NESTA EDIÇÃO:
INCLASSIFICADOS
no Sesc, Niterói HOJE
Interfaces Contemporâneas no MAC, São Paulo HOJE
Cristina
Canale na AM, Belo Horizonte HOJE
Mario
Azevedo na Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro HOJE
Christoph
Feitchtinger no Chácara do Céu, Rio de Janeiro
Arte, Linguagem Carioca, Debate no Casa Grande, Rio de
Janeiro HOJE
Debate:
Guggenheim-Rio
na UCAM-Centro, Rio de Janeiro
Inscrições
Mostra Coletiva no MARP, Ribeirão Preto
"Retrato de um Autor [1] (Art#155)", fotografia cibachrome (24,5 x 30,5cm) e ficha de consulta roubada,1989-1991.
INCLASSIFICADOS
Fabiano Gonper
(Paraíba), Felipe Barbosa (Rio de Janeiro), Fernando Baena (Madri),
Alexandre Vogler (Rio de Janeiro), Jhone Mariano (Rio de Janeiro),
Jorge Menna Barreto (Porto Alegre), Leonardo Videla (Rio de Janeiro),
Luis Andrade (Rio de Janeiro), Narda Fabiola (Bolívia), Nicholas
Martins (Rio de Janeiro), Paola Parcerisa (Paraguai)
8 de abril,
terça-feira, 18h
Sesc Niterói
Rua Padre
Anchieta 56
Centro Niterói
RJ
Terça a sexta,
das 10h às 18h; sábados e domingos, das 8h às 17h.
Exposição até 27
de abril de 2003.
Exposição e Jornal INCLASSIFICADOS - Ampliando os espaços de discussão
da arte contemporânea
Idealizado e produzido pelos artistas Rosana Ricalde e Felipe
Barbosa, o projeto divide-se em duas partes: Uma exposição
itinerante pelas unidades do SESC Rio, na qual 12 artistas expõem, e o
jornal INCLASSIFICADOS, em que 46 colaboradores, um grupo de historiadores, artistas,
jornalistas, críticos e professores atuantes no circuito das artes visuais no
Brasil e exterior, participam com propostas
diversas
(textos, trabalhos, entrevistas). A publicação será distribuída
gratuitamente
nas unidades do SESC RJ, assim como em outros pontos estratégicos de
circulação (universidades, centros culturais, galerias, museus, dentro
e fora país), fomentando, dessa forma, uma rede orgânica,uma
descentralização do sistema de arte e uma interlocução entre os
extremos do país e o exterior.
O nome INCLASSIFICADOS refere-se ao sistema vigente nas artes e não
descarta o sentido ambíguo de sua condição, expresso no prefixo “IN”:
tanto prefixo de negação e exclusão, quanto de inserção” , revelam os
coordenadores do projeto.
O Olhar Inclassificável
STELA COSTA
A falta de espaço para as exposições e a influência do mercado são
algumas das principais preocupações da arte contemporânea neste início
de século. Se por um lado a arte se libertou de sua função secundária
essencialmente decorativa, que a tornava dependente de um senso comum,
por outro continua sofrendo interferência do mercado no seu processo de
criação. Após um primeiro momento em que foi obrigado a se adaptar à
ação do artista como meio de expressão e discussão de conceitos e
idéias, o mercado se apropriou dos nomes e/ou
movimentos consagrados. Conferiu-lhes valor e projeção, mas restringiu
a
oferta de espaços para novas e livres experimentações.
O SESC Rio compreende que o acesso à informação cultural, bem como a
aceitação do diferente e do estabelecido, faz parte da construção do
indivíduo, capaz de buscar as suas próprias soluções e definições. A
falta de informação, seja ela qual for, é o que alimenta os sectarismos
nas definições e nos valores. Nesse contexto, a mostra Os
Inclassificados não se propõe a renegar questões anteriores e nem o que
foi feito no passado, que tiveram seu momento transformador e
contribuíram para o presente. A ruptura que os Inclassificados propõem
não é com a tradição, mas com a hierarquia que essa tradição impõe,
impedindo a diversidade e a descentralização do sistema de arte e a
interlocução com o público.
