Página inicial

e-nformes

 

Acessar E-nformes Anteriores

Acesso a todos os e-nformes publicados desde a criação do Canal Contemporâneo em dezembro de 2000.

Para acessar os e-nformes anteriores é necessário ser associado ao Canal Contemporâneo.


Se você já se cadastrou, conecte-se na primeira página para acessar sua área pessoal e pedir o boleto na aba associação do editar conta. Se você nunca se cadastrou, preencha o formulário e, no final, escolha a opção associação paga. Conheça os planos de acesso do Canal e seus benefícios.


Modos de recebimento dos e-nformes


O Canal Contemporâneo publica 2 e-nformes semanais contendo informações sobre o circuito de arte contemporânea e políticas culturais relacionadas.

- Para receber a edição COMPLETA, com textos e imagens, torne-se um associado pagante e contribua para a manutenção da iniciativa.

- Para receber a edição SIMPLIFICADA, apenas com os linques para os conteúdos, basta ser um usuário cadastrado.

 


Pesquise por palavras e/ou expressões (entre aspas)

DF/MG/RJ/SP/EUA HOJE Cursos no Castelinho do Flamengo / Projeto CORO - Coletivo para Ocupação da Roosevelt
ANO 4 - N. 31 / 05 de abril de 2004





NESTA EDIÇÃO:
Bill Lundberg e Regina Vater na Flatbed World Headquarters, EUA
Sergio Niculitcheff na Brito Cimino, São Paulo
Nydia Negromonte na Manoel Macedo, Belo Horizonte
Cursos no Castelinho do Flamengo, Rio de Janeiro
Lançamento de livros no Café da Rua 8, Brasília  HOJE
Projeto CORO - Coletivo para Ocupação da Roosevelt, São Paulo
Mobilização pela arte tecnológica sai nos jornais cariocas, Jornal do Brasil e O Globo



Bill Lundberg
Pool

 Regina Vater
Corpo d'ÁguaVídeo-instalação

7 de abril a 1º de maio de 2004

Flatbed World Headquarters
2832  E. MLK
Austin  Texas
Mais informações: http://www.flatbedpress.com
Terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 10h às 17h.

Sobre os artistas e seus trabalhos.


Este material foi enviado por Mark (mark@flatbedpress.com).

volta ao topo


Sergio Niculitcheff

6 de abril, terça-feira, 19h às 23 h

Galeria Brito Cimino
Rua Gomes de Carvalho  842
Vila Olímpia  São Paulo
11-3842-0634 / 35
britocimino@uol.com.br
http://www.britocimino.com.br
Terça a sábado, das 11h às 19h.
Exposição até 8 de maio de 2004.

Veja o texto de imprensa.

Este material foi enviado por Adriana Matarazzo Brito (britocimino@uol.com.br).
volta ao topo


Nydia Negromonte

6 de abril, terça-feira, 19h às 23 h

Manoel Macedo Galeria de Arte
Rua Lima Duarte  158
Carlos Prates  Belo Horizonte  MG
31-3462-0933 / 34111012
mmgaleria@veloxmail.com.br
Segunda a sexta, das 9h às 19 h; sábados, das 10 às 14 h.
Exposição até 30 de abril de 2004.

Este material foi enviado por Marcelo Drummond Lage (mdlage@terra.com.br).
volta ao topo


Cursos do Castelinho no 1º Semestre de 2004
Prof.º Ricardo Maurício

inscrições abertas

Castelinho do Flamengo
Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho
Praia do Flamengo  158
Rio de Janeiro
21-2205-0276 / 0655
castelinho@pcrj.rj.gov.br

Ricardo Maurício é artista plástico e professor de Arte e História da Arte. Professor Assistente do Centro de Artes da Universidade Federal de Vitória, é também mestre em História da Arte/ Linguagens Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ e doutorando do mesmo, com defesa de tese prevista para maio de 2005.

Veja mais sobre os cursos.

