ATENÇÃO: Aos que enviaram msgs ao Canal Contemporâneo, desde a última quarta-feira, dia 19 de março, a partir do meio dia, eu pediria que as remetessem novamente, porque algumas delas foram perdidas. Estamos mudando nosso domínio para um novo servidor, e este processo causa algumas instabilidades em nossa rede. Peço a compreensão de todos para possiveis problemas e equívocos que possam suceder neste momento.
NESTA EDIÇÃO:
Daniel Senise no MAC,
Niterói
Images of Remembrance and Disappearance na Ifa-Galerie,
Alemanha HOJE
Paper Works na Julia Friedman, EUA HOJE
Inscrições para o 14º Festival Internacional de Arte Eletrônica,
São Paulo
Imagens e artigos sobre a Audiência Guggenheim-Rio,
cmi brasil
Daniel Senise
Quase Infinito
22 de março, sábado, às
17h
Museu de Arte Contemporânea de
Niterói
Mirante da Boa Viagem s/n.º
Boa Viagem Niterói RJ
21-2620-2400
http://www.macniteroi.com
Terça a domingo, das 11h às 18h.
Ingresso: R$2; estudantes com
carteira: R$1, crianças
até 7 anos e adultos acima de 65 anos: grátis; sábados; entrada franca.
Exposição até 25 de maio de 2003.
Dividida
em dois segmentos, a mostra exibe no salão principal três imensos
painéis inéditos, feitos com o carpete que forrou o museu desde a sua
inauguração até o ano passado. Na varanda do MAC-Niterói Daniel expõe
seis telas recentes de grandes dimensões. No dia da abertura da
exposição Quase Infinito o artista também lança o livro The Piano
Factory (editora Andrea Jakobsson Estudio, 231 páginas, R$110,00), que
reúne textos dos críticos Agnaldo Farias
e Alexandre Mello, além de reproduzir trabalhos que criou na última
década.
Recuperação da imagem como possibilidade pictórica
LUIZ CAMILLO OSORIO
Quase Infinito é um título enigmático, paradoxal, por isso bastante
preciso para descrever este trabalho de Senise no MAC-Niterói. Ele é
quase pintura, quase paisagem, quase instalação... quase infinito. O
quase não implica em falta ou impotência, mas sim em uma hesitação
afirmativa
quanto ao modo de ser da pintura hoje; uma indagação sobre a sua
possibilidade de imaginar e criar mundos, dar a ver o que não se sabia
cabível de ser
visto.
A paisagem que vemos monumentalizada na parede é uma paisagem composta,
imaginária, contrapondo-se à presença incisiva, avassaladora mesmo, da
natureza que cerca o museu. O enfrentamento da paisagem na pintura de
Senise é complementar a sua vontade de recuperação da imagem como
possibilidade pictórica moderna.
O tom meio sombrio e nostálgico de um mundo desabitado tão típico desta
última fase do artista, é sacudido por uma inteligência irônica
que perpassa sua ação poética. O interesse idiossincrático pelo
romantismo
e por toda tradição nórdica da pintura de paisagem revela-se
atravessado
por um sujeito que vive em uma cultura mutante pós-pop. Esta é a
própria
contradição que interessa ressaltar - e valorizar - na trajetória deste
artista. Vejo também a ironia como algo que o protege de um pretenso
compromisso,
que seria extremamente romântico, de "salvar a pintura". O próprio
afastamento do artista em relação à imagem e à fatura - o uso de
procedimentos de
decalcamento, extração, apropriação e colagem - é sinal de que não há
uma
subjetividade exaltada ou uma verdade poética a se manifestar na
superfície
da tela. As referências a espaços museológicos, a convenções
ilusionistas,
à planaridade moderna etc, mostram um pintor voltado exclusivamente
para
a atualidade e às "restrições comunicativas" de seu meio. A ironia,
enfim,
está presente em sua prática como aquilo que o permite conciliar a
necessidade
de pintar com a descrença na pintura.
