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agosto 2, 2018
Transborda Brasília na Caixa Cultural, Brasília
Obras de artistas finalistas selecionados entre 197 inscritos e cerca de 1.000 trabalhos participam de exposição em Brasília. A premiação busca mapear a produção artística do Distrito Federal e das 22 cidades que compõem o Entorno da capital federal
No dia 7 de agosto, terça-feira, às 19h, a Caixa Cultural recebe a abertura da mostra das obras dos 12 artistas visuais selecionadas ao Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea 2018. A exposição fica em cartaz na Galeria Acervo de 8 de agosto a 9 de outubro, com visitação de terça a domingo, das 9h às 21h. A entrada é franca e a classificação indicativa é livre para todos os públicos. A Caixa Cultural Brasília fica no Setor Bancário Sul (SCS) Quadra 4 Lotes 3 / 4.
A mostra do Prêmio apresenta ao público as obras dos artistas Alice Lara (DF-SP), Cecília Bona (DF), Cléo Alves Pinto (DF), Diego Bresani (DF), Gu da Cei (DF), Hilan Bensusan (DF), José de Deus (DF), Ju Lama (DF), Kabe Rodríguez (DF), Laura Fraiz-Grijalba (DF), Raquel Nava (DF) e Rodrigo de Almeida Cruz (DF) selecionadas pelo júri formado por Agnaldo Farias (SP), Clarissa Diniz (PE), Guga Carvalho (PI), Lisette Lagnado (RJ) e Marilia Panitz (DF). O Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea 2018 tem o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Governo do Distrito Federal e da Caixa.
Além de participar da mostra e de ter suas obras registradas no catálogo da exposição, os artistas receberão R$ 5 mil reais cada como prêmio aquisição. As obras adquiridas serão entregues à Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal. Os selecionados à final concorrem a três prêmios de R$ 15 mil cada e um prêmio especial de pesquisa e acompanhamento crítico cada. Ao longo de dois meses, a curadora e membro da Comissão de Seleção Clarissa Diniz irá acompanhar e orientar a pesquisa artística dos premiados, com foco no processo de criação e desenvolvimento poético de seu trabalho. Sendo que ao final do acompanhamento crítico, o artista deverá produzir um trabalho inédito.
O catálogo da mostra será lançado no dia 15 de setembro, sábado, às 16h, no Foyer da Caixa Cultural Brasília. Na ocasião serão anunciados os nomes dos três vencedores do prêmio especial do júri.
Sobre os artistas selecionados
Alice Lara é graduada em Artes Visuais, licenciatura e bacharelado, pela Universidade de Brasília (UnB). Mestranda em poéticas visuais na ECA – USP. Sua pesquisa, na pintura, investiga a representação de animais, suas relações com os seres humanos e como essas relações afetam ambos. Já participou de diversos salões no país como a Salão de Abril em Fortaleza em 2010 e o salão de Anápolis em 2011 e 2014. Foi premiada em 2012, no Arte Pará e em 2016 no Salão de Anápolis. Vive e trabalha em São Paulo.
Nascida e criada na amplitude brasiliense, Cecília Bona é Bacharel em Desenho Industrial e mestre em Artes Visuais pela Universidade de Brasília. Em seu trabalho propõe objetos e instalações que promovem a experiência de fenômenos perceptivos e imensuráveis. Sua pesquisa é direcionada pelo interesse na luz, no tempo e no espaço. Explora a materialidade como potencial para dialogar com dimensões incertas. Foi contemplada individualmente com o prêmio Funarte de Arte contemporânea 2013 e coletivamente em 2016 e já esteve em residências artísticas na Islândia e no Canadá.
Cléo Alves Pinto nasceu em Curitiba (1979), viveu por muitos anos em Minas Gerais e mora em Brasília desde 2009. É arquiteta e urbanista e também formada em Pedagogia, ambos pela UFMG. Começou a fotografar profissionalmente em 2015. Antes de ser selecionada para o Transborda Brasília 2018 participou de três exposições coletivas, sendo a mais recente a "Transoeste", uma das mostras do Festival Foto em Pauta 2018. Por meio de projetos autorais tem investigado questões como relações entre espaços públicos e privados, privacidade, modos de viver e de morar.
