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RJ/SP/Alemanha/EUA Inscrições para o 14º Festival Internacional de Arte Eletrônica
ANO 3 N. 32 / 21 de março de 2003




ATENÇÃO: Aos que enviaram msgs ao Canal Contemporâneo, desde a última quarta-feira, dia 19 de março, a partir do meio dia, eu pediria que as remetessem novamente, porque algumas delas foram perdidas. Estamos mudando nosso domínio para um novo servidor, e este processo causa algumas instabilidades em nossa rede. Peço a compreensão de todos para possiveis problemas e equívocos que possam suceder neste momento.

NESTA EDIÇÃO:
Daniel Senise no MAC, Niterói
Images of Remembrance and Disappearance na Ifa-Galerie, Alemanha  HOJE
Paper Works na Julia Friedman, EUA  
HOJE
Inscrições para o 14º Festival Internacional de Arte Eletrônica, São Paulo
Imagens e artigos sobre a Audiência Guggenheim-Rio, cmi brasil


 


Daniel Senise
Quase Infinito

22 de março, sábado, às 17h

Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Mirante da Boa Viagem  s/n.º
Boa Viagem  Niterói  RJ
21-2620-2400
http://www.macniteroi.com
Terça a domingo, das 11h às 18h.
Ingresso: R$2; estudantes com carteira: R$1, crianças até 7 anos e adultos acima de 65 anos: grátis; sábados; entrada franca.
Exposição até 25 de maio de 2003.

Dividida em dois segmentos, a mostra exibe no salão principal três imensos painéis inéditos, feitos com o carpete que forrou o museu desde a sua inauguração até o ano passado. Na varanda do MAC-Niterói Daniel expõe seis telas recentes de grandes dimensões. No dia da abertura da exposição Quase Infinito o artista também lança o livro The Piano Factory (editora Andrea Jakobsson Estudio, 231 páginas, R$110,00), que reúne textos dos críticos Agnaldo Farias e Alexandre Mello, além de reproduzir trabalhos que criou na última década.


Recuperação da imagem como possibilidade pictórica


LUIZ CAMILLO OSORIO

Quase Infinito é um título enigmático, paradoxal, por isso bastante preciso para descrever este trabalho de Senise no MAC-Niterói. Ele é quase pintura, quase paisagem, quase instalação... quase infinito. O quase não implica em falta ou impotência, mas sim em uma hesitação afirmativa quanto ao modo de ser da pintura hoje; uma indagação sobre a sua possibilidade de imaginar e criar mundos, dar a ver o que não se sabia cabível de ser visto.

A paisagem que vemos monumentalizada na parede é uma paisagem composta, imaginária, contrapondo-se à presença incisiva, avassaladora mesmo, da natureza que cerca o museu. O enfrentamento da paisagem na pintura de Senise é complementar a sua vontade de recuperação da imagem como possibilidade pictórica moderna.

O tom meio sombrio e nostálgico de um mundo desabitado tão típico desta última fase do artista, é sacudido por uma inteligência irônica que perpassa sua ação poética. O interesse idiossincrático pelo romantismo e por toda tradição nórdica da pintura de paisagem revela-se atravessado por um sujeito que vive em uma cultura mutante pós-pop. Esta é a própria contradição que interessa ressaltar - e valorizar - na trajetória deste artista. Vejo também a ironia como algo que o protege de um pretenso compromisso, que seria extremamente romântico, de "salvar a pintura". O próprio afastamento do artista em relação à imagem e à fatura - o uso de procedimentos de decalcamento, extração, apropriação e colagem - é sinal de que não há uma subjetividade exaltada ou uma verdade poética a se manifestar na superfície da tela. As referências a espaços museológicos, a convenções ilusionistas, à planaridade moderna etc, mostram um pintor voltado exclusivamente para a atualidade e às "restrições comunicativas" de seu meio. A ironia, enfim, está presente em sua prática como aquilo que o permite conciliar a necessidade de pintar com a descrença na pintura.

