NESTA EDIÇÃO:
Cristina Rogozinski e
Paulo Humberto na Valu Oria, São Paulo
Julio Grinblatt na Laura Marsiaj, Rio de Janeiro HOJE
A exposição como trabalho de arte no Parque Lage, Rio
de Janeiro HOJE
Lançamento do livro de Daniel Senise na Brito Cimino,
São Paulo HOJE
Leilão da Bolsa de Arte no Copacabana Palace, Rio de
Janeiro
Convocação geral para a manifestação no Gustavo Capanema,
Rio de Janeiro HOJE
Cristina Rogozinski
Paulo Humberto
18 de março,
terça-feira, às 21h
Valu Oria Galeria de Arte
Alameda Gabriel Monteiro da
Silva 1403
São Paulo 11-3083-0811 / 3083-0173
valuoriagaleria@ig.com.br
Exposição até 9 de abril de
2003.
Preços das obras: R$ 2mil a
R$ 9mil.
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Julio Grinblatt
Corredores / Fotos de Outros
17 de março,
segunda-feira, às 20h
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A exposição como trabalho de arte
Artur Barrio, Adriano
Pedrosa, Ana Paula Cohen, Carla Zaccagnini, Iran do Espirito Santo, Ivo
Mesquita,
Laura Lima, Lisette Lagnado, Luiz Camillo Osorio, Paulo Herkenhoff,
Ricardo
Basbaum - curadoria:
Jens
Hoffmann.
seguida de uma conversa entre
Luiz Camilo Osorio e Jens Hoffmann
17 de março,
segunda-feira, às 20h
Escola de Artes Visuais do
Parque Lage
Rua Jardim Botânico 414
Rio de Janeiro 22461-000
21-2538-1879 / 2537-7878
eav@eavparquelage.org.br
http://www.eavparquelage.org.br
Exposição até 28 de março de
2003.
Colaboração: Nuclear - Núcleo
de Livres Estudos de Arte e Cultura Contemporânea / Instituto de Artes
/ Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
A Exposição como
Trabalho de Arte será uma mostra que parte das questões da construção
da exposição, para alcançar o ponto em que uma exposição poderia
potencialmente existir sem qualquer trabalho de arte mas ainda assim se
tornar um trabalho de arte em si mesma. O objetivo de A Exposição como
Trabalho de Arte é investigar o engajamento criativo e artístico do
curador no processo de construção
de exposições.
Já durante os anos 1970, realizadores de exposições como Harald
Szeemann ou Pontus Hulten reivindicavam as potencialidades artísticas e
criativas
dos curadores e dos modelos curatoriais estabelecidos, nos quais as
exposições não apenas são o principal ‘legado’ para a apresentação da
arte mas se tornam um princípio criativo em si mesmo, com direitos
próprios. Particularmente durante os anos 1980, muitos curadores eram
referidos como diretores ou
autores de exposições que, através da maneira como apresentavam,
arranjavam
ou agrupavam trabalhos de arte, criavam novos sentidos na forma da
composição
geral de suas mostras. Hoje, a fixação dos curadores em seus interesses
pessoais é amplamente criticada, e diversas preocupações teóricas e
colaborativas
emergiram procurando disponibilizar aos artistas tanto espaço quanto
possível.
Entretanto, outro procedimento curatorial também emergiu, questionando
e
investigando o próprio conceito de curadoria e o sistema envolvido na
construção
de exposições. Aproximando-se de estratégias conhecidas da arte
conceitual,
o objetivo é um entendimento e engajamento mais profundos com esta
forma
particular de apresentar a arte, de modo a formular e encorajar uma
ampla
diversificacão dos modelos curatoriais.
Considerando o ambiente educacional do Instituto de Artes da Uerj, este
projeto investigará e apresentará exemplos de deslocamentos da prática
curatorial através de breves proposições, de modo a lançar um olhar na
história recente da construção de exposições no Brasil. Os
participantes são todos protagonistas amplamente reconhecidos da cena
artística brasileira, que nos últimos trinta anos emergiu como um dos
lugares mais dinâmicos do planeta em termos do
discurso da arte contemporânea. Os participantes incluem um grupo
diversificado
de artistas, curadores e escritores que de algum modo se relacionam com
o pensamento em torno da exposição de arte e da exposição como arte,
tópicos
nos quais se apóia este projeto. A intenção é realmente pedir aos
participantes
para refletir criticamente acerca da idéia de exposição, levando em
consideração uma conceitualização completa de seus modelos e como
estes, de fato, podem formatar-se a partir de diferentes pontos de
vista.
