NESTA EDIÇÃO:
Lançamento de livro e
vídeo de Rosângela Rennó, Belo Horizonte
Fórum de Artes Plásticas no MARP, Ribeirão Preto
Lançamento Planeta CAPACETE 6
Dia mundial de manifestações contra a GUERRA e pela PAZ
Quanto custa um museu? por Paulo Sergio Duarte, publicado
em O Globo
Espiral Descendente - O Museu Guggenheim chega ao fundo do poço, de Jerry Saltz, e outros artigos americanos
Quem descasca o abacaxi? por Fabiana Santos, e o nosso abaixo-assinado
Rosângela Rennó
Circuito Atelier
lançando o Livro Depoimento e
o Vídeo da artista
15 de fevereiro, sábado,
de 16h às 20h
Museu de Arte da Pampulha
Av. Otacílio Negrão de Lima
16.585
Pampulha Belo Horizonte
com.arte@comartevirtual.com.br
31-3491-2001
Realização: C/Arte Projetos
Culturais, Acesita, a Face/Fumec e a Secretaria de Estado da Cultura.
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Fórum de Artes Plásticas
Política Cultural para o
Município de Ribeirão Preto 2002 / 2020
Esclarecimentos sobre o campo
de atuação da Coordenadoria de Artes Plásticas
Nilton Campos,
Coordenador de Artes Plásticas.
Debate - A Política Cultural na área de
Artes Plásticas.
15 de fevereiro, sábado,
às 14h30
MARP - Museu de Arte de
Ribeirão Preto
Rua Barão do Amazonas 323
Ribeirão Preto SP 14010-120
Informações: 16-610-2773,
de terça à sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h.
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O jornal Planeta CAPACETE 6 já está nas ruas!
Projeto Inserções de
Carla Zaccagnini e Edição /Catálogo do artista Ducha com a participação
de Cecília Cotrim, Luiz Camillo Osorio e Rubinho Jacobina. O objetivo do jornal
Planeta Capacete é preencher uma lacuna no campo editorial brasileiro
em relação ao pensamento contemporâneo, especialmente ligado a arte
contemporânea
e a arquitetura brasileira. Artistas, curadores, críticos, designers e
outros profissionais do Brasil e do estrangeiro são convidados a
refletir sobre diversos assuntos e problemas do mundo contemporâneo.
ASSINE o jornal
trimestral Planeta CAPACETE e concorra a um dos 25 múltiplos do artista ERNESTO
NETO feitos especialmente para este jornal. O Jornal Planeta CAPACETE é
distribuído gratuitamente via mala direta para mais de 1.800 endereços
(menos Rio de janeiro), e também para galerias, museus, universidades e
instituições culturais em todo o país.
A sua participação como
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Realização: CAPACETE
entretenimentos
Primeiro Edital
do Planeta Capacete:
Caminhos editoriais ou o apagão I
O Jornal Planeta Capacete surgiu por uma necessidade. Ele começou com
apenas 16 páginas, impressas em monocolor. Desde o começo a proposta
foi a difusão de informação, optando assim por um papel econômico, que
possibilita uma escala de tiragem maior e uma distribuição gratuita.
O jornal cresceu, sua edição Nº.5 em conjunto com o Festival Rio BR
2002, foi elaborada pela artista Lucia Koch e seus textos traduzidos
para
o inglês, possibilitando uma inserção internacional. Desde o início
optamos
por convidar artistas a repensar o jornal através de formatos gráficos
tanto quanto seu corpo editorial. As intervenções artísticas permanecem
ainda para este ano de 2003.
É importante para este jornal a colaboração de diversas entidades e
do próprio meio artístico. Como também é imprescíndivel o surgimento de
outras iniciativas no campo editorial. Um jornal, ou uma revista
especializada jamais pode se tornar um real produto de mercado se não
tiver o apoio dos seus anunciantes, assinantes, colaboradores ou
patrocinadores. Não é da natureza
e nem pretensão deste jornal tornar-se um veículo de massa. O que
pretendemos
é criar um ponto de partida para a documentação, um espaço de discussão
crítica
e de desenvolvimento de diversos projetos no campo da cultura
contemporânea
brasileira e internacional.
É importante para o meio das artes visuais, como para todas as outras
formas culturais, terem seu meio de informação, como revistas ou
jornais. Conhecemos a dificuldade de gerar e manter uma tal proposta. O
Brasil com uma população de mais de 170 milhões, um mercado em
potencial, ainda não conseguiu construir meios de informação
suficientes e adequados para atender as camadas específicas destas
áreas. Existem diversas iniciativas que foram geradas nas últimas
décadas, mas muitas desapareceram ou resistem em circuitos muito
específicos e não conseguem sequer alcançar o público desejado.
Continuidade e periodicidade têm sido o dilema maior para uma
empreitada nos circuitos editoriais independentes.
Sem continuidade, nem periodicidade não há como criar uma ligação com
um público especializado ou não especializado. Revistas e jornais no
exterior, na maioria, existem em grande parte porque instituições ou
outros organismos culturais incentivam a circulação destes materiais.