Quem nos deu uma pista para entender suas motivações, foi o próprio Daniel em uma carta escrita para um jornalista paulista, a saber: "o objeto do meu trabalho é a própria pintura e sua possibilidade, hoje, de mediar as questões da imagem. Tratam-se de imagens oriundas dessa nossa cultura da reprodução onde a natureza se confunde com a cultura".

Esta confusão pode ser entendida a partir de uma "desnaturalização" de nosso olhar sobre o mundo, onde a percepção está sempre contaminada por sinais e ruídos de uma consciência histórica caoticamente informada. Tudo pode se tornar outra coisa; o que se vê depende do tipo de codificação usado no ato de visão. Nada "aparece" por si mesmo, mas dentro de um "jogo de linguagem" específico. Percepção e apropriação confundem-se, assim como o que é e o que pode ser, o atual e o virtual. Neste processo a imagem ganha uma outra potência - ela não representa, mas desloca - transferindo o sentido para outros lugares. Nesta transferência surge a possibilidade da surpresa, dos desvios e da ampliação dos jogos de linguagem. O deslocamento é o que nos mantém além da dominação do previsível, das condições de possibilidade pautadas sempre pelo que já se sabe e se conhece. Deslocar, portanto, como um ato da imaginação: esta seria uma forma de se dar um uso contemporâneo para esta faculdade tão cara ao artista romântico fora do embate tradicional com a matéria.

O trabalho de Daniel Senise vem justamente buscando reinventar uma vocação imagética para a pintura em um mundo saturado de imagens, onde a visualidade não está mais condicionada pela ordem da produção, mas da reprodução e da apropriação. Mais do que isso, esta retomada vai se dar a partir da conquista moderna de uma autonomia referencial para a pintura, que divorciou a potência da forma da comunicabilidade da imagem. Como ainda pretender mostrar algo através da pintura? Que tipo de destino lhe caberá com a assombrosa aceleração do olhar? Será ainda possível imaginar-se a pintura como uma pedagogia da visão? Quem se interessa? Estas perguntas não têm respostas imediatas, uma única certeza é que a pintura só sobreviverá se souber perceber sua especificidade - não enquanto meio, mas sim como experiência visual - junto às outras práticas e técnicas de produção de imagens. Acima de tudo, se ela souber seduzir o espectador.

A trajetória do trabalho de Senise pode nos ajudar diante destas questões. Sua relação com a geração 80, apesar de óbvia, é bastante singular. Na verdade, como movimento pouco sobrou além da euforia inicial. A propalada emoção da pintura mostrou-se estéril quando desatrelada de um pensamento pictórico que a desse um mínimo de densidade. Uma das formas em que tal pensamento se produziu em algumas práticas poéticas daquela década foi no tratamento da relação entre imagem (espaço), forma e percepção ( tempo). É aqui que o trabalho de Daniel ganha sentido.

Lançando mão, como já observei, de procedimentos não tipicamente pictóricos - decalcando resíduos materiais e transferindo sinais para a tela - a imagem se mostra como impregnação de algo que já se retirou, que não está mais presente. A presença da imagem vai se constituindo no tempo, assim como o olhar só se disponibiliza para ver depois de se aquietar junto a coisa vista. Na construção das arquiteturas silenciosas e "Davincianas" desta última fase, o mistério das perspectivas nos revela um silêncio que vai se impregnando no nosso olho e impondo-lhe um ritmo contido.

