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RJ/SP/Inglaterra/México Flavia Vivacqua na Galeria SESC de Arte / Fórum do Canal: O Guggenheim não afunda! ANO 5 - N. 2 / 19 DE JANEIRO DE 2005
NESTA EDIÇÃO:
Citizens na PM Gallery & House, Inglaterra
Flavia Vivacqua na Galeria SESC de Arte, São Paulo
PALESTRAS E DEBATES
IV Simpósio Internacional de Teoria sobre Arte Contemporânea, México
INSCRIÇÕES
Programa de Pós-graduação em Artes na UERJ
FÓRUM DO CANAL
O Guggenheim não afunda!, de João
Domingues e Patrícia Canetti
COMO ATIÇAR A BRASA
Comentários sobre o texto de Fernando
Cocchiarale
Maurício Dias & Walter Riedweg - MAMA - Vídeo-Instalação, 2000
Citizens
Anna Bella Geiger,
Anthony Key, Armin Linke, Boris Mikailov, Carlos Carvalho,
Claudia Andujar, Ingrid Pollard, Jana Sterbak, Jean-Luc Meyer-Abatucci,
João Ripper, Ludovic Michaux, Mans Wrange, Matthieu Laurette, Maurício
Dias & Walter Riedweg, Ori Gerscht, Peter Kennard, Raqs Media
Collective, Roy Arden, Rubens Mano
Curadoria: Cynthia
Morrison-Bell e Laymert Garcia dos Santos
20 de janeiro,
quinta-feira, 18h
PM Gallery & House
Walpole Park Mattock
Lane
Ealing W5 5EQ
Londres Inglaterra
+44-20-8567-1227
pmgallery&house@ealing.gov.uk
Terça a sexta, das 13h
às 17h; sábados, das 11h às 17h.
Exposição até 2 de
abril de
2005.
Partindo
da definição
da palavra "citizen" no dicionário, que determina "cidadão" como a
nominação da relação entre o indivíduo e o estado legislado pela lei,
os curadores dividiram a exposição em três seções que refletem três
experiências distintas do estado cívico: o cidadão que integra a
sociedade; o não-cidadão excluído; e o que vem sendo chamado de
"heterotopic citizen", ou seja o "cidadão informal" que integra a
sociedade sem estar nela incluído segundo as leis vigentes, através de
mecanismos próprios de inserção e existência social. Durante o ano de
2005, a exposição irá itinerar pelo Reino Unido e será concluída na
Pinacoteca de São Paulo, no primeiro semestre de 2006.
MAMA, de Mauricio
Dias & Walter Riedweg: composta de uma projeção de vídeo e fotografias em back-light, a instalação propõe uma analogia entre a maternidade e a defesa militar de um território, a partir das relações dos oficiais de imigração e alfândega dos Estados Unidos e seus cães farejadores na fronteira de San Diego/Tijuana, na Califórnia, a mais cruzada do planeta.
Este
material foi
enviado por Mauricio Dias (mauwal@attglobal.net).
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Natureza
Vitrinada
Flavia Vivacqua
20 de
janeiro,
quinta-feira, 19h
Galeria SESC de Arte
Avenida Paulista 119
São Paulo
11-3179-3741
Segunda a sexta, das
10h às
19h.
Exposição até 25 de
fevereiro
de 2005.
Este
material foi
enviado por Flavia Vivacqua (flavia_vivacqua@yahoo.com.br).
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IV
Simpósio Internacional de Teoria sobre Arte Contemporânea
Alexander Alberro,
Alison Gingeras, Anri Sala, Cuauhtémoc Medina, Dawn Ades, Donald
Kuspit, Hans Haacke, Marina Abramovic, Massimiliano Gioni, Pablo
Helguera, Paulo Herkenhoff, Robert Storr, Roger Buergel, Rose Lee
Goldberg, Serge Guilbaut, Shirin Neshat, Tania Bruguera, Thierry de
Duve, Vasif Kortun
20 a
22 de janeiro
de 2004
Teatro de los
Insurgentes
Insurgentes Sur 1587
Col. San José
Insurgentes
Cidade do México
México
Valor das inscrições:
$ 100 pesos por dia (estudantes e professores pagam meia)
Maiores Informações e
Inscrições:
Patronato de Arte
Contemporânea
52-55-5553-1501
www.pac.org.mx/sitac
info@pac.org.mx
Este material foi enviado por Patrícia Sloane (sloane@avantel.net).
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Inscrições
Programa de
Pós-graduação em Artes na UERJ
Curso de
Mestrado - Área de
Concentração em Arte e Cultura Contemporânea
17 de
janeiro a 25 de
fevereiro de 2005
O programa
estrutura-se em torno de três linhas de pesquisa, a saber:
1. História e Crítica
de Arte;
2. Processos
Artísticos Contemporâneos;
3. Arte, Cognição e
Cultura.
