uma passagem virtual através da seqüência das pinturas dos buracos. A visão do espectador será conduzida pela perspectiva interna dos buracos, que induzirá a idéia seqüencial de movimento.
11 - S.W.O.L. - Sample Way of Life, de Floriano Carvalho de Araújo (RJ)
Na abertura do evento, o artista promove um desfile de moda com roupas compradas no camelódromo da cidade. As modelos são profissionais da moda convidadas para uma performance relâmpago. Serão fotografadas para produzir um editorial de moda que ficará exposto a partir do segundo dia.
12 - DESLIGARE, de Newton Rocha Filho (PR)
Uma vídeo-instalação constituída de 115 situações de desligamento de TV, gravadas com mais de cem participantes nas cidades brasileiras de Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Londrina.
13 - "ACESSO NEGADO E ACESSO NEGRADO" / "S.O.L.D.A.", de Laerte Gomes de Cunha Ramos
"Acesso Negado e Acesso Negrado" é uma série de esculturas em cerâmica esmaltada branca e negra. As esculturas, com formas parecidas às de utilitários domésticos, enganam o olhar do espectador.
"S.o.l.d.a" é uma proposta que tira o quadro e a moldura da parede, posicionando-os em planos horizontais assentados em cubos. Na superfície e ao redor dos cubos, soldados de chumbo cru em posições de guerra.
14 - TELAS, de Lívia Flores Lopes (RJ)
O projeto, cujo título se remete tanto ao formato tradicional da pintura quanto a superfície de reprodução do cinema, ocupa a parede frontal das galerias com dois tipos de "telas". O primeiro são telas esticadas sobre chassis coladas com papel de presente. O segundo é formado por espelhos impressos em serigrafia.
15 - CUBO DE POEIRA, de Aline Maria Dias (SC)
A instalação "Cubo de Poeira" é composta por um cubo formado por poeira doméstica. Ao redor, de 260 casulos de traças fixos nas paredes.
16 - 1 MINUTO (OU CADA INSTANTE É DIFERENTE) / UNIDADES MATERIAIS DO TEMPO, de Izabela Vasconcellos Pucú (RJ)
No projeto 1 minuto (ou cada instante é diferente) a artista tenta acompanhar a passagem do tempo escrevendo sobre uma folha de papel, diante de uma câmera filmadora, os números referentes aos segundos que vão passando. A imagem capturada será exibida em looping, em um monitor.
Unidades Materiais de Tempo é vídeo-escultura, Peças de argila idênticas são construídas diante de uma câmera filmadora, em turnos de oito horas. A imagem capturada será exibida em looping em um televisor. As unidades resultantes dessas jornadas estarão dispostas em grupos regulares no chão ao longo do espaço
17 - VÍDEO EM LUZ, VÍDEO EM ÁGUA / VÍDEO EM CURSO / O SENTINELA, de Cristiano Hoeher Lenhardt (PE)
Vídeo em luz vídeo em água são dois vídeos exibidos em looping em aparelhos de TV diferentes.
Vídeo em curso retrata o entorno. São dois vídeos, passados um após o outro, em looping em uma TV de 21".
O Sentinela é uma filmagem realizada em Recife. Mostra um sentinela aquático cuja tarefa é proteger o reino que habita.
18 - SEM TÍTULO, de Teresa de Campos Viana (SP)
Uma grande colagem com entretela colorida, conjugando planos e volumes, com a intenção de interferir e transformar o espaço real da sala de exposição.
19 - FACHADA SUBTRAÍDA Nº2, de Lais Myrrha (MG)
Será eleita uma fachada na cidade do Rio de Janeiro, com um acúmulo aleatório de alterações: marcas do tempo, interferências provocadas por transeuntes. Em frente ela será construída uma fachada de madeira que mimetize a fachada original. Por um tempo determinado, esse muro cenográfico irá se sobrepor ao de alvenaria e, como ele, ficará exposto às mais diversas alterações. Meses após a sua instalação, a fachada será retirada da rua e, em seguida, transportada para uma das galerias da Funarte.
20 - ESPAÇONAVE, A CIDADE NÃO MORA MAIS AQUI, de Marcos Olegário Pessoa Gondim de Matos (BA)
Ao abordar a construção do espaço, o projeto propõe uma reflexão sobre a relação entre o homem, a cidade contemporânea e o espaço público. De maneira sutil, o trabalho aponta para uma política habitacional desigual, deficitária e de exclusão.
21 - FORÇA TAREFA / PROJÉTEIS, de Fernanda Bulegon Gassen (RS)
Dois artistas que elaboram uma espécie de diálogo de imagens a partir de seu cotidiano. O Projéteis receberá imagens produzidas a partir do encontro desses dois olhares vindos de locais distintos. Cristiano (Recife) e Fernanda (Porto Alegre).
22 - COZINHA / BANHEIRO Nº 7, de Rommulo Vieira Conceição (RS)
A instalação consiste na superposição de dois espaços: uma cozinha e um banheiro, criando um espaço novo e híbrido
23 - MARGEM, de Marcone José Moreira (PA)
Instalação montada a partir de uma estrutura de madeira que é usada dentro das canoas como contra-piso.
24 - ENREDOS, de Amanda Melo da Mota Silveira (PE)
Vídeos onde a artista encena ou registra imagens oníricas e profundamente carregadas de simbolismos.