Diego Bresani é fotógrafo e diretor de Teatro, graduado em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília em 2006. Trabalha com fotografia profissionalmente desde 2001. Já teve retratos publicados em meios de comunicação como New York Times, The Guardian, Paris Match, Revista Cult, Revista QG, Rolling Stones, entre outras. Estudou retrato em Grande Formato no ICP – International Center of Photography em Nova York. Há anos vem se especializando e fazendo retratos. Em 2014 sua série “Ao Lado” foi a vencedora do V Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. No ano de 2015 fez sua primeira exposição individual - Tuer/Matar - em Brasília. No ano de 2016 fez uma grande exposição individual com curadoria de Matias Monteiro na Galeria Athos Bulcão em Brasília. A exposição intitulada – Respiro: retratos 01 – Reunia um recorte de mais de 180 retratos realizados ao longo de sua carreira de mais de 10 anos. Atualmente trabalha em Brasília, São Paulo e Paris. Sua pesquisa atual constitui uma experimentação com as fronteiras entre a fotografia documental e a encenação.
Gu da Cei é ceilandense e pesquisador da Faculdade de Comunicação-UnB. Atualmente desenvolve o seu trabalho no âmbito da intervenção urbana, performance e vídeo, além de buscar compreender as possibilidades dialógicas entre processos históricos e contemporâneos da fotografia, bem como seus espaços de exibição e circulação. Alguns de seus lambe-lambes também podem ser conferidos no volume 8 do livro “O Direito Achado na Rua”. Gu da Cei yes. Gu da Cei nada com nada. Gu da Cei tudo.
Hilan Bensusan faz performance, filosofia e instalação. Habita a República Burguesa. Ensina e investiga na Universidade de Brasília temas como animismo, hospitalidade, futuros inorgânicos e interrupções. Fez performances e instalações em cidades como Bogotá, Bruxelas, Brasília, São Paulo, Londres, México, Paris, Montes Claros e Shashamane. Expôs em coletivas em Brasília, São Paulo, Lisboa, Brighton e Londres. Interessa-se pelas palavras situadas, pelas escritas desenhadas e pelas insolências públicas.
José de Deus nasceu no Distrito Federal em 1993. Formou-se em Artes Visuais na Universidade de Brasília (UnB) onde cursa mestrado na linha Métodos e Processos em Arte Contemporânea. Em seu trabalho, tem interesse em investigar manifestações culturais massivas e populares brasileiras e sua relação com questões políticas a partir de diálogos criados entre imagens produzidas por diversas mídias de comunicação a suportes precários, que são retirados do cotidiano e conversam com a linguagem midiática.
Ju Lama tem um pé na capoeira angola, outro no anarquismo, uma mão na música, outra nos desenhos, colagens, quadrinhos, cartazes, lambes. Do hardcore ao samba, com o coração arteiro, surgiu a vontade de contar histórias incríveis e, ao mesmo tempo, cotidianas de mulheres pela cidade. Juliana nasceu no DF e é graduada em Desenho Industrial na Universidade de Brasília (UnB).
Kabe Rodríguez é travesti, trabalha como babá-curadora-artista-pesquisadora. Bacharela em Artes Visuais pelo departamento de Artes Visuais – VIS da Universidade de Brasília, atualmente integra o corpo discente do programa de pós-graduação cursando mestrado na linha de Métodos e Processos em Arte Contemporânea. Participa do Coletivo Desculpinha e do grupo Curadoria Curadoria. Se interessa em práticas transindisciplinares em diálogos diretos com táticas cotidianas de sobrevivência e resistência.
Laura Fraiz-Grijalba nasceu em São Paulo em 1996 e vive em Brasília há seis anos. Trabalha principalmente com gravura e vídeo, utilizando-se da apropriação de elementos da internet e do uso da própria imagem para falar sobre memória, violência e intimidade.
Raquel Nava investiga o ciclo da matéria orgânica e inorgânica em relação aos desejos e hábitos culturais, usando taxidermia e restos biológicos de animais justapostos à materiais industrializados em suas instalações, objetos e fotografias. A variação cromática com a qual trabalha nos objetos e fotografias se aproxima da paleta utilizada na sua produção de pintura. A diversidade de sua produção está nos experimentos com técnicas e materiais, mas sempre surge uma referência aos órgãos ou aos organismos.
Rodrigo de Almeida Cruz nasceu em Taguatinga-DF, em 1989. Passou a infância e a adolescência em Cidade Ocidental-GO, no entorno de Brasília, para onde se mudou somente aos 18 anos de idade, após iniciar seus estudos universitários. Começou a pintar em 2009, durante a graduação em Artes Plásticas na Universidade de Brasília, onde atualmente realiza uma pesquisa de doutorado. Em maio de 2017, realizou sua primeira mostra individual, intitulada Constrangimento do Tempo, na Alfinete Galeria, em Brasília.
