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RJ/SP Memória do Agora – Encontro com Artistas no Paço das Artes / Rosas Urgente!!!!!!
ANO 3 N. 37 / 30 de março de 2003




NESTA EDIÇÃO:
Cristina Canale e Manoel Veiga no Paço das Artes, São Paulo
Memória do Agora – Encontro com Artistas no Paço das Artes, São Paulo
Imagens da Subjetividade no CINUSP Paulo Emílio, São Paulo
Encontro artesvisuais_politicas no Parque Lage, Rio de Janeiro
Crise do sujeito, crise da cultura, em debate no Parque Lage, Rio de Janeiro
No Mural do Cubo Branco
Rosas Urgente!!!!!!, São Paulo




Cristina Canale

Manoel Veiga



31 de março, segunda-feira, 19h30
Encontro com os artistas às 17h30

Paço das Artes
Av. da Universidade, 1
Cidade Universitária - USP
São Paulo   11-3814-4832
Terça a sexta, das 11h30 às 18h30; sábados e Domingos, das 12h30 às 17h30.
Exposição até 20 de abril de 2003
Realização: Secretaria de Estado da Cultura e Paço das Artes
Agendamento para visitas monitoradas pelo 11-3814-4832.


O Paço das Artes apresenta um conjunto de obras de dois artistas contemporâneos – Cristina Canale e Manoel Veiga. Após mais de duas décadas de discussão em torno da superação da pintura, as exposições pretendem propor uma reflexão sobre a produção pictórica brasileira atual. “A pulsão do artista é livre e sua legitimidade deve ser garantida, independentemente das regras do jogo de cada momento ou de modismos. A arte contemporânea incorporou e integrou a diversidade, seja de discursos e poéticas, seja de suportes ou meios. A criação artística não pode ser julgada por conceitos que a enquadrem em meras declarações de morte “desta” ou “daquela” tendência ou procedimento”, declara Daniela Bousso, diretora do Paço da Artes.

Cristina Canale
A pintora carioca, radicada em Berlim, expõe 13 telas produzidas entre 2000 e 2003, na sua individual no Paço das Artes em São Paulo. Descendendo de uma linhagem de pintores – a geração 80 – a pintura de Canale chegou ao novo milênio sem a pretensão do novo ou do original, mas com a densidade de quem conhece o percurso das vanguardas históricas. É com esse universo pictórico denso, que a artista vem se destacando no atual panorama da pintura brasileira.

A obra de Cristina Canale opera nos limites entre figuração e abstração. Se no início dos anos 90 as obras da artista caracterizavam-se pela impregnação matérica – chegando muitas vezes a depositar os pigmentos diretamente do tubo de tinta sobre a tela – as obras atuais, apresentadas na exposição, apresentam uma diluição do cromatismo. Essa diluição cromática evidenciou a presença do linear.  A linha passou a integrar o seu universo gerando uma espacialidade na tela que pode ser traduzida por diversidade de planos e profundidades.

Manoel Veiga
Manoel Veiga é pernambucano, residindo em São Paulo desde 1999. Como artista convidado do programa “Temporada de Projetos” do Paço das Artes, apresentará um conjunto de obras produzidas no decorrer do último ano. Veiga apresenta uma pesquisa pictórica original e experimental.

O artista tem um processo de trabalho peculiar. Pintando as telas diretamente sobre o chão, busca anular a ação da gravidade e fazendo com que a solução de pigmentos de acrílica disperse por difusão sobre a tela. O processo inclui um fator de aleatoriedade, gerando uma situação de “acaso controlado” e caracterizando um aspecto de fluidez na produção de Manoel Veiga.