Neste trabalho específico do MAC-Niterói, com a paisagem do céu extraída do chão/tapete usado do museu, Senise repete e transforma seu procedimento poético recente. Repete na medida em que desloca, inventa, arranca um espaço e uma imagem operando desde o chão, mas, por outro lado, transforma este procedimento, uma vez que não se trata mais de uma figuração advinda de um processo de sobreposição - colagem - mas de extração. O desenho surge pelo corte do tapete e o "conteúdo da imagem" é a própria parede - ilusão e realidade deram-se as mãos. Como diferencial há também uma novidade de cor, este azul esverdeado expansivo, coisa rara neste artista sempre afeito aos tons terra. Tudo bem, a cor já estava lá, no tapete. Mas se houve uma escolha ela incorporou a cor e isto poderia ter acontecido antes. Mero detalhe? Talvez. Uma coisa, todavia, é certa: uma nova paisagem surge na obra de Senise, menos interiorizada e nórdica, um tanto mais solar. Seria isto um reflexo invertido da vida novaiorquina? Uma contaminação do sítio do museu? Mero acaso? É cedo para falar.

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Images of Remembrance and Disappearance
Leila Danziger (Brasil)
Esther Shalev-Gerz (Israel/ França)
Wojciech Prazmowski (Polônia)
Simcha Shirman (Israel)

21 de março a 25 de maio de 2003


Ifa-Galerie Berlin

Linienstr. 139/ 140
10115  Berlim   Alemanha
http://www.ifa.de/galerien/erinnern/index.htm


Projetos e trabalhos de arte examinando a sistemática perseguição e assassinatos da população judia pelos nazistas no “Terceiro Reich” atraem a atenção do público de arte, especialmente por causa da discussão sobre a construção de um memorial em Berlim para os judeus assassinados na Europa, que já se  estende por 10 anos. Com a exposição "Images of Remembrance and Disappearance", a ifa gallery quer contribuir para esta discussão. Serão mostrados trabalhos de artistas que, nos últimos anos, ou até mesmo por toda sua vida, têm examinado os incompreensíveis acontecimentos de maneira sóbria, independentemente de quaisquer controvérsias, guiados por um impulso íntimo ou por suas próprias histórias. A ifa gallery escolhe colocações artísticas que dão menos ênfase nas memórias e recordações abstratamente, e focam seus trabalhos nas suas próprias individualidades, como Leila Danziger (Brasil) e Esther Shalev-Gerz (Israel/França), ou artistas que incluem-se no contexto e usam a sua própria experiência e sentimentos como temática, como Simcha Shirman (Israel) e Wojchiech Prazmowski (Polônia).

GREIFSWALDER STR. 138

Desde 1994 convivo com o artigo do jornal Tagesspiegel, “Spurensuche: Kinderhort, Greifswalder Str. 138”. O que guardei então, dentre os papéis do período em que estive pela primeira vez em Berlim, não foi nem mesmo o “jornal original”, impresso em determinado dia, mas apenas uma cópia em xerox, sem data, marcada pelo esforço em compreender o texto em alemão. De modo sucinto e intenso, Ruth Nube, a autora do texto, faz surgir, a partir de cartas endereçadas a seu pai, a lembrança de Sophie Gutmann, - nascida em Loschwitz/ Dresden, em 1918, e assassinada em Auschiwtz, em 1942 -, transitando clandestinamente num território aquém do Político. Progressivamente excluída do “estar entre os homens” (do inter homines esse, termo que para os romanos designava a própria vida), Sophie dedica seus últimos anos a criar um espaço em comum para crianças e adolescentes abandonados, ou melhor, banidos (reduzidos à condição de bando), não pela família, mas pelo Estado Alemão. Ato de testemunho de Ruth Nube - filha daquele a quem Sophie Gutmann endereçava suas cartas e seu amor -, o texto contém intacto apelo a novo testemunho. Ao contrário das memórias dos sobreviventes dos campos, escritas no esforço consciente de trabalhar a experiência do trauma, as lembranças esparsas de Sophie Gutmann - transportadas por Ruth Nube do domínio particular ao público -, foram escritas à caminho do abismo, antes que ela “fitasse a Górgona” (na certeira metáfora de Primo Levi), e nos falam de um cotidiano de “normalidade” construído com o esforço de pequenos gestos verdadeiramente heróicos. Seu sofrimento final, como milhões de outros, permanece para sempre inacessível ao testemunho.