Este material foi enviado por Ricardo Maurício (marina@painet.com.br).
volta ao topo


Lançamento dos Livros
Redes Sensoriais - arte, ciência, tecnologia
Textos: André Parente, Cláudia Westermann, Dene Grigar, Diana Slaterry, Donna Cox, Eduardo Kac, Gilberto Prado, Guto Nóbrega, Jill Scott, Jim Gimzewsk, Karin Sondergaard, Katia Maciel, Kjell Petersen, Laurent Mignonneau, Lucas Bambozzi, Maia Engeli, Margareth Dolinsky, Mario Maciel, Michael Punt, Mike Philips, Nina Czegledy, Peter Anders, Pia Tikka, Ricardo Basbaum, Ron Wakkary, Roy Ascott, Simone Michelin, Suzete Venturelli, Tania Fraga, Victoria Vesna, Yacov Sharir.
Organização: André Parente, Katia Maciel

A Arte Pesquisa
Ana Cecília MacDowell, Ana Mae Barbosa, Angélica Madeira, Anna Barros, Arlindo Machado, Carina Viana, Christine Mello, Cleomar Rocha, Cristiane H. Terraza, Douglas de Paula, Dulcimira Capisani, Elisa de Souza Martinez, Elyeser Szturm, Emília V. Lourenço, Etelvina Borges Reis, João Gabriel L. C. Teixeira, Marcus Bastos, Maria Beatriz de Medeiros, Maria Eurydice Ribeiro, Maria Luiza Fragoso, Mario R. Bonomo, Mariza Veloso, Milton Sogabe, Paulo S. Duarte, Pedro de A. Alvim, Priscila Arantes, Quéfren Crillanovick, Rejane Cantoni, Rosangella Leote, Sebastião G. Pedrosa, Sérgio Bairon, Vera T. Piza, entre outros.
Organização: Maria Beatriz de Medeiros

5 de abril, segunda-feira, 18h

Café da Rua 8
SCLN  408  Bl. B  loja 20
Brasília  DF

Este material foi enviado por Iara Barbosa (iarabm@terra.com.br).
volta ao topo


CORO
Coletivo para Ocupação da Roosevelt

Aglutinações de artistas são uma característica da cultura contemporânea.
Quem trabalha em coletivo tem disponibilidade intrínseca para a troca e o respeito ao outro.
Quem trabalha em coletivo pensa a coletividade.
O coletivo possibilita a compreensão de diferentes e novas formas de organizações.
Mais informação, mais conhecimento, mais experiências e mais Arte circulam.
A Arte, fortalecida no coletivo, pode ter seu potencial amplificado e mais amplamente difundido. Assim, o projeto CORO propõe um questionário. Ao responder este, automaticamente, seu coletivo está convidado a participar do e-grupo projeto CORO.

respostas até o dia 12 de abril

Projeto CORO
Questionário: http://www.interact-tv.net/horizonte_nomade/questiorario.aspx
Respostas: projetocoro@yahoogrupos.com.br
Contatos: 11-9221-7658 / 9153-8934

Veja mais informações, bem como o questionário do projeto.

Este material foi enviado por Sofia Panzarini (sofiapanzarini@yahoo.com.br).

volta ao topo



Blog do Canal

Mobilização é matéria no Jornal do Brasil e matéria de capa do caderno de cultura do O Globo

Arte é tudo. É?

ARNALDO BLOCH

Esta matéria foi publicada originalmente no jornal O Globo, no Segundo Caderno, no dia 4 de abril de 2004. Não, não é mais uma daquelas discussões estéreis sobre se a criação contemporânea é ou não é arte. A pergunta acima apenas resume a mais recente confusão entre artistas e o Ministério da Cultura. Depois de passar 2003 alardeando que tinha que acompanhar a evolução tecnológica, o MinC baixou, no início do ano, uma portaria que não muda nada.