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MEMÓRIA DO AGORA – Encontro com Artistas
Núcleo de Ação Educativa e Difusão Cultural
Coordenação: Lilian Amaral

Cristina Canale e Manoel Veiga

31 de março, segunda-feira, das 17h30 às 19h30

Paço das Artes
Av. da Universidade, 1
Cidade Universitária, USP
São Paulo, SP, CEP: 05508-040
Tel. 3814-4832  Fax (11) 3815-7904

A Petrobrás Distribuidora e Associação de Amigos do Paço das Artes estabeleceram importante parceria para o ano de 2003, o Projeto de Ação Educativa e Difusão Cultural: “Diálogos Translúcidos com a Arte Contemporânea”. Desenvolverá as seguintes ações no decorrer deste ano: seminários, debates, encontro com artistas e curadores, mostras de vídeo, capacitação continuada para arte-educadores, publicações educativas, parcerias com universidades para abertura e supervisão de estágios na área artístico-cultural, ateliê aberto e mostras itinerantes.

Na intenção de promover o acesso e inclusão cultural e desenvolver uma proposta direcionada à difusão e formação de público, especialmente visando ampliar a pesquisa e o ensino da arte, bem como proporcionar reflexões e interações entre a arte contemporãnea e a vida cotidiana, elaboramos o projeto “Memória do Agora – Encontro com Artistas”. Tais encontros registram as mostras apresentadas no Paço das Artes e aproximam o público das poéticas e inquietações dos artistas e curadores contemporâneos, resultando na composição de um acervo em vídeo e dvd disponível ao público.

Núcleo de Ação Educativa e Difusão Cultural: 11-3814 4832, ramais 15 e 21, ou pacoeduc@hipernet.com.br.

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Mostra de filmes e vídeos
Imagens da Subjetividade
No Brasil, com curadoria de Andrea Molfetta, participam: Caco P. de Souza e Kiko Goifman, Camila Sposati, Cao Guimarães, Eder Santos, Francisco de Paula, Inês Cardoso, Jacira Mello, João Moreira Salles, Leandro HBL, Lucas Bambozzi, Lucila Meirelles, M.Machado.R.Barbieri, P.Morelli, olhar Eletrônico, Marcia Antabi, Maya Pinsky e Geraldo Anhaia Mello, Sandra Kogut.

31 de março a 11 de abril de 2003

Universidade de São Paulo
Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária
CINUSP PAULO EMÍLIO
Rua do Anfiteatro 181 – Colméia – Favo 4 (Projeção) Favo 37 (Adm.)
11- 3091-3540/3152 / 3091-3364   cinusp@edu.usp.br
http://www.usp.br/cinusp/cine.html
ENTRADA FRANCA - 100 LUGARES

O É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, em parceria com o CINUSP “Paulo Emílio”, apresenta, pelo terceiro ano consecutivo, a Conferência Internacional do Documentário, este ano estendida ao Rio de Janeiro.

A Conferência se dedicará ao tema “Imagens da Subjetividade”, tendo como objetivo central uma discussão sobre a emergência de novas formas de expressão pessoal no cinema e no vídeo documental contemporâneos, conectando-as com uma tradição de representação “subjetiva” da história e da realidade. As mesas de debate acontecem de 09 a 11 de abril no Itaú Cultural, em São Paulo; e dia 12 de abril no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.

Pretendemos focar o “lugar do sujeito” na representação do mundo empreendida pelo documentário, sugerindo ainda as maneiras pelas quais a primeira-pessoa atingiu expressiva importância cultural e política ao longo das últimas décadas.   

Para refletir amplamente sobre estas questões, a programação da 3ª Conferência oferece, além dos debates previstos, uma programação de filmes e vídeos representativa dessa tradição. A programação se divide entre CINUSP Paulo Emílio, Instituto Itaú Cultural e Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro).

Merece destaque a mostra especialmente curada por Michael Renov (“Filmes e vídeos autobiográficos”), um dos maiores especialistas no tema em atividade no mundo. Dois dos programas desta mostra poderão ser vistos no CINUSP.

Apresentaremos também trabalhos representativos das obras dos documentaristas Péter Forgács (Hungria) e Trinh T. Minh-ha (Vietnã/EUA), que participam das mesas da Conferência. Também merece destaque a mostra “Imagens da Subjetividade no Brasil”, com curadoria de Andrea Molfetta. A seguir, a programação completa.

Veja a programação e os detalhes sobre filmes, vídeos e autores nacionaie e internacionais na http://www.usp.br/cinusp/cine.html
.