Número de vagas: 10
Valor da inscrição: R$
50
Turma com início no 1º
semestre de 2005
Secretaria do Programa de
Pós-graduação em Artes
Rua São Francisco
Xavier 524
Pavilhão João Lyra
Filho
11º
andar Bloco E Sala 11026
Vila Isabel Rio de
Janeiro
Maiores Informações: 21-2587-7491
Este material foi enviado por Vera Beatriz Siqueira (verabcsiq@terra.com.br).
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Fórum do
Canal
Canal Contemporâneo volta
a discutir os prós e contras da construção de uma filial do museu
Guggenheim no Rio de Janeiro.
O Guggenheim não afunda!
JOÃO DOMINGUES E PATRÍCIA CANETTI
Continuam as manobras suntuosas da parca política pública carioca. Ao
que parece, o prefeito reeleito do Rio de Janeiro, César Maia, pretende
reativar o projeto de implementação de uma filial do Museu Guggenheim
na zona portuária da cidade. As notícias que surgem suscitam as antigas
questões que nos apreenderam em 2003, ano em que um abaixo-assinado
veiculado pelo Canal Contemporâneo ressoou a voz de um grupo de 600
pessoas de todo o Brasil, que se posicionou contrário ao uso de verbas
públicas na construção do museu e deflagrou uma série de reuniões e
ações no Rio de Janeiro.
(...)
Isso tudo nos leva à equação óbvia de que não estamos vendo, por parte
do governo César Maia, a dedicação necessária para transformar esse
mega-investimento em retorno concreto para a cidade do Rio de Janeiro e
para a sociedade brasileira. Ao contrário, vemos o prefeito abrindo mão
de suas prerrogativas e entregando a tarefa à Fundação Guggenheim, que,
esperamos, terá um desempenho “razoável” no uso de nossos recursos
públicos.
Enfim, se não precisamos desse museu-ícone para a revitalização da zona
portuária carioca; se não precisamos colocar o Rio de Janeiro no mapa
turístico internacional, posto que ele já é o principal destino dos
estrangeiros que vêm ao Brasil e que esse número só não é maior devido
à violência e à falta de infraestrutura da cidade; se ele não vai gerar
empregos para os profissionais da área e, pior, deve dilapidar um bom
número dos poucos existentes, já que sugará uma verba considerável do
município e da federação; e se não teremos a chance de utilizá-lo como
vitrine para a arte brasileira, fica a pergunta: para quê servirá esse
museu?
Os ecos dessa história, que incluem batalhas na Justiça, ações
inconstitucionais e pecados administrativos, andam muito silenciosas
por aqui. Tivemos contato com uma matéria de Henry Chu para o Jornal LA Times, que traduzimos e publicamos no
Como atiçar a brasa, que coloca em questão algumas prioridades do
governo César Maia. Encontramos um cenário no Rio de Janeiro que urge
por debater essa questão:prós e contras precisam se encontrar para
aprofundarmos o tema.
Aproveitando a nossa plataforma de Fóruns, inaugurada com o trabalho do
Canal “Para que Sevem os Salões?”, produzido para o 46º Salão de Artes
de Pernambuco, estaremos reforçando a utilização do Canal Contemporâneo
como espaço fértil para analisar, questionar e dar visibilidade a
assuntos de interesse público. Esperamos estar suscitando o debate
sobre as gestões de políticas públicas, o papel dos museus e
instituições culturais, como também do nosso próprio, enquanto
profissionais, público e cidadãos.
Leia
a íntegra do texto "O Guggenheim não afunda" no Fórum do Canal.
Como
participar:
Acesse www.canalcontemporaneo.art.br/forum.
Todos podem ler as
mensagens publicadas nos fóruns, mas apenas os registrados podem enviar
e responder mensagens.
Para responder ou enviar mensagens é necessário registrar-se como
usuário do Fórum do Canal Contemporâneo. Clique em registrar no menu
localizado na lateral da página principal e siga a seqüência da caixa
de diálogos. Depois de registrado, guarde o nome de usuário e senha
para acessos posteriores.
Escolha um fórum e clique nele para escrever e ler mensagens. Elas
estão separadas por tópicos para facilitar o desenvolvimento das
discussões.
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Como
atiçar a brasa
Comentários acerca do texto “De olho no próprio umbigo”, de Fernando
Cocchiarale, publicado
originalmente em 17/01/2005.
"Faltou incluir na relaçao dos fatores que impedem um
maior desenvolvimento da arte contemporânea a quase nula cobertura da
imprensa, a falta de uma revista especializada, a inexistência de bons
catálogos que acompanhem as exposições e maiores recursos dos museus
para compra de obras produzidas. (...)" (Márcio de Oliveira Fonseca)
"Este
texto de
Fernando me surpreende profundamente. Tendo sido sua aluna diversas
vezes, assisti à inúmeras defesas de nossa cidade vindas de sua pessoa.
Gostaria de lembrar que é sempre de cariocas a iniciativa de conclamar
outros estados. Vide a Rede de Artes Visuais da Funarte e os espaços
alternativos que trocam experiências e conversas com artistas e espaços
de outros estados, como o Espaço Durex do qual faço parte e o Branco do
Olho em Pernambuco. (...)" (Clarisse Tarran)
"Em
toda a América
Latina a situação é de fome e miséria crescente. A cada dia o número de
desempregados e esqueléticos cresce. Enquanto isso, na Cidade
Maravilhosa, Fernando diz que devemos ter uma forte burguesia carioca
para que Ipanema volte a exportar moda! (...)" (pstu)
Leia
a continuação e publique seu comentário.
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TEXTOS
DO E-NFORME
Natureza
Vitrinada, de
Flavia Vivacqua, na Galeria SESC de Arte
Pensar ecologia nos dias de
hoje é tema fundamental e urgente. A compreensão da necessidade de
relação integrada entre natureza e cotidiano, sobre tudo o urbano,
parece só ser ativada quando nos colocamos em relação direta e
explicita com a natureza.
Assim, criar um ambiente que
possibilitasse experiências sensórias, não só visual, mas também tátil,
olfativa, degustativa e que estimulasse a consciência critica,
tornou-se o desafio. Foi pensada então, a área interna da galeria SESC
como um grande jardim de estar e refletir, onde é possível caminhar com
pés descalços em grama verde em plena Avenida Paulista.
A escultura Natureza
Vitrinada, que coloca o nome na exposição como um todo, utiliza a
arquitetura do espaço expositivo e de vegetação em decomposição, como
uma grande vitrine que expõem os processos de desmatamento e a
irracionalidade na relação urbano-comercial com a natureza existente.
A exposição da artista Flavia
Vivacqua, conta também com back-lights e fotografias que trazem
imagens-reflexos de plantas e cidades ou simplesmente o olhar sobre a
paisagem, reafirmando a necessidade de reflexão e ação poética e
eticamente ecológica para o tempo e o espaço em que vivemos.
Natureza Vitrinada
ADALGISA CAMPOS
"Ecologia: (…) estudo das
relações entre o organismo vivo e seu ambiente, que constitui parte
fundamental da biologia; ou estudo das relações entre o homem como
pessoa e seu ambiente social, que constitui parte da sociologia.(...)".
Imagino a exposição de Flavia
Vivacqua. Como se dará a existência de um gramado num espaço
envidraçado na Avenida Paulista? Quem pisará? Como pisará? Quanto dos
detritos da calçada trará ao entrar? Quanto da grama e da terra levará
consigo ao sair? Como fermentará o mato entalado entre as colunas da
galeria? Como escorrerá a umidade nas vitrinas quando o sol bater pela
manhã? Quão longe chegará o cheiro de todos esses elementos, exalando
pela porta da galeria, contrastando com os cheiros da avenida? E a
presença dessas sensações, como se confrontará às fotografias de
reflexos e paisagens? Um projeto que poderia ser entendido como
construção de uma imagem ideal da natureza na cidade resulta (imagino)
em vapor, odores, condensação, putrefação, vida e morte. Passagem do
tempo. Experiência. Experimento. Evento em lugar de representação.
Os agenciamentos de Flavia
Vivacqua tratam das relações que travamos com o ambiente em que
vivemos. Tratando destas relações, ela constrói tensões e atribui
sentidos, constituindo um discurso que não oferece respostas.
Coloca-nos frente a situações e sensações. Ecologia, aqui, é observação
da relação de si com o mundo. O trabalho de Flavia compartilha essa
observação.
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Como
mandar o seu material para a pré-seleção do Canal Contemporâneo:
1 - Envie sua divulgação para canal@canalcontemporaneo.art.br;
2 - Com 15 dias de antecedência, mande as informações básicas;
3 - No assunto coloque a data, nome do artista e local;
4 - No corpo do emeio coloque as informações de serviço completas:
data, nome do evento, nome do artista, local, endereço, telefones,
horários e conexões;
5 - Inclua textos de imprensa, currículo e crítico em arquivos anexos;
6 - 2 a 3 imagens em jpg, em RGB, 200 dpis, com 500 pixels no menor
lado;
7 – Caso você ainda não tenha as imagens e os textos, mande-nos uma
previsão de envio.
ATENÇÃO GALERIAS
E INSTITUIÇÕES
Quando houver trabalho e informação excessivos, daremos preferência ao
material enviado pelas galerias e
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