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outubro 19, 2007
Catálogos MAMAM: Doações 2001-2004
Catálogos MAMAM: Doações 2001-2004
Adriana Varejão, Albano Afonso, Alex Flemming, Alexandre Nóbrega, Alice Vinagre, Antonio Dias, Brígida Baltar, Carlos Fajardo, Carlos Mélo, Carmela Gross, Cildo Meireles, Daniel Senise, Delson Uchôa, Eduardo Frota, Elida Tessler, Emmanuel Nassar, Ernesto Neto, Eudes Mota, Flávia Ribeiro, Flávio Emanuel, Gil Vicente, Guita Charifker, Jeanine Toledo, José Patrício, José Paulo, José Rufino, Lucia Koch, Manoel Veiga, Marcelo Coutinho, Marcelo Silveira, Martinho Patrício, Maurício Castro, Nazareno, Nelson Leirner, Oriana Duarte, Paulo Bruscky, Paulo Meira, Regina de Paula, Rivane Neuenschwander, Roberto Lúcio, Rodolfo Mesquita, Sandra Cinto, Vicente de Mello, Vik Muniz
Preço: R$ 33,50 + correio
Como comprar: clique aqui para se informar
Formato fechado: 22 x 26 cm
Nº páginas: 96
Impressão: offset, 4 x 4 cores
Peso: 465g
Projeto gráfico: Zolu design
Fotos: Arnaldo Pappalardo, Breno Laprovítera, Flávio Lamenha, Fred Jordão, Juliana Rocha, Manoel Veiga, Mario Grisolli, Rogério Ribeiro, Vicente de Mello
Exposição: 16 de novembro de 2004 a 30 de janeiro de 2005
Fragmento do texto Exposições, acervos e política institucional
A programação do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM tem-se pautado, desde a sua criação, em 1997, pela ambigüidades que permeia as atividades da maior parte dos museus de arte moderna brasileiros: embora criados como instituições voltadas à conservação e à difusão da arte moderna, esses museus assumem, no ambiente institucionalmente rarefeito do país, a responsabilidade por também expor artistas (maduros e jovens, de suas regiões ou dos mais diversos cantos) que partilhem a condição de serem construtores ativos da visualidade contemporânea.
Adicionalmente, e também de modo similar ao que ocorre com a maior parte dos museus de arte moderna e contemporânea brasileiros, a realização das exposições do MAMAM - sejam elas individuais ou coletivas - depende, em grande medida, do empréstimo de acervos de colecionadores privados, de galerias, de outras instituições, ou dos próprios artistas. Se essa situação indica a incapacidade da sociedade brasileira de formar acervos públicos e atualizados até mesmo das produções de seus mais importantes criadores, ela tem também permitido a ampliação do repertório visual à disposição daqueles a quem esses museus servem, atualizando o seu olhar e oferecendo o contato com formas diversas de negociação artística com o mundo.