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DF/RJ/SP/Mercosul Prorrogado o prazo de inscrições CCBB / Debate: Guggenheim-Rio na UCAM-Centro
ANO 3 N. 38 / 01 de abril de 2003




NESTA EDIÇÃO:
Ducha e Felipe Barbosa no Sérgio Porto, Rio de Janeiro  HOJE
A_mostra Grátis no Sérgio Porto, Rio de Janeiro  HOJE
Debate: Guggenheim-Rio na UCAM-Centro, Rio de Janeiro  HOJE
Prorrogado o prazo de inscrições do CCBB
Coleção Cisneros em Buenos Aires e Montevidéu, ObraPrima.net
Cinco Conceitos da Filosofia de Gilles Deleuze, ministrado por Tatiana Roque

 



Felipe Barbosa
Ducha

1º de abril, terça-feira, 20h

Espaço Cultural Sérgio Porto
Rua Humaitá  163
(entrada pela R. Visconde Silva)
Botafogo  Rio de Janeiro
21-2266-0896
Terça a domingo, das 12 às 21h.
Exposição até 27 de abril de 2003.
Entrada Franca.

“Fernando Reis, Arjan, Adriano Mello”, de Ducha (galeria 1, térreo)

Ducha (Eduardo Menezes Pacheco), 26 anos, escolheu convidar três outros artistas plásticos para ocupar sua individual. Por isso intitulou a mostra com o nome deles: Fernando Reis, Arjan, Adriano Mello.

Estes, porém, ‘exigiram’ a participação do anfitrião na exposição. Portanto, vão realizar um trabalho de instalação na galeria, no qual os quatro atuam em todo o processo. O que vai resultar só será conhecido no dia da abertura.

A escolha dos três por Ducha se deve a um traço comum: estão em atividade nas artes há quase uma década, mas não se renderam a nenhum sistema. Os três trabalham independente de serem ou não absorvidos pelo circuito de arte.

Ducha diz ter interesse pela produção de outros artistas, a ponto de ter em seu currículo "práticas curatoriais". Isto é, ele propõe uma situação e convida seus pares para apresentarem  trabalhos individualmente. "Gosto de agrupar artistas em torno de uma idéia", justifica-se.

Apesar de formado em pintura pela EBA/UFRJ, Ducha, assim apelidado desde criança, prefere realizar intervenções urbanas, documentá-las em vídeo, vídeoperformances... Ele argumenta que, na cidade, se interessa mais "pela paisagem humana do que pela de concreto".

Mas também pode fazer trabalhos de apropriação declarada, como a obra "After Sherrie Levine", com a qual foi selecionado para a I Mostra Rio Arte Contemporânea. Eram seis pinturas monocromáticas justapostas, baseadas no trabalho da artista norte-americana Sherrie Levine (After Van Gogh, After Man Ray, After Duchamp…).  Ducha tornou a obra de Levine objeto da sua, assim como ela faz com grandes nomes das artes.

O artista expõe desde 2000, somando 15 coletivas, entre as quais o Panorama de Arte Brasileira de 2001. Seus vídeos já foram selecionados para mostras em Ottawa, Canadá, e em Hamburgo, Alemanha. Em 2000, recebeu o prêmio Interferências Urbanas pelo "Projeto Cristo Redentor". Esta é sua segunda individual no Rio.


“Mapas”, de Felipe Barbosa (galeria 2, segundo andar)

Felipe Barbosa, 25 anos,  apresenta a exposição “Mapas”, com nove trabalhos bidimensionais, divididos em cinco mapas de consumo e quatro mapas de circulação, realizados a partir de 2001, todos inéditos.

Para a série consumo, o artista recolheu cerca de 4.000 tampas usadas de bebidas alcóolicas e não alcóolicas em cada cidade por onde passou nos últimos dois anos: Rio de Janeiro, Madri, Paris, Barcelona e Fortaleza. As tampas são pregadas sobre madeira, aglomeradas por marcas em forma circular, considerando o deslocamento do artista dentro das cidades.

Visualmente, os conjuntos maiores de tampinhas começam a "fagocitar" os menores, no caso das localidades em que o consumo de uma bebida é muito maior do que o das demais. Em Paris, por exemplo, o artista não encontrou uma marca hegemônica em suas andanças.

Felipe explica que são "mapas quantitativos e não geográficos", registros da vivência personalizada e única nas cidades. Foi por isso que ele optou por catar pessoalmente seu material, ao invés de pedir em um bar ou a amigos que o fornecessem.

Os mapas de circulação são a reprodução fiel das linhas de metrô das cidades de Paris, Madri e Barcelona, redesenhados com bilhetes de metrô colados sobre lona crua. Neste caso, ele vai a todas as estações para obter a matéria prima - os tíquetes.

