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MG/RJ/SP Imagem Sitiada no SESC Copacabana / Guy Brett no Maria Antonia
ANO 4 - N. 41 / 03 de maio de 2004




Salão de Goiás

NESTA EDIÇÃO:
Felipe Barbosa na Laura Marsiaj, Rio de Janeiro
Imagem Sitiada no SESC Copacabana, Rio de Janeiro
A Arte da Gravura no SESC Flamengo, Rio de Janeiro
Mariana Canepa e Sheila Hara na Valu Oria, São Paulo
PALESTRAS
Guy Brett no Maria Antonia, São Paulo
Affonso Romano no CCSP, São Paulo
TEXTO
Arte em Circulação por Rubens Pileggi Sá, Blog do Canal

Por que Affonso Romano de Santa’Anna tem espaço para falar do que não conhece? por Patricia Canetti


Felipe Barbosa


4 de maio, terça-feira, das 20h às 23h

Laura Marsiaj Arte Contemporânea
Rua Teixeira de Melo  31-C
Ipanema   Rio de Janeiro
21-2513-2074
imarte@terra.com.br
www.lauramarsiaj.com.br
Segunda a sexta, das 10h às 20h; sábados, das 12h às 19h.

Veja o texto de imprensa.

Este material foi enviado por Daniela Labra (laura@lauramarsiaj.com.br).
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Imagem Sitiada
Alair Gomes, Andy Warhol, Anna Bella Geiger, Antonio Dias, Armando Mattos, Camila Rocha, Carlos Oswald, Cristina Câmara, Daniel Buren, Daniel Feingold, Dennis Oppenheim, Gerard Richter, Jenny Holzer, Joseph Albers, Laura Lima, Luiz Alphonsus, Marcel Duchamp, Marcos Chaves, Marssares, Mauricio Ruiz & Yoav Passy, Mimmo Rotella, Niura Belavinha, Oswaldo Goeldi, Paulo Roberto Leal, Tatiana Grinberg e Thereza Miranda; com a curadoria de Armando Mattos

4 de maio, terça-feira, 20h

SESC Copacabana
Rua Domingos Ferreira  160
Copacabana   Rio de Janeiro
21-2548-1088
Terça a domingo, das 14h às 18h.
Exposição até 30 de maio de 2004.

Veja o texto de imprensa.

Este material foi enviado por Marcos Noronha (marcos@cwea.com.br).
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A Arte da Gravura
Anna Maria Maiolino, Antonio Dias, Darel, Dioniso del Santo, Henri Matisse, Iberê Camargo, Josely Carvalho, Lygia Pape, Oswaldo Goeldi, Rubens Gerchmann e Waltercio Caldas; com a curadoria de Ileana Pradilla

6 de maio, quinta-feira, 20h

SESC Flamengo
Rua Marquês de Abrantes  99  Flamengo
Rio de Janeiro
21-3138-1343
Terça a sábado, das 12h às 20h; domingos das 11h às 17h.
Exposição até 25 de julho de 2004.

Veja o texto de imprensa.

Este material foi enviado por Claudia Noronha (marcos@cwea.com.br).
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Mariana Canepa
Quilhas do Tempo

Objetos, fotografia, vídeo e instalação
Sheila Hara
A vida por um fio

6 de maio, quinta-feira, 21h

Valu Oria Galeria de Arte
Alameda Gabriel Monteiro da Silva  1403
Jardins  São Paulo
11-3083-0811 / 3083-0173
valuoriagaleria@ig.com.br
Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 14h.
Exposição até 29 de maio de 2004.
Preço das obras: Sheila Hara, entre R$ 1 mil e R$ 3,5 mil; Mariana Canepa, entre R$ 1,8 mil e 6 mil

Mariana Canepa, nascida no Chile radicada no Rio de Janeiro, vem apresentando um excelente percurso. Vai apresentar nesta exposição uma série de objetos que por sua estrutura e consistência se reportam aos Andes e Desertos chilenos, seu lugar de origem.