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Encontro artesvisuais_politicas
Conversas sobre as ações coletivas, sobre leis de incentivo a cultura, sobre mercado e políticas culturais, sobre a construção da nossa página na internet, e outros assuntos, inclusive a nova data para as reuniões.

31 de março, segunda-feira, 19h

Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico 414
Rio de Janeiro   2538-1879 / 2537-7878

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Debate
Crise do sujeito, crise da cultura


Crise do conceito clássico de sujeito e suas retificações
Participantes: Jurandir Freire e Wilson Coutinho

31 de março, segunda-feira, 20h

Galeria da Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico 414
Rio de Janeiro
21-2538-1879 / 2537-7878
eav@parquelage.org.br
http://www.eavparquelage.org.br



14 de abril de 2003
2ª mesa: Sujeito, cultura e sociedade
participantes: Luiz Fernando Dias Duarte e Fernando Cocchiarale

12 de maio de 2003
3ª mesa: Arte e cultura frente à crise do sujeito
participantes: Márcio Tavares d’Amaral e Paulo Sérgio Duarte

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Mural
CUBO BRANCO
http://www.cubobranco.com.br

2080: Muito mercado e pouca arte

RICARDO BASBAUM

Gostaria de apresentar algumas rápidas observações acerca da exposição 2080, atualmente em cartaz no MAM-SP. Escrevo este pequeno texto em complemento ao artigo de Lisette Lagnado, 2080: O Futuro da História, publicado na Trópico (http://www.uol.com.br/tropico/)
. Acredito ser importante reabrir a conversa sobre os anos 1980, período que considero pouco problematizado na dinâmica recente da arte brasileira. Por estar diretamente ligado aos acontecimentos do período - tanto como artista que participou intensamente em diversos momentos, quanto como alguém que escreveu alguns textos no 'calor da hora', o projeto todo de 2080 me pareceu bastante limitado, não fazendo justiça à efervescência e diversidade do período.

LEIA A CONTINUAÇÃO no Cubo Branco, Mural, na msg de Guy A, de 10/03/03: http://www16.brinkster.com/cubobranco/forum/reply.asp?ID=485&Reply=485&CurPageNo=1


Carta a comunidade artística

Eu Gostaria de agradescer à Luther Blisset pela prezada inclusão na lista da farsa. Fiquei muito orgulhoso de fazer parte de um tão seleto grupo. Um verdadeiro VIP. Luther,  que por exclusão, se trata de alguém muito autentico, inexplicavelmente se esconde detraz um pusilânime franco-germanico apelido que mal consegue despistar o recalque provinciano e tacanho de seu portador.

Blisset, o persoagém ficticio criado por um atista frustrado, por atacar nomes autenticos de profissionais autenticos define de forma surpreendente o significado da farsa (no sentido mais teatral da palavra). A farsa do espectador inane, sujo, obeso e preguiçoso, que sentado em um sofá malcheiroso, se julga vingador de seus semelhantes, cada vez que faz desaparecer um de seus heróis com um simples toque no controle remoto.

LEIA A CONTINUAÇÃO no Cubo Branco, Mural, na msg deVik Muniz, de 28/03/03: http://www16.brinkster.com/cubobranco/forum/reply.asp?ID=505


Midia Tática sem tática mas com sangue

Bom, gente, sendo um dos organizadores do evento e tendo entrado aqui meio na tangente (por indicação de alguns participantes do MTB), gostaria de aclarar algumas coisas.

Primeiro, fico bastante feliz com essa polêmica toda, por que esse era realmente um dos nossos intuitos. Pareceu centro acadêmico? Era uma bagunça, desorganizado, indiferente à sagrada "instituição" da arte (e seus cubos brancos), um acinte ao bom gosto? Ótimo! Pusemos mesmo nossa cara para bater...