Sobre o júri
Curador, crítico de Arte e Professor Doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), Agnaldo Farias (SP) foi Curador Geral do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1998/2000) e Curador de Exposições Temporárias do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1990/1992). Também realizou curadorias, entre outras instituições, para Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Dragão do Mar, de Fortaleza, Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS -, e para a Fundação Bienal de São Paulo. Nesta última foi Curador da Representação Brasileira da 25a. Bienal de São Paulo (1992), Curador Adjunto da 23a. Bienal de São Paulo (1996) e da 1a. Bienal de Johannesburgo (1995). Atualmente é consultor de curadoria do Instituto Tomie Ohtake. Publica regularmente artigos e críticas em alguns dos principais jornais e revistas nacionais e é correspondente da revista de arte espanhola “Artecontexto”.
Nascida no Recife, 1985, atualmente, Clarissa Diniz (PE/RJ) reside no Rio de Janeiro. Crítica de arte e curadora. Gerente de conteúdo do Museu de Arte do Rio - MAR desde 2013. Graduada em Educação Artística/Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Entre 2006 e 2015, foi editora da Tatuí, revista de crítica de arte. Publicou os livros Crachá – aspectos da legitimação artística (Recife: Massangana, 2008), Gilberto Freyre (Rio de Janeiro: Coleção Pensamento Crítico, Funarte, 2010) – em coautoria com Gleyce Heitor –; Montez Magno (Recife: Grupo Paés, 2010), em coautoria com Paulo Herkenhoff e Luiz Carlos Monteiro; e Crítica de arte em Pernambuco: escritos do século XX (coautoria com Gleyce Heitor e Paulo Marcondes Soares. Rio de Janeiro: Azougue, 2012). De curadorias desenvolvidas, destacam-se Refrações – arte contemporânea em Alagoas (cocuradoria com Bitu Cassundé. Pinacoteca da UFAL, 2010), contidonãocontido, cocuradoria com Maria do Carmo Nino e EducAtivo Mamam (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife-PE, 2010), Contrapensamento selvagem (cocuradoria com Cayo Honorato, Orlando Maneschy e Paulo Herkenhoff. Instituto Itaú Cultural, SP), Zona tórrida – certa pintura do Nordeste (cocuradoria com Paulo Herkenhoff. Santander Cultural, Recife), O abrigo e o terreno (cocuradoria com Paulo Herkenhoff. Museu de Arte do Rio – MAR, 2013), Ambiguações (Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2013), Pernambuco Experimental (Museu de Arte do Rio - MAR, Rio de Janeiro, 2013), Do Valongo à Favela: imaginário e periferia (cocuradoria com Rafael Cardoso, Museu de Arte do Rio - MAR, 2014) e Museu do Homem do Nordeste (Museu de Arte do Rio - MAR, 2014). Foi curadora assistente do Programa Rumos Artes Visuais 2008/2009 (Instituto Itaú Cultural, São Paulo) e, entre 2008 e 2010, integrou o Grupo de Críticos do Centro Cultural São Paulo, CCSP. De projetos anteriores que têm relação com a questão indígena, destacam-se Macunaíma Colorau (Recife, 2009) e a exposição Todo mundo é, exceto quem não é - 13a edição da Bienal Naifs do Brasil (SESC Piracicaba, 2016). Atualmente, desenvolve o projeto da exposição A Guanabara antes dos Cariocas (cocuradoria com José Ribamar Bessa, Sandra Benites e Pablo Lafuente), que tem como foco a história indígena do Rio de Janeiro, a ser realizada no Museu de Arte do Rio - MAR em 2017.
