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MG/RJ/SP Arte, Linguagem Carioca, Debate no Casa Grande / Mario Azevedo na Anna Maria Niemeyer
ANO 3 N. 42 / 08 de abril de 2003




NESTA EDIÇÃO:
INCLASSIFICADOS no Sesc, Niterói  HOJE
Interfaces Contemporâneas no MAC, São Paulo  HOJE
Cristina Canale na AM, Belo Horizonte  HOJE
Mario Azevedo na Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro  HOJE
Christoph Feitchtinger no Chácara do Céu, Rio de Janeiro
Arte, Linguagem Carioca, Debate no Casa Grande, Rio de Janeiro  
HOJE
Debate: Guggenheim-Rio na UCAM-Centro, Rio de Janeiro
Inscrições Mostra Coletiva no MARP, Ribeirão Preto



"Retrato de um Autor [1] (Art#155)", fotografia cibachrome (24,5 x 30,5cm) e ficha de consulta roubada,1989-1991.

INCLASSIFICADOS
Fabiano Gonper (Paraíba), Felipe Barbosa (Rio de Janeiro), Fernando Baena (Madri), Alexandre Vogler (Rio de Janeiro), Jhone Mariano (Rio de Janeiro), Jorge Menna Barreto (Porto Alegre), Leonardo Videla (Rio de Janeiro), Luis Andrade (Rio de Janeiro), Narda Fabiola (Bolívia), Nicholas  Martins (Rio de Janeiro), Paola Parcerisa (Paraguai)

8 de abril, terça-feira, 18h

Sesc Niterói
Rua Padre Anchieta 56
Centro   Niterói   RJ
Terça a sexta, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 8h às 17h.
Exposição até 27 de abril de 2003.

Exposição e Jornal INCLASSIFICADOS - Ampliando os espaços de discussão da arte contemporânea

Idealizado e produzido  pelos artistas Rosana Ricalde e Felipe Barbosa, o projeto divide-se em duas partes: Uma exposição itinerante pelas unidades do SESC Rio, na qual 12 artistas expõem, e o jornal INCLASSIFICADOS, em que 46 colaboradores, 
um grupo de historiadores, artistas, jornalistas, críticos e professores atuantes no circuito das artes visuais no Brasil e exterior, participam com propostas diversas (textos, trabalhos, entrevistas). A publicação será distribuída gratuitamente nas unidades do SESC RJ, assim como em outros pontos estratégicos de circulação (universidades, centros culturais, galerias, museus, dentro e fora país), fomentando, dessa forma, uma rede orgânica,uma descentralização do sistema de arte e uma interlocução entre os extremos do país e o exterior.

O nome INCLASSIFICADOS refere-se ao sistema vigente nas artes e não descarta o sentido ambíguo de sua condição, expresso no prefixo “IN”: tanto prefixo de negação e exclusão, quanto de inserção” , revelam os coordenadores do projeto.


O Olhar Inclassificável

STELA COSTA

A falta de espaço para as exposições e a influência do mercado são algumas das principais preocupações da arte contemporânea neste início de século. Se por um lado a arte se libertou de sua função secundária essencialmente decorativa, que a tornava dependente de um senso comum, por outro continua sofrendo interferência do mercado no seu processo de criação. Após um primeiro momento em que foi obrigado a se adaptar à ação do artista como meio de expressão e discussão de conceitos e idéias, o mercado se apropriou dos nomes e/ou movimentos consagrados. Conferiu-lhes valor e projeção, mas restringiu a oferta de espaços para novas e livres experimentações.

O SESC Rio compreende que o acesso à informação cultural, bem como a aceitação do diferente e do estabelecido, faz parte da construção do indivíduo, capaz de buscar as suas próprias soluções e definições. A falta de informação, seja ela qual for, é o que alimenta os sectarismos nas definições e nos valores. Nesse contexto, a mostra Os Inclassificados não se propõe a renegar questões anteriores e nem o que foi feito no passado, que tiveram seu momento transformador e contribuíram para o presente. A ruptura que os Inclassificados propõem não é com a tradição, mas com a hierarquia que essa tradição impõe, impedindo a diversidade e a descentralização do sistema de arte e a interlocução com o público.