Uma publicação acompanhará a exposição, editada por Edition Valerio, e
pode ser encomendada através de email para: eav@eavparquelage.org.br
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Lançamento do livro
Daniel Senise
The
Piano Factory
17 de março,
segunda-feira, às 19h
Galeria Brito Cimino
Rua Gomes de Carvalho
842
Vila Olímpia São Paulo
11-3842-0634
Destaque da geração de artistas que surgiram na década de 80, Daniel
Senise está permanentemente em busca de novos caminhos para sua
pintura. Seu trabalho continua a utilizar procedimentos inusitados como
impressão do piso dos
espaços onde trabalha, agora associados à colagem para a formação das
imagens.
"Minha mudança para Nova Iorque certamente aparece na minha atual
produção uma vez que o ambiente é outro e a realização da obra se
relaciona com o
espaço onde trabalho", revela Senise, que vive atualmente nos EUA, mas
mantém
vindas sistemáticas ao Brasil, onde também possui ateliê.
Dividido em nove capítulos – oito deles com textos do crítico Agnaldo
Farias e o outro de autoria de Alexandre Mello – o livro analisa a obra
e o fazer de Senise. "O artista interessa-se pela espessura das coisas.
Das mais abstratas como os signos, como o sinal matemático indicativo
de infinito ou as imagens de animais pintados nas paredes das cavernas,
cifras cuja origem não alcançamos e que no entanto atravessaram o
tempo, até as coisas mais concretas, como os objetos encontrados ao
acaso, objetos que já tiveram um uso qualquer
e que terminaram abandonados num canto, condenados a uma desaparição
lenta, corroídos pela aderência com a atmosfera, pelo contato ácido com
outros
materiais. Suas pinturas, embora repletas de imagens, nunca são
evidentes;
não são objetos para o qual olhamos para rapidamente reter o assunto de
que tratam", escreve Farias.
Ao escrever sobre Piano Factory, conjunto de obras realizadas pelo
artista em 2001, que dá nome ao livro, Farias afirma que " mais do que
nunca o silêncio e o vazio são os assuntos desse conjunto de telas",
produzidas em um prédio em que funcionava uma fábrica de pianos.
"Trazem suas salas, a geometria
do assoalho, a pátina e as partículas de pó suspensas, os ecos das
máquinas
e vozes, das notas soltas e dos acordes extraídos dos instrumentos
sendo
feitos e afinados, a música que um dia habitou aquele lugar".
Já Alexandre Mello discorre sobre os temas identificados a partir dos
processos materiais de trabalho ou dos efeitos visuais que deles
resultam como a questão da paisagem na obra de Senise, das imagens de
chão ou a desconstrução de
representação e da imagética tradicionais e consagradas. "A prática de
Daniel
Senise abre-se a um vasto campo de experiências e evocações – materiais
e
imagéticas – que lhe permitem lidar, de um modo descomplexado e
criativo,
com as mais variadas técnicas e tradições, e criar um universo próprio
do
qual emergem valores plásticos e poéticos que não são redutíveis a
classificações
monolíticas nem a revisitações escolares de tendências consagradas da
história
da arte, mais recente ou mais antiga", avalia Mello.
The Piano Factory
Editora Andrea Jakobsson
Estudio – 231 páginas
Formato 23cm X 28 cm
ISBN 85-88742-06-3
R$ 110
andrea.j@terra.com.br
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Leilão de Arte
Amilcar de Castro,
Antonio Dias, Daniel Senise, Eduardo sued, Flavio de Carvalho,
Franz Weissmann, Ivan Serpa, Lygia Clark, entre outros.
1º de Abril de 2003
Bolsa de Arte
Copacabana Palace Hotel - Rio
de Janeiro
Catálogo completo com imagens
e estimativa: http://www.bolsadearte.com
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O Bloco das Ações no Palácio Gustavo Capanema
Vamos nos manifestar artisticamente, dando apoio a audiência que o
ministro Gilberto Gil terá sobre o Guggenheim-Rio, com a participação
de
Paulo Sergio Duarte e Gilberto Chateaubriand.
17 de março, segunda-feira, a partir das 14h30
A audiência está
marcada para às 16h
FUNARTE - Palácio
Gustavo Capanema
Rua da Imprensa 16
Centro Rio de
Janeiro
Se não for performar
nada individualmente, venha de branco e traga lençóis e flores brancas.
Sal grosso e incensos também são bem vindos. (Afinal, c'est la guerre!)
Faremos
um labirinto horizontal de passarelas brancas, e um vertical de pano em
bobina
que será comprado.
PARTICIPE!
Estamos nos exercitando coletiva e politicamente, e precisamos de
número para representar os mais de 400 nomes do nosso abaixo-assinado!
(Leve também uma contribuição $ para ajudar na produção.)
PARA
ADERIR
ao abaixo-assinado Contra o Guggenheim & Por políticas Culturais
Participativas:
Envie seu nome completo, profissão, cidade e estado de residência para o Canal Contemporâneo - canal@canalcontemporaneo.art.br.
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