e-nformes

NESTA EDIÇÃO:
Reunião ministerial no Rés do Chão, Rio de Janeiro  todas HOJE
Movimento Casa das Rosas SIM! na Paulista, São Paulo
Conversa com os artistas na Vermelho, São Paulo
Palestra de Sônia Salzstein na Pinacoteca, São Paulo
Léa Hasson Soibelman  na oficina de gravura do CCBB, Rio de Janeiro
Mostra com caçadores no lugar da caça por Daniela Name, O Globo

 

reunião ministerial
Alexandre Sá, Arthur Leandro, Edson Barrus, Graziela Kunsch, Jorge Mena Barreto, Orlando Maneschy, etc.

5 de abril, sábado, 17h

Espaço Experimental Rés do Chão
Rua do Lavradio 106 / 302
Lapa   Rio de Janeiro

volta ao topo

volta ao topo

volta ao topo

Palestras
História da arte brasileira no acervo da Pinacoteca do Estado
Um olhar sobre o século XIX
Sônia Salzstein - Marinha,1885, pintura a óleo sobre madeira, de João Batista Castagneto
 
5 de abril, sábado, 16h

Pinacoteca do Estado
Praça da Luz 2
São Paulo  SP  11 229-9844
Informações no Depto. de Ação Educativa, r. 226.
140 lugares – entrada franca, com distribuição de senhas para ingresso a partir das 15h30.
Coordenação: Taisa Helena P. Palhares
Apoio: Visa

volta ao topo

Rembrandt e a Arte da Gravura
Encontro com artistas – workshops no atelier de gravura montado na exposição com Nazareth Pacheco, Nelson Leirner, Rubem Grillo, e neste primeiro sábado com Léa Hasson Soibelman enfocando o seu trabalho GRAPHOTÁCTIL.

5 de abril, sábado, 17h30

Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Primeiro de Março 66, Centro
Rio de Janeiro   21-3808-2020
Terça a domingo, das 12h às 20h.
Exposição até 4 de maio de 2003.

volta ao topo

Mostra com caçadores no lugar da caça

DANIELA NAME

Em vez de uma casa em Botafogo, um grupo de sobrados em São Cristóvão, ao lado da Linha Vermelha. Depois de fazer sucesso há dois anos numa casa em obras da Rua Jornalista Orlando Dantas — daí o seu nome — a exposição “Orlândia” volta a acontecer em São Cristóvão superlativa (agora se chama “Grande Orlândia” e conta com mais de cem artistas) e apostando no troca-troca de papéis. Críticos de arte e curadores como Glória Ferreira, Fernando Cocchiarale e Paulo Sérgio Duarte vão passar de pedra a vidraça. Convidados a participar da mostra — que ocupa imóveis geminados na esquina entre as ruas Bela e General Bruce — eles foram informados pelos organizadores de que não poderiam escrever sobre o que veriam. Cada um vai ter que participar ativamente como artista.

— A única coisa que dissemos foi que eles estavam proibidos de escrever textos críticos, de analisar Orlândia. Queríamos participação junto com a gente, não sobre a gente — brinca Márcia X, organizadora da mostra ao lado de Ricardo Ventura e Elisa de Magalhães.

Hoje curador do Museu de Arte Moderna, Cocchiarale foi artista nos anos 60 e 70 e vai mostrar um vídeo que foi um de seus últimos trabalhos. Ele já tinha apresentado uma fotografia na exposição “ArteFoto”, que esteve no CCBB no fim de 2002. Paulo Sérgio Duarte até vai escrever, mas numa performance. Uma parede está sendo preparada com cimento novo para que o crítico prepare um texto na tarde de hoje, na frente do público. Glória Ferreira, que fotografa desde os anos 70, apresenta dois grupos de fotos batizados de “Tour Eiffel” e “Notredame”, com imagens que clicou de pessoas fotografando estes dois pontos turísticos de Paris.

— São fotos feitas este ano, em que faço uma brincadeira ao transformar o caçador de imagens em caça — diz Glória.

O veterano Franz Weissmann participa com uma escultura no centro da mostra

Vizinha da Linha Vermelha, esta nova edição de “Orlândia” aproveita o enorme viaduto em trabalhos como o de João Modé, que vai transformar as vigas de metal, vistas das janelas dos sobrados, em prateleiras para objetos de porcelana. Artistas bastante acostumados a espaços instituicionais também aderiram ao projeto. Como o veterano Franz Weissmann, que vai instalar uma escultura no coração da exposição, o primeiro que realmente faz a esquina entre as duas ruas. É lá, na parte onde era a antiga cozinha, que Daniel Feingold estará preparando um grande painel em pintura aos olhos do público. Também é lá que acontecem as performances de Paulo Sérgio e de Márcia X. A artista — que se banhou de leite condensado na segunda edição de “Orlândia” — agora vai ficar uma hora mergulhada num tanque de Coca-Cola, para depois reengarrafar o líquido. Na frente das casas, um caminhão vai ter dupla função: exibir trabalhos em vídeo num telão e servir de estúdio para Elisa de Magalhães, que vai fazer fotos instantâneas dos espectadores inspiradas em nus famosos da História da arte.

GRANDE ORLÂNDIA: ARTISTAS ABAIXO DA LINHA VERMELHA  -  Abertura hoje, sábado, 5 de abril, às 16 horas.
Grande Orlândia: Rua Bela 148 (até a Rua General Bruce 230), São Cristóvão. Diariamente, das 10h às 18h. Até 19 de abril.

O Globo, Segundo Caderno, Rio de Janeiro, sábado, 5 de abril de 2003.
http://oglobo.globo.com/oglobo/Suplementos/SegundoCaderno/107211245.htm


ERRATA

Foram divulgados equivocadamente na chamada de ontem, o nome de Edson Barrus, em vez de Edson Barros, como consta no sítio da exposição, e também incorretamente estava o nome do artista participante, Luiz Cesar Monken.
http://www.grandeorlandia.kit.net/artistas.htm