Sheila Hara faz parte do grupo A Casa Blindada, que já realizou diversas exposições como Arte Cidade, Circuito Vila Buarque” e outras. Nesta individual vai mostrar um vídeo, fotografias, objetos lúdicos e uma instalação, onde se reproduzirá uma sala forrada com um padrão quadriculado, onde poltronas, mesas e chão são estampados de igual maneira parodiando o “ kitsch”.

Veja o texto sobre Mariana Canepa, de João Wesley de Souza.


Este material foi enviado por Eliana Lameiro (valuoriagaleria@ig.com.br).
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Palestra
Guy Brett
Brasil Experimental

5 de maio, quarta-feira, 20h

Centro Universitário Maria Antonia
Rua Maria Antonia  294  3º andar  Sl 103
São Paulo
11-3255-7182 / 3257-2760
http://www.usp.br/mariantonia

Veja o texto de imprensa.

Este material foi enviado por Imprensa Maria Antonia (imprensama@usp.br).
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Palestra
Affonso Romano de Sant'Anna
Desconstruindo a  Desconstrução

Sob a curadoria e mediação de Márcia Denser, escritora e pesquisadora

6 de maio, quinta-feira, das 18h às 20h

Centro Cultural São Paulo
Sala de Debates / Piso Caio Graco
Rua Vergueiro  1000
Paraíso   São Paulo
11-3277-3611
artesplasticas@prefeitura.sp.gov.br
www.centrocultural.sp.com.br

Veja mais sobre a palestra.

Este material foi enviado pela Imprensa do CCSP (imprensaccsp@PREFEITURA.SP.GOV.BR).
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ARTE EM CIRCULAÇÃO

Carta desistência para um colunista de arte

RUBENS PILEGGI SÁ

Caro amigo: Pego-me, às vezes, em um beco sem saída que me obriga a repensar tudo o que já foi feito e pensado em arte e não consigo achar um meio de continuar a desenvolver algo que possa parecer, ao menos de longe, original e entusiasmante a ponto de criar uma situação que possa ser lida/vista/usada como algo interessante. Em outras palavras, falta-me, às vezes, inspiração para fazer o quer que seja, ou esteja ligado à arte. Tudo parece velho, gasto, usado, feio, ou, quando muito, insosso.

Abro um livro de Arte Pop e, fora uma ou outra coisa que ainda me faz sentir excitado em ver aquilo, o resto pertence a uma época e a um movimento que não quer dizer nada além de uma mera exibição de coisas de um período que já passou, como peças de um museu de cera.

Leia a continuação, veja a imagem e faça o seu comentário no Blog do CANAL:
http://www.canalcontemporaneo.art.br/blog/archives/000061.html

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Por que Affonso Romano de Santa’Anna tem espaço para falar do que não conhece?

PATRICIA CANETTI

Affonso Romano de Sant'Anna quer borrar a trajetória da arte com o seu revisionismo marqueteiro

O CREA-RJ, assim como o jornal O GLOBO, seguindo a linha descendente do sistema em que vivemos, que busca se afirmar na negação da realidade e na manipulação dos fatos, abre espaço para Affonso Romano de Sant'Anna falar daquilo que não consegue entender: a era em que vivemos. Jamais encontraremos em ARS a paixão pelo seu tempo, que é o que dá sentido à arte de qualquer época, e principalmente à contemporânea, já que esta assiste a destruição e a construção de valores essenciais para a humanidade, e a urgência da formulação de uma nova ética que dê conta, tanto das revoluções científicas e tecnológicas, como dos estragos morais e naturais causados pela sobrevaloração da riqueza material em nosso sistema.