Poucas edições se inserem na filosofia capitalista. A regra nem sempre
deveria ser uma forma para a não existência no Brasil de propostas
semelhantes, pois ao menos deveríamos reconhecer a importância da
cultura no Brasil e incentivar as propostas que surgem neste caminho.
Sem jornal nem revista, não há como ter um diálogo fundamentado e a
veiculação da própria matéria em questão, muito menos uma real
tentativa de criação de um mercado interessado. Por consequência não
suprimos a nossa maior de todas as carências: a memória.
Temos um sério problema em relação a memória, memória de todo tipo.
Criamos um discurso em torno de nós mesmos, o que por falta de
referências,
não consegue construir um diálogo fundamentado em princípios críticos e
construtivos. A falta de informação vem gerando inúmeras situações de
constrangimento em diversas etapas da produção artística; seja no
artista ou nos articuladores do meio artístico. São inúmeros os
projetos de todo tipo que tem surgido (principalmente no Rio de
Janeiro) que não conseguem estabelecer um discurso contínuo. Esta
situação é tão grave que até instituições renomadas, ou desaparecem, ou
são incapazes de produzir uma linguagem visível e compreensível baseada
num discurso de continuidade.
O que temos visto é a espetacularização de tudo. As leis vigentes não
tem beneficiado esta situação, principalmente por incentivar o
espetacular. Os próprios artistas não tem encontrado caminhos que
colaborem em busca desta memória. A falta de registros afeta toda a
sociedade.
Está na hora de reconhecermos a essência da informação, não só como
meio, mas como instrumento para toda as esferas de produção que o meio
artístico precisa. As novas gerações já estão aí e estamos cansados dos
veículos de informação de massa.
O lançamento da edição/catálogo com o artista Ducha, inaugura uma nova
tentativa no campo editorial. Sua idéia básica é pôr a disposição do
artista os meios necessários para a documentação de seu trabalho, sem
os custos exorbitantes que normalmente inviabilizam este tipo de
projeto. A edição/catálogo foi traduzida para o inglês e sua
distribuição se dará pelos mesmos meios que o próprio jornal.
Pretendemos seguir com o trabalho de outros artistas.
O conceito editorial para este ano de 2003 continuará buscando espaço
para a experimentação.
Locais
onde você encontra o PLANETA Capacete no Rio de Janeiro: Artur
Fidalgo Escritório de Arte, Castelinho do Flamengo, CCBB, Centro
Cultural Sérgio Porto, EAV - Parque Lage, Espaço Cultural dos Correios,
Galeria Cândido Mendes, H.O., IMS, Laura Marsiaj Arte Contemporânea,
Laurinda Santos Lobo, Mac Niterói, MAM, Paço Imperial, Solar Grandjean
de Montigny – Puc, UFRJ / EBA / Intercâmbio. (Caso o leitor carioca
deseje continuar recebendo o jornal em casa, pedimos que faça sua
assinatura.)
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Dia mundial de manifestações contra a GUERRA e pela PAZ
O mundo inteiro sairá às ruas
para protestar contra uma guerra que entre outras coisas representa :
Desrespeito à dignidade dos
povos e à vida humana;
Acirramento da política imperialista neoliberal; Violação da opinião da
comunidade internacional
contra a guerra; Crise
econômica
internacional com graves consequências nos países subdesenvolvidos como
o
Brasil.
15 de fevereiro, sábado,
às 15h
No Rio de Janeiro:
Copacabana, Avenida Atlântica, no Hotel Meridien.
INFORME-SE ONDE SERÁ O
PROTESTO NA SUA CIDADE E COMPAREÇA !
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Quanto custa um museu?
PAULO SERGIO DUARTE
Os
cidadãos cariocas que lêem jornais já tomaram conhecimento de pelo
menos três valores para o custo do museu Guggenheim no Rio. Falou-se em
250 milhões de dólares; depois, recentemente, tinha um custo de 190
milhões de dólares (O Globo, 4/2/2003). Agora, segundo o prefeito do
Rio, já tinha baixado para 400 milhões de reais – a construção, além de
45 milhões de dólares de outras despesas como royalties, projeto, etc.
(O Globo, 8/2/2003). O preço já estaria, em menos de uma semana, nos
158 milhões de dólares.
Como os orientais,
vamos admitir que o caminho sábio é o caminho do meio: 190 milhões de
dólares, cerca de 670 milhões de reais ao câmbio atual, estão de bom
tamanho, entre outras razões, porque, de segunda para sábado, o real
não valorizou tanto, nem o custo mudou desde a vinda do arquiteto autor
do projeto – no dia 3, quando os 190 milhões foram divulgados.
Existem outros
problemas, como já foi apresentado no Globo. A museóloga Maria de
Lourdes Parreiras Horta e a historiadora Maria Inez Turazzi
apresentaram uma série de ponderações num documento que vem circulando
pelo correio eletrônico. Trata-se dos
“Comentários sobre o Estudo de Viabilidade do Museu
Guggenheim-Hermitage-Kunsthistoriches-Rio”. O documento questiona
aspectos jurídicos e financeiros do projeto e, resumindo, conclui que o
museu será um fracasso, porque superestima receitas, pressupõe a
complementação com recursos públicos oriundos da renúncia fiscal, além
de deixar inúmeros pontos de natureza legal e operacional obscuros e
duvidosos. As autoras, profissionais de reconhecida competência,
merecem uma resposta pública e esclarecedora da prefeitura da cidade do
Rio de Janeiro.
