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outubro 18, 2017
Histórias da sexualidade no MASP, São Paulo
Distribuída em três espaços expositivos do Museu, Histórias da sexualidade reúne cerca de 250 obras de mais de 140 artistas nacionais e internacionais de períodos e contextos diversos
Desde 2015, o MASP planeja um programa dedicado às questões de sexualidade e gênero, cujas exposições e atividades têm acontecido ao longo de todo o ano de 2017. O ciclo teve início em abril, com a exposição Quem tem medo de Teresinha Soares?; seguida por Wanda Pimentel: envolvimentos, aberta em maio; Toulouse-Lautrec em vermelho, Miguel Rio Branco: nada levarei qundo morrer e Tracey Moffatt: montagens, em junho; Pedro Correia de Araújo: erótica, em agosto, e Guerrilla Girls: gráfica, 1985-2017, em setembro. Juntamente com Tunga: o corpo em obras, prevista para dezembro, essas exposições monográficas de artistas brasileiros e internacionais reúnem trabalhos que suscitam questionamentos sobre corporalidade, desejo, erotismo, feminismo, questões de gênero, entre outros temas que se congregam, a partir de 20 de outubro, na mostra coletiva Histórias da sexualidade.
Histórias da sexualidade pretende discutir as temáticas acima a partir de uma noção ampla do termo “histórias”, cujos sentidos, múltiplos e diversos, abrangem relatos coletivos e pessoais, ficcionais e não-ficcionais. A mostra, assim, compreende representações de diferentes períodos, territórios e suportes, colocando-as em fricção e diálogo, e desenvolvendo uma abordagem que desafia as fronteiras e hierarquias entre os objetos, suas origens, categorias e tipologias. Devido a algumas obras apresentarem conteúdo contendo violência, sexo explícito e linguagem imprópria, a exposição terá classificação indicativa de 18 anos, seguindo a orientação do manual do Ministério da Justiça.
Histórias da sexualidade apresenta mais de 300 obras e cerca de 130 artistas, tanto do acervo do MASP, quanto de coleções brasileiras e internacionais, incluindo desenhos, pinturas, esculturas, filmes, vídeos e fotografias, além de documentos e publicações, de arte pré-colombiana, asiática, africana, europeia, latino-americana, entre outras. A mostra divide-se em nove núcleos temáticos e ocupa três espaços expositivos do Museu: o primeiro andar, onde se concentra o maior número de obras, distribuídas pela sala em oito desses núcleos: Corpos nus, Totemismos, Religiosidades, Performatividades de gênero, Jogos sexuais, Mercados sexuais, Linguagens e Voyeurismos; a galeria do primeiro subsolo, com o núcleo Políticas do corpo e ativismos; e a sala de vídeo, que compõe também o núcleo Voyeurismos.
NÚCLEOS 1º ANDAR
Corpos nus – esse é o núcleo que abre a exposição no primeiro andar. Aqui, as obras evidenciam um dos objetos de estudo e representação mais comuns na história da arte: o corpo humano. Estão expostos representações de corpos femininos, feminilizados, corpos masculinos e masculinizados, corpos trans, corpos não-binários, de múltiplas formas.
Integram esse núcleo os artistas Anita Malfatti, Balthus Chico Tabibuia, Cláudia Andujar, Édouard Manet, Eduardo Kac, Egon Schiele, Eliseu Visconti, Flávio Rezende de Carvalho, Francis Bacon, Francisco Leopoldo e Silva, Hudinilson Jr., Iris Häussler, Jean-Auguste Dominique Ingres, Juan Davila, Lionel Wendt, Maria Auxiliadora da Silva, Mickalene Thomas, Miguel Angel Rojas, Miriam Cahn, Nancy Spero, Pierre-Auguste Renoir, Rafael RG, Vicente do Rego Monteiro, Victor Meirelles
Totemismos – a seguir, pela direita, em sentido anti-horário, o visitante encontra o núcleo dedicado à representação dos órgãos sexuais. Imagens de falos, vulvas e seios vindos de diferentes culturas -- pré-colombiana, ameríndia, africana tradicional, europeia, brasileira, e da dita “popular”, como ex-votos -- são dispostas lado a lado.