Na série de trabalhos apresentados na ifa-galerie, gostaria de “devolver” o artigo ao fluxo dos jornais. Mas jornais “apagados”, inutilizados em sua função informativa. Trata-se de reimprimir a voz de Sophie Gutmann, reportada por Ruth Nube, transformá-la em moto-contínuo que atravessa os jornais e estrutura o espaço. “Greifswalder Straße 138” surge da contínua reimpressão dos textos de Sophie Gutmann/ Ruth Nube, tentativa de atualizá-los e dar continuidade ao trabalho de memória, que se fixa precariamente em breves configurações de imagens e textos, mas pede a ser continuado, ativado e reativado. Ao lado das imagens – reprodução da reprodução de jornal - que mostram Sophie Gutmann, utilizo também fotografias feitas, numa passagem por Berlim em agosto de 2000, em frente aos números 137, 138 e 139 da Greifswalder Straße. As fotos nada mostram senão o curso normal da vida na cidade: um canteiro de obras, um estacionamento, uma farmácia e uma estação de Straßenbahn. Os textos e imagens são impressos em carimbo e fotogravura sobre jornais literalmente apagados (por um método subtrativo, aparentado à gravura e não aditivo, próximo à pintura). Embora sejam jornais “esvaziados” de sua função comunicativa, as informações jornalísticas permanecem, só que pelo avesso do papel, como um ruído de fundo, secundário, mas imprescindível. Os textos de Gutmann/ Nube funcionam, por sua vez, como pólos que atraem outros testemunhos, outras camadas de textos, como a poesia de Paul Celan. Talvez um subtítulo para o trabalho seja Landschaft mit Urnenwesen [Paisagens com urnas vivas], pois compreendo os jornais como paisagens, minadas por urnas, arcas, núcleos de sentido que são os nomes próprios e/ ou as palavras com força de testemunho. “Greifswalder Str. 138” é construído basicamente pelos gestos de apagar os jornais e reinscrever sobre eles o texto de testemunho. O fluxo contínuo dessas ações deverá construir o espaço da galeria em camadas de jornais que se dispõe verticalmente (nas paredes) e horizontalmente (nas mesas). O processo de trabalho, iniciado no Rio de Janeiro, será continuado no local da exposição com jornais de março de 2003. Em dado momento, apenas interrompo as ações e me retiro.

Leila Danziger
Outubro de 2002

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Trabalhos em Papel / Paper Works
Uma investigação sobre trabalhos em papel dos artistas contemporâneos internacionais
Brígida Baltar, Eduardo Kac, Jennifer Reeder, John Parot, Jun'ya Yamaide, Natalia Blanch, Nick Lowe, Ryan Scheidt, Sam Gordon, Sigrid Sandström

21 de março a 26 de abril de 2003

Julia Friedman Gallery
118 N Peoria, Chicago, IL  60607 EUA
1-312-455-0755   Info@juliafriedman.com
http://www.juliafriedman.com

Eduardo Kac ainda expõe a série Free Alba na Ronald Feldman Fine Arts, New York, até 29 de março de 2003:
http://www.feldmangallery.com/pages/exhgroup/exhamerican.html;

Posters, bandeira, e livro de artista de série "GFP Bunny" na DNAge, na The Graduate Center Art Gallery, The City University of New York, até 5 de abril 2003: http://www.ekac.org/albasix.html e http://www.ekac.org/albaflag.html, http://www.gc.cuny.edu/miscellaneous/spotlight_genomic.htm;

e novamente a série Alba, e mais a instalação "Genesis": http://www.ekac.org/geninfo.html; e a escultura "Joias de Transcrição": http://www.ekac.org/genseries.html / http://www.lelieuunique.com/SAISON/0203/2/ArtBiotech.html na L'Art Biotech, no Lieu Unique, Nantes, França, até 4 de maio de 2003.