Internet, gerenciamento de informação, tempo-real, aceleração, nanotecnologia, transgênicos, clonagem, queda do comunismo, década de pujança capitalista falsificada, dissolução do poder do estado, globalização, fome, territórios ocupados, redes, ONGs, terrorismo, poder paralelo, violência, jamais-poder-parar-de-estudar-e-trabalhar- e-assim- mesmo-não-conseguir-pagar-as-contas - a arte, que Affonso Romano de Sant'Anna não tolera, vive neste mundo, mas ele não.

Os parágrafos acima foram publicados no Canal Contemporâneo em agosto de 2002. Hoje, tendo assistido ao debate sobre artes plásticas no evento A Arte da Crítica no CCBB do Rio de Janeiro, em março passado, do qual Romano de Sant’Anna fez parte, gostaria de acrescentar alguns pontos.

Neste debate, pude entrar em contato com a versão performance dos textos que Romano de Sant’Anna vem veiculando ultimamente. Estava tudo ali: o pouco conhecimento dos assuntos que ele aborda, sua total falta de embasamento teórico, a leviandade como fala dos artistas e de suas obras e, principalmente, suas contradições. Ele fala de um suposto domínio artístico externo, mal da globalização, e permanece fixado nesses exemplos estrangeiros, como se para ele não existisse arte brasileira. Ao mesmo tempo em que ele ataca a todo o momento a espetacularização e a banalização do tempo em que vivemos, explicitando suas noções de mercado e marketing, ele próprio se torna o exemplo vivo de tudo a que se refere. Como num mau programa de tv, o que se apresenta diante de nós, não vai além da superfície plana da tela. Como muito bem resumiu, Glória Ferreira, curadora independente e professora do doutorado em Linguagens Visuais da UFRJ, no último aparte da platéia, en passant, quando dirigia sua colocação a Luiz Camillo Osório, crítico de arte que escreve no jornal O Globo: “Com sua maneira espetaculosa de se apresentar, Romano de Sant’Anna apenas tergiversa”.

Mas, vamos tratar da pergunta feita no título, que nos traz o que há de interessante para ser discutido: o contexto brasileiro que permite que, na cultura, o palestrante seja trocado por um apresentador. No lugar do saber, encontramos artimanhas de convencimento. Todas banais, mas, ainda assim, perigosas, quando lembramos do tamanho do problema da educação nesse país, que se reflete desastrosamente em nosso desenvolvimento.

O que é ensinado sobre arte no currículo escolar brasileiro? Como a arte é abordada no ensino fundamental, médio e superior em nosso país? Qual a sua importância no desenvolvimento intelectual dos indivíduos? Como o governo brasileiro pensa e trabalha a arte? Como os empresários, atualmente co-responsáveis pelo investimento público na cultura, pensam a arte?

O atraso dessa matéria entre nós, muitas vezes tratada como artes manuais ou tendo sua história estacionada lá atrás, na Grécia ou na Renascença, afeta duplamente as gerações futuras. Diretamente na base de sua educação e indiretamente, por meio do desconhecimento da geração que está no comando do país, que, por sua vez, também recebeu a mesma educação falha. As futuras gerações quando estiverem no comando repetirão o mesmo ciclo vicioso. Como sair desse loop?

Hoje quando vamos falar de arte com a geração no comando, ouvimos falar em retorno sobre artesanato e inclusão. O curioso é que esses dois aspectos da cultura, na verdade, tem mais a ver com educação e trabalho (ou falta de), do que com educação e cultura, propriamente dita, no sentido de produção de conhecimento e criação intelectual e artística.

Sim, é necessário dar atenção ao artesanato brasileiro. É preciso dar condições ao artesão para melhorar o seu produto. Não basta para o artesanato ser criativo, é preciso que funcione, que o artesão domine os padrões de design e acabamento necessários e também alguns conhecimentos essenciais para lidar com o mercado competitivo de hoje. Esse é um projeto fundamental para o desenvolvimento de uma parcela da população brasileira, de sua cultura e de sua auto-estima, e deveria estar sendo desenvolvido, na minha opinião, juntamente com o Ministério do Trabalho.