Um fato interessante a ter em mente é que não fizemos este evento (ou festival ou laboratório ou bagunça ou congresso ou TAZ ou...) com o objetivo de realizar uma "exposição de arte", mas muito pelo contrário. Mesmo por que boa parte dos artistas mobilizados estão fora ou fazem trabalhos que contestam "a" Instituição Arte. Ali estavam reunidos ativistas, produtores de mídia, teóricos, músicos, e artistas. Um todo muito confuso, mas muito linkado. O objetivo básico era reunir produtores de mídia tática, independente, e espalhar o vírus do conceito. Como tal, mostrar um "combo" autogerido, confuso, cacofônico, cheio de vozes díspares, todas dissonantes em relação à nossa cultura massificada e/ou institucionalizada, nesse sentido acho que cumpriu as expectativas.

E o fato é que o conceito em si é muito novo (para entendê-lo procure "tactical media" no Google ou vá no http://www.rizoma.net, para ver textos básicos sobre o tema), e não seria um evento como esse que esgotaria as possibilidades de esclarecimento, mas antes lançaria mesmo o vírus. Paciência, tudo que é novo está sujeito a polêmicas acirradas. Mas isso é que é bom.

LEIA A CONTINUAÇÃO no Cubo Branco, Mural, na msg de Ricardo, de 28/03/03: http://www16.brinkster.com/cubobranco/forum/reply.asp?ID=504&Reply=504&CurPageNo=1

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Segunda rosas feiras
ROSAS URGENTE!!!!!

31 de março, segunda-feira, 19h30

Casa das Rosas
Av Paulista 37
São Paulo   11-251-5271 / 288-9447

Manifesto: Casa das Rosas SIM!

Assine este documento a favor da Casa das Rosas que está sem Diretor, com seus funcionários sendo disponibilizados para outros serviços da Secretaria de Estado da Cultura e em vias de tornar-se uma casa para leitura. Isto por vontade de Claudia Costin, recém empossada como Secretaria da Cultura. Assine este documento, repasse o mais rápido possível para seus amigos e não se esqueça de sempre enviar uma cópia para rosasurgente@hotmail.com.

Desde 1995, a Casa das Rosas vem atuando mais notadamente como um dos principais espaços para a arte contemporânea da cidade de São Paulo. Com uma programação que procurou desde então estar em sintonia com as movimentações mais recentes na pesquisa em novas mídias, promoveu exposições que marcaram a produção artística dos últimos anos e que criaram desdobramentos inéditos privilegiando a experimentação e a valorização dos processos artísticos, e não apenas os resultados acabados, em suas mais diversas formas de expressão.

A Casa das Rosas desenvolveu uma atividade pioneira, não apenas no que se refere à inclusão da mídia eletrônica como instrumento de difusão cultural , como foi um dos primeiros espaços que utilizou a Internet como suporte específico para exposições, criando um diálogo até então inédito entre os acontecimentos nos espaços físicos e o ambiente virtual. Os eventos criados nessa área garantiram a atenção e o respeito de inúmeros convidados internacionais, tendo a Casa sido palco de experiências que não foram aceitas em outros espaços de arte existentes na cidade, por não se adaptarem aos procedimentos tradicionais. Além da criação de uma estrutura que ficou conhecida como um verdadeiro laboratório de pesquisa em net-arte, poucos anos depois de iniciadas essas atividades, a Casa das Rosas consolidou um rico e denso acervo digital, hoje com mais de 1800 páginas disponibilizadas online, o que levou o Governador Mario Covas a transformá-la, em 1998, em Galeria Virtual da Casa das Rosas.

Mais de 600 artistas plásticos expuseram na Casa das Rosas ao longo dos últimos sete anos. No Projeto Segundas Rosas Feiras, desenvolvido a partir de 2000, já se apresentaram mais de 200 grupos nas áreas de dança, música, teatro, vídeo e performances, projeto este que foi premiado pela APCA em 2001. Além disso, a Casa das Rosas se estruturou como um pólo fomentador de reflexões não apenas em torno da arte e tecnologia, tendo promovido debates, palestras e discussões sobre os mais variados temas na área cultural.

Em março de 2003 a Casa das Rosas já estava com sua programação definida para dar continuidade à ação cultural consolidada ao longo dos últimos anos, quando recebeu uma ordem para cancelar toda a programação em função de novos planos para o espaço a serem implantados pela Secretaria de Estado da Cultura.