O objetivo do SESC Rio ao apresentar o trabalho dos Inclassificados não é só apostar na descoberta ou na formação de novos talentos que irão marcar o universo da arte nos próximos anos, mas contribuir para a formação de um olhar crítico que permita ao público apreender, avaliar e se inserir nos processos de construção do conhecimento e da cultura. A idéia é investigar as atuais formas e discussões estéticas, dialogando com as produções de diversos estilos e grupos sociais de maneira ampla, enriquecendo o debate sobre a elaboração de uma política cultural que tenha por princípio a pluralidade. Não se trata apenas de dar ao público acesso, mas fazer circular o conhecimento, levando informações do centro para a periferia e vice versa, questionando de que maneira se relacionam com os fatos e com o tempo em que vivem. Ou seja, abrindo combate à homogeneização dos bens e serviços da indústria cultural, garantindo formas de acesso e de distribuição dos mais diversos meios de expressão, atuando como agente de transformação ao levantar questões e reflexões em todo o campo do conhecimento humano.

Stela Costa é museóloga e arte-educadora, coordenadora de artes visuais do SESC Rio.

ITINERÂNCIA DA EXPOSIÇÃO

Sesc Nova Friburgo, 1º de maio, quinta-feira, 18h, até 31 de maio de 2003.
Sesc Barra Mansa, 6 de junho, sexta-feira, 19h, até 30 de junho de 2003.
Sesc Petrópolis, 12 de julho, sábado, 17h, até 3 de agosto de 2003.

Jornal INCLASSIFICADOS
Lançamento dia 1º de maio no Sesc Nova Friburgo.

Entre os colaboradores estão artistas, jornalistas, professores, críticos, historiadores e curadores:

Alexandre Vogler (Rio de Janeiro), André Amaral (Rio de Janeiro), André Santangelo (Brasília), Atrocidades Maravilhosas, Canal Contemporâneo, Carlos Borges (Rio de Janeiro), Carlos Mélo (Recife), Chang Chi Chai (Rio de Janeiro), Coletivo Cambalache  (Colômbia), Daniela Mattos (Rio de Janeiro), Fabiano Gonper (Paraíba), Felipe Barbosa (Rio de Janeiro), Fernanda Lopes (Rio de Janeiro), Fernando Baena (Madri), Franz Manata (Rio de Janeiro), Frederico Camara (Belo Horizonte/Alemanha), Guilherme Bueno (Rio de Janeiro), INCLASSIFICADOS 0 (Brasil /Exterior), Jacqueline Belotti (Rio de Janeiro) , Jhone Mariano (Rio de Janeiro), Jorge Macchi (Argentina), Jorge Menna Barreto (Porto Alegre), Junior Almeida (Londrina), Leonardo Videla (Rio de Janeiro), Lina Kim (São Paulo), Linha Imaginária (Brasil), Love Enqvist (Suécia), Luciano Vinhosa (Canadá), Luis Andrade (Rio de Janeiro), Marcelo Campos (Rio de Janeiro) , Marcos Hill (Belo Horizonte), Marcos Vinícius de Paula (Rio de Janeiro), Marília Panitz (Brasília), Marisa Florido (Rio de Janeiro), Marta Neves (Belo Horizonte), Monica Rubinho (São Paulo), Narda Fabiola Alvarado (Bolívia), Neno Del Castillo (Rio de Janeiro), Nicholas Martins (Rio de Janeiro), Paola Parcerisa (Paraguai), Patrícia Canetti (Rio de Janeiro), Paulo R.O. Reis (Curitiba), Rachel Korman (Rio de Janeiro), Rejeitados (Brasil), Roosivelt Pinheiro (Rio de Janeiro), Rosana Ricalde (Rio de Janeiro), Sidney Philocreon (São Paulo), Sônia Salcedo (Rio de Janeiro).

Informações: 21-2224-2737, ou inclassificados@yahoo.com.br

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MAC USP 40 Anos - Interfaces Contemporâneas

8 de abril, terça-feira, 18h30

Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
Rua da Reitoria  160
Cidade Universitária
11-3091-3327 / 3091-3559
Terça a sexta das 10h às 19h; sábados, domingos e feriados das 10h às 16h.
Exposição até 8 de junho de 2003.
Entrada franca.