O objetivo do SESC Rio ao apresentar o trabalho dos Inclassificados não
é só apostar na descoberta ou na formação de novos talentos que irão
marcar o universo da arte nos próximos anos, mas contribuir para a
formação de um olhar crítico que permita ao público apreender, avaliar
e se inserir nos
processos de construção do conhecimento e da cultura. A idéia é
investigar as atuais formas e discussões estéticas, dialogando com as
produções de diversos estilos e grupos sociais de maneira ampla,
enriquecendo o debate sobre a elaboração
de uma política cultural que tenha por princípio a pluralidade. Não se
trata
apenas de dar ao público acesso, mas fazer circular o conhecimento,
levando
informações do centro para a periferia e vice versa, questionando de
que
maneira se relacionam com os fatos e com o tempo em que vivem. Ou seja,
abrindo
combate à homogeneização dos bens e serviços da indústria cultural,
garantindo
formas de acesso e de distribuição dos mais diversos meios de
expressão,
atuando como agente de transformação ao levantar questões e reflexões
em
todo o campo do conhecimento humano.
Stela Costa é museóloga e arte-educadora, coordenadora de artes visuais
do SESC Rio.
ITINERÂNCIA
DA EXPOSIÇÃO
Sesc Nova Friburgo, 1º de maio, quinta-feira, 18h, até 31 de maio de
2003.
Sesc Barra Mansa, 6 de junho, sexta-feira, 19h, até 30 de junho de 2003.
Sesc Petrópolis, 12 de julho, sábado, 17h, até 3 de agosto de 2003.
Jornal
INCLASSIFICADOS
Lançamento
dia 1º de maio no Sesc Nova Friburgo.
Entre os colaboradores estão artistas, jornalistas, professores,
críticos, historiadores e curadores:
Alexandre Vogler (Rio de Janeiro), André Amaral (Rio de Janeiro), André
Santangelo (Brasília), Atrocidades Maravilhosas, Canal Contemporâneo,
Carlos Borges (Rio de Janeiro), Carlos Mélo (Recife), Chang Chi Chai
(Rio de Janeiro), Coletivo Cambalache (Colômbia), Daniela Mattos (Rio
de Janeiro), Fabiano Gonper (Paraíba), Felipe Barbosa (Rio de Janeiro),
Fernanda Lopes (Rio de Janeiro), Fernando Baena (Madri), Franz Manata
(Rio de Janeiro), Frederico Camara (Belo Horizonte/Alemanha), Guilherme
Bueno (Rio de Janeiro), INCLASSIFICADOS 0 (Brasil /Exterior),
Jacqueline Belotti (Rio de Janeiro) , Jhone Mariano (Rio de Janeiro),
Jorge Macchi (Argentina), Jorge Menna Barreto (Porto Alegre), Junior
Almeida (Londrina), Leonardo Videla (Rio de Janeiro), Lina Kim (São
Paulo), Linha Imaginária (Brasil), Love Enqvist (Suécia), Luciano
Vinhosa (Canadá), Luis Andrade (Rio de Janeiro), Marcelo Campos (Rio de
Janeiro)
, Marcos Hill (Belo Horizonte), Marcos Vinícius de Paula (Rio de
Janeiro),
Marília Panitz (Brasília), Marisa Florido (Rio de Janeiro), Marta Neves
(Belo
Horizonte), Monica Rubinho (São Paulo), Narda Fabiola Alvarado
(Bolívia),
Neno Del Castillo (Rio de Janeiro), Nicholas Martins (Rio de Janeiro),
Paola
Parcerisa (Paraguai), Patrícia Canetti (Rio de Janeiro), Paulo R.O.
Reis
(Curitiba), Rachel Korman (Rio de Janeiro), Rejeitados (Brasil),
Roosivelt
Pinheiro (Rio de Janeiro), Rosana Ricalde (Rio de Janeiro), Sidney
Philocreon
(São Paulo), Sônia Salcedo (Rio de Janeiro).
Informações: 21-2224-2737, ou inclassificados@yahoo.com.br
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MAC USP 40 Anos - Interfaces Contemporâneas
8 de abril,
terça-feira, 18h30
Museu de Arte
Contemporânea da Universidade de São Paulo
Rua da Reitoria
160
Cidade
Universitária
11-3091-3327 /
3091-3559
Terça a sexta
das 10h às 19h; sábados, domingos e feriados das 10h às 16h.
Exposição até 8
de junho de 2003.
Entrada franca.
O Museu de Arte
Contemporânea da USP comemora os 40 anos de sua fundação com uma
exposição das principais obras de seu acervo, uma das maiores coleções
especializadas em arte moderna e contemporânea da América Latina. São
pinturas, gravuras, esculturas, objetos e trabalhos conceituais, de
artistas como Anita Malfatti, Boccioni, Chagall, De Chirico, Di
Cavalcanti, Modigliani, Picasso, Portinari, Tarsila do Amaral, Nuno
Ramos, Leda Catunda, Paulo Pasta, Daniel Senise e Regina Silveira,
entre tantos outros. Destacando as contribuições dos ex-diretores do
Museu,
artistas, pesquisadores e profissionais de diversas áreas, a exposição
pretende
mostrar a história de uma instituição inserida nas inúmeras
manifestações
artísticas de seu tempo e suas relações com diferentes áreas do
conhecimento,
ressaltando o caráter público e universitário do Museu.