Integram esse núcleo os artistas Alexandre Cunha, Ana Mendieta, Betty Tompkins, Cibelle Cavali Bastos, Collier Schorr, Eduardo Costa, Erika Verzutti, Ernesto Neto, Hudinilson Jr., Javier Castro Rivera, Marta Minujin, Márcia X, Moacir [Soares Faria], Paulo Bruscky, Robert Mapplethorpe, Vania Toledo, além de uma série de ex-votos e alguns objetos pré-colombianos e africanos de autoria desconhecida.
Linguagens – o terceiro núcleo pretende destacar o uso da linguagem como uma forma igualmente privilegiada de convencionar a arte e a performatividade, com destaque para a semiótica, a língua de sinais e a comunicação por símbolos, intervenções em meios de comunicação, diversas formas de expressão do gênero e da sexualidade.
Integram esse núcleo os artistas Almandrade, Anna Bella Geiger, Carolee Schneeman, Cristina Lucas, Dean Sameshima, Georgete Melhem, Hal Fischer, Glauco Mattoso, Jac Leirner, José Leonilson, Martha Wilson, Rivane Neuenschwander
Performatividades de gênero – nesse núcleo, as questões de gênero são tidas como atos intencionais, histórica e socialmente construídos, capazes de produzir e reforçar sentidos.
Aqui, as obras retratam corpos com atitudes, marcas, vestimentas e outros signos que desafiam noções normativas de sexualidade e gênero.
Integram esse núcleo os artistas avaf – assume vivid astro focus, Adir Sodré, Alvaro Barrios, Carlos Leppe, Flávio Rezende de Carvalho, Giuseppe Campuzano, Graciela Iturbide, Leticia Parente, Lynda Benglis, Madalena Schwartz, Mirian Inêz da Silva, Paul Gauguin, Paz Errázuriz, Regina Vater, Teresa Margolles, Zoe Leonard
Jogos sexuais – faz parte das muitas histórias da sexualidade a existência de práticas coletivas ou intimistas, que cruzam tempos, materialidades e espaços. A referência nesse quinto núcleo são as brincadeiras, os toques, os objetos e os jogos que integram a arqueologia do prazer e do desejo e se apresentam de muitas formas, sob vários desenhos.
Integram esse núcleo os artistas Adriana Varejão, Albino Braz, Alice Neel, Bhupen Khakhar, Carlos Zéfiro (pseudônimo de Alcides Aguiar Caminha), Cildo Meireles, Dorothy Iannone, Ellen Cantor, Eisen, Eizan, Hudinilson Jr., Hulda Gúzman, Leda Catunda, Louise Bourgeois, Miguel Ángel Cárdenas, Nicolas Poussin, Paulo Pedro Leal, Robert Mapplethorpe, Suzanne Valadon, Tracey Emin
Mercados sexuais – nesse núcleo, a noção de mercado de sexo não é a que aprisiona as práticas sociais, sobretudo femininas, à condenação moral, à passividade e à ausência de desejo. É, sim, uma ideia ampliada, de mercados voltados à sexualidade, que incluem da prostituição aos espetáculos noturnos, bem como a repressão e violência a essas práticas.
Integram esse núcleo os artistas Cícero Dias, Descartes Gadelha, Edgar Degas, Juca Martins, Lasar Segall, Marcelo Krasilcic, Miguel Ángel Cárdenas, Philip-Lorca diCorcia, Renato de Lima, Rosa Gauditano
Religiosidades – nesse núcleo, parte-se da ideia de que imagens religiosas são também socialmente negociadas como objetos de cortejo sexual: diversas incitam o desejo e, ao mesmo tempo, procuram conter e silenciar qualquer excitação. O exemplo mais conhecido talvez seja o corpo nu de São Sebastião, que aparece como mártir, e que foi apropriado pela iconografia homoerótica.
Integram esse núcleo os artistas Ayrson Heráclito, Carlos Martiel, José Leonilson, Léon Ferrari, Nahum B. Zenil, Pietro Perugino, Robert Mapplethorpe, Sergio Zevallos, Virgínia de Medeiros, além de obra peruana com autoria desconhecida do século 19.
Voyeurismos – por fim, no último núcleo do 1º andar, artistas, curadores e público tornam-se voyeurs: observam, com seus olhares particulares, atos de outros corpos, localizados tanto em locais privados quanto públicos.
Integram esse núcleo os artistas Alair Gomes, Edgar Degas, François Clouet, José Antonio da Silva, Kohei Yoshiyuki, Mauricio Dias & Walter Riedweg, Miguel Angel Rojas, Moacir [Soares Faria], Pablo Picasso, Tracey Moffatt
NÚCLEO 1º SUBSOLO
Políticas do corpo e ativismos – esse núcleo apresenta um conjunto de obras sobre manifestações sociais e artísticas pela luta de direitos humanos e pela não discriminação das minorias sexuais e de gênero. Além das obras, fazem parte textos, documentação de performances, camisetas e publicações.