O Museu de Arte Contemporânea da USP comemora os 40 anos de sua fundação com uma exposição das principais obras de seu acervo, uma das maiores coleções especializadas em arte moderna e contemporânea da América Latina. São pinturas, gravuras, esculturas, objetos e trabalhos conceituais, de artistas como Anita Malfatti, Boccioni, Chagall, De Chirico, Di Cavalcanti, Modigliani, Picasso, Portinari, Tarsila do Amaral, Nuno Ramos, Leda Catunda, Paulo Pasta, Daniel Senise e Regina Silveira, entre tantos outros. Destacando as contribuições dos ex-diretores do Museu, artistas, pesquisadores e profissionais de diversas áreas, a exposição pretende mostrar a história de uma instituição inserida nas inúmeras manifestações artísticas de seu tempo e suas relações com diferentes áreas do conhecimento, ressaltando o caráter público e universitário do Museu.

O MAC USP foi criado em 8 de abril de 1963, dois meses depois que Francisco Matarazzo Sobrinho doou à USP o acervo que constituía o antigo MAM de São Paulo. Na ocasião, Ciccillo e sua esposa, Yolanda Penteado, ainda cederam ao novo museu seus acervos particulares. O MAC USP nasceu como um espaço para as diversas vanguardas artísticas da arte moderna, incentivador de jovens artistas e formador de gerações de estudantes e de um público particularmente interessado em arte contemporânea, destacando-se como um laboratório experimental de novas linguagens artísticas. A essas funções se acrescentaram novas visões a respeito da missão de um museu universitário, particularmente nas questões de inclusão cultural, formação de novos públicos e na introdução de novas vertentes artísticas. Pesquisa acadêmica e formação de especialistas na área museológica contribuíram para experiências pioneiras, como as desenvolvidas na educação em museus de arte, amplamente disseminadas nas práticas em todo o país.

Nos 40 anos de sua história o MAC USP foi dirigido por Walter Zanini (1963-1978), Wolfgang Pfeiffer (1978-1982), Aracy Amaral (1982-1986), Ana Mae Barbosa (1986-1993), Lisbeth Rebollo Gonçalves (1994-1997) e José Teixeira Coelho Neto (1998-2002). Elza Ajzenberg, atual diretora, desenvolve um projeto de política cultural chamado MAC como órgão integrador, procurando aproximar o Museu dos debates que envolvem a arte, a cultura e a sociedade contemporânea. No momento em que comemora 40 anos, o MAC USP trabalha para superar dois principais desafios: a conquista de um espaço maior, adequado para guardar suas oito mil obras e desenvolver suas atividades e a busca de meios para a atualização de seu acervo. Entre outras iniciativas, o diálogo com diversos segmentos da sociedade é que tem capacitado o Museu para enfrentar e superar suas dificuldades e, com o apoio da Universidade de São Paulo, oferecer exposições, cursos e atividades de qualidade.


Além de Interfaces Contemporâneas, o MAC USP comemora seus 40 anos com uma série de atividades ao longo de 2003, entre elas um seminário, a publicação de um catálogo geral de obras e de um livro que vai contar a trajetória do Museu, visitas orientadas, ateliês e outras exposições.

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Cristina Canale
Paraísos

8 de abril, terça-feira, 19h

AM Galeria de Arte
Rua Professor Moraes  476  loja 5
Funcionários  Belo Horizonte
31-3223-4209
Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados das 10h às 13h30.
Exposição até o dia 30 de abril de 2003.

Cristina Canale Fiel à Sua Essência

TEREZA ARRUDA

Pude acompanhar nos últimos dez anos a evolução artística de Cristina Canale no seu atelier berlinense. Encontros esporádicos porém intensos e com objetivos concretos me fizeram deparar com um fenômeno: apesar dos meses consecutivos de inverno com céu cinzento e iluminação escassa, a pintura de Cristina Canale permaneceu reluzente, pois cores quentes e luz abastada continuaram a dominar suas telas. Esta característica pode ser proveniente de seu olhar distante e nostálgico deslumbrando e revendo a exuberância da paisagem brasileira ou mesmo o resultado de uma necessidade concreta de superar as cores reprimidas do cotidiano através de uma palheta de tons diversos.

Fato é que a artista se manteve fiel à sua essência sem tentar se camuflar ou adequar-se às novas tendências locais. Não podemos ignorar o fato de que a  Alemanha esteve nos últimos anos em um período de transição intenso levando-se em consideração os reajustes políticos, econômicos e sociais. Consequentemente a arte contemporânea alemã foi cúmplice desta situação lançando ou enterrando vários ícones, sejam eles crias do realismo social ou seus herdeiros como é o caso do atualmente consagrado Neo Rauch, jovem pintor de Leipzig, cuja obra incorpora vestígios de uma escola figurativa propagandista unida a características pop ou mesmo surreais de sua fantasia.

Enquanto isto Cristina Canale conservou suas cores tropicais inusitadas passando a diluí-las sem perder a intensidade e assim explorando mais o jogo claro/escuro e suas  transparências naturais. As linhas, traços e contornos passaram a dominar a representação em formas reduzidas contudo em proporções monumentais, como se fossem ampliações de detalhes de sua pintura característica da década de 80, abandonando porém a materialidade até então muito presente. As formas bastante orgânicas passam a respirar através de superfícies amplas de cores claras como que se estivessem suspensas. Este efeito enfatiza a composição provocando uma  grande profundidade e leveza.  Surge  aqui o ponto  de partida para uma fase talvez mais introspectiva em que a representação orgânica cede  espaço literalmente para a representação de interiores – tão amplos e coloridos como a vegetação de costume. O olhar do expectador é atraído por um volume ou espaço demarcado, sendo este geralmente um móvel como poltrona ou cadeira.

No momento a artista traz em um compêndio figurativo lúdico as experiências da última década e nos apresenta conforme sua descrição uma “pintura descomprometida” conectando o interior com o exterior.  Apesar da perspectiva não convencional enfocando situações diagonais têm-se uma harmonia na composição pela extensão e ampliação de interiores através de uma porta semi-aberta, a transparência do vidro ou mesmo pela existência de um mobiliário predestinado ao espaço externo. Esta diversidade é sintetizada em um mundo idílico protegido por muros ou levada a locais públicos como parques infantis, testemunhos da suposta inocência humana. Cristina Canale transpõe às telas atuais uma junção feliz da “pintura descomprometida” com vestígios da materialidade de seu primórdio artístico, no qual a textura predominava ressaltando a densidade da natureza. A vegetação sutil representada por flores típicas de seu cenário habitual é retomada, porém cercada por um novo contexto arquitetônico que vem a envolver e proteger os valores pessoais.

Berlim, outubro de 2002.

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Mario Azevedo
Papéis


8 de abril, terça-feira, 20h

Galeria Anna Maria Niemeyer
Rua Marques de São Vicente  52  loja 205
Gávea     Rio de Janeiro
21-2239-9144
http://www.galeriaannamarianiemeyer.com.br

Segunda a sexta, das 11h às 21h; sábados, das 11h às 18h.
Exposição até 26 de abril de 2003.

Serão mostradas na Galeria Anna Maria Niemeyer entre sete e oito trabalhos de formato maior (140x140 cm), e três ou quatro menores (50x70 cm) manufacturados com fibras de bananeira, sisal e cana, tingidas quimicamente. Foram fabricadas com todos os cuidados relacionados aos itens de conservação ideal (ph equilibrado, adição de fungicidas neutros, entelamento com algodão, etc.) e produzidas entre maio e outubro de 2002, na Oficina de Papel Cipó, em Jaboticatubas, MG.

A série que será mostrada nesta exposição é bem recente, mas resulta de um processo de trabalho iniciado há um bom tempo (no início dos anos 80, mais precisamente)., quando conheci os processos de fabricação artesanal de papéis, com Marlene Trindade, ainda na Escola de Belas Artes da UFMG. Como o meu trabalho se desenvolve de uma maneira, digamos, circular, estas obras se definem depois de vários processos de pesquisa, de trabalhos e resultados; pesquisa das matérias, das cores, das imagens finais e sua configuração, inclusive; de conviver com eles e os colocar em circulação.

No início, só o ato de fabricar (manufaturar) as simples folhas de papel (tornando-se apenas suporte para outros trabalhos) já me bastava; com a experimentação e o andamento do próprio trabalho (e das n interferências produzidas sobre elas) foi preciso mais. (Penso que, de modo geral, a questão da artesania do papel, infelizmente, vem se banalizando desde então.) Queria que o papel fosse mais (mais aparente, mais presente, com maior caráter material talvez) e, assim, as folhas de papel começaram a tomar corpo, as interferências foram ganhando relevo, a cor se adensando; as matérias precisaram de mais requinte em sua elaboração, as cores transitaram entre opacidades e transparências e o desenho foi-se misturando a uma pintura, impondo às imagens uma maior simplicidade (com mais poder, digamos) e, porque não, mais responsabilidade (em um processo de anos). Concebo o trabalho enquanto faço, pois é preciso que o trabalho também pense em si mesmo.