Em 2001, o artista, já graduado em pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ, ganhou uma bolsa de residência da Prefeitura de Madri. Foi lá que surgiu a idéia dos mapas. No ano seguinte, ele passou uma temporada na Cité Internationale des Arts, Paris, com bolsa-ateliê por sua participação no programa Rumos Visuais Itaú Cultural. Nessa época, esteve em Barcelona. A ida a Fortaleza se deu em dezembro de 2002, como participante da I Bienal Ceará América. Rio de Janeiro é a cidade onde vive e trabalha.

Felipe Barbosa expõe desde 2000. Atualmente é mestrando em Linguagens Visuais na EBA/UFRJ. Esta é sua quarta individual. Seu currículo soma 29 participações em coletivas e salões em várias cidades brasileiras e em Madri e Paris.

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A_mostra Grátis
Angela Freiberger, Célia Pattacini, Felipe Barbosa, Rosana Ricalde, Gisele Ribeiro/Carmem Riquelme/Nathali Neri

1º de abril, terça-feira, 20h

Espaço Cultural Sérgio Porto
Rua Humaitá  163
(entrada pela R. Visconde Silva)
Botafogo  Rio de Janeiro
21-2266-0896
 
PROGRAMAÇÃO
 

Pêssegos – 2’44’’ – 2002
Angela Freiberger (RJ)
O vídeo é uma releitura do conceito de natureza-morta, na obra de Cézanne.

Marcando o passo – 5’30’’ – 2002
Célia Pattacini (RJ)
"Marcando o passo" é um trabalho resultante de uma performance realizada na Fundição Progresso, RJ, com registro em vídeo. Nele os sujeitos deixam suas impressões plantares que vão perdendo os seus contornos no espaço, num processo de diluição na medida em que as marcas vão se sobrepondo continuamente.

Persisto – 5’15’’ – 2002
Rosana Ricalde (RJ)
Palavra persisto escrita a lápis sobre a parede até o fim do lápis à partir de “I will not make any more boring art” de John Baldessari (1971).
área ocupada: 260cm de largura x 90cm de altura

O Homem Bomba – 5’30’’ – 2002
Felipe Barbosa (RJ)
Vídeo que registra a ação de acender o pequeno objeto “O Homem Bomba”.

Salão de Pintura – 3’15’’ – 1999
Gisele Ribeiro/Carmem Riquelme/Nathalie Nery (RJ)
Filme/performance. Numa tarde três mulheres entram num salão para tornarem-se iguais. Meta-filme, meta-pintura, meta-identidade.


A_mostra grátis acontece mensalmente no Espaço Sérgio Porto, no dia da abertura das exposições. São cinco vídeos a cada edição. O objetivo é dar espaço a artistas, cineastas, videomakers, brasileiros ou estrangeiros, em diferentes percursos profissionais.

A mostra, realizada na área externa do Sérgio Porto, está aberta ao público do vernissage e aos passantes, já que a exibição é ao ar livre. A programação é exibida mais de uma vez ao longo da noite, a partir das 20h.

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Encontros com a Cultura
Debate: Guggenheim-Rio
Romaric Büel - Produtor Cultural e Professor do MBA em Gestão Cultural da UCAM
Maria de Lourdes Parreiras Horta - Museóloga e Diretora do Museu Imperial


1º de abril, terça-feira, 18h

Universidade Candido Mendes
Salão Marquês de Paraná
Rua da Assembléia 10/42 andar
Centro - Rio de Janeiro
Coordenação: Escola Candido Mendes de Marketing Cultural
21-2531-2000 ramal 257
markcult@candidomendes.edu.br
http://www.markcult.ucam.edu.br

A Escola Candido Mendes de Marketing Cultural divulga a programação dos " Encontros com a Cultura ", módulo de extensão universitária onde acontecem debates e palestras com pessoas de destaque na cultura carioca e do país.

Debate: Guggenheim-Rio

9 de abril, quarta-feira
Paulo Sérgio Duarte - Crítico de Arte, Coordenador do CESAP UCAM, consultor acadêmico e professor da Escola Candido Mendes de Marketing Cultural (a confirmar)
Ricardo Basbaum - Artista Plástico, Professor da UERJ e da Escola Candido Mendes de Marketing Cultural

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Prorrogado o prazo de inscrições de projetos para Centros Culturais Banco do Brasil

até o dia 17 de abril de 2003.

Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
21-3808-2324

Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
61-310-2730 / 310-5467

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
11-3113-3618 / 3113-3651 / 3113-3652

http://www.cultura-e.com.br

O Banco do Brasil prorrogou até dia 17 de abril de 2003 o prazo de inscrições para a seleção de projetos dos Centros Culturais Banco do Brasil de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, que irão compor a programação de 2004. Inicialmente o prazo terminava em 31 de março mas, em virtude de diversos pedidos de interessados, o período foi estendido por mais alguns dias.

Podem ser inscritos projetos nas áreas de música, artes plásticas, teatro, cinema e vídeo, além de seminários, palestras, debates de idéias e programas educativos. Não há número definido de projetos a serem escolhidos. Os interessados devem inscrever os seus projetos exclusivamente pelo site de cultura do Banco do Brasil – http://www.cultura-e.com.br. Para a inscrição, é necessário fazer download de aplicativo disponível no site, que traz todos os formulários a serem preenchidos. Podem inscrever projetos tanto pessoas físicas como jurídicas, de qualquer nacionalidade.