Quem nos deu uma pista para entender suas motivações, foi o próprio
Daniel em uma carta escrita para um jornalista paulista, a saber: "o
objeto do meu trabalho é a própria pintura e sua possibilidade, hoje,
de mediar as questões da imagem. Tratam-se de imagens oriundas dessa
nossa
cultura da reprodução onde a natureza se confunde com a cultura".
Esta confusão pode ser entendida a partir de uma "desnaturalização" de
nosso olhar sobre o mundo, onde a percepção está sempre contaminada
por sinais e ruídos de uma consciência histórica caoticamente
informada.
Tudo pode se tornar outra coisa; o que se vê depende do tipo de
codificação usado no ato de visão. Nada "aparece" por si mesmo, mas
dentro de um "jogo de linguagem" específico. Percepção e apropriação
confundem-se, assim como o que é e o que pode ser, o atual e o virtual.
Neste processo a imagem
ganha uma outra potência - ela não representa, mas desloca -
transferindo
o sentido para outros lugares. Nesta transferência surge a
possibilidade
da surpresa, dos desvios e da ampliação dos jogos de linguagem. O
deslocamento
é o que nos mantém além da dominação do previsível, das condições de
possibilidade pautadas sempre pelo que já se sabe e se conhece.
Deslocar, portanto, como um ato da imaginação: esta seria uma forma de
se dar um uso contemporâneo para esta faculdade tão cara ao artista
romântico fora do embate tradicional com a matéria.
O trabalho de Daniel Senise vem justamente buscando reinventar uma
vocação imagética para a pintura em um mundo saturado de imagens, onde
a visualidade não está mais condicionada pela ordem da produção, mas da
reprodução e da apropriação. Mais do que isso, esta retomada vai se dar
a partir da conquista moderna de uma autonomia referencial para a
pintura, que divorciou a potência da forma da comunicabilidade da
imagem. Como ainda pretender mostrar algo através da pintura? Que tipo
de destino lhe caberá com a assombrosa aceleração do olhar? Será ainda
possível imaginar-se a pintura como uma pedagogia da visão? Quem se
interessa? Estas perguntas não têm respostas imediatas, uma única
certeza é que a pintura só sobreviverá se souber perceber sua
especificidade - não enquanto meio, mas sim como experiência visual -
junto às outras práticas e técnicas de produção de imagens. Acima de
tudo, se ela souber seduzir o espectador.
A trajetória do trabalho de Senise pode nos ajudar diante destas
questões. Sua relação com a geração 80, apesar de óbvia, é bastante
singular. Na verdade, como movimento pouco sobrou além da euforia
inicial. A propalada emoção da pintura mostrou-se estéril quando
desatrelada de um pensamento pictórico que a desse um mínimo de
densidade. Uma das formas em que tal
pensamento se produziu em algumas práticas poéticas daquela década foi
no
tratamento da relação entre imagem (espaço), forma e percepção (
tempo).
É aqui que o trabalho de Daniel ganha sentido.
Lançando mão, como já observei, de procedimentos não tipicamente
pictóricos - decalcando resíduos materiais e transferindo sinais para a
tela - a imagem se mostra como impregnação de algo que já se retirou,
que
não está mais presente. A presença da imagem vai se constituindo no
tempo,
assim como o olhar só se disponibiliza para ver depois de se aquietar
junto
a coisa vista. Na construção das arquiteturas silenciosas e
"Davincianas" desta última fase, o mistério das perspectivas nos revela
um silêncio que vai se impregnando no nosso olho e impondo-lhe um ritmo
contido.
Neste trabalho específico do MAC-Niterói, com a paisagem do céu
extraída do chão/tapete usado do museu, Senise repete e transforma seu
procedimento poético recente. Repete na medida em que desloca, inventa,
arranca um espaço e uma imagem operando desde o chão, mas, por outro
lado,
transforma este procedimento, uma vez que não se trata mais de uma
figuração
advinda de um processo de sobreposição - colagem - mas de extração. O
desenho
surge pelo corte do tapete e o "conteúdo da imagem" é a própria parede
- ilusão e realidade deram-se as mãos. Como diferencial há também uma
novidade
de cor, este azul esverdeado expansivo, coisa rara neste artista sempre
afeito aos tons terra. Tudo bem, a cor já estava lá, no tapete. Mas se
houve uma escolha ela incorporou a cor e isto poderia ter acontecido
antes.