- Esqueceram que a internet e todas as formas de expressão artística trazidas pelos meios eletrônicos e pela tecnologia são hoje produtoras e difusoras importantes de cultura; diz Patrícia Canetti, criadora do Canal Contemporâneo, comunidade virtual dedicada à arte contemporânea.

Patrícia, que liderou a luta do Canal contra o Guggenheim, levantou 600 assinaturas de artistas de todas as áreas (e não apenas as afetadas) propondo que se acrescentem às formas tradicionais (teatro, dança, cinema, música etc) novas categorias. Algumas assustam à primeira leitura. É o caso da nanoarte, que já rendeu piadinhas politicamente incorretas sobre nanismo (na verdade é uma arte que lida com elementos em escala atômica; por exemplo, ondas provocadas pelo som da voz, ou coreografias moleculares).

Leia a continuação e publique o seu comentário no Blog do Canal:
http://www.canalcontemporaneo.art.br/blog/archives/000057.html


Por uma lei menos burocrática

Classe artística envia abaixo-assinado ao MinC e pede inclusão da arte-tecnologia na Lei Rouanet

GILBERTO DE ABREU

Esta matéria foi publicada originalmente no Jornal do Brasil, no Caderno B, no dia 3 de abril de 2004.

A reforma das leis de incentivo cultural que está sendo realizada pelo Ministério da Cultura está provocando a mobilização de representantes das artes visuais. Cerca de 500 artistas, professores, teóricos, críticos e historiadores de arte estão mobilizados para exigir a inclusão da arte-tecnologia como item da Lei Rouanet, e de representantes legítimos na comissão que avalia os projetos encaminhados ao Ministério em busca de patrocínio.

O MinC publicou em 19 de fevereiro último a portaria nº 01, que regulamenta as instituições que irão indicar representantes na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) do MinC, para definir, normatizar e executar o acesso às leis de incentivos.

Em 19 de março, os manifestantes encaminharam um abaixo-assinado ao MinC, no qual propõem a reformulação da portaria com a inclusão de dois setores esquecidos: as artes interativas (que incluem categorias como hipermídia, web arte, arte telemática, comunidades virtuais e ativismo artístico, dentre outros) e ramos que misturam arte e ciência (nanoarte, bioarte, simulação computacional, vida artificial, visualização de efeitos físicos e químicos, robótica e congêneres).

O Coordenador de Políticas Digitais da Secretaria de Formulação e Avaliação de Políticas Culturais do Ministério da Cultura Cláudio Prado considera legítima a manifestação. Prado diz que todas as áreas do MinC são unânimes quanto à necessidade de uma nova legislação, mas adianta que novos reporesentantes não poderão ser nomeados.

Leia a continuação e publique o seu comentário no Blog do Canal:

http://www.canalcontemporaneo.art.br/blog/archives/000056.html

Leia também sobre a Mobilização pela arte tecnológica o Hora de crescer - o sistema por Patricia Canetti: http://www.canalcontemporaneo.art.br/blog/archives/000055.html

Veja o texto da Mobilização pela Arte Tecnológica e as atuais 573 assinaturas do abaixo-assinado no Blog do canal: http://www.canalcontemporaneo.art.br/blog/archives/000053.html

PARA ADERIR AO ABAIXO-ASSINADO:
Envie seu nome completo, ocupação/qualificação, RG, cidade e estado de residência para o Canal Contemporâneo - canal@canalcontemporaneo.art.br .

volta ao topo


TEXTOS DO E-NFORME:

Bill Lundberg e Regina Vater na Flatbed World Headquarters

Bill Lundberg
O artista é um dos pioneiros na arte de filme-instalação. Chamado de "O Mágico do Cinema" pela mais respeitável publicação cinematográfica francesa, Cahier du Cinema, ele também é o fundador dos cursos de vídeo-arte do Departmento de Arte e História da Universidade do Texas em Austin. Desde o início dos anos setenta, Lundberg vem enfatizando as relações humanas como elemento central de seu trabalho. "Pool" é uma vídeo-escultura na qual Lundberg começou a trabalhar durante sua recente estada no Brasil como bolsista da Fulbright. A gravação do trabalho contou com a ajuda dos estudantes de Lundberg em Fortaleza, e foi completada após seu retorno para Austin.