Quanto a inclusão, bom, isso deveria ser o papel da escola. Tudo que hoje cuida dessa tarefa de incluir indivíduos na sociedade está apenas ocupando o lugar que a escola brasileira deixou vago. Deveria ser possível aprender teatro, dança, música, canto, cinema, novas tecnologias, artes plásticas/visuais/tecnológicas e filosofia na escola, mas isso tudo foi parar fora e é financiado, não pelo Ministério da Educação, mas pelas leis de incentivo culturais, dando uma conotação profissional totalmente equivocada a esses eventos patrocinados.

Esse assunto é longo e deixo-o em aberto, pois tenho que colocar o e-nforme no ar. Fica aqui uma pergunta. Se a Cultura trata de assuntos da Educação e do Trabalho, quem vai cuidar de arte nesse país?

Patricia Canetti é artista e criadora do Canal Contemporâneo.


TEXTOS DO E-NFORME:

Felipe Barbosa na Laura Marsiaj

Felipe Barbosa inaugura a sua primeira exposição individual numa galeria de arte. O artista tem como prática a desconstrução de objetos comuns do cotidiano para a construção de novos objetos - as suas peças - de cunho bem humorado e crítico. Nesta mostra, Felipe apresentará a série de esculturas-objeto “Piso 3D” – cilindros compactos de cimento e pastilhas de cerâmica de piso, e o trabalho “Bola”, um painel plano de 2m x 4m feito com couros costurados de 65 bolas de futebol abertas e esticadas. Os trabalhos apresentados nesta individual foram selecionados pelo crítico e curador Moacir dos Anjos, também responsável pelo texto da exposição.

Em texto crítico de Wilson Coutinho, publicado no jornal O Globo, Felipe Barbosa é apontado como uma revelação no cenário atual da arte contemporânea brasileira. Com apenas 26 anos, Felipe já participou de projetos importantes como Unbound. Parasol-Unit, Londres (2004); InSite 05 - Trienal Internacional, Tijuana/San Diego, México / EUA (trabalho em parceria de Rosana Ricalde, 2004); Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (2004); Quintessência, Paço Imperial, Rio de Janeiro (2003); MAD-03, Centro Cultural Conde Duque, Madri (em parceria de Rosana Ricalde, 2003); I Bienal Ceará América, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza, CE (2002); Caminhos do Contemporâneo, Paço Imperial, Rio de Janeiro (2002); Exposición Iberoamericana de Pintura, Parque Ferial Juan Carlos I – IFEMA – Madrid/Espanha (2001). Dentre os prêmios obtidos estão o Bolsa Ateliê residência na Cité Internacionale des Arts, Paris (programa Rumos Visuais Itaú Cultural), 2002; Intercâmbio Paris–Rio (BelleVille/Santa Teresa), 2002; Bolsa de Intercâmbio Taller Exposición Iberoamericano, Comunidad de Madrid, Madrid, 2001.


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Imagem Sitiada no SESC de Copacabana.

Traçar um panorama dos meios de reprodução audiovisuais desde a mecanografia ao processo digital. Este é o desafio da mostra multimídia Imagem Sitiada, que reúne 26 artistas. São instalações e gravuras que vão desde obras clássicas como as de Carlos Oswald; passam por artistas estrangeiros modernos como Andy Warhol, Gererd Richter, Joseph Albers, Mimmo Rotella e Dennis Oppenheim; e chegam a exemplos de novas mídias como Antonio Dias e Anna Bella Geiger (postais, som, gráficos impressos).

Formado inicialmente em gravura, Armando Mattos sempre desenvolveu seu trabalho em torno da “reprodução e dos questionamentos técnicos e expressivos decorrentes dessa experiência estética e ética”. Nesta mostra, o artista plástico apresenta intervenções feitas por ele mesmo em obras de Daniel Burem e Jenny Holzer.

Imagem Sitiada vai itinerar pelas unidades do SESC em Copacabana, Petrópolis e Campos; e terá oficinas de arte com a proposta de editar trabalhos inéditos dos artistas plásticos Tatiana Grinberg e Daniel Feingold. O projeto conta ainda com a edição de um livro de arte - o primeiro editado pelo SESC Rio – com 120 páginas, contendo seis textos sobre gravura já editados e três inéditos.


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A Arte da Gravura no SESC Flamengo

A mostra “A Arte da Gravura”, que será inaugurada no próximo dia 06 de maio, no Arte SESC Flamengo irá traçar um panorama da presença da gravura no Brasil, com seis salas dedicadas à evolução desta técnica, desde o início com o artista Carlos Oswald, até a arte digital dos dias de hoje.

A exposição A Arte da Gravura contará com 80 obras de alguns dos principais artistas modernos e contemporâneos brasileiros, além de 23 pranchas do album Jazz do pintor francês Henri Matisse. A mostra, organizada em 6 môdulos, focalizará os principais procedimentos artesanais da gravura: xilografia, gravura em metal, litografia, serigrafia, além de algumas técnicas mistas que utilizam a serigrafia juntamente com processos digitais, experimentadas por artistas contemporâneos.

Os módulos dedicados à xilografia, gravura em metal, serigrafia e litografia conterão mostras individuais de Oswaldo Goeldi, Iberê Camargo, Dioniso del Santo e Darel, respectivamente, artistas de referência histórica para cada um destes procedimentos.

O espaço dedicado ao album Jazz, do grande pintor francês Henri Matisse, apresenta as 23 pranchas publicadas em 1947 pelo editor grego Emmanuel Tériade. Realizado no final da vida de Matisse, o livro contém os papéis recortados com imagens do mundo do circo, coloridos à guache com a técnica “au pochoir ” (esténcil) e impressos em serigrafia, e um manuscrito do próprio artista.

O módulo contemporâneo apresenta obras de artistas que não necessariamente tem se dedicado à gravura, mas que encontram nela uma linguagem propícia seja para a realização de obras específicas, como é o caso das litografias de Rubens Gerchmann e da técnica mista de Antonio Dias, seja para a confecção de múltiplos como a serigrafia de Lygia Pape e os álbuns de Waltercio Caldas e de Anna Maria Maiolino.

No universo gráfico, a figura do impressor pode ser diversa da do próprio artista e, na maioria das ocasiões, cumpre um papel fundamental para garantir a qualidade do trabalho realizado. A Arte da Gravura apresenta também, através das obras de Antonio Dias, Waltercio, Anna Maiolino, Lygia Pape e Rubens Gerchmann o trabalho da impressora Reila Gracie e da gráfica Lythos, duas das melhores referências técnicas para a realização de gravuras em nosso país.


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Mariana Canepa - Quilhas do Tempo

JOÃO WESLEY DE SOUZA

Quais seriam os mecanismos que permeiam as construções da natureza, ou seja, quais são as leis que norteiam a formação da paisagem ? Como seriam as estruturas formais e conceituais recorrentes nas imagens de Mariana Canepa, que permitiriam, em tese, suscitar a primeira questão?  Após o encontro com os trabalhos selecionados para esta exposição, poderíamos levantar a hipótese de que toda visualidade disponibilizada ao público por Mariana, explicita de alguma forma, a investigação deste mistério que envolve a exclusiva paisagem original do cone sul.

Alguns artistas militantes no sistema da arte contemporânea vem ultimamente, lançando mão, de uma impregnação intensa com o seu objeto de pesquisa, para depois então, propor configurações tridimensionais que se constituem a partir do corte epistemológico na proposição poética apriorística. Longe de exercer literalmente uma construção nestes termos, Mariana formaliza um conhecimento, que flutua como síntese sobre o conjunto de suas imagens, usa de suscitações imagéticas que terminam denunciando uma profunda impregnação, oriunda e referida, pelo seu objeto poético. Suas configurações elaboradas no silencioso e disciplinado espaço do atelier, sugerem a um olhar mais detido, os meandros constitutivos da estrutura do longínquo solo dos Andes Chilenos, seu lugar de origem e substancia processual.


