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AGENDA DE EVENTOS
Pedro Paulo Domingues na Coleção de Arte, Rio de Janeiro ADIADA
Afonso Tostes na Luciana Caravello, Rio de Janeiro HOJE
CIRCUITO
1911-2011 Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú no MON, Curitiba
Elizabeth Jobim na Lurixs, Rio de Janeiro
ÚLTIMOS DIAS
Intrinscidades na Quarta Parede, São Paulo
63º Salão de Abril na Galeria Antonio Bandeira, Fortaleza
COMO ATIÇAR A BRASA
Johns está à margem do pop, diz curador por Silas Martí, Folha de S. Paulo
Listras, estrelas e gravuras por Nina Gazire, Istoé
Bienal detalha próxima edição enquanto tenta acordo com o MinC por Silas Martí, Folha de S. Paulo
Funarte é criticada por 'blindar' editais por Matheus Magenta, Folha de S. Paulo
Resposta do Ministério da Cultura à Carta de Conselheiros do CNPC sobre Processo Eleitoral
REDE Ana Teixeira fala de seu trabalho e de arte relacional no Programa do Jô, Globo
Pedro Paulo Domingues
Pedro Paulo Domingues
Ascensão e Queda ...
30 de junho ADIADA para 7 de julho, sábado, 16h
Galeria Coleção de Arte
Praia do Flamengo 278 Térreo, Flamengo, Rio de Janeiro - RJ
contato@colecaodearte.com.br
www.colecaodearte.com.br
Segunda a sábado, 10-18h
Exposição até 28 de julho de 2012
Sobre a mostra
+ imagem e resumo na agenda
english
Enviado por Mariana Lima
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Afonso Tostes, Elementos
Afonso Tostes
Elementos
28 de junho, quinta-feira, 19-22h
Luciana Caravello Arte Contemporânea
Rua Barão de Jaguaripe 387, Ipanema, Rio de Janeiro - RJ
21-2523-4696 ou contato@lucianacaravello.com.br
www.lucianacaravello.com.br
Segunda a sexta, 10-19h; sábado, 10-14h
Exposição até 21 de julho de 2012
+ imagem e resumo na agenda
english
Enviado por Marcos Noronha
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CIRCUITO
1911-2011 Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú
Abraham Palatnik, Adriana Varejão, Albano Afonso, Alberto da Veiga Guignard, Aldemir Martins, Alex Cerveny, Alex Flemming, Alfredo Volpi, Amelia Toledo, Amilcar de Castro, Ana Holck, Andréa Lanna, Anesia Pacheco Chaves, Antonio Bandeira, Antonio Dias, Antonio Henrique Amaral, Antonio Manuel, Arcangelo Ianelli, Arthur Luiz Piza, Artur Lescher, Babinski, Beatriz Milhazes, Bonadei, Brígida Baltar, Bruno Giorgi, Cabelo, Candido Portinari, Carlito Carvalhosa, Carlos Prado, Cildo Meireles, Cícero Dias, Claudio Tozzi, Clóvis Graciano, Daniel Feingold, Daniel Senise, Danilo Di Prete, Delson Uchôa, Di Cavalcanti, Djanira, Donato Chiarella, Donato Ferrari, Dudi Maia Rosa, Eder Santos, Edgard de Souza, Eduardo Sued, Emanoel Araújo, Emmanuel Nassar, Ernesto De Fiori, Ernesto Neto, Evandro Carlos Jardim, Fabio Miguez, Fernando Odriozola, Flávio de Carvalho, Francisco Rebolo, Fred Forest, Frida Baranek, Fulvio Pennacchi, Gabriel Borba Filho, Geraldo de Barros, Gilberto Salvador, Hansen Bahia, Henrique Oliveira, Hélio Oiticica, Hércules Barsotti, Iberê Camargo, Iole de Freitas, Ismael Nery, Ivan Serpa, Jac Leirner, João Câmara, Jorge Guinle, José Bechara, José Bento, José Pancetti, José Patrício, José Resende, Julio Plaza, Julio Plaza e Moysés Baumstein, Lasar Segall, Leda Catunda, Leonilson, Letícia Parente, Lothar Charoux, Luiz Aquila, Luiz Hermano, Luiz Paulo Baravelli, Luiz Sacilotto, Luiz Zerbini, Lygia Clark, Lygia Pape, Manabu Mabe, Marcelo Grassmann, Marco Giannotti, Maria Bonomi, Maria Martins, Mario