|
maio 26, 2015
O tempo e os tempos na Carbono, São Paulo
AGENDA SP Hoje 27/05 às 19h @ Carbono: O tempo e os tempos - curadoria de Daniela Bousso reúne 16 artistas com edições de fotografias, vídeos, foto-esculturas e foto-instalações http://bit.ly/1HufSNH
Posted by Canal Contemporâneo on Terça, 26 de maio de 2015
No dia 27 de maio, das 19h às 22h, a Carbono Galeria irá inaugurar a exposição O tempo e os tempos, com curadoria de Daniela Bousso. A mostra apresentará obras de 16 importantes artistas nacionais e internacionais como Albano Afonso, Bob Wolfenson, Cássio Vasconcellos, Claudia Jaguaribe, Isidro Blasco e Katia Maciel.
A produção presente na mostra reflete as mudanças ocorridas entre os anos 1970 e hoje, que Daniela aponta como a terceira revolução que marcou a vida do homem moderno, a revolução digital.
Em conversas com os artistas, a curadora os instigou a refletir a urbanidade, os territórios do estranhamento e dos conflitos, lançando a eles provocações que resultaram em diferentes temas expressos em fotografias, vídeos, foto-esculturas e foto-instalações, a maioria deles trabalhos exclusivos para a Carbono Galeria.
Como aponta a curadora: “O tempo e os tempos é uma exposição que buscou articular parte da produção artística que gera tensões e trabalha com a perspectiva de contágio e de intersecção entre diferentes linguagens. Estas obras confirmam que a fotografia não parou de se reinventar. Se no Séc. XIX a sua querela era com a pintura e posteriormente ela duelou com o cinema, agora ela negocia com o cinema e com o vídeo.
O legado da fotografia tem sido fundamental para a transformação radical das artes. Ela expandiu a arte a um grau de flexibilidade só concebível em nossos dias. Tudo isto incide sobre o caráter híbrido da arte contemporânea, aonde as fronteiras entre e os meios tem estado cada vez mais difusas, cobrindo a arte de complexidade.”
O recente trabalho da série Nós outros, de Bob Wolfenson, mostra diversas pessoas à espera para o cruzamento de um semáforo em uma grande cidade. Pessoas comuns, em uma situação cotidiana. No entanto, ao olharmos mais atentamente, percebemos suas diferentes posturas, olhares, vestimentas, características que levaram o artista a refletir sobre o que ele aponta “como um dos mais presentes paradoxos do ser humano: o de ser igual e diferente, querer pertencer a um grupo e ao mesmo tempo se distinguir dele.”