A nota, Leitura na Paulista, GIOBBI, Cesar - IN: O Estado de São Paulo, Caderno 2, Coluna Persona, São Paulo, 20.03.2003, revela a intenção da atual Secretária Cláudia Costin em transformar a Casa das Rosas em espaço de leitura para jovens, o que demonstra no mínimo um grande retrocesso no percurso trilhado no campo da arte contemporânea. Mesmo havendo a convicção de incrementar a leitura naquela região da cidade não justificaria acabar com um projeto artístico-cultural único como o da Casa das Rosas, sendo que na região da Paulista a oferta de espaços dedicados à leitura é bastante farta, tendo como bons exemplos a Biblioteca do MASP, Biblioteca Maria Brás, Itaú Cultural, Centro Cultural São Paulo, Biblioteca Circulante Mario de Andrade além de alguns espaços privados.

Conhecendo a aptidão do espaço para abrigar atividades vivas e indutoras de energia no campo da arte não se encontra explicação para o soterramento de um acervo, de uma equipe e de um legado já histórico em detrimento de um projeto de leitura que pode ser adaptado mais facilmente a espaços em outras regiões de maior carência na cidade.

Vale dizer contudo que algumas das exposições promovidas nesse período já davam conta de vertentes ligadas à literatura e ao incentivo à leitura, mas promovendo cruzamentos mais eloqüentes, como Rosas Rosa, realizada em 2000, que promoveu instalações de artistas plásticos e vídeo-artistas baseadas na obra de Guimarães Rosa.

Em 2003 a Casa das Rosas foi o 3º espaço cultural do Estado mais visitado em toda a cidade -- apesar de sua programação nem sempre estar em sintonia com os interesses dos investidores mais tradicionais.

Com relação aos planos indicados, apenas e unicamente através da coluna de Cesar Giobbi, torna-se necessário ressaltar o equívoco que seria um possível desmembramento entre as exposições e o acervo digital constituído pela Casa das Rosas, pois ambos são resultados um do outro, atestando o caráter de hibridismo em que as atividades foram desenvolvidas.

A decisão tomada de forma arbitrária, sem ter sequer consultado os membros da Sociedade dos Amigos da Casa das Rosas, encerra de forma triste um capítulo promissor da arte veiculada em nosso estado, atingindo tanto o público como os artistas.

Assim, manifestamos nosso repúdio às decisões tomadas a portas fechadas e que dizem respeito à sociedade, artistas e produtores culturais. A secretária Claudia Costim, talvez por não ter o devido conhecimento e interesse no âmbito da área artística e cultural, pode estar reproduzindo ações autoritárias e discrepantes com relação à própria função da Secretaria de Estado, e que causarão a ruptura de um processo e o soterramento da história recente de nossos espaços para a arte.

A CASA DAS ROSAS criou seu perfil e seu público, únicos dentre os Museus do Estado, e de fundamental importância para a formação de novos agentes da Arte Brasileira .

Só nos cabe lastimar que, de um momento para o outro,  por vontade exclusiva da Sra. Secretária da Cultura, possamos assistir à destruição deste esforço.

Este documento tem o fim de exigir que se mantenha este espaço com os mesmos objetivos que mostrou ser capaz de cumprir, com qualidade.

Ao Sr. .José Geraldo Alckmin, Governador do Estado de São Paulo e
A Sra. Claudia Costin, Secretária de Estado da Cultura.

Nós, abaixo assinados estamos por meio deste, manifestando nossa indignação com relação à possibilidade de ver a CASA DAS ROSAS deixando de cumprir seu papel de Museu que abriga, principalmente, a arte visual emergente.


Nome - Profissão - RG

1. Ricardo Basbaum - artista - 04830579-1 IFP-RJ
2. Patricia Canetti - artista - 4450525 IFP-RJ

FAÇA CIRCULAR O MANIFESTO!
Faça uma cópia do Manifesto: Casa das Rosas SIM!, e mande para os amigos.

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