O público sabe
quanto custa um museu? Que relação deve haver entre o custo do
investimento na
construção do prédio e o valor do acervo que deve abrigar em caráter
permanente?
Para o Guggenheim do Rio, qual deveria ser o volume de recursos
investidos
em aquisições de obras de arte para justificar o valor da embalagem e
seus
acessórios? Enquanto essas respostas não chegam tomemos conhecimento,
para
efeito de comparação, de dois grandes projetos museológicos recentes
desenvolvidos
no país mais rico do mundo.
No dia 4 de maio de
2001 foi inaugurado o Pavilhão Quadracci do Museu de Arte de Milwaukee (www.mam.org/site/buildingfuture.asp).
Trata-se do primeiro projeto de Santiago Calatrava realizado nos
Estados Unidos. Calatrava nasceu em Valência, em 1951. Estudou
arquitetura na sua cidade natal e fez pós-graduação em urbanismo. Nos
anos 80 formou-se em
engenharia civil e doutorou-se na Suíça. Faz parte de uma nova geração
de arquitetos que dá especial atenção às conquistas tecnológicas. O
novo
pavilhão do museu da maior cidade do estado de Wisconsin, à beira do
lago
Michigan, tem um desenho e uma parafernália que vêm chamando atenção. O
novo pavilhão praticamente dobrou a área do museu que passa agora a
cerca
de 100.000 metros quadrados. Segundo o New York Times de 30 de janeiro
de 2003 (“A Régua de Cálculo, Agora é Assinada” – “The Slide-Rule Set,
Nameless
No More”) o custo do novo pavilhão foi cerca de 100 milhões de dólares.
Recursos
tecnológicos à parte, o grande sucesso arquitetônico da temporada é o
novo Museu de
Arte Moderna de Fort Worth, no Texas, ao lado de Dallas, inaugurado em
14 de dezembro de 2002, concebido por Tadao Ando (www.mamfw.org/new_modern.html).
Nascido em Osaka, em 1941, Tadao Ando tem um currículo respeitável que
o coloca entre os melhores da sua profissão. O artista representa, para
o meu ponto de vista, o que existe de melhor na arquitetura
contemporânea e que tem representantes no Brasil de Niemeyer até Paulo
Mendes da Rocha: aquela que sabe trazer para o presente as grandes
lições modernas num traço generoso e calmo, sem a chatura do estilo
internacional.
O novo prédio de
Ando se confronta, no mesmo bairro, com dois museus de Fort Worth
projetados
por gigantes da arquitetura americana do século vinte: o Museu Amon
Carter,
projetado por Philip Johnson (www.cartermuseum.org), e o
Museu de
Arte Kimbell, desenhado por Louis Kahn (www.kimbellart.org).
E se sai bravamente. O New York Times de 29 de janeiro (“Museu de Fort
Worth Emoldura a Arte em Amplos Espaços” – “Forth Worth Museum Frames
Art in Wide Open Spaces”) dá conta do sucesso da nova instituição, em
grande parte devido à sua arquitetura. Segundo um funcionário do museu,
“não foi difícil levantar os 65 milhões de dólares necessários à sua
construção”, bem como algumas centenas de milhões de dólares para
aquisição de novas obras de arte ao longo de um plano desenvolvido nos
últimos sete anos por uma equipe de curadores. Quando o museu
inaugurou, estava lá o seu acervo, exposto a partir de um trabalho
paciente e bem planejado.
Aí está uma relação
instrutiva para o caso do Guggenheim no Rio: para 65 milhões de dólares
de construção (sem royalties), algumas centenas de milhões de dólares
de obras de arte permanentes incorporadas ao acervo.
O novo museu
projetado para o Rio de Janeiro custará quase o dobro do projeto de
Santiago Calatrava para Milwaukee, e três vezes o custo do projeto de
Tadao Ando para Fort
Worth – cidades ricas de um país muito rico, no qual a renúncia fiscal
pode
dar prisão quando não é efetivamente controlada e bem executada. Resta
saber quanto será gasto no acervo permanente do Rio – a razão de ser de
todo e
qualquer museu – para justificar tal custo do edifício e equipamentos
no
Rio de Janeiro. O Guggenheim, como o McDonalds ou O Boticário, estará
funcionando
no modelo de franchising. No caso de sanduíches ou perfumaria já se
sabe
o que se está comprando, no entanto, quando se trata de pagamento
antecipado
de futuras exposições temporárias – que, lembrem-se, não são um acervo
permanente
– e da hipótese de incremento de valor sobre as áreas adjacentes à
futura
construção, em bom português, tudo é ovo no rabo da galinha, para
evitar
o termo chulo e exato. E haverá a festa municipal com o bom dinheirinho
público
que se justifica, segundo o prefeito, porque assim ele se elegeu.