O MAC USP foi criado em 8 de abril de 1963, dois meses depois que
Francisco Matarazzo Sobrinho doou à USP o acervo que constituía o
antigo MAM de São Paulo. Na ocasião, Ciccillo e sua esposa, Yolanda
Penteado, ainda cederam ao novo museu seus acervos particulares. O MAC
USP nasceu como um espaço para as diversas vanguardas artísticas da
arte moderna, incentivador de jovens artistas e formador de gerações de
estudantes e de um público particularmente interessado em arte
contemporânea, destacando-se como um laboratório experimental de novas
linguagens artísticas. A essas funções se acrescentaram novas visões a
respeito da missão de um museu universitário, particularmente nas
questões de inclusão cultural, formação de novos públicos e na
introdução de novas vertentes artísticas. Pesquisa acadêmica e formação
de especialistas na área museológica contribuíram para experiências
pioneiras, como as desenvolvidas na educação em museus de arte,
amplamente disseminadas nas práticas em todo o país.
Nos 40 anos de sua história o MAC USP foi dirigido por Walter Zanini
(1963-1978), Wolfgang Pfeiffer (1978-1982), Aracy Amaral (1982-1986),
Ana Mae Barbosa (1986-1993), Lisbeth Rebollo Gonçalves (1994-1997) e
José Teixeira Coelho Neto (1998-2002). Elza Ajzenberg, atual diretora,
desenvolve um projeto de política cultural chamado MAC como órgão
integrador, procurando aproximar o Museu dos debates que envolvem a
arte, a cultura e a sociedade contemporânea. No momento em que comemora
40 anos, o MAC USP trabalha para superar dois principais
desafios: a conquista de um espaço maior, adequado para guardar suas
oito
mil obras e desenvolver suas atividades e a busca de meios para a
atualização
de seu acervo. Entre outras iniciativas, o diálogo com diversos
segmentos
da sociedade é que tem capacitado o Museu para enfrentar e superar suas
dificuldades
e, com o apoio da Universidade de São Paulo, oferecer exposições,
cursos
e atividades de qualidade.
Além de Interfaces Contemporâneas, o MAC USP comemora seus 40 anos com
uma série de atividades ao longo de 2003, entre elas um seminário, a
publicação de um catálogo geral de obras e de um livro que vai contar a
trajetória do Museu, visitas orientadas, ateliês e outras exposições.
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Cristina Canale
Paraísos
8 de abril,
terça-feira, 19h
AM Galeria de Arte
Rua Professor
Moraes 476 loja 5
Funcionários
Belo Horizonte
31-3223-4209
Segunda a sexta,
das 10h às 19h; sábados das 10h às 13h30.
Exposição até o
dia 30 de abril de 2003.
Cristina Canale Fiel à Sua Essência
TEREZA ARRUDA
Pude acompanhar nos
últimos dez anos a evolução artística de Cristina Canale no seu atelier
berlinense. Encontros esporádicos porém intensos e com objetivos
concretos me fizeram deparar com um fenômeno: apesar dos meses
consecutivos de inverno com céu cinzento e iluminação escassa, a
pintura de Cristina Canale permaneceu reluzente, pois cores quentes e
luz abastada continuaram a dominar suas telas. Esta
característica pode ser proveniente de seu olhar distante e nostálgico
deslumbrando
e revendo a exuberância da paisagem brasileira ou mesmo o resultado de
uma
necessidade concreta de superar as cores reprimidas do cotidiano
através
de uma palheta de tons diversos.
Fato é que a artista se manteve fiel à sua essência sem tentar se
camuflar ou adequar-se às novas tendências locais. Não podemos ignorar
o fato de que a Alemanha esteve nos últimos anos em um período de
transição intenso levando-se em consideração os reajustes políticos,
econômicos e sociais. Consequentemente a arte contemporânea alemã foi
cúmplice desta situação lançando ou enterrando vários ícones, sejam
eles crias do realismo social ou seus herdeiros como é o caso do
atualmente consagrado Neo Rauch, jovem pintor de Leipzig, cuja obra
incorpora vestígios de uma escola figurativa propagandista unida a
características pop ou mesmo surreais de sua fantasia.