Mero detalhe? Talvez. Uma coisa, todavia, é certa: uma nova paisagem
surge
na obra de Senise, menos interiorizada e nórdica, um tanto mais solar.
Seria isto um reflexo invertido da vida novaiorquina? Uma contaminação
do
sítio do museu? Mero acaso? É cedo para falar.
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Images of Remembrance and Disappearance
Leila Danziger
(Brasil)
Esther Shalev-Gerz
(Israel/ França)
Wojciech Prazmowski
(Polônia)
Simcha Shirman (Israel)
21 de março a 25 de maio de 2003
Ifa-Galerie Berlin
Linienstr. 139/ 140
10115 Berlim Alemanha
http://www.ifa.de/galerien/erinnern/index.htm
Projetos e
trabalhos de arte examinando a sistemática perseguição e assassinatos
da população judia pelos nazistas no “Terceiro Reich” atraem a atenção
do público de arte, especialmente por causa da discussão sobre a
construção de um memorial em Berlim para os judeus assassinados na
Europa, que já se estende por 10 anos. Com a exposição "Images of
Remembrance and Disappearance", a ifa gallery quer contribuir para esta
discussão. Serão mostrados trabalhos de artistas que, nos últimos anos,
ou até mesmo por toda sua vida, têm examinado os incompreensíveis
acontecimentos de maneira sóbria, independentemente de quaisquer
controvérsias, guiados por um impulso íntimo ou por suas próprias
histórias. A ifa gallery escolhe colocações artísticas que dão menos
ênfase nas memórias e recordações abstratamente, e focam seus trabalhos
nas suas próprias individualidades, como Leila Danziger (Brasil) e
Esther Shalev-Gerz (Israel/França), ou artistas que incluem-se no
contexto e usam a sua própria experiência e sentimentos como temática,
como Simcha Shirman (Israel) e Wojchiech Prazmowski (Polônia).
GREIFSWALDER STR. 138
Desde 1994 convivo com o artigo do jornal Tagesspiegel, “Spurensuche:
Kinderhort, Greifswalder Str. 138”. O que guardei então, dentre os
papéis do período em que estive pela primeira vez em Berlim, não foi
nem mesmo o “jornal original”, impresso em determinado dia, mas apenas
uma cópia em xerox, sem data, marcada pelo esforço em compreender o
texto em alemão. De modo sucinto e intenso, Ruth Nube, a autora do
texto, faz surgir, a partir de cartas endereçadas a seu pai, a
lembrança de Sophie Gutmann, - nascida em Loschwitz/ Dresden, em 1918,
e assassinada em Auschiwtz, em 1942 -, transitando clandestinamente num
território aquém do Político. Progressivamente excluída do “estar entre
os homens” (do inter homines esse, termo que para os
romanos designava a própria vida), Sophie dedica seus últimos anos a
criar
um espaço em comum para crianças e adolescentes abandonados, ou melhor,
banidos (reduzidos à condição de bando), não pela família, mas pelo
Estado
Alemão. Ato de testemunho de Ruth Nube - filha daquele a quem Sophie
Gutmann
endereçava suas cartas e seu amor -, o texto contém intacto apelo a
novo
testemunho. Ao contrário das memórias dos sobreviventes dos campos,
escritas
no esforço consciente de trabalhar a experiência do trauma, as
lembranças
esparsas de Sophie Gutmann - transportadas por Ruth Nube do domínio
particular
ao público -, foram escritas à caminho do abismo, antes que ela
“fitasse
a Górgona” (na certeira metáfora de Primo Levi), e nos falam de um
cotidiano
de “normalidade” construído com o esforço de pequenos gestos
verdadeiramente
heróicos. Seu sofrimento final, como milhões de outros, permanece para
sempre
inacessível ao testemunho.