Nas palavras do próprio artista: “Pool poderá ser considerado estranho por algumas pessoas.  Da mesma maneira de meus trabalhos anteriores, eu lido com o elemento da ilusão - o real substituído pela aparição. Mas neste caso, o real se baseia apenas na memória. Eu imagino minha vida mostrada ao contrário, em "fast reverse". Imagens do passado se projetam rapidamente, até eu atingir um certo ponto, onde, então, eu paro e observo”.

Lundberg foi agraciado por vários prêmios importantes nos E.U.A., incluíndo duas bolsas concedidas pelo NEA, duas bolsas concedidas por Fulbright Fellowships (1992 and 2003) e uma bolsa concedida pelo Guggenheim Fellowship (1981). Seus trabalhos são exibidos em museus de grande importância, incluíndo o Whitney Museum of American Art, P.S. 1 na cidade de Nova Iorque, o Instituto de Arte Contemporânea do Reino Unido, Espace Lyonnais d'Art Contemporain na França, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, e o Carnegie Institute Museum of Art (EUA). Entre as exposições individuais de Lundberg se incluem mostras no Contemporary Arts Museum, 2002 (Houston, Texas), Jack S. Blanton Museum, 1999 (Austin, Texas), e ArtPace Institute, 1998 (San Antonio, Texas). 

Regina Vater
A artista trabalha há muito tempo com fotografia. Algumas de suas fotos-documentário, datadas de 1973, estão na coleção da Bibliothecque Nationale em Paris. Em 1976, Vater representou o Brasil na Bienal de Veneza com um trabalho fotográfico abordando o lixo e o consumismo baseado no poema concreto por Augusto de Campos Luxo-Lixo.

O interesse de Vater por ecologia data de sua primeira instalação em 1970, o que a faz uma das pioneiras na arte relativa à essa area. A série de fotos apresentadas por Vater na Flatbed Gallery são relacionadas à sua preocupação em relação a conservação da água.  Ao captar a relação de prazer que a humanidade tem com a água, Vater registra um dos grandes atributos que temos na vida, o qual corremos o risco de perder caso nossa água for desperdiçada ou contaminada.

Além de suas recentes fotos em cores tiradas da Barton Springs em Austin (uma piscina natural de água-corrente suprida por nascentes em Austin, considerada como o bastião ecológico da região) e em várias praias brasileiras, a coleção também inclui algumas das primeiras fotos que Vater tirou sobre o assunto em 1977 em Ipanema, Rio de Janeiro, e que atualmente fazem parte da coleção Gilberto Chateaubriand no Rio de Janeiro. Regina inclui essas fotosmais antigas não apenas para mostrar seu ponto de partida para seu trabalho mais recente, mas também para evidenciar o início de sua visão inovadora, a qual Vater continua desenvolvendo até hoje.

Em março de 2003, Vater lançou, na livraria Book People em Austin, Texas, seu Livro do Artista homenageando "Sounds Good" de John Cage, lançamento esse que foi laudado pelo períodico Austin Chronicle como um dos eventos culturais mais importantes do ano. Vater também exibiu suas instalações na mostra "Shellife", patrocinada por Austin Women & Their Work Gallery em abril do mesmo ano. Em 2002, Vater foi curadora da mostra "Poesia Visual Brasileira" patrocinada pelo Mexic-Arte Museum, a qual incluiu sua instalação "O Banquete de Camões".  Ambas mostras foram recebidas pela crítica de forma espetacular. Art in America publicou um artigo sobre a mostra de poesia visual denominado "In Concrete Language," de autoria de Raphael Rubinstein, na edição de maio de 2002.

Vater foi agraciada por vários prêmios artísticos a nível nacional e internacional, tais como bolsas concedidas pelo Guggenheim Fellowship (1980), pela Bolsa do Artista do New Jersey Council for The Arts (1984), residência no ArtPace Institute (1999), e seus trabalhos fazem parte de várias coleções internacionais, incluíndo o Jack S. Blanton Museum e o Museu de Arte de San Antonio. Vater reside em Austin desde 1985.

Os trabalhos de Regina Vater serão acompanhados por uma brochura em cores apresentada pelo jornalista Rosental Calmon Alves, ex- editor chefe do Jornal do Brasil, hoje ocupando o cargo de Professor e Knight Chair in Journalism Director, Knight Center for Journalism in the Americas na Universidade do Texas em Austin.

volta ao topo

Sergio Niculitcheff na Galeria Brito Cimino

O artista Sergio Niculitcheff apresentará uma exposição individual reunindo telas recentes e inéditas. O catálogo da mostra traz  texto de Aracy Amaral. As obras são em tinta acrílica sobre tela, a maioria em grandes formatos 140 x 400 cm, 240 x 200 cm, 220 x 160 cm. Niculitcheff é um dos artistas que surgiu na época da chamada “Geração 80”. Desde lá, anos 80, vem tendo uma trajetória sólida, desenvolvendo trabalhos que podem ser reconhecidos pela contundente pesquisa que faz. A última exposição individual do artista é recente, ocorreu em 2003 na Capela do Morumbi. A obra apresentada, uma instalação, tratava-se de uma imensa “nuvem” de isopor esculpida pelo artista e suspensa por uma simples estrutura de ferro.

As obras de Niculitcheff, possuem um repertório simbólico intenso e chamam a atenção pela composição das imagens na tela. Ícones, bastante conhecidos, são dispostos na tela como se estivessem soltos no ar. Se certas figuras do cotidiano, já banalizadas, são reconhecidas, diferente é  olhá-las  nas obras de Niculitcheff,  reexaminar as formas e volumes que o artista dá à estas figuras – e à própria imagem representada. Nas telas de Niculitcheff tais figuras parecem “outras”, pois a maneira como são pintadas leva o espectador à “decodificá-las”, as telas apresentam assim leituras e releituras.

Mas parece que é a plasticidade de tais imagens que interessa ao artista – e não tanto o significado delas. Talvez seja por essa razão (um interesse incontestável na plástica) que as telas surgem tão enigmáticas: pelo trabalho minucioso e fiel com que o artista pinta. Nas obras de Niculitcheff é como se o espectador estivesse pela primeira vez diante de determinados objetos por ele pintado. Sem dúvida as imagens que o artista trabalha são aquelas que por alguma razão permanecem em  sua mente, figuras as quais ele estima.  Muitos são os objetos que se repetem, mas em cada tela se apresentam numa nova plasticidade.

Uma característica marcante na obra do artista é o que observa Aracy Amaral no texto para a presente exposição: “...a atração pelo escultórico, na volumetria sempre bem patente, comparece igualmente na seleção das peças-objetos de sua pintura”. Para reforçar esse aspecto é interessante citar também o comentário de Cláudia Caroli sobre a pintura do artista “Curioso também é o tratamento pictórico (...) dado pelo tratamento de claro e escuro dos volumes, assemelhando-se a esculturas pintadas”. Este termo define bem as obras de Niculitcheff: “esculturas pintadas”, o desenho do artista, a composição da figura na tela fornecem este caráter, como se houvesse a presença da tridimensionalidade de forma quase que “bruta” (numa mídia bidimensional como é a pintura...).

O que é muito peculiar é que o artista coloca o espectador a sós com elementos que diariamente nos deparamos, e esse instante, no qual se pára em frente à obra, contribui demais para refazermos o nosso olhar com relação a certos objetos tão ordinários. É um momento de análise, como se descobríssemos formas e volumes que nos acompanham há anos, mas que por alguma razão esquecemos de olhar. 

Outros trabalhos de Sergio Niculitcheff poderão ser vistos nos seguintes locais:

Samwaad – Rua do Encontro - novo espetáculo de Ivaldo Bertazzo, abriu em 24 de março e conta com um cenário assinado pelo artista que produziu, especialmente para a ocasião, cinco painéis de grandes dimensões. O espetáculo Samwaad – Rua do Encontro será apresentado no Sesc Belenzinho até o dia 27 de julho.

Metrópolis (TV Cultura) - Estreou em 15 de março, com entrevista do artista, e permanece até 15 de abril. Quatro obras de Niculitcheff estarão compondo o cenário do programa apresentado na TV Cultura de 2ª a 6ª feiras às 22h00. Uma das obras será doada à Fundação Padre Anchieta e integrará o acervo “Metrópolis de arte contemporânea”.

volta ao topo

Cursos do Castelinho no 1º Semestre de 2004

História da Arte Brasileira Contemporânea 2


O curso História da Arte Brasileira Contemporânea 2 dará continuidade ao 1º módulo apresentado ao público no 2º semestre de 2003, concluindo o percurso do neo-concretismo com a obra de Lygia Clark e Helio Oiticica para, em seguida, concentrar-se nos momentos seguintes da arte brasileira, tais como: Opinião 65 e artistas conceituais dos anos 70.
Início: 15 de abril
Quintas-feiras, das 15h30 às 17h
Até junho de 2004 (doze aulas de 90 minutos).
Vagas limitadas

12 Tópicos da Arte Contemporânea

O curso 12 Tópicos da Arte Contemporânea abordará de modo pontual algumas  das principais questões recorrentes na produção atual de modo a permitir uma visão global da cena internacional. Pop arte, land-art, minimal, neo-concretismo, body-art, arte conceitual, vídeo art, arte-processo, mídias eletrônicas e digitais, “realidade úmida”, entre outros momentos e movimentos que eclodiram a partir dos anos 60, fornecerão os subsídios práticos e teóricos para o desenvolvimento da discussão, dando seqüência ao processo de aproximação do público à arte de seu tempo.
Início: 15 de abril
Quintas-feiras, das 17h30 às 19h
Até junho de 2004 (doze aulas de 90 minutos).
Vagas limitadas.

volta ao topo

CORO - Coletivo para Ocupação da Roosevelt

O projeto CORO é uma rede de artistas que reflete sobre as questões do trabalho coletivo e compreende que aglutinações estão se dando socialmente nas micro e macro estruturas do globo. O projeto possibilitará uma rede online de artistas e colaboradores e promoverá encontros reflexivos entre artistas, teóricos, pesquisadores, educadores, pensadores, agitadores… os provedores de cultura. O projeto CORO propõe ainda, em agosto deste ano, o Coro, um encontro nacional de coletivos de arte atuantes no Brasil, em ação pública: a ocupação dos 60.000 m2 da praça Roosevelt em São Paulo.

Primeira etapa:O mapeamento e a constituição do e-grupo do projeto Coro.
A primeira etapa consiste no mapeamento de coletivos do Brasil, para assim viabilizar o e-grupo do projeto Coro e colher informações que a médio prazo serão publicadas através do banco de dados CORO.
O e-grupo do projeto CORO funcionará como meio aglutinador e gerador da rede de colaboradores, estabelecendo ampla troca de informações, idéias e ações com quem pensa e faz arte hoje e esteja disposto a estabelecer apoios e parcerias com outros e para outros novos projetos.

Segunda etapa: o encontro CORO
Em Agosto de 2004, o projeto CORO propõe um encontro físico, presencial, dos artistas de diversos coletivos e regiões do pais, em São Paulo, para a realização de intervenção pública nos 60.000 m2 da praça Roosevelt em São Paulo.

Rodas de reflexão
Serão promovidos, até o encontro CORO, Rodas de reflexão, abertas ao público interessado, em lugares a definir. Para essas Rodas serão convidados artistas, estudiosos e teóricos de diversas áreas, proporcionando a partir dos vários olhares um debate interdisciplinar, sempre discutindo Arte e Cultura, Coletividade e o Espaço de Intervenção proposto: a Praça Roosevelt.

Banco de dados CORO
Será constituído a médio prazo um banco de dados do projeto Coro com o objetivo de agrupar, organizar e disponibilizar publicamente: informações sobre artistas de várias regiões do Brasil; manifestos, imagens registro e currículos dos que participam da rede de colaboradores.

Quem participa?
Artesquema – SP e RJ
Ateliê DZ9 - RJ
Bairro 24hs – SP
Bijari - SP
Grupo Braço - SP
Capacete - RJ
Ceia - MG
Chave Mestra – Associação dos Artistas Visuais de Santa Teresa – RJ
Esqueleto Coletivo - SP
Formigueiro - SP e RJ
Horizonte Nômade - SP
Mídia Tática Brasil – SP
Nova Pasta - SP
Rizoma - SP
Transição Listrada – CE

Dados Coletivos
Nome do coletivo:
Data da formação:
Local de origem (cidade, estado):
Contato do coletivo (telefone, e-mail, site, endereço):
Integrantes (com todos os dados e contatos de todos – nome, data de nascimento, telefone, e-mail, endereço para correspondencia).

Questionário
Defina seu coletivo.
1-Como pensam a coletividade na prática artística contemporânea?
2-Como pensam o indivíduo no coletivo?
3-Como se organizam coletivamente?
4-Qual a posição do coletivo em relação às instituições? ( circuito, mercado, inserção, curadoria, crítica, museus...).
5-Como o coletivo se mantém e viabilizam materialmente suas ações? (tem patrocínio?, etc.).
6-A quais ações artísticas se propõem? Exemplifique.
7-Existe um posicionamento ético/político pré estabelecido em suas práticas e conceitos? Quais os critérios utilizados para concepção dos projetos do grupo?
8-Qual a posição do coletivo em relação à curadoria? (pense curadoria nas mais diversas formas, desde interna (dos integrantes) a externa (convidados ou propostas).
9-Se as questões acima não são suficientes para explicitar sua proposta, por favor complete com as informações que achar necessárias.

Dados Complementares

Currículo do coletivo (enviar arquivo anexo Word)
Manifesto, se houver (enviar arquivo anexo Word)
3 imagens representativas de trabalhos (que não ultrapassem juntas 150Kb)


volta ao topo



Como mandar o seu material para a pré-seleção do Canal Contemporâneo:

1 - Envie sua divulgação para canal@canalcontemporaneo.art.br;
2 - Com 15 dias de antecedência, mande as informações básicas;
3 - No assunto coloque a data, nome do artista e local;
4 - No corpo do emeio coloque as informações de serviço completas: data, nome do evento, nome do artista, local, endereço, telefones, horários e conexões;
5 - Inclua textos de imprensa, currículo e crítico em arquivos anexos;
6 - 2 a 3 imagens em jpg, em RGB, 200 dpis, com 500 pixels no menor lado;
7 – Caso você ainda não tenha as imagens e os textos, mande-nos uma previsão de envio.

ATENÇÃO PARA O PRAZO DE 15 DIAS PARA AS INFORMAÇÕES BÁSICAS!

O Canal Contemporâneo trabalha para um público especializado e também é formador de público. Não deixe de mandar textos de imprensa e críticos, na íntegra, para que estes possam atingir um maior número de pessoas.


Visite o sítio do Canal Contemporâneo

www.canalcontemporaneo.art.br
 www.canalcontemporaneo.art.br/e-nformes
www.canalcontemporaneo.art.br/portfolios
www.canalcontemporaneo.art.br/guiacarioca
www.canalcontemporaneo.art.br/blog
www.canalcontemporaneo.art.br/livraria
www.canalcontemporaneo.art.br/questionario

Para deixar de receber os e-nformes, basta clicar aqui e enviar um emeio com REMOVER no assunto.

envio de conteúdo_    cadastre-se_    contato_    sobre o canal_