Ninguém pode ser
contra mais um museu de arte no Rio de Janeiro, mas, vamos falar sério,
estamos pagando por uma obra monumental sem nenhuma garantia ou prazo
de validade: não se troca ou se devolve edifício. O Código de Defesa do
Consumidor, adaptado, é bastante para tratar desse caso: um bom Código
de Defesa do Cidadão.
É necessário porque não haverá o seu dinheiro de volta, nesse e em
outros
projetos eleitorais.
Paulo Sergio
Duarte,
crítico e professor de história da arte, é pesquisador do Centro de
Estudos
Sociais Aplicados (Cesap) da Universidade Candido Mendes e membro do
Conselho
Curatorial da Fundação Iberê Camargo. pduarte@candidomendes.edu.br
Publicado em O
Globo, 11 de fevereiro de 2003. Primeiro Caderno, p. 7.
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Espiral Descendente
O Museu Guggenheim chega ao fundo do poço
JERRY SALTZ
Já é tempo do diretor do Guggenheim, Thomas Krens, ir embora. Os
avalistas e membros da diretoria que o ajudaram a transformar essa
instituição em uma espécie de “GuggEnron” também deveriam acompanha-lo.
Quando se forem, e depois de um suspiro de alívio e de contabilizar o
estrago feito por eles,
alguém vai ter que juntar as peças e reconstruir o Guggenheim. Krens e
Cia.
transformaram este museu, que já era frágil, numa instituição
desonesta, abalando a credibilidade da arte e destruindo a reputação
construída por gerações de artistas e curadores.
Krens se dispôs a atingir um número maior de pessoas e a fazer mais
dinheiro. Diferente de muitas instituições européias, nossos museus não
são, em sua maioria, financiados pelo governo, o que os deixa sempre
com
a porta dos fundos entreaberta para propostas comerciais
irresistíveis.
Em um lance perspicaz de prestidigitação empreendedora, Krens
transformou
a porta dos fundos do Guggenheim em sua entrada principal. Um exemplo
literal
de tal afirmação é o fato de que os visitantes, para terem acesso ao
Soho
Guggenheim, devem passar obrigatoriamente pela loja do museu. Outros
exemplos
menos óbvios incluem a contribuição da BMW para o seguro da exposição
sobre
motocicletas, a doação declarada de US$ 15 milhões feita por Giorgio
Armani
por ocasião da exposição sobre ele exibida no Guggenheim e o fato de
que
a companhia que detém os direitos sobre a obra de Norman Rockwell é que
financia
a atual a exposição sobre a atual exposição sobre o ilustrador.
O enfoque de Krens em relação à cultura revela uma tendência comum a
América recessiva de hoje no sentido de buscar um domínio quase
imperial americano, ou o que chamamos de “McDonaldização”. Na tentativa
de fortalecer, globalizar e glamurizar o museu, comercializado e
transformado em uma rede mundial de entretenimento, disputando espaço
na mídia e enchendo os bolsos da instituição, Krens esperava fazer do
Guggenheim uma marca. Ele falou de “sinergia” e abriu – ou tentou abrir
– filiais em varias cidades do globo, incluindo Veneza, Lãs Vegas,
Bilbao, Salzburgo e Berlim. Apesar de o Soho Guggenheim estar bastante
próximo, Krens está tentando ainda erguer um colossal Frank Gehry em
Lower Manhattan, alem de atuar como corretor para uma “ponta de
estoque” no Rio.
Algumas pessoas foram muito longe ao afirmar que Krens “articulou a
visão de um museu de arte no século XXI”. Não se trata de uma “visão”
mas
de um baile de fantasia usado como estratégia e transformado em
acontecimento. A única coisa que Krens fez foi encurtar a distancia
entre o museu e a Broadway: ele criou palácios feéricamente iluminados
e superproduções de exposições que dependem basicamente de visitantes
de fora da cidade. Agora que o museu demitiu 90 funcionários e adiou
ou cancelou as exposições de Kasimir Malevich, Douglas Gordon e Mathew
Barney (que deveria ter estreado esta semana),
o Guggenheim parece bem menos “visionário” porem mais suspeito, sendo
que
cada filial deve dar suporte a outra. O mundo dos negócios chama isso
de
“leveraging”. Para as pessoas comuns trata-se de trapaça. Qualquer que
seja o seu nome, acho que podemos considera-la uma ação repreensível.
Krens franqueou o museu mas nunca lhe deu uma identidade curatorial.
Ele enfeitou a embalagem mas negligenciou a arte. Como Tina Brown, na
revista the New Yorquer, ele mostrou habilidade para administrar uma
instituição estabelecida se a mesma estiver a deriva. Tanto quanto
Brown em “Talk”, porem, é incapaz de criar qualquer coisa genuinamente
interessante. Consistentes exposições foram montadas durante a gestão
de 4 anos comandada por Krens. Algumas não passaram de extravagâncias.