Guga Carvalho (PI) é Mestre em Estética e História da Arte, USP – Universidade de São Paulo, com pesquisa sobre processo de criação (2008- 10). É especialista em Gestão dos Processos Comunicacionais, [Escola de Comunicação e Artes/USP], com pesquisa sobre crítica de arte e o audiovisual (2005-06). Foi professor-orientador convidado pela ECA-USP, Núcleo EDuCom, na especialização lato sensu Mídias e Educação, linha arte e mídia (2011-2013). Tem mais de 15 anos de experiência em projetos culturais, gestão pública da cultura, comissões de seleção de editais, salões etc., entre essas a comissão do Prêmio de Artes Visuais – Fundação Monsenhor Chaves, 2016; Edital Redes FUNARTE, 2014, Salão de Artes Plásticas de Teresina, 2013; Edital FUNARTE Publicação de Artistas de Referência, 2011. Entre as exposições que organizou: “Urbanidade”- 2012, “Poéticas do Coletivo”-2012-13, “Das Promissões e Outros Percursos”-2013, “Exposição em Montagem” – 2013 (no Museu do Piauí), “Atalho para Bem Ali” (Centro Cultural BNB Fortaleza) e também em agosto-setembro 2014 ,em Recife (Museu Murilo La Greca) , ambas cocuradoria com Solon Ribeiro. “Passeio Completo” (Casa da Cultura, março a maio 2014), “O Filme Perdido” (Casa da Cultura de Teresina, setembro, outubro 2014), “Torquato, Escrita da Incompletude” (Casa de Cultura de Teresina, novembro, dezembro 2014), “Arnaldo Albuquerque, Narrativas da Contravenção” (Casa de Cultura de Teresina, junho e julho 2015), “Catandub(v)a”, Centro Cultural SESC, Parnaíba, Piauí (julho – setembro 2015) e ARAME (Casa da Cultura de Teresina setembro-outubro 2016). Foi curador-mediador local no Projeto Sesc Confluências (2015) e curador de processo na Residência de Criação da Prefeitura de Teresina, 2016.
Marilia Panitz (DF) é mestre em Arte Contemporânea: teoria e história da arte, pela Universidade de Brasília. Foi professora nesta Universidade, até 2011. Dirigiu o Museu Vivo da Memória Candanga e o Museu de Arte de Brasília. Desde 1994, atua como pesquisadora e coordenadora de programas educativos em exposições e com cursos livres de arte. A partir de 1999, passou a publicar artigos sobre artistas de Brasília em jornais e catálogos. É curadora independente, com projetos como: Felizes para Sempre, Brasília, Curitiba e São Paulo, 2000/2001; Gentil Reversão, Brasília e Rio de Janeiro, 2001/2003; Rumos Visuais Itaú Cultural 2001/2003 e em2008/2010; Lúdico, Lírico, Berlim, 2002; Centro|EX|cêntrico, CCBB, 2003; Situações Brasília, Caixa e CCBE, 2005; Bolsa Produção para Artes Visuais, Curitiba, 2008/2010; Brasília: Síntese das Artes, CCBB- DF, 2010; Mostra Tripé Brasília| Linhas de Chamada, SESC Pompéia-SP , 2011 - 2012; Mostra Rumor, Coletivo Irmãos Guimarães, Oi Futuro - RJ ,CCBB-DF e SESC Belenzinho -SP, 2012- 2013; Azulejos em Lisboa Azulejos em Brasília: Athos Bulcão e a azulejaria barroca, Lisboa, 2013; Projeto Triangulações 2013 -Salvador, Brasília e Recife - e 2014 - Salvador, Belém e Maceió; Mostras de Carlos Lin e Polyanna Morgana, Andrea Campos de Sá e de Gê Orthof, Gal. Alfinete, Brasília, 2013-2014; Christus Nóbrega, na AmareloNegro, Rio, e Ge Orthof , na Referência Galeria de Arte, Brasília em 2014; Prêmio Marcantônio Vilaça-Sesi/CNI 2014-2015.
Radicada em São Paulo desde a adolescência, Lisette Lagnado (SP) é bacharel em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também obteve o título de mestre. É PhD em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Foi curadora-geral da 27ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo (2006) e curou também a exposição de Iberê Camargo (1914-1994) na Bienal do Mercosul de 1999. O mais recente trabalho notório foi a curadoria da exposição Drifts and Derivations: Experiences, Journeys and Morphologies no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia (Madrid) em 2010. Iniciou sua carreira como contribuinte e coeditora da revista "Arte em São Paulo", fundada pelo pintor Luiz Paulo Baravelli, e catalogou a obra do artista Leonilson (1957-1993). Foi redatora e crítica de arte do jornal Folha de S. Paulo nos anos 80. Foi coeditora da revista cultural eletrônica Trópico, publicada pelo UOL e leciona na Faculdade Santa Marcelina. Dirigiu a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro até março de 2017.
Sobre Prêmio
O Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea é realizado pela produtora Virgínia Manfrinato e tem como objetivo fomentar e acompanhar a produção de Artes Visuais do Distrito Federal e das cidades do Entorno. Puderam se inscrever artistas visuais naturais ou residentes no Distrito Federal e região do Entorno, formada pelos municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de Unaí, Buritis e Cabeceira Grande, no Estado de Minas Gerais. Nesta edição, a organização recebeu 197 inscrições artistas que apresentaram cerca de 1.000 obras, um incremento de 38% relação às edições anteriores, realizadas em 2015 e 2016.