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Lista de discussão promovida pela comunidade digital australiana -empyre- aborda a primeira questão lançada por Roger Buergel para o projeto documenta 12 magazines
"Quem checar tanto uma enciclopédia canônica como a Wikipédia encontrará uma confusa (e por vezes contraditória) matriz de classificações para aspectos da Modernidade, tais como: burocracia, desencantamento do mundo, racionalização, secularização, alienação, acomodação, descontextualização, individualismo, subjetivismo, progressão linear, objetivismo, universalismo, reducionismo, caos, sociedade de massas, sociedade industrial, homogeneização, unificação, hibridização, diversificação, democratização, centralização, organização hierárquica, mecanização, totalitarismo e muitas outras.
Algumas dessas classificações são ainda utilizadas para definir a cultura contemporânea, mesmo que seus sentidos tenham sido alterados (acomodação, hibridização, diversificação, etc.); outras parecem ser menos pertinentes (centralização, organização hierárquica, etc.) ou, no mínimo, precisamos reconhecer que se estabeleceu uma tensão entre centralização / descentralização, organização hierárquica / sociedade em rede na era das tecnologias da informação.
Então, qual a relação entre a modernidade e as sociedades atuais? Ainda vivemos numa modernidade tardia, numa variante dela (hiper-modernidade) ou numa subcategoria (pós-modernidade)? os pólos da Modernidade e da Antigüidade?"
Estamos observando um intenso movimento de bens, capitais, pessoas e informações. Ao mesmo tempo, algumas partes do mundo testemunham uma fase de retorno a um estágio pré-iluminista, irracional e de-secularizado. De que forma essas tensões e rupturas podem ainda ser adequados e entendidos sob os pólos da Modernidade e da Antigüidade?"
Chistina Paul
Curadora Adjunta de arte tecnológica do Whitney Museum of American Art.