Integram esse núcleo os artistas Act Up!, Aleta Valente, Carlos Motta, GALF (Grupo de Ação Lésbico Feminista), Gang, General Idea, Heresies Magazine, José Celestino da Silva, Lampião da Esquina, Lyz Parayzo, Movimento de Arte Pornô, Mujeres Creando, Mulherio (Revista), Pedro Lemebel, Rafael França, Maria Galindo, Roberto Jacoby e Mariana “Kiwi” Sainz, Serigrafistas Queer, Yeguas del Apocalipsis, Valie Export, Wolfgang Tillmans, Zoe Leonard
Histórias da sexualidade se insere no projeto do MASP de colocar em diálogos diferentes acervos – de arte europeia, brasileira, latino-americana, popular, etc –, desafiando hierarquias e territórios entre eles, para além das narrativas tradicionais. Há um entendimento de que as histórias que podemos contar não são apenas aquelas das classes dominantes, ou da cultura europeia e suas convenções visuais, mas são também histórias descolonizadoras, com um sentido político, que incluem grupos, vozes e imagens historicamente reprimidas ou marginalizadas. Iniciado em 2015, com Histórias da loucura e Histórias feministas, o programa, alinhado à missão do MASP de ser um museu inclusivo, diverso e plural, inclui as Histórias da infância, exibida em 2016 e as Histórias afro-atlânticas, prevista para 2018.
Histórias da sexualidade tem curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP; Camila Bechelany, curadora assistente do MASP; Lilia Schwarcz, curadora-adjunta de histórias do MASP; e Pablo León de la Barra, curador-adjunto de arte latino-americana do MASP. A expografia é do Metro Arquitetos Associados.
SEMINÁRIOS
Como parte do processo de pesquisa e preparação da mostra, o MASP promoveu dois
seminários internacionais sobre sexualidade e gênero, em setembro de 2016 e maio de 2017, que reuniram pesquisadores, curadores, artistas e especialistas de diferentes áreas, como história da arte, sociologia, ciências políticas e estudos de gênero. As mesas de discussões levantaram debates acerca dos direitos humanos e dos circuitos e territórios da sexualidade no espaço urbano, abrangendo temas como ativismo e esfera pública, feminismos, queer e movimento LGBT, assim como prostituição e performatividade de gênero, psicanálise e erotismo, todos em conexão com a cultura visual e a prática artística.
Participaram Amara Moira; Amelia Jones; Cecilia Fajardo-Hill; Cecilia Palmeiro; Christian Ingo Lenz Dunker; Cornelia Butler; Daniela Andrade; Djamila Ribeiro; Fernanda Carvajal; Francesco Ventrella; Ivo Mesquita; Jean Wyllys; Juan Vicente Aliaga; Julia Bryan-Wilson; Laura Moutinho; Luciano Migliaccio; Miguel A. López; Nina Power; Övül Durmuolu); Renan Quinalha; Richard Meyer; Richard Miskolci; Sérgio Carrara; Tom Kalin; Xabier Arakistain
PUBLICAÇÕES
Paralelamente à exposição, o MASP lança duas publicações relacionadas à mostra: o catálogo ilustrado (272 pp., R$149) com as obras da exposição, divididas por textos curatoriais de cada núcleo temático, com organização de Adriano Pedrosa e Camila Bechelany, e uma antologia de textos (432pp., R$55), com organização de Adriano Pedrosa e André Mesquita; ambos com coordenação editorial de Isabella Rjeille e Juliana Bitelli.