A bem da verdade, gostei de “Motocicleta”, convincentemente, esta
exposição conseguiu mostrar o desenvolvimento do “design” das motos
como o desenvolvimento de uma forma. Mas “Motocicleta” não é o
problema. Vender arte é. Joey Ramone diz que “É mais fácil vender
milhares
de discos do que resgatar a história do rock-and-rol”. Krens e Cia.
acham
que shows e história são a mesma coisa. É a lógica das Spice Girls.
Infelizmente, esta lógica arrasou a instituição e desmoralizou seus
profissionais. A atual mostra “Brasil: corpo e alma” é uma das mais
feias
e mais confusas exposições montadas num museu novaiorquino.
Ao pintar toda a rotunda de preto para que nada seja visível, o
Guggenheim está dizendo ao visitante que não está interessado nas obras
mas apenas na embalagem. O local parece um gigantesco bazar. Todos nos
interessamos em ver a arte de outras culturas mas por quê Brasil, por
quê agora e por quê
uma exposição concebida dessa forma tão incompreensível? Ao menos,é
claro,
que seja para adoçar as negociações sobre o Guggenheim do Rio. Juntando
a
esta a inconsistente exposição sobre Norman Rockwell, o Guggenheim
chegou ao fundo do poço.
Nunca saberemos quantos milhões de dólares foram desperdiçados em
campanhas publicitárias ou em postos avançados reais ou prováveis, como
é o caso do elogiado e gigantesco edifício de Krens e Gehry construíram
em Bilbao (o próprio Krens refere-se a ele como “uma das maiores
construções do século 20”). O Guggenheim espanhol é arrojado
externamente mas, no interior, seu espaço é superdimensionado. Em
resumo, como outros projetos de Krens, ele pouco tem a ver com arte.
Krens deveria ser o homem forte de uma grande empresa, para poder
construir todos os prédios que quisesse em locais como Hartford ou
Houston. Em qualquer lugar que seja, menos aqui.
Quando Krens e sua turma se forem, ninguém sentirá falta deles. Eles
chegaram com Reagan e deveriam sair com a ENRON. Por outro lado, os
museus como instituição são relativamente jovens porém resistentes; a
arte é antiga e perfeitamente capaz de tomar conta de si mesma. No
espaço de uma geração, talvez menos, o Guggenheim poderá ser novamente
um grande museu. Do jeito que vai, está perdido.
Village Voice, 19 de fevereiro de 2002, pág. 65, em Nova Iorque, EUA.
LEIA O TEXTO ORIGINAL: http://www.villagevoice.com/issues/0207/saltz.php
Guggenheim Is
Bust—Why Isn’t Krens Getting the Boot?
by Hilton Kramer
Some of us have been predicting disaster for the Solomon R. Guggenheim
Museum almost from the day that Thomas Krens became its director some
14 years ago. Yet even Mr. Krens’ fiercest critics couldn’t have known
that the situation at the Guggenheim has, all through this period, been
much more of a mess than they suspected. "Mess" was indeed the word
used by the museum’s chairman, Peter B. Lewis, to describe the
Guggenheim’s financial condition when he announced on Dec. 4 that they
were now facing a radical retrenchment in programs, in staff and in the
very existence of the institution itself. As Michael Kimmelman wrote in
The New York Times on Dec. 6, "The age
of the go-go Guggenheim was over."
Publicado no The New York Observer, na página 1, em 23 de dezembro de
2002.
LEIA A CONTINUAÇÃO: http://www.observer.com/pages/story.asp?ID=6738
Money in Motion
- How one museum stayed afloat.
by Lee Rosenbaum
Known for his taste for Minimalist art, Thomas Krens, the high-flying
director of the Solomon R. Guggenheim Foundation, recently presented
his board with a minimalist budget. Publicly chastised by his board
chairman and biggest financial supporter, insurance magnate Peter B.
Lewis, Mr.
Krens, on pain of possible dismissal, has taken a forced vow of fiscal
responsibility for next year. Mr. Lewis sweetened the bitter pill with
a $12 million gift that will eliminate this year's deficit, pay
outstanding
bills and debt service, and cover some of next year's expenses.
Ms. Rosenbaum is a contributing editor of Art in America magazine.
Publicado no The Wall Street Journal, Leisure & Arts, em 10 de
dezembro de 2002
LEIA A CONTINUAÇÃO: http://www.opinionjournal.com/la/?id=110002748
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E quem descasca o abacaxi?
Apropriação livre da artista plástica Fabiana Santos da foto de Ana Branco, publicada em O Globo, Primeiro Caderno, no sábado, 8 de fevereiro de 2002.
Outros artigos sobre o Guggenheim podem ser encontrados no Village Voice, e em outros jornais americanos e europeus, nos deixando bastante perplexos a respeito da situação financeira desta marca pela qual o Prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, considera um grande negócio pagar US$ 30 milhões.