Na série de trabalhos apresentados na ifa-galerie, gostaria de
“devolver” o artigo ao fluxo dos jornais. Mas jornais “apagados”,
inutilizados
em sua função informativa. Trata-se de reimprimir a voz de Sophie
Gutmann, reportada por Ruth Nube, transformá-la em moto-contínuo que
atravessa
os jornais e estrutura o espaço. “Greifswalder Straße 138” surge da
contínua reimpressão dos textos de Sophie Gutmann/ Ruth Nube, tentativa
de atualizá-los e dar continuidade ao trabalho de memória, que se fixa
precariamente em
breves configurações de imagens e textos, mas pede a ser continuado,
ativado
e reativado. Ao lado das imagens – reprodução da reprodução de jornal -
que mostram Sophie Gutmann, utilizo também fotografias feitas, numa
passagem por Berlim em agosto de 2000, em frente aos números 137, 138 e
139 da Greifswalder Straße. As fotos nada mostram senão o curso normal
da vida na cidade: um
canteiro de obras, um estacionamento, uma farmácia e uma estação de
Straßenbahn.
Os textos e imagens são impressos em carimbo e fotogravura sobre
jornais
literalmente apagados (por um método subtrativo, aparentado à gravura
e não aditivo, próximo à pintura). Embora sejam jornais “esvaziados” de
sua função comunicativa, as informações jornalísticas permanecem, só
que pelo avesso do papel, como um ruído de fundo, secundário, mas
imprescindível.
Os textos de Gutmann/ Nube funcionam, por sua vez, como pólos que
atraem
outros testemunhos, outras camadas de textos, como a poesia de Paul
Celan.
Talvez um subtítulo para o trabalho seja Landschaft mit Urnenwesen
[Paisagens
com urnas vivas], pois compreendo os jornais como paisagens, minadas
por
urnas, arcas, núcleos de sentido que são os nomes próprios e/ ou as
palavras
com força de testemunho. “Greifswalder Str. 138” é construído
basicamente
pelos gestos de apagar os jornais e reinscrever sobre eles o texto de
testemunho.
O fluxo contínuo dessas ações deverá construir o espaço da galeria em
camadas
de jornais que se dispõe verticalmente (nas paredes) e horizontalmente
(nas
mesas). O processo de trabalho, iniciado no Rio de Janeiro, será
continuado
no local da exposição com jornais de março de 2003. Em dado momento,
apenas
interrompo as ações e me retiro.
Leila Danziger
Outubro de 2002
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Trabalhos em Papel / Paper Works
Uma investigação sobre
trabalhos em papel dos artistas contemporâneos internacionais
Brígida Baltar, Eduardo
Kac, Jennifer Reeder, John Parot, Jun'ya Yamaide, Natalia Blanch,
Nick Lowe, Ryan Scheidt, Sam Gordon, Sigrid Sandström
21 de março a 26 de abril
de 2003
Julia Friedman Gallery
118 N Peoria, Chicago, IL
60607 EUA
1-312-455-0755 Info@juliafriedman.com
http://www.juliafriedman.com
Eduardo Kac ainda expõe a série Free Alba na Ronald Feldman
Fine Arts, New York, até 29 de março de 2003: http://www.feldmangallery.com/pages/exhgroup/exhamerican.html;
Posters, bandeira, e
livro de artista de série "GFP Bunny" na DNAge, na The Graduate Center
Art Gallery, The City University of New York, até 5 de abril 2003: http://www.ekac.org/albasix.html
e http://www.ekac.org/albaflag.html,
http://www.gc.cuny.edu/miscellaneous/spotlight_genomic.htm;
e novamente a série
Alba, e mais a
instalação "Genesis": http://www.ekac.org/geninfo.html;
e a escultura "Joias de Transcrição": http://www.ekac.org/genseries.html
/ http://www.lelieuunique.com/SAISON/0203/2/ArtBiotech.html
na L'Art Biotech, no Lieu Unique, Nantes, França,
até 4 de maio de 2003.