Para a antologia, colaboraram com textos tanto os palestrantes que participaram dos seminários, quanto especialistas e pesquisadores das áreas de estudos de gênero, sociologia, história da arte e outra áreas das humanidades. São eles: Amara Moira, Amelia Jones, Carol Duncan, Cecilia Fajardo-Hill, Cecilia Palmeiro, Cornelia Butler, Craig Owens, Djamila Ribeiro, Douglas Crimp, Fernanda Carvajal, Fernanda Nogueira, Francesco Ventrella, James N. Green, Juan Vicente Aliaga, Jota Mombaça, Judy Chicago, Julia Bryan-Wilson, Laura Mulvey, Linda Nochlin, Luciano Migliaccio, Lucy R. Lippard, Miguel A. López, Mira Schor, Monique Wittig, Nina Power, Renan Quinalha, Tamar Garb, Tom Kalin (Gran Fury), Xabier Arakistain
Também participaram da antologia, artistas, críticos e curadores, convidados a responder a um questionamento crítico sobre arte, gênero e sexualidade: Ana Paula Simioni; Beatriz Lemos; Carla Zaccagnini; Clara Ianni; Clarissa Diniz, Felipe Ribeiro e Julia Baker; Daniela Labra; Dias & Riedwig; Dora Longo Bahia; Elaine Dias; Gaudêncio Fidelis; Graziela Kunsch; Guilherme Altmayer; Ivo Mesquita; Jochen Volz; Júlia Rebouças; Kiki Mazzucchelli; Luisa Duarte; Luiz Roque; Marta Mestre; Regina Vater; Rodolpho Parigi; Rosana Paulino; Teresinha Soares; Virginia de Medeiros
PROGRAMAÇÃO
Como parte da programação de atividades relacionadas à exposição, o MASP oferece ciclos gratuitos de oficinas e filmes e vídeos para o público adulto. A organização é de Pedro Andrada e Leonardo Matsuhei, do núcleo de Mediação e Programas Públicos do MASP.
Histórias da sexualidade: oficinas
De outubro a fevereiro, são 12 oficinas, sempre aos finais de semana, que propõem trabalhar com a temática da sexualidade a partir de determinadas práticas corporais, suas transfigurações em discursos, saberes, regimes de verdade e, por conseguinte, relações de poder. Assim, metade das propostas contemplam atividades ligadas diretamente à dança e ao teatro e outras lidam ainda com ações performativas e a presença dos corpos trans, queer e feminino no espaço público.
Sábados e domingos, das 14h às 17h
4-5.11.2017
Dialogando com os outros, práticas inspiradas nas experiências da educação democrática, com Lilian L’Abbate Kelian
11-12.11.2017
Voguing, performance e estética LGBTQI+, com Félix Pimenta
18-19.11.2017
Sensibilização do corpo íntimo e práticas orientais, com Beatriz Sano
25-26.11.2017
Performance e dança como desvio da normatividade de gênero, com Coletivo Cartográfico
2-3.12.2017
Arte contemporânea para "não" artistas e para pessoas que tomaram um pé na bunda, com Rafael RG
9-10.12.2017
Jogos teatrais e produção gráfica, com Pessoal do Faroeste e Paulestinos
16-17.12.2017
Exercícios dramatúrgicos e autobiográficos, com Cia. Mungunzá de Teatro
13-14.1.2018
Instalação e vivência corporal no espaço urbano, com Grupo XIX de Teatro
20-21.1.2018
Performance e transformação do corpo, com Aretha Sadick e Gabriel Victal
27-28.1.2018
Produção de cartazes e ativismo queer, com Serigrafistas Queer
3-4.2.2018
Pintura e o trabalho da mulher indígena, com Carmézia Emiliano
Histórias da sexualidade: filmes & vídeos
O programa Histórias da sexualidade: filmes & vídeos, em parceria com a Associação Cultural Videobrasil e a Cinemateca Brasileira, apresenta 34 obras distribuídas em 14 sessões.
As cinco primeiras sessões utilizam parte do acervo da Cinemateca Brasileira e incluem filmes de diferentes décadas, como O olho mágico do amor, uma das obras mais ousadas e experimentais da Boca do Lixo -- importante movimento do cinema independente brasileiro --, ou a produção atual de jovens diretores, como Nova Dubai de Gustavo Vinagre. Há ainda a atuação pioneira de diretoras como Helena Solberg e Ana Carolina, em cujos trabalhos questões sobre sexualidade são mediadas e figuram a partir do ponto de vista feminino.
Na segunda parte da programação, são exibidos alguns filmes e vídeos que possuem ligação direta com a exposição, como a sessão dedicada à trilogia Nefandus, de Carlos Motta, artista que participa com outro trabalho na mostra, ou o documentário Lampião da esquina que aborda a produção do jornal gay brasileiro, intitulado com o mesmo nome, que circulou durante os anos de 1978 e 1981.
Algumas sessões contam com a presença e mediação dos realizadores, antes ou depois da exibição de suas produções. Participam deste ciclo Luiz Roque, Virgínia de Medeiros, Gisela Domschke e Lívia Perez com João Silvério Trevisan.
As duas últimas sessões do ciclo exibem vídeos do acervo histórico da Associação Cultural Videobrasil. Uma deles apresenta um recorte da produção do artista libanês Akraam Zaatari.
Sessões gratuitas aos sábados e terças-feiras, 16h.
Todos os filmes serão exibidos em projeção digital.
Conferir a classificação etária de cada filme em masp.org.br.
Cinemateca Brasileira no MASP
28.10.2017 e 31.10.2017
A entrevista
Helena Solberg (dir.), 1967,
20min, p&b, 16mm
Copacabana me engana
Antonio Carlos da Fontoura (dir.), 1968,
93min, p&b, 35mm
4.11.2017 e 7.11.2017
O olho mágico do amor
José Antonio Garcia e Ícaro Martins (dir.), 1981,
85min, cor, 35mm
11.11.2017 e 14.11.2017
Nova Dubai
Gustavo Vinagre (dir.), 2014,
55min, cor, digital
Pinta
Jorge Alencar (dir.), 2013,
72min, cor, digital
18.11.2017 e 21.11.2017
Mar de rosas
Ana Carolina (dir.), 1977,
90min, cor, 35mm
25.11.2017 e 28.11.2017
O império do desejo
Carlos Reichenbach (dir.), 1981,
105min, cor, 35mm
Parte II
2.12.2017 e 5.12.2017
Guarujá, um filme maravilhoso
Gisela Domschke e Marcelo Krasilcic (dir.), 2005,
51min, cor, digital
9.12.2017 e 12.12.2017
O novo monumento
Luiz Roque (dir.), 2013,
5min, p&b, 16mm
Modern
Luiz Roque (dir.), 2014,
4min, p&b, 16mm
S
Luiz Roque (dir.), 2017,
5min, p&b, vídeo
Rio de Janeiro
Luiz Roque (dir.), 2017,
5min, cor, 16mm
16.12.2017 e 19.12.2017
Ecstasy Must Be Forgotten
Evangelia Kranioti (dir.), 2017,
38min, cor, digital
Favela gay
Rodrigo Felha (dir.), 2014,
72min, cor, digital
6.1.2018 e 9.1.2018
Luz del Fuego, a nativa solitária
Francisco de Almeida Fleming (dir.), 1954,
30min, p&b, 16mm
Divina luz
Ricardo Sá (dir.), 2017,
14min, p&b, digital
Casa do Corpo Nu Luz del Fuego
Guilherme Altmayer (dir.), 2015,
5min, cor, digital
13.1.2018 e 16.1.2018
Studio Butterfly
Virginia de Medeiros (dir.), 2003-06,
24min, cor, vídeo
Sérgio e Simone
Virginia de Medeiros (dir.), 2007-14,
20min, cor, vídeo
Cais do corpo
Virginia de Medeiros (dir.), 2015,
8min, cor, vídeo
20.1.2018 e 23.1.2018
Lampião da esquina
Lívia Perez (dir.), 2016,
85min, cor, digital
27.1.2018 e 30.1.2018
Nefandus
Carlos Motta (dir.), 2013,
13min, cor, vídeo
Naufragios
Carlos Motta (dir.), 2013,
13min, cor, vídeo
La visión de los vencidos
Carlos Motta (dir.), 2013,
7min, cor, vídeo
O porto de Santos
Aloysio Raulino (dir.), 1978,
20min, p&b, 35mm
Acervo Histórico Videobrasil no MASP
3.2.2018 e 6.2.2018
Crazy of You
Akram Zaatari (dir.), 1997,
27min, cor, vídeo
Red Chewing Gum
Akram Zaatari (dir.), 2000,
10min, cor, vídeo
The End of Time
Akram Zaatari (dir.), 2013,
14min, cor, vídeo
Tomorrow Everything Will Be Alright
Akram Zaatari (dir.), 2010,
12min, cor, vídeo
10.2.2018 e 13.2.2018
Temporada de caça
Rita Moreira (dir.), 1988,
28min, cor, vídeo
ABC-lynching
Maria Kramar (dir.), 2014,
11min, cor, vídeo
Mondial 2010
Roy Dib (dir.), 2014,
19min, cor, vídeo
Bosphorus: A Trilogy
Bita Razavi (dir.), 2012,
3min, cor, vídeo
Memorials Without Facts: Men Loving
Clive van den Berg (dir.), 1998,
7min, cor, vídeo