A seguir, as assinaturas que já aderiram ao nosso protesto:
(Os pontos originais
de nossa convocação: Discordamos dos atos de corte de verbas,
cancelamento de eventos e desmantelamento dos espaços destinados às
artes plásticas; Consideramos urgente e essencial uma prática
democrática por parte dos representantes da Prefeitura, no sentido de
ouvir a classe artística antes da tomada de decisões políticas,
técnicas e orçamentárias para a área da cultura; Somos contra a
construção do Museu
Guggenheim com o uso escandaloso do dinheiro público, já que
consideramos que um museu privado deve instalar-se com suas próprias
verbas; A cultura deve ser usada pela sociedade como uma
poderosa arma para potencializar mudanças no ensino brasileiro, e não ser diluída e alinhada ao nível precário e deficiente de nosso sistema educacional; A Prefeitura deve sintonizar-se com
a nova realidade política do país, agindo de modo democrático e
participativo.)
1
Adolfo Montejo Navas artista / crítico / curador Rio de
Janeiro RJ
2 Adriana Guanaes artista Rio de Janeiro RJ
3 Adriana Montenegro
4 Adriana Paiva Jornalista
5 Adriana Tavares artista plástica
6 Adriana Varella
7 Afonso Tostes artista Rio de Janeiro RJ
8 Afranio de Mello Franco Rio de Janeiro RJ
9 Aimberê Cesar artista Rio de Janeiro RJ
10 Alayde Tosta artista
11 Alexandra de Souza e Melo França
12 Alexandre Gabriel
13 Alexandre Monteiro
14 Alicia Sterlino
15 Aline Luz Rio de Janeiro RJ
16 Aline Siqueira Dias
17 Amir Brito Cadôr
18 Ana Amélia Genioli São Paulo SP
19 Ana Angélica Costa
20 Ana Claudia Casales publicitária
21 Ana Gastelois artista Rio de Janeiro RJ
22 Ana Holck artista Rio de Janeiro RJ
23 Ana Lana Gastelois artista Rio de Janeiro RJ
24 Ana Muglia artista Rio de Janeiro RJ
25 Ana Paula Campos
26 Ana Teixeira artista São Paulo SP
27 André Costa artista Rio de Janeiro RJ
28 Andréa Tavares São Paulo SP
29 Anita Fiszon artista Rio de Janeiro RJ
30 Anna Beatriz Gaglianone
31 Anne Colin dosensos art Londres
32 Antonio Carlos Moreira
33 Armando Mattos artista Rio de Janeiro RJ
34 Arnaldo Battaglini
35 Arthur Leandro artista Macapá AP
36 Augusto Japiá artista
37 Augusto Sampaio artista São Paulo SP
38 Beatriz Petrus artista Rio de Janeiro RJ
39 Beatriz Pimenta artista Rio de Janeiro RJ
40 Bernardo Pinheiro artista Rio de Janeiro RJ
41 Brócolis VHS - Video Homeless System
42 Brunno Galvão Fortaleza CE
43 Bruno Sampaio artista
44 Camila Rocha artista / produtora Rio de Janeiro RJ
45 Carina Nascimento d' Ávila
46 Carla Torres Rio de Janeiro RJ
47 Carlos Eduardo Thompson Alves de Souza
48 Carlos Eduardo Valente historiador da arte
49 Carlos Zibel
50 Cecília Cotrim historiadora / crítica Rio de Janeiro RJ
51 Celso Fioravante jornalista São Paulo SP
52 Christianne Rothier
53 Christine Mello pesquisadora/curadora São Paulo SP
54 Clarissa Campello Ramos Rio de Janeiro RJ
55 Clarisse Tarran artista Rio de Janeiro RJ
56 Cláudio Paula
57 Clotilde Lainscek
58 Concepción R. Pedrosa Morgado crítica / historiadora de artes
/ professora universitária.
59 Cristiana de Melo artista Londres
60 Cristiana Tejo curadora Recife PE
61 Cristina Amiran artista Rio de Janeiro RJ
62 Cristina Pape artista Rio de Janeiro RJ
63 Cristina Zaccaria Jornalista SP
64 Cristine Flores arquiteta e historiadora da arte
65 Cristine Monteiro Flores Rio de Janeiro RJ
66 Daniel Feingold artista Rio de Janeiro RJ
67 Daniela Dacorso artista
68 Daniela Mattos artista Rio de Janeiro RJ
69 Darci Lopes São Paulo SP
70 Davi Cavalcanti artista Salvador BA
71 Dayse Resende galerista Vitória ES
72 Deborah Rosenfeld
73 Doroti Jablonski
74 Edith Derdyk artista São Paulo SP
75 Edson Thebaldi Carvalho marchand
76 Eduardo Coimbra artista Rio de Janeiro RJ
77 Eduardo Frota artista Fortaleza CE
78 Eduardo Villar do Valle
79 Efrain Almeida artista Rio de Janeiro RJ
80 Elaine Pinheiro
81 Eliana Rodrigues
82 Elisa Campos artista Belo Horizonte MG
83 Elisa de Magalhães artista Rio de Janeiro RJ
84 Ericson Pires - Grupo Hapax artista Rio de Janeiro RJ
85 Ernesto Neto artista Rio de Janeiro RJ
86 Ester Grinspum
87 Fabiana Passos Egrejas
88 Fabiana Santos artista Rio de Janeiro RJ
89 Fabiana Takeda designer Rio de Janeiro RJ
90 Fátima Pombo fotógrafa
91 Felipe Barbosa artista Rio de Janeiro RJ
92 Fernanda Junqueira artista Rio de Janeiro RJ
93 Fernando de La Roque artista Rio de Janeiro RJ
94 Fernando Mendonça artista Rio de Janeiro RJ
95 Fulvia Leirner artista
96 Gabriel Jauregui
97 Gavin Adams São Paulo SP
98 Gerson Grünblatt músico Niterói RJ
99 Giacomo Picca artista Londres
100 Gil Vicente artista Recife PE
101 Gilberto de Abreu
102 Giovanna Martins artista Belo Horizonte MG
103 Gisele Ribeiro artista Rio de Janeiro RJ
104 Gleyce Cruz Curitiba PR
105 Goto artista Curitiba PR
106 Guy A pesquisador São Paulo SP
107 Helena Freddi artista
108 Helena Katz professora e crítica São Paulo SP
109 Helena Maria Barroso Trindade
110 Helio Branco artista Rio de Janeiro RJ
111 Hélio Fervenza artistas plásticos e professores da UFRGS
Porto Alegre RS
112 Heloisa Eterna
113 Henrique Mourato
114 Idalina Ribeiro Rio de Janeiro RJ
115 Iraceia de Oliveira Guerra
116 Isabela Stampanoni artista Recife PE
117 Isadora Bonder artista Rio de Janeiro RJ
118 Ivana Bentes curadora Rio de Janeiro RJ
119 Ivana Monteiro
120 Ivo Almico artista Rio de Janeiro RJ
121 Izabela Pucú artista
122 Janaina Barros artista Recife PE
123 Jane Boni
124 Jean Carla Chen artista
125 Jeanine Toledo artista Recife PE
126 Jiddu K. Saldanha
127 Joana Traub Cseko fotógrafa Rio de Janeiro RJ
128 João Atanásio
129 João Modé artista Rio de Janeiro RJ
130 João Vargas Penna
131 Jorge Emanuel artista Rio de Janeiro RJ
132 José Antonio Vieira Flores
133 José Caldas
134 José Eugênio Dayrell Santos artista DF
135 Judith Miller artista Rio de Janeiro RJ
136 Julia Morales Rio de Janeiro RJ
137 Julia Rodrigues Rio de Janeiro RJ
138 Julia Traub Cseko artista Rio de Janeiro RJ
139 Julia Traub Csekö
140 Juliana Morgado artista Vitória ES
141 Juliana Notari artista Recife PE
142 Julio José Fratus
143 Laercio Redondo artista Estocolmo, Suécia
144 Laura Lima artista Rio de Janeiro RJ
145 Lavinia Góes artista Belo Horizonte MG
146 Leila Danziger artista Rio de Janeiro RJ
147 Leonardo Galvão artista
148 Lia do Rio artista
149 Livia Flores artista Rio de Janeiro RJ
150 Lucas Coelho jornalista
151 Lúcia Avancini artista
152 Luciana Adão de Paula Andrade Produtora Cultural
153 Luciana Alencastro Guimarães
154 Luciano Zanette artista
155 Lucimar Bello artista São Paulo SP
156 Luís Andrade artista Rio de Janeiro RJ
157 Luiz Arthur Nunes
158 Luiz Carlos de Carvalho artista Niterói RJ
159 Luiz Cavalheiros artista Rio de Janeiro RJ
160 Luiz Hermano
161 Luiz Zerbini artista Rio de Janeiro RJ
162 Magno Fernandes
163 Maikon Richardson Martins da Silva SESC Amapá Macapá AP
164 Mara Martins artista
165 Mara Pereira dos Santos
166 Marcela Levi
167 Marcelo Brantes artista
168 Marcelo Valls São Paulo SP
169 Márcia X artista Rio de Janeiro RJ
170 Marcos Martins designer Rio de Janeiro RJ
171 Marcus Vinícius A. Nascimento videoartista BH
172 Maria Angélica Melendi
173 Maria Carmen Gonzalez Figueiredo Brasília DF
174 Maria Ivone dos Santos artistas plásticos e professores da
UFRGS Porto Alegre RS
175 Maria-Carmen Urban-Perlingeiro artista Vessy, Suiça
176 Mariana Byington Valença Lins Montreal, Canadá
177 Marilá Dardot artista Belo Horizonte MG
178 Marilou Winograd artista Rio de Janeiro RJ
179 Marina Boaventura
180 Mário Chagas Poeta, Museólogo, Pesquisador, professor da
UNIRIO
181 Marssares artista Rio de Janeiro RJ
182 Marta Cristina Pereira Neves
183 Martha Maria Ozol Florianópolis SC
184 Martha Niklaus artista Rio de Janeiro RJ
185 Martingil Egypto Cenógrafo Rio de Janeiro RJ
186 Matheus Rocha Pitta artista Rio de Janeiro RJ
187 Mauro Bandeira de Mello
188 Mauro Sá Rego Costa
189 Miriam de Souza Dantas Rio de Janeiro RJ
190 Morgan da Motta jornalista, critico de arte e curador
191 Murilo Godoy artista
192 Myrthes Martins Itajubá MG
193 Nara Reis
194 Neide Jallageas artista São Paulo SP
195 Néle Azevedo artista
196 Nelson Brissac São Paulo SP
197 Nena Balthar
198 Newman Schutze artista
199 Ni da Costa artista Rio de Janeiro RJ
200 Nina Moraes artista São Paulo SP
201 Niura Bellavinha artista Rio de Janeiro RJ
202 Noemi Ribeiro
203 Norma Canetti Rio de Janeiro RJ
204 Nympha Amaral psicanalista
205 Orlando da Rosa Faria
206 Orlando Lemos
207 Oscar Malta
208 Patricia Canetti artista Rio de Janeiro RJ
209 Patricia Norman artista
210 Patricia Telles marchand Rio de Janeiro RJ
211 Paula Brandão de Holanda Cavalcanti estudante de Produção
Cultural/UFF
212 Paula Maria Gaitán cineasta
213 Paula Trope artista Rio de Janeiro RJ
214 Paulagabriela artista Rio de Janeiro RJ
215 Paulo Laport autodidata empirista
216 Paulo Lima Buenoz artista São Paulo SP
217 Paulo Mendes Faria
218 Paulo Pinto
219 Priscila Arantes pesquisadora/professora São Paulo SP
220 Priscila Bockmann arquiteta e urbanista Rio de Janeiro
RJ
221 Priscilla Christina dos Santos São Paulo SP
222 Rachel Korman artista Rio de Janeiro RJ
223 Rachel Rosalen artista São Paulo SP
224 Rafael Raddi Berlim, Alemanha
225 Raquel Kogan artista
226 Raquel Stolf artista
227 Regina de Paula artista
228 Regina Melim
229 Renata Barros São Paulo SP
230 Renata Lucas São Paulo SP
231 Renata Vasconcellos videoartista
232 Renato rebouças arquiteto e cenógrafo São Paulo SP
233 Ricardo Basbaum artista Rio de Janeiro RJ
234 Ricardo Ventura artista Rio de Janeiro RJ
235 Rita de Almeida artista São Paulo SP
236 Rita Della Rocca São Paulo SP
237 Roberto Jorge de Abreu Martins
238 Roberto Moreira Jr. artista
239 Roberto Padilla produtor cultural Rio de Janeiro RJ
240 Roberto Ploeg PE
241 Rodrigo Balan Uriartt artista RS
242 Rodrigo Cardoso artista
243 Rodrigo de Oliveira Morais jornalista Rio de Janeiro RJ
244 Ronald Duarte artista Rio de Janeiro RJ
245 Rosana Ricalde artista Rio de Janeiro RJ
246 Rosane Cantanhede
247 Rute Gusmão
248 Ruth Albuquerque
249 Ruy Filho diretor e dramaturgo
250 Ruy Rubio Rocha designer São Paulo SP
251 Samuel Kruchin
252 Sandra Passos
253 Sandra Schechtman artista Rio de Janeiro RJ
254 Sávio Reale artista Belo Horizonte MG
255 Sérgio Bruno Guimarães Martins
256 Sérgio Gonçalves marchand
257 Sérgio Ricardo de Lima ecologista, Sec. Nac. de Meio Ambiente
e Desenv. do PT
258 Sérgio Roclaw Basbaum
259 Sergio Verastegui artista Lima, Peru
260 Sérvulo Esmeraldo Fortaleza CE
261 Sheila Cabo pesquisadora Rio de Janeiro RJ
262 Sidnei Paciornik Prof. Universitário/Pesquisador
263 Silvia Konatsu Rodrigues cientista social / estudante de
arquitetura Rio de Janeiro RJ
264 Silvio Tavares
265 Simone Michelin artista Rio de Janeiro RJ
266 Sonia Labouriau
267 Stela Costa museóloga/arte-educadora Rio de Janeiro RJ
268 Suely Farhi artista Rio de Janeiro RJ
269 Suzy Okamoto São Paulo SP
270 Tatiana Blass artista São Paulo SP
271 Tatiana Ferraz
272 Tatiana Potrich pós-graduação na UFG Goiânia GO
273 Teresa Maria Mascarenhas
274 Tereza Neuma artista Recife PE
275 Tiago Rivaldo Rio de Janeiro RJ
276 Tobias Maier dosensos art Londres
277 Ubiratan Lima
278 Valdirlei Dias Nunes
279 Valéria Pena-Costa artista Brasília DF
280 Vandir Gouvea artista Rio de Janeiro RJ
281 Vera Condé
282 Vera Hermano artista Rio de Janeiro RJ
283 Vera Lins
284 Vera Sylvia Bighetti SP
285 Veronica Cordeiro artista / crítica de arte São Paulo
SP
286 Vilmar Madruga
287 Viviane Rodrigues Cavalheiro Rio de Janeiro RJ
288 Walter Lima Júnior cineasta
289 Walton Hoffmann artista
290 Wilton Montenegro fotógrafo Rio de Janeiro RJ
291 Yiftah Peled artista Florianópolis SC
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