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Daniela Kutschat, do Senac e Rejane Cantoni, artista multimí

 
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Canal Contemporâneo



Registrado em: Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969
Mensagens: 3

MensagemEnviada: Dom Mai 14, 2006 8:16 pm    Assunto: Daniela Kutschat, do Senac e Rejane Cantoni, artista multimí Responder com Citação

Pesquisas e produção em interfaces emergentes: projeto OP_ERA

DANIELA KUTSCHAT HANNS & REJANE CANTONI

Abstract. Ambientes imersivos-interativos, um híbrido de espaço de dados e espaço físico, além de dispositivos que servem para produzir ilusões espaciais, são promessas de novas interfaces através das quais o humano e o computador poderão comunicar simbioticamente. Nesses ambientes, o comportamento `natural´ do agente humano está associado ao comportamento `artificial´ do computador de maneira inseparável. Cada ação ou contato estabelecido sob tais circunstâncias gera compreensão equivalente a qualquer uma das partes.

Isso traz à tona o velho problema das interfaces humano-computador. Como, e através de que tipo de interfaces um sistema pode melhor interagir com outro? Ou, da perspectiva que conhecemos melhor, através de que tipo de interfaces podemos imergir e interagir em um mundo de dados sem termos nossa atenção desviada por estranhos dispositivos `não naturais´?

Inspiradas por tais questões nós estamos desenvolvendo (desde 1999) o projeto OP_ERA, uma ferramenta de experimentação multisensorial de conceitos de espaço.

Biografias

Daniela Kutschat Hanns [dk.hanns@uol.com.br] é artista e pesquisadora e doutora em Artes pela ECA-USP . Coordena a pesquisa em design: informação e interfaces e o laboratório de pesquisas em ambientes interativos do SENAC. O enfoque de sua pesquisa é em sistemas adaptativos e sistemas de integração e interfaces humano-computador. É professora nos Cursos de Design e da Pós-Graduação em Mídias Interativas da mesma instituição.

Rejane Cantoni [rcantoni@uol.com.br] é artista e pesquisadora de sistemas de informação. Doutora e Mestre pelo Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP; Mestre em Visualização e Comunicação Infográficas pelo Programa de Études Supérieures des Systèmes d´Information da Universidade de Genebra, Suíça; e Vice-Diretora da Faculdade de Matemática, Física e Tecnologia da PUC-SP.
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Nani Brisque



Registrado em: Quarta-Feira, 12 de Abril de 2006
Mensagens: 7

MensagemEnviada: Qua Mai 17, 2006 7:20 pm    Assunto: interfaces emergentes: Op_Era Responder com Citação

Creio que a exploração de artifícios para a interatividade homem-máquina passa inevitavelmente pelas possibilidades técnicas disponíveis no entorno.
Creio que associar dispositivos eletrônicos, mecânicos e físicos é imprescindível. Estamos no momento de explorar meios para viabilizar uma proposta, não podemos censurar sua forma.
Não é hora.
Creio que os dispositivos não-naturais devem fazer parte de um conjunto de elementos para poder ser abstraido.
Talvez estes elementos possam criar uma harmonia para que a relação do conjunto seja cada vez mais completa, cada vez mais imersiva.
Creio que dinâmicas maiores deverão ser exploradas na evolução dos processos e isso haverá de considerar o desenho do espaço, ângulo de projeção, temperatura do ambiente, áudio, tempo de imersão, disponibilidade do usuário, aparatos eletrônicos, sensores, texturas, cheiros, entre outras questões pertinentes ao design.

Atualmente não conheço os dispositivos que foram utilizados no projeto Op_Era, só sei que envolvia uma série de dinâmicas de programação em tempo real, o que possibilitava o usuário "interferir" das imagens e no som na dimensão no qual estava imerso.
O equipamento em sí ainda desconheço, suponho que seja como um mouse, ou um sensor que ativa estas conexões.
Um óculos em alguns momentos era utilizado.
_________________
Nani Brisque (Elaine Brisque) é estudante do curso de Tecnologia em Design de Multimídia, Senac, 3° sem., 2006.
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Leandro de Paula



Registrado em: Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969
Mensagens: 5

MensagemEnviada: Qua Mai 17, 2006 11:25 pm    Assunto: entrevista na nyarts Responder com Citação

De acordo com as teorias físicas, vivemos num mundo tridimensional. Mas o que o trabalho de Rejane Cantoni e Daniela Kutschat acaba por demonstrar é que há mais dimensões do que nossos dedos podem contar. Construído como uma ferramenta multisensorial de experimentação do conceito de espaço, OP_ERA é uma espécie de instalação imersiva que, através da sincronia de feixes de luz, simula a revelação de uma nova dimensão.