Ishikawa, Milton Dacosta, Mira Schendel, Mônica Nador, Nazareth Pacheco, Nelson Leirner, Nuno Ramos, Octávio Araújo, Oswaldo Goeldi, Paulo Bruscky, Paulo Pasta, Paulo Whitaker, Raquel Kogan, Regina Silveira, Rejane Cantoni e Daniela Kutschat, Renina Katz, Rodolpho Parigi, Rodrigo Andrade, Rubem Valentim, Rubens Gerchman, Saint Clair Cemin, Samson Flexor, Sandra Cinto, Sérgio Camargo, Sérgio Fingermann, Sérgio Sister, Sérvulo Esmeraldo, Takashi Fukushima, Tarsila do Amaral, Thomaz Ianelli, Tomie Ohtake, Tunga, Ubirajara Ribeiro, Vasco Prado, Vânia Mignone, Vicente do Rego Monteiro, Waldemar Cordeiro, Waltercio Caldas, Wega Nery, Wesley Duke Lee, Willys de Castro e Yolanda Mohalyi
Curadoria de Teixeira Coelho
27 de abril a 19 de agosto de 2012
Museu Oscar Niemeyer - MON
Rua Marechal Hermes 999, Centro Cívico, Curitiba - PR
41-3350-4400 ou faleconosco@mon.org.br
www.museuoscarniemeyer.org.br
Terça a domingo, 10-18h
Realização: Itaú Cultural
Sobre a mostra
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english
Enviado por Ana Livia Lima
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Elizabeth Jobim
CIRCUITO
Elizabeth Jobim
Mineral
18 de maio a 20 de julho de 2012
Lurixs Arte Contemporânea
Rua Paulo Barreto 77, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ
21-2541-4935 ou info@lurixs.com
www.lurixs.com
Segunda a sexta, 14-19h
Sobre a mostra e a artista
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english
Enviado por Lurixs Arte Contemporânea
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Vista parcial da exposição
CIRCUITO - ÚLTIMOS DIAS
Intrinscidades
Claudio Matsuno, Luciano Carmo, Manoel Veiga, Marta Strambi, Mauricius Farina, Nilson Sato
Curadoria de Claudio Matsuno
26 de maio a 30 de junho de 2012
Galeria Quarta Parede
Av. Cons. Rodrigues Alves 722, Vila Mariana, São Paulo - SP
info@galeriaquartaparede.com
www.galeriaquartaparede.com
Segunda a quinta, 14-18h; sábado, 14-18h
Texto de Claudio Matsuno
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Enviado por Manoel Veiga
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CIRCUITO - ÚLTIMOS DIAS
63º Salão de Abril
A cidade e suas desconexões antrópicas
Alessandra Duarte, Alexandre Paiva, André Hauck, Aslan Cabral, Celso de Oliveira Silva, Cyntia Werner, Dalila Martins, Dalton Oliveira de Paula, Danielle Travassos, Daré, Diego Castro Pedroso, Felipe Bertarelli, Francisco José Franco dos Santos, Henrique de França, Ivan Grilo, Júlio César Fernandes Lira, Karol Luan Sales Oliveira, Lucas Ribeiro de Melo Costa, Lucíola Feijó, Marcus Vinicius Pereira, Marilia Barreira Furman, Nilson Sato, Paul Cezanne Souza Cardoso de Moraes, Paulo Almeida, Raul Couto Leal, Robezio Marqs, Rodrigo Sassi, Sofia Gerheim Caesar, Thales Leite dos Santos Pereira, Vanessa Gonçalves de Almeida Rosa, Yara de Pina Mendonça
17 de abril a 30 de junho de 2012
Galeria Antônio Bandeira - Centro de Referência do Professor
Rua Conde D'eu 560, Centro, Fortaleza - CE
Segunda a sexta, 9-12h e 14-17h
Programação atualizada
Leia as matérias "O salão é da cidade" e "Salão sustentável" do jornal O Povo
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Enviado por Eduardo Lima
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COMO ATIÇAR A BRASA
'Johns está à margem do pop', diz curador
Matéria de Silas Martí originalmente publicada no caderno Ilustrada no jornal Folha de S. Paulo em 19 de junho de 2012.