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14º Festival Internacional de Arte Eletrônica
Inscrições: 7 de abril a 1º de maio de 2003
http://www.videobrasil.org.br
22 de Setembro a 19 de
Outubro de 2003
SESC Pompéia - São Paulo
- Brasil
Pela primeira vez, as inscrições para a Mostra Competitiva do Sul
poderão ser feitas on-line no site da Associação (www.videobrasil.org.br).
Aberta a artistas de língua portuguesa e dos países da África, América
Latina, Caribe, Europa do Leste, Oceania, Oriente Médio e Sudeste
Asiático, a mostra elimina, para efeito de premiação, a distinção entre
obras
realizadas em vídeo e novas mídias (web, CD-ROM). Além dos três prêmios
em dinheiro do júri, haverá um prêmio especial concedido pelo Consulado
Geral da França em parceria com Le Fresnoy - Studio National Des Arts
Contemporains, na França.
Para ler o regulamento da 14ª edição e imprimir o Formulário de
Inscrição, acesse www.videobrasil.org.br. A
partir do dia 7 de abril, você poderá fazer sua inscrição on-line no
mesmo endereço. Para saber mais sobre o Festival, envie um e-mail para competitiva14@videobrasil.org.br.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Submissions
Open for the 14th International Electronic Art Festival
Submissions are already open for the 14th International Electronic
Art Festival, which takes place at SESC Pompéia from September 22 to
October 19. The festival, organized by Associação Cultural Videobrasil
and SESC, celebrates 20 years of accomplishments bringing important
innovations.
For the first time, it is possible to submit works on-line for the
South Competitive Show at the site www.videobrasil.org.br.
Open for Portuguese-speaking artists as well as artists from Africa,
the
Caribbean, Eastern Europe, Latin America, Middle East, Oceania and
Southeast
Asia, the show eliminates, for prize matters, the distinction between
works
in video and new mediums (web, CD-ROM). Besides the three awards in
money
established by the jury, there will be a special prize granted by the
French
General Consulate in partnership with Le Fresnoy - Studio National Des
Arts
Contemporains, in France.
To read the rules for the 14th edition and print the Entry form, access
www.videobrasil.org.br.
>From April 7th onwards, you will be able to make an on-line
submission at the same address. For further information about the
Festival, e-mail us at competitiva14@videobrasil.org.br.
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Museu
Guggeinheim pode ser construído no Rio
O Guggeinhem, um museu norte-americano com filiais em algumas
partes do mundo, está para ser construído na cidade do Rio de Janeiro.
A Prefeitura alega que com a construção do Museu, haverá uma
"revitalização" e "valorização" do centro e da cidade como um todo,
esquecendo de "revitalizar" os outros museus e casas de cultura que
estão precárias em toda a cidade. O Museu, que é privado, iria receber
enormes recursos da Prefeitura tanto para a construção quanto para a
sua manutenção ao longo dos anos. Alguns milhões de dólares já foram
gastos (apenas para o estudo do projeto) e mais muitos milhões de
dólares estão previstos caso o Museu venha ser construído. Em várias
filiais do Museu ao redor do mundo há problemas, tendo visitas abaixo
do esperado e não conseguindo se sustentar financeiramente.
Artistas se posicionaram contra a construção do museu e protestaram com
um bloco de carnaval. No dia 17 de março fizeram um ato na presença do
Ministro da Cultura Gilberto Gil (veja as fotos). Quando perguntado
sobre
o projeto Guggenheim, Gil dava respostas vagas, não querendo se
indispor
com ninguém, ora dizendo que o projeto é muito caro e ora dizendo que a
Prefeitura tem a autonomia para construir se assim for decidido.
Leia várias matérias
sobre o Guggenheim-Rio no cmi brasil - centro de mídia independente
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/250036.shtml
Análise da viabilidade do Museu Guggenheim: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/249807.shtml
Debate discute projeto
Guggenheim: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/249805.shtml
CPI do Guggenheim: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/249804.shtml
Relato:http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/250066.shtml
Fotos do ato contra o Guggenralo, Rio de Janeiro: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/03/249971.shtml
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