Leia a íntegra da entrevista de Roberta Alvarenga com as artistas, em inglês, no sítio da NY Arts Magazine.
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Leandro de Paula



Registrado em: Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969
Mensagens: 5

MensagemEnviada: Dom Mai 21, 2006 11:55 pm    Assunto: realidades alteradas Responder com Citação

No texto “Realidades Alteradas”, Rejane Cantoni elenca algumas das possibilidades criadas a partir do desenvolvimento da interface que media a relação do homem com o computador. A transformação de gestos físicos em códigos binários e de informação binária em estímulos sensoriais cria um novo estágio de familiaridade com a máquina, a partir de o momento em que lhe confere a capacidade de responder de uma forma quase-humana, corporificada. Recorrendo a dados históricos e a processos ainda em andamento, a artista comenta sobre essas novas perspectivas do ciberespaço.

Leia o texto no sítio do Itaú Cultural.
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Leandro de Paula



Registrado em: Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969
Mensagens: 5

MensagemEnviada: Seg Mai 22, 2006 12:06 am    Assunto: entrevista de Rejane Cantoni Responder com Citação

“Do ponto de vista do desenvolvimento tecnológico, acho que o primeiro limite a ser superado é a hegemonia da visão. Todo o corpo deve ser integrado ao sistema computacional - e os esforços das pesquisas já se concentram nessa direção. O outro ponto limitador é a atual separação entre a realidade virtual e a realidade física. Para mim, um sistema 'ideal' deveria possibilitar criar um híbrido de ciberespaço com espaço físico - a realidade computacional sobreposta à realidade física - com interfaces que introduziriam os meus outros sentidos, inclusive os que dêem conta da percepção periférica que tenho do mundo.”

Leia a entrevista de Rejane Cantoni ao Grupo Espaço.
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Leandro de Paula



Registrado em: Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969
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MensagemEnviada: Seg Mai 22, 2006 1:14 am    Assunto: Matéria d´O Estado Responder com Citação

"A cada nova versão, Kutschat e Cantoni procuram discutir diferentes aspectos relativos a modelos científicos e artísticos de espaço. 'Agora nós estamos atrás de discutir a dimensão sonora do experimento', explica Cantoni. A idéia, segundo a artista, é pensar como um cego perceberia a passagem de uma dimensão a outra, uma vez que, nas instalações anteriores, o elemento visual era ainda determinante."

Leia a matéria completa publicada no Estadão.

Conheça o site oficial do Projeto op_era.

Conheça o site oficial de Daniela Kutschat.

Conheça o site oficial de Rejane Cantoni.
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Leandro de Paula



Registrado em: Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969
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MensagemEnviada: Ter Mai 23, 2006 12:05 am    Assunto: citando Lais Cerullo Responder com Citação

Citação:
iniciando a discussão sobre o conceito de interface...

segundo Johnson Steven, no livro Cultura de Interface,
"Mas, afinal, que é exatamente interface? Em seu sentido mais simples, a palavra se refere a softwares que dão forma à interação entre usuário e computador. A interface atua como uma espécie de tradutor, mediando entre as duas partes, tornando uma sensível para a outra. Em outras palavras, a relação governada pela interface é uma relação semântica, caracterizada por significado e expressão, não por força física."

Ou seja, a interface traduz a linguagem da máquina para uma linguagem humana, sendo responsável na tradução dos zeros e uns para uma linguagem compreensível às pessoas.


(Laís Cerullo, no Pré-Fórum Online dos alunos do Senac)
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Leandro de Paula



Registrado em: Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969
Mensagens: 5

MensagemEnviada: Ter Mai 23, 2006 12:08 am    Assunto: citação de Nani Brisque Responder com Citação

Citação:
Precisamos estar atentos às questões de interatividade homem-máquina, principalmente ao ampliarmos as relações de espacialidade.
Não estamos falando de planos bidimensionais. Ou ainda, as questões levantadas em relação a interface, nesta discussão, devem ir além dos horizontes da tela, ou do mouse, ou do teclado.
O projeto Op_Era trata de espacialidade, relação física. Devemos não ser deterministas e ampliar nossos conceitos desde sua estrutura.
Creio que ao utilizar o termo "interfaces emergentes", tenhamos que, ainda, tratar de equipamentos, sensores, design do ambiente, vestimenta, aliando componentes eletrônicos, mecânicos e concretos.
Elementos que possibilitam, hoje, viabilizar as idéias recorrentes. Elementos acessíveis.
O projeto Op_Era, explora interfaces físicas, experimentais que fomentam a evolução técnica de conceitos de imersão propriamente ditos.
Acredito que podemos ampliar esta discussão se pensarmos questões de imersão e outras definições, ou até conceitos novos, de interface...
Bóra...


(Citação de Nani Brisque, no Pré-Fórum Online dos alunos do Senac)
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Nani Brisque



Registrado em: Quarta-Feira, 12 de Abril de 2006
Mensagens: 7

MensagemEnviada: Qui Mai 25, 2006 1:08 pm    Assunto: Responder com Citação

"De acordo com as teorias físicas, vivemos num mundo tridimensional. Mas o que o trabalho de Rejane Cantoni e Daniela Kutschat acaba por demonstrar é que há mais dimensões do que nossos dedos podem contar. Construído como uma ferramenta multisensorial de experimentação do conceito de espaço, OP_ERA é uma espécie de instalação imersiva que, através da sincronia de feixes de luz, simula a revelação de uma nova dimensão." (Leandrops)

Precisamos quebrar com o determinismo. (devo isso ao Prof. Gil) "(...)vivemos num mundo tridimensional". Sim, porém as relações do ciberespaço, por exemplo, vão além das relações do mundo concreto. É polidimensional. Peço através deste comentário que, junto a diagramação, estudo e viabilidade da interface, física ou virtual, é preciso detonar o que ela pretende. Quais as "dimensões" que podem ser propostas dentro da evolução técnica do espaço imersivo?
A exploração dos meios tecnológicos e concretos para dispor qualquer forma de imersão é extremamente importante para ampliarmos a percepção. O desenvolvimento tecnológico principalmente ligado aos meios e suportes de imagem e áudio , e qualquer outro tipo de experimentãção técnica ligadas a outros sentidos, detonou a ampliação desta percepção em situações pontuais da história da humanidade e que contribue para isso até hoje.
Meios e mensagens...

Editado pela última vez por Nani Brisque em Dom Jul 30, 2006 3:34 am, num total de 1 vez
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Nani Brisque



Registrado em: Quarta-Feira, 12 de Abril de 2006
Mensagens: 7

MensagemEnviada: Qui Mai 25, 2006 1:08 pm    Assunto: Responder com Citação

"De acordo com as teorias físicas, vivemos num mundo tridimensional. Mas o que o trabalho de Rejane Cantoni e Daniela Kutschat acaba por demonstrar é que há mais dimensões do que nossos dedos podem contar. Construído como uma ferramenta multisensorial de experimentação do conceito de espaço, OP_ERA é uma espécie de instalação imersiva que, através da sincronia de feixes de luz, simula a revelação de uma nova dimensão." (Leandrops)

Precisamos quebrar com o determinismo. (devo isso ao Prof. Gil) "(...)vivemos num mundo tridimensional". Sim, porém as relações do ciberespaço, por exemplo, vão além das relações do mundo concreto. É polidimensional. Peço através deste comentário que, junto a diagramação, estudo e viabilidade da interface, física ou virtual, é preciso detonar o que ela pretende. Quais as "dimensões" que podem ser propostas dentro da evolução técnica do espaço imersivo?
A exploração dos meios tecnológicos e concretos para dispor qualquer forma de imersão é extremamente importante para ampliarmos a percepção. O desenvolvimento tecnológico principalmente ligado aos meios e suportes de imagem e áudio , e qualquer outro tipo de experimentãção técnica ligadas a outros sentidos, detonou a ampliação desta percepção em situações pontuais da história da humanidade e que contribue para isso até hoje.
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