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Palestra de Guy Brett no Maria Antonia


No próximo dia 5 de maio, às 20h00, o IAC - Instituto de Arte Contemporânea - promove um encontro com o renomado crítico de arte britânico Guy Brett, que faz uma palestra sobre sua relação com artistas brasileiros da década de 60, como Sérgio Camargo, Mira Schendel, Lygia Clark e Hélio Oiticica. O evento, intitulado Brasil Experimental, acontece no Centro Universitário Maria Antonia, que localiza-se à Rua Maria Antonia, 294, Vila Buarque, São Paulo.

Brett, que está no Brasil reunindo material para seu livro Brazil Experimental, com textos sobre diversos artistas brasileiros, a ser lançado ainda este ano pela Editora Contraponto, repete em São Paulo a palestra que deu no Rio de Janeiro, no Centro de Arte Hélio Oiticica.

Além de ser autor de livros como Force Fields: An Essay on the Kinetic (Londres, 2000) e Mona Hatoum (Londres, 1997), Guy Brett é crítico de arte e de literatura desde a década de 60, colaborando em diversas publicações, entre elas Art in America, Artforum e Studio International. Como curador, realizou exposições internacionais de Sérgio Camargo, na Galeria Signals, em Londres; de Hélio Oiticica, para a Whitechapel Gallery, em 1969; Art in Latin America: The Modern Period, na Hayward Gallery, em 1989 e Transcontinental: Nine Latin American Artists, no Ikon Gallery, em 1990.


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Palestra de Affonso Romano no CCSP


A Palestra que encerra o Projeto Diálogos acontece a palestra conta com a presença do  poeta, crítico e professor Affonso Romano de Sant'Anna, um dos > principais teóricos brasileiros e analista da cultura (Barroco: do  quadrado à elipse, O Que Fazer de Ezra Pound?,Desconstruir Duchamp). Presidente da Biblioteca Nacional de 90 a 96 criou o Sistema Nacional de Bibliotecas e o PROLER; como diretor do Departamento de Letras e Artes da PUC/RJ organizou, nos  anos 70, a pós-graduação em literatura brasileira. Professor em várias universidades brasileiras (UFMG, UFRJ, PUCRJ), deu cursos no exterior nas Universidades de Los Angeles e Texas (USA), Köln (Alemanha), Aix-em-Provence (França); lançou a revista Poesia Sempre de circulação internacional, é autor de cerca de 30 livros de ensaios, poesia e crônicas.

A proposta de Affonso Romano é fazer uma abordagem multidisciplinar, uma revisão de valores da arte moderna - sobretudo na área das artes plásticas a fim de repensar a crítica de arte dentro da crítica da cultura, sem medo de enfrentar alguns ícones que estão no altar da modernidade e da pós-modernidade. Serão discutidas questões como o pastiche, a síndrome da  repetição, o efeito do deslocamento, fetiche e aura, a mais-valia artística e o marketing, o mito da transgressão, etc., visando um possível diagnóstico sobre a anomia ética e estética que caracteriza o panorama das artes na atualidade.

A palestra tem como público alvo, pesquisadores, professores, profissionais e estudantes de artes, letras e comunicações e demais interessados.


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1 - Envie sua divulgação para canal@canalcontemporaneo.art.br;
2 - Com 15 dias de antecedência, mande as informações básicas;
3 - No assunto coloque a data, nome do artista e local;
4 - No corpo do emeio coloque as informações de serviço completas: data, nome do evento, nome do artista, local, endereço, telefones, horários e conexões;
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6 - 2 a 3 imagens em jpg, em RGB, 200 dpis, com 500 pixels no menor lado;
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