O Centro Cultural Banco do Brasil irá avaliar os projetos segundo critérios como ineditismo (estréias nacionais nos Centros Culturais); inovação (aposta em novos talentos e linguagens); relevância cultural (representatividade em âmbito mundial);

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ObraPrima.net

Entrevista com Ariel Jiménez, curador da Coleção Cisneros


A Coleção Cisneros e o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (MALBA) apresentam a exposição Geo-Metrías: Abstração Geométrica Latino-Americana na Coleção Cisneros. A exposição reúne 110 obras de artistas da Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela, assim como trabalhos de artistas norte-americanos e europeus desde os anos 40 até os anos 70. Organizada de forma não cronológica, Geo-metrías estabelece conexões e comparações entre obras, movimentos e artistas de diferentes países, relevando aspectos pouco conhecidos tanto de obras individuais como do desenvolvimento histórico da abstração latino-americana. Entre os brasileiros, estão na exposição Lygia Clark, Hélio Oiticica, Lygia Pape e Mira Schendel. Um catálogo acompanha a exposição. Além de um ensaio escrito pelo curador da exposição e da Coleção Cisneros, Ariel Jiménez, a publicação traz também uma entrevista com Patrícia Cisneros, presidente e co-fundadora da Fundação Cisneros, realizada por Luis Enrique Perez-Oramas, curador-assistente do Moma e consultor da Coleção Cisneros. O catálogo traz ainda cerca de 30 ilustrações.

LEIA A CONTINUAÇÃO no ObraPrima.net: http://www.obraprima.net/materias/materias.phtml?pin=807



Geo-metrias: Abstração geométrica Latino-americana da Coleção Cisneros

Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires
Av. Figueroa Alcorta 3415
Buenos Aires  Argentina
54-11-4808-6500 / 6598
info@malba.org.ar
http://www.malba.org.ar
Quinta a segunda, de 12h às 20h ; quartas, até às 21h.
Exposição até 19 de maio de 2003.

Museo Nacional de Artes Visuales

Julio Herrera y Reissig esq. Tomás Giribaldi, s/n
Parque Rodó   11300
Montevidéo  Uruguai
598-2-711-60-54 / 61-24 /  61-27
Quarta a domingo, de 15h às 19h.
Exposição de 4 de julho a 25 de outubro de 2003.

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Cinco Afetos Conceitos da Filosofia de Gilles Deleuze em Oito Aulas
Tatiana Roque


de 7 de abril até 26 de maio de 2003; segundas, das 19h às 21h


Atelier Rio Comprido

Rua Santa Alexandrina  445
(primeiro desvio a direita logo apos a saida do Tunel Rebouças)
Rio Comprido   Rio de Janeiro
Inscrições: 21-2502-9649 / 2504-1869


PROGRAMA

O curso  pretende ser uma introdução à filosofia de Deleuze através de cinco conceitos, alguns dos quais inventados por este filósofo, que perpassam a maioria de seus escritos e funcionarão como chave para penetrarmos lentamente em seu pensamento.

I. Devir

O que é um afeto nos homens e nos animais? A Etologia como ciência dos afetos. Ser homem e devir animal. A reversão do platonismo e a liberação do simulacro. Nietzsche e a potência do falso.

II. Problema e teorema

Definição e exemplos: axioma, postulado, hipótese, problema e teorema. A velocidade dos escólios em Espinoza. Tempo e eternidade. A gênese do verdadeiro e do falso na linguagem. Bergson e as modalidades de falsos problemas. O poder genético de um problema. Um novo substantivo: o problemático.

III. Sentido e expressão

As dimensões da proposição. Paradoxos de significado e paradoxos de sentido. Alice no país das maravilhas. Sobre alguns regimes de signos. Para além da distinção entre forma e conteúdo, entre forma e matéria, surgem a máquina e o diagrama.

IV. Imagem-Tempo
(projeção do filme "O Ano Passado em Marienbad" de Alain Resnais e Alain Robe-Grillet)

Sobre alguns sistemas de imagem. Imagem-movimento. O ayon e a duração. A teoria das descrições de Bertrand Russel. O novo romance. As pontas do presente: Santo Agostinho e Alain Robe-Grillet. Reproductibilidade, repetição e eterno retorno: "não é a diferença que se diz do mesmo mas o mesmo que se diz da diferença!".

V. Dobra

Paul Klee e o ponto de inflexão. As singularidades. Séries e números irracionais. Leibniz e o infinitesimal. A mônada  e a casa barroca.

Tatiana Roque
Professora do Instituto de Matemática da UFRJ
Professora da Área Interdisciplinar de História e Filosofia da Ciência da COPPE/UFRJ
Directrice de Programme do Collège International de Philosophie (Paris)
Doutora em Filosofia da Ciência (Université de Paris 7 e COPPE/UFRJ)

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