Da última vez que trabalhei (e expus) uma série de Papéis (Salvador/BA, abril 1997; Belo Horizonte/MG, outubro 1999) até a atual série, alguns dados se modificaram: agora as peças estão bem mais leves e finas, o esgrafitto produzido pelas mãos e dedos está mais reduzido (com conjugações baseadas apenas em linhas continuas, tracejados, pontos e marcas das minhas próprias mãos), as cores não vêm de uma pintura posterior à secagem da massa e sim de uma tintura química na pasta ainda líquida (ou de uma superposição de diferentes camadas de pastas), reafirmando uma concepção monocromática e as formas-suporte começaram a obter mais autonomia, com recortes irregulares e vazados. Acredito que evoluíram na mesma direção para a qual apontam todas as minhas (diversas) experimentações (...conhecimento/prática...) plásticas e que resultam mesmo de um apanhado de todas elas: dos desenhos mais secos aos mais densos de informações visuais, agregados às colagens, testando possíveis suportes; das têmperas mais pesadas sobre madeira ou tecido ao amadurecimento da minha prática com a aquarela clássica; das minhas primeiras tentativas de estabelecer um raciocínio, de fato, espacial, na concepção de objetos e volumes ou do trato mais livre com a gravura (no amplo sentido do termo), com as matrizes de impressão e suas n possibilidades, com resultados tão ricos e diversos.

Mario Azevedo, janeiro de 2003.

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Christoph Feitchtinger
Ferrogramas

9 de abril, quarta-feira, 12h
 
Museu da Chácara do Céu
Rua Murtinho Nobre 93
Santa Teresa   Rio de Janeiro   
21-2224-8981/8524 / 2507-1932
Diariamente, exceto às terças, das 12h às 17h.
Ingresso R$ 2 (menores de 12 anos, maiores de 65 anos e grupos escolares não pagam).
Entrada franca às quartas-feiras.
Exposição até 27 de maio de 2003.

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Debate
Arte, Linguagem Carioca

Arthur Omar, Ferreira Gullar, Luiz Camilo Osorio, Luis Andrade


8 de abril, terça-feira, 19h

Teatro Casa Grande
Av. Afrânio de Mello Franco 290
Leblon   Rio de Janeiro
21-2239-4046
Entrada: R$ 5
O poeta e crítico de arte, Ferreira Gullar, o também crítico de arte, Luiz Camilo Osorio, o artista hipermídia Luis Andrade e o artista plástico Arthur Omar discutirão as artes plásticas em três momentos: concretismo e neoconcretismo; arte por um olhar contemporâneo; e política cultural e Guggenheim.

Os célebres debates sobre Conjuntura Política e sobre Cultura no Teatro Casa Grande representam uma tradição daquela que, mais do que uma casa de espetáculos, era um centro de resistência à ditadura, e ainda é um local de discussão de caminhos para a democracia, a paz e o desenvolvimento nacional.

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Encontros com a Cultura
Debate: Guggenheim-Rio
Paulo Sérgio Duarte - Crítico de Arte, Coordenador do CESAP UCAM, consultor acadêmico e professor da Escola Candido Mendes de Marketing Cultural (a confirmar)
Ricardo Basbaum - Artista Plástico, Professor da UERJ e da Escola Candido Mendes de Marketing Cultural


9 de abril, quarta-feira, 18h

Universidade Candido Mendes
Salão Marquês de Paraná
Rua da Assembléia 10/42 andar
Centro - Rio de Janeiro
Coordenação: Escola Candido Mendes de Marketing Cultural
21-2531-2000 ramal 257
markcult@candidomendes.edu.br
http://www.markcult.ucam.edu.br

A Escola Candido Mendes de Marketing Cultural divulga a programação dos " Encontros com a Cultura ", módulo de extensão universitária onde acontecem debates e palestras com pessoas de destaque na cultura carioca e do país.

Debate: Guggenheim-Rio

15 de abril, terça-feira
Ricardo Macieira - Secretário Municipal de Cultura (a confirmar)
Paulo Casé - Autor do Projeto de Revitalização da Região Portuária


Mostra Coletiva dos Artistas de Ribeirão Preto
 
Inscrições de 29 de abril a 12 de junho de 2003

MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi
Rua Barão do Amazonas  323
14010-120   Ribeirão Preto   SP
Informações: 16-610-2773
Terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 18h.
marp.cultura@ribeiraopreto.sp.gov.br

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