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14º Festival Internacional de Arte Eletrônica

Inscrições: 7 de abril a 1º de maio de 2003
http://www.videobrasil.org.br

22 de Setembro a 19 de Outubro de 2003

SESC Pompéia  -  São Paulo  -  Brasil

Pela primeira vez, as inscrições para a Mostra Competitiva do Sul poderão ser feitas on-line no site da Associação (www.videobrasil.org.br). Aberta a artistas de língua portuguesa e dos países da África, América Latina, Caribe, Europa do Leste, Oceania, Oriente Médio e Sudeste Asiático, a mostra elimina, para efeito de premiação, a distinção entre obras
realizadas em vídeo e novas mídias (web, CD-ROM). Além dos três prêmios em dinheiro do júri, haverá um prêmio especial concedido pelo Consulado Geral da França em parceria com Le Fresnoy - Studio National Des Arts Contemporains, na França.

Para ler o regulamento da 14ª edição e imprimir o Formulário de Inscrição, acesse www.videobrasil.org.br. A partir do dia 7 de abril, você poderá fazer sua inscrição on-line no mesmo endereço. Para saber mais sobre o Festival, envie um e-mail para competitiva14@videobrasil.org.br.

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Submissions Open for the 14th International Electronic Art Festival

Submissions are already open for the 14th International Electronic Art Festival, which takes place at SESC Pompéia from September 22 to October 19. The festival, organized by Associação Cultural Videobrasil and SESC, celebrates 20 years of accomplishments bringing important innovations.

For the first time, it is possible to submit works on-line for the South Competitive Show at the site www.videobrasil.org.br. Open for Portuguese-speaking artists as well as artists from Africa, the Caribbean, Eastern Europe, Latin America, Middle East, Oceania and Southeast Asia, the show eliminates, for prize matters, the distinction between works in video and new mediums (web, CD-ROM). Besides the three awards in money established by the jury, there will be a special prize granted by the French General Consulate in partnership with Le Fresnoy - Studio National Des Arts Contemporains, in France.

To read the rules for the 14th edition and print the Entry form, access www.videobrasil.org.br. >From April 7th onwards, you will be able to make an on-line submission at the same address. For further information about the Festival, e-mail us at competitiva14@videobrasil.org.br.

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A CULTURA CURA - veja outras imagens dos artistas e do ministro Gilberto Gil (foto de Daniel Lima):
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/249971.shtml

Museu Guggeinheim pode ser construído no Rio

O Guggeinhem, um museu norte-americano com filiais em algumas partes do mundo, está para ser construído na cidade do Rio de Janeiro. A Prefeitura alega que com a construção do Museu, haverá uma "revitalização" e "valorização" do centro e da cidade como um todo, esquecendo de "revitalizar" os outros museus e casas de cultura que estão precárias em toda a cidade. O Museu, que é privado, iria receber enormes recursos da Prefeitura tanto para a construção quanto para a sua manutenção ao longo dos anos. Alguns milhões de dólares já foram gastos (apenas para o estudo do projeto) e mais muitos milhões de dólares estão previstos caso o Museu venha ser construído. Em várias filiais do Museu ao redor do mundo há problemas, tendo visitas abaixo do esperado e não conseguindo se sustentar financeiramente.

Artistas se posicionaram contra a construção do museu e protestaram com um bloco de carnaval. No dia 17 de março fizeram um ato na presença do Ministro da Cultura Gilberto Gil (veja as fotos). Quando perguntado sobre o projeto Guggenheim, Gil dava respostas vagas, não querendo se indispor com ninguém, ora dizendo que o projeto é muito caro e ora dizendo que a Prefeitura tem a autonomia para construir se assim for decidido.

Leia várias matérias sobre o Guggenheim-Rio no cmi brasil - centro de mídia independente
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/250036.shtml

Análise da viabilidade do Museu Guggenheim: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/249807.shtml
Debate discute projeto Guggenheim: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/249805.shtml
CPI do Guggenheim: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/249804.shtml
Relato:http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/250066.shtml
Fotos do ato contra o Guggenralo, Rio de Janeiro: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/249971.shtml

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