Enquanto isto Cristina Canale conservou suas cores tropicais inusitadas
passando a diluí-las sem perder a intensidade e assim explorando mais o
jogo claro/escuro e suas transparências naturais. As linhas, traços e
contornos passaram a dominar a representação em formas reduzidas
contudo em proporções monumentais, como se fossem ampliações de
detalhes de sua pintura característica da década de 80, abandonando
porém a materialidade até então muito presente. As formas bastante
orgânicas passam a respirar através de superfícies amplas de cores
claras como que se estivessem suspensas. Este efeito enfatiza a
composição provocando uma grande profundidade e leveza. Surge aqui o
ponto
de partida para uma fase talvez mais introspectiva em que a
representação
orgânica cede espaço literalmente para a representação de interiores –
tão
amplos e coloridos como a vegetação de costume. O olhar do expectador é
atraído
por um volume ou espaço demarcado, sendo este geralmente um móvel como
poltrona
ou cadeira.
No momento a artista traz em um compêndio figurativo lúdico as
experiências da última década e nos apresenta conforme sua descrição
uma “pintura descomprometida” conectando o interior com o exterior.
Apesar da perspectiva não convencional enfocando situações diagonais
têm-se uma harmonia na composição pela extensão e ampliação de
interiores através de uma porta semi-aberta, a transparência do vidro
ou mesmo pela existência de um mobiliário predestinado ao espaço
externo. Esta diversidade é sintetizada em um mundo idílico protegido
por muros ou levada a locais públicos como parques infantis,
testemunhos da suposta inocência humana. Cristina Canale transpõe às
telas atuais uma junção feliz da “pintura descomprometida” com
vestígios da materialidade de seu primórdio artístico, no qual a
textura predominava ressaltando a densidade da natureza. A vegetação
sutil representada por flores típicas de seu cenário habitual é
retomada, porém cercada por um novo contexto arquitetônico que vem a
envolver e proteger os valores pessoais.
Berlim, outubro de 2002.
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Mario Azevedo
Papéis
8 de abril,
terça-feira, 20h
Galeria Anna Maria Niemeyer
Rua Marques de
São Vicente 52 loja 205
Gávea Rio de Janeiro
21-2239-9144
http://www.galeriaannamarianiemeyer.com.br
Segunda a sexta,
das 11h às 21h; sábados, das 11h às 18h.
Exposição até 26
de abril de 2003.
Serão mostradas
na
Galeria Anna Maria Niemeyer entre sete e oito trabalhos de formato
maior
(140x140 cm), e três ou quatro menores (50x70 cm) manufacturados com
fibras
de bananeira, sisal e cana, tingidas quimicamente. Foram fabricadas com
todos
os cuidados relacionados aos itens de conservação ideal (ph
equilibrado,
adição de fungicidas neutros, entelamento com algodão, etc.) e
produzidas
entre maio e outubro de 2002, na Oficina de Papel Cipó, em
Jaboticatubas,
MG.
A série que será mostrada nesta exposição é bem recente, mas resulta de
um processo de trabalho iniciado há um bom tempo (no início dos anos
80,
mais precisamente)., quando conheci os processos de fabricação
artesanal
de papéis, com Marlene Trindade, ainda na Escola de Belas Artes da
UFMG.
Como o meu trabalho se desenvolve de uma maneira, digamos, circular,
estas
obras se definem depois de vários processos de pesquisa, de trabalhos e
resultados; pesquisa das matérias, das cores, das imagens finais e sua
configuração, inclusive; de conviver com eles e os colocar em
circulação.
No início, só o ato de fabricar (manufaturar) as simples folhas de
papel (tornando-se apenas suporte para outros trabalhos) já me bastava;
com a experimentação e o andamento do próprio trabalho (e das n
interferências produzidas sobre elas) foi preciso mais. (Penso que, de
modo geral, a questão da artesania do papel, infelizmente, vem se
banalizando desde então.) Queria que o papel fosse mais (mais aparente,
mais presente, com maior caráter material talvez) e, assim, as folhas
de papel começaram a tomar corpo, as interferências
foram ganhando relevo, a cor se adensando; as matérias precisaram de
mais
requinte em sua elaboração, as cores transitaram entre opacidades e
transparências e o desenho foi-se misturando a uma pintura, impondo às
imagens uma maior simplicidade (com mais poder, digamos) e, porque não,
mais responsabilidade (em um processo de anos). Concebo o trabalho
enquanto faço, pois é preciso que o trabalho também pense em si mesmo.
Da última vez que trabalhei (e expus) uma série de Papéis (Salvador/BA,
abril 1997; Belo Horizonte/MG, outubro 1999) até a atual série, alguns
dados se modificaram: agora as peças estão bem mais leves e finas, o
esgrafitto produzido pelas mãos e dedos está mais reduzido (com
conjugações baseadas apenas em linhas continuas, tracejados, pontos e
marcas das minhas próprias mãos), as cores não vêm de uma pintura
posterior à secagem da massa e sim de uma tintura química na pasta
ainda líquida (ou de uma superposição de
diferentes camadas de pastas), reafirmando uma concepção monocromática
e
as formas-suporte começaram a obter mais autonomia, com recortes
irregulares
e vazados. Acredito que evoluíram na mesma direção para a qual apontam
todas
as minhas (diversas) experimentações (...conhecimento/prática...)
plásticas
e que resultam mesmo de um apanhado de todas elas: dos desenhos mais
secos
aos mais densos de informações visuais, agregados às colagens, testando
possíveis
suportes; das têmperas mais pesadas sobre madeira ou tecido ao
amadurecimento
da minha prática com a aquarela clássica; das minhas primeiras
tentativas
de estabelecer um raciocínio, de fato, espacial, na concepção de
objetos
e volumes ou do trato mais livre com a gravura (no amplo sentido do
termo),
com as matrizes de impressão e suas n possibilidades, com resultados
tão
ricos e diversos.
Mario Azevedo, janeiro de 2003.
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Christoph Feitchtinger
Ferrogramas
9 de abril, quarta-feira,
12h
Museu da Chácara do Céu
Rua Murtinho Nobre 93
Santa Teresa Rio de
Janeiro
21-2224-8981/8524 / 2507-1932
Diariamente, exceto às
terças, das 12h às 17h.
Ingresso R$ 2 (menores de 12
anos, maiores de 65 anos e grupos escolares não pagam).
Entrada franca às
quartas-feiras.
Exposição até 27 de maio de 2003.
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Debate
Arte, Linguagem Carioca
Arthur Omar, Ferreira
Gullar, Luiz Camilo Osorio, Luis Andrade
8 de abril,
terça-feira, 19h
Teatro Casa Grande
Av. Afrânio de Mello
Franco 290
Leblon Rio de
Janeiro
21-2239-4046
Entrada: R$ 5
O poeta e crítico de
arte, Ferreira Gullar, o também crítico de arte, Luiz Camilo Osorio, o
artista hipermídia Luis Andrade e o artista plástico Arthur Omar
discutirão as artes plásticas em três momentos: concretismo e
neoconcretismo; arte por um olhar contemporâneo; e política cultural e
Guggenheim.
Os célebres debates sobre Conjuntura Política e sobre Cultura no Teatro
Casa Grande representam uma tradição daquela que, mais do que uma casa
de espetáculos, era um centro de resistência à ditadura, e ainda é um
local de discussão de caminhos para a democracia, a paz e o
desenvolvimento nacional.
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Debate: Guggenheim-Rio
Paulo Sérgio
Duarte - Crítico de Arte, Coordenador do CESAP UCAM, consultor
acadêmico
e professor da Escola Candido Mendes de Marketing Cultural (a confirmar)
Ricardo Basbaum - Artista Plástico, Professor da UERJ e da Escola
Candido Mendes de Marketing Cultural
9 de abril, quarta-feira,
18h
Universidade Candido Mendes
Salão Marquês de Paraná
Rua da Assembléia 10/42 andar
Centro - Rio de Janeiro
Coordenação: Escola Candido
Mendes de Marketing Cultural
21-2531-2000 ramal 257
markcult@candidomendes.edu.br
http://www.markcult.ucam.edu.br
A Escola Candido Mendes de Marketing Cultural divulga a
programação dos " Encontros com a Cultura ", módulo de extensão
universitária onde acontecem debates e palestras com pessoas de
destaque na cultura carioca e do país.
Debate: Guggenheim-Rio
15 de abril, terça-feira
Ricardo
Macieira - Secretário Municipal de Cultura (a confirmar)
Paulo Casé - Autor do Projeto
de Revitalização da Região Portuária
Mostra Coletiva dos Artistas de Ribeirão Preto
Inscrições de 29 de abril a 12 de junho de
2003
MARP - Museu de Arte de
Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi
Rua Barão do Amazonas 323
14010-120 Ribeirão Preto SP
Informações:
16-610-2773
Terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 18h.
marp.cultura@ribeiraopreto.sp.gov.br
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