Exposição relaciona obra do americano a virtuosismo cromático de Cézanne e irreverência de Marcel Duchamp
Instituto Tomie Ohtake abre hoje mostra com gravuras do artista; pinturas não vêm ao país por causa de custos
Jasper Johns - Pares, trios e álbuns, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP - 20/06/2012 a 26/08/2012
Jasper Johns, mesmo que não queira, é tido como o pai da arte pop, precursor de Andy Warhol e Roy Lichtenstein. Ele é também o último sobrevivente dessa geração -aos 82, segue trabalhando.
Tudo começou num surto. Depois de destruir, insatisfeito, as primeiras obras que fez, sonhou que pintava uma bandeira norte-americana.
Leia a continuação e publique seu comentário no blog Como atiçar a brasa
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COMO ATIÇAR A BRASA
Listras, estrelas e gravuras
Matéria de Nina Gazire originalmente publicada na seção de artes visuais da Istoé em 22 de junho de 2012
Um dos maiores nomes vivos da pop arte, o artista americano Jasper Johns exibe 70 obras em sua primeira exposição de fôlego no País
Jasper Johns - Pares, trios e álbuns, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP - 20/06/2012 a 26/08/2012
A iniciativa dos artistas americanos Robert Rauschenberg e Jasper Johns de incorporar imagens de revistas, jornais e objetos do dia a dia em suas obras foi, durante muito tempo, entendida como uma resposta à agressividade do expressionismo abstrato, estilo de pintura focado na expressão e nas pinceladas gestuais. A essa prática impessoal se deu o nome de pop arte, e no início da década de 1960 as galerias de Nova York foram tomadas por artistas do gênero, como, por exemplo, Andy Warhol, que se tornou uma espécie de porta-voz do estilo. Até os dias de hoje é atribuída a Rauschenberg e a Johns uma espécie de paternidade da pop arte. Ao longo dos anos, contudo, ambos os artistas seguiram caminhos separados, e dois anos após a morte de Rauschenberg, em 2008, Johns recebeu do presidente Obama a Presidential Medal of Honor, o mais alto galardão concedido pela Casa Branca. Anteriormente, apenas Alexander Calder havia sido homenageado postumamente com a condecoração, em 1977.
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COMO ATIÇAR A BRASA
Bienal detalha próxima edição enquanto tenta acordo com o MinC
Matéria de Silas Martí originalmente publicada no caderno Ilustrada no jornal Folha de S. Paulo em 22 de junho de 2012.
Heitor Martins, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, vai conseguir pôr de pé a 30ª edição da mostra, que começa em setembro, mesmo com pendências com o Ministério da Cultura e ainda tentando captar R$ 4 milhões de um orçamento total de R$ 22 milhões.
Seu mandato, no entanto, termina neste ano, ameaçando deixar de herança para a próxima gestão um impasse com o governo, que estuda contas rejeitadas de gestões anteriores da fundação. "Essa é uma pendência importante", disse Martins à Folha. "É importante encaminhar essa solução para assegurar a vitalidade da instituição."
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COMO ATIÇAR A BRASA
Funarte é criticada por 'blindar' editais
Matéria de Matheus Magenta originalmente publicada no caderno Ilustrada no jornal Folha de S. Paulo em 25 de junho de 2012.
Instituição fez portaria às pressas após Lei de Acesso à Informação para preservar conteúdo de projetos culturais
Ator Carlos Palma diz que ação é 'antidemocrática'; dramaturgo Jair Alves pede transparência
Uma portaria da Funarte, órgão vinculado ao Ministério da Cultura, recebeu críticas no setor cultural ao determinar sigilo para parte das informações referentes à seleção de seus editais. Para o ator Carlos Palma, a medida foi "antidemocrática" e "autoritária".
Publicada no "Diário Oficial" no mês passado, a portaria classificou como "reservadas" informações como o conteúdo dos projetos não contemplados e o dos vencedores, até as execuções deles.
"Como há a possibilidade de reconsideração do resultado, a gente precisa saber o que os vencedores propuseram, o que foi considerado mais importante por quem seleciona os ganhadores", afirmou o dramaturgo Jair Alves.
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COMO ATIÇAR A BRASA
Resposta do Ministério da Cultura à Carta de Conselheiros do CNPC sobre Processo Eleitoral
Carta enviada pelo Ministério da Cultura em 22 de junho de 2012, em resposta à carta dos Conselheiros do CNPC, representantes das Setoriais de Cultura, de 17 de maio de 2012.
Assunto: Processo eleitoral para renovação dos colegiados setoriais e do plenário do CNPC
Senhor Conselheiro,
1. Em resposta à correspondência assinada por parte dos Conselheiros desse Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), encaminhada ao Ministério da Cultura no dia 17 de maio passado — e ao mesmo tempo divulgada publicamente -, relativa ao processo eleitoral para renovação dos colegiados setoriais e do plenário deste Conselho, temos a esclarecer o seguinte:
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REDE
Ana Teixeira fala de seu trabalho e de arte relacional no Programa do Jô
Assista ao vídeo com 17 minutos na Globo.com
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TEXTOS DO E-NFORME
Ascensão e Queda ... de Pedro Paulo Domingues na Coleção de Arte
Pedro Paulo Domingues ultimamente tem trabalhado com objetos, instalações, fotos, performances que lidam tanto com questões relativas à libido, onde os fluidos e as secreções expelidas pelo corpo e impregnadas com as emoções que as fizeram ser expelidas, são transformadas em objetos construídos com uma precisão quase científica, transformando-os em teoremas matemáticos sobre o não mensurável, quanto com questões mais metafísicas aonde a indagação “de onde viemos – para onde vamos” está no centro do trabalho.
Nos trabalhos da exposição “...ascensão e queda...” que serão mostrados na galeria Coleção de Arte, algumas das questões acima estarão presentes e, na exposição como um todo, vai imperar um clima de risco em potencial onde o espectador poderá vislumbrar através de obeliscos e outros mecanismos, a passagem do tempo e os riscos inerentes ao ato de viver.
O trabalho que dá título à exposição é um obelisco com 2,50 metros de altura que, através de um aparato eletromecânico, em um movimento repetitivo é impelido à queda e logo após, através do mesmo mecanismo, é posto novamente em prumo. Outro trabalho, uma série de fotos, mostra a passagem do tempo através da sombra projetada em uma paisagem desértica. A mesma sombra aparece em um vídeo simulando o percurso do sol em um período de 12 horas. “De onde viemos, para onde vamos” é um objeto onde uma corda em um movimento contínuo e circular mergulha e se eleva de um recipiente negro.
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Museu Oscar Niemeyer recebe mostra da Coleção Itaú com recorte de cem anos de arte brasileira
Organizada pelo Itaú Cultural e com curadoria de Teixeira Coelho, a exposição1911-2011 Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú,dá um panorama da evolução na produção artística no país
Do quadro A Pequena Aldeã, óleo sobre cartão de autoria de Lasar Segall na primeira década do século XX, à instalação imersiva e interativa [Op_Era] Haptic Interface, realizada por Rejane Cantoni e DanielaKutschat no começo do século XXI, a exposição1911-2011 Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú apresenta 177 obras e acompanha o percurso da produção artística brasileira em um recorte de um século. Dividida em três salas de 500 m2 cada uma, a mostra abriu no dia 26 de abril, no Museu Oscar Niemeyer (MON), de Curitiba, e foi prorrogada até 19 de agosto.
Ao curador Teixeira Coelho se reuniram Daniela Thomas e Felipe Tassara, que assinam a expografia, e Carlito Carvalhosa na programação visual. A organização e realização são do Núcleo Artes Visuais e Acervo do Itaú Cultural. Todas as peças fazem parte da Coleção Itaú, que começou a tomar forma no início da história do grupo há mais de 60 anos.
Atualmente, esse acervo contém cerca de 3.600 itens representativos de todos os movimentos da história da arte nacional. Somado às mais de 6.400 peças da Coleção Numismática, com moedas, condecorações em medalhas, e aos cerca de 2,2 mil itens da coleção Brasiliana, totaliza mais 12,2 mil obras.“Esta mostra faz parte do esforço permanente do Grupo Itaú para que o grande público tenha acesso aos diferentes recortes da coleção”, observa Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural.
Da marca humana a outras mídias
Diante da tamanha diversidade contida no acervo da Coleção Itaú, Teixeira Coelho optou por criar uma série de seis módulos que funcionam como fio condutor para o visitante. Eles tanto podem ser compreendidos isoladamente, como, se seguidos de ponta a ponta, traçam com definição o caminho percorrido pela arte brasileira desde as primeiras décadas do século passado até hoje.
A mostra começa pelo móduloA Marca Humana, que, como o curador observa, traz a primeira modernidade brasileira ainda amplamente representacional, com 28 obras. Nela, a figura humana ainda é central, como nas obrasAutorretrato, de José Pancetti, a já citada A Pequena Aldeã, de Segall, ou o óleo sobre madeira Sem Título, de Vicente Rego Monteiro.
Em seguida, o visitante entra no móduloIrrealismos, que conta com 19 obras. Embora a figura humana e a paisagem ainda apareçam nessa etapa da produção brasileira, o registro é de composições que remetem a si mesmas entre o sonho incontrolado e o imaginário construído. "O tom vai do poético mais lírico, como em Cícero Dias, ao surrealismo incisivo de uma verdadeira 'peça de museu' comoO Impossível, de Maria Martins, e à ordem diversamente metafísica de João Câmara e Leonilson", observa o curador.
Com 57 peças, Modos de Abstração é o próximo módulo, que também apresenta esculturas. De Alfredo Volpi a Abraham Palatnik, passando por Sérgio Fingermann, Hélio Oiticica, Lygia Pape, Amílcar de Castro, entre outros, mergulha nos anos 50 quando, em decorrência da I Bienal de São Paulo (1951), a arte brasileira passou a se concentrar em temas interiores, livres de uma referência imediata ao mundo exterior – transitando gradualmente do figurativismo para a abstração. Os concretos dominaram a cena, seguidos dos neoconcretos, abstracionistas informais ou expressionistas e começaram um diálogo em pé de igualdade com a arte internacional.
O mergulho seguinte é emA Contestação Pop, cujas 13 obras trazem a arte pop que se inspira na releitura de imagens de outros meios como os quadrinhos, a fotografia de jornal, as embalagens dos produtos comerciais e objetos da cultura de massa. É o que se vê, de modo claro, em obras como Passeata de Protesto, técnica mista sobre papel de Antonio Dias;Che Guevara, acrílica sobre papel de Rubens Gerchman, ou Protetor para Identidade, serigrafia e colagens de Paulo Brusky.
Na Linha da Ideia, mais um módulo, é dividido em seis subgrupos:Arte e Anti-arte (12 peças), O Juízo Jocoso (6), Palavra Imagem (6),A Arte como Arte (6), Pintura Pós Pintura (11), Não Objetos,Anti Forma (12 obras). Segundo Teixeira Coelho, eles correspondem a um vasto e aberto período da arte identificado como pós-moderno, iniciado no mundo nos anos 60, e no Brasil na década seguinte, apesar dos traços precursores de Oiticica e de Lygia Clark.
De acordo com o curador, é um período em que toda funcionalidade e finalidade da arte são ignoradas. "O experimental parece ser a regra e não a exceção e mesmo quando uma proposta se assemelha exteriormente a algo do passado, o gesto do artista que comanda a ação é outro", explica ele. “A arte tornou-se aquilo que Da Vinci queria que fosse: uma coisa mental, que ocorre mais na cabeça de quem a faz e vê do que no suporte físico exterior de que se serve”. Entre os artistas que assinam as 53 obras desse conjunto, estão de Julio Plaza a Tunga e Iole de Freitas, passando por Evandro Carlos Jardim, Amélia Toledo, Regina Silveira, Leda Catunda e Nelson Leirner.
Por fim, o grupoOutros Modos, Outras Mídias reúne sete obras em diversos suportes e com propostas distintas – desde a ação sobre o corpo à interação com a obra, permitida pelas experimentações digitais. Esse núcleo apresenta os audiovisuaisMarca Registrada e Coletas, respectivamente de Letícia Parente e Brígida Baltar; a holografiaO Arco-Iris no Ar Curvo, de Julio Plaza e Moysés Baumstein; “Memória” Cristaleira, vídeo-instalação de Eder Santos; Reflexão #3, software customizado, com trilha e teclado interativos de Raquel Kogan, e a instalação[Op_Era] HapticInterfac, de Rejane Cantoni e Daniela Kutschat.
Recortes da Coleção Itaú
O Itaú Cultural tem organizado diferentes exposições com recortes do acervo de obras de arte do grupo para dar acesso ao grande público em São Paulo e em outras cidades do Brasil. A primeira foi a Coleção Itaú Contemporâneo Arte no Brasil 1981-2006, exibida no próprio Itaú Cultural. Em seguida, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp) apresentouColeção Itaú Moderno Arte no Brasil 1911-1980.
Em 2011, o instituto começou a itinerância das obras, conferindo assim maior democracia no acesso ao acervo. Até o momento, foram 14 mostras apresentadas em seis países e em sete cidades brasileiras, vistas por mais de 200 mil pessoas. Entre elas, destaca-seModerna para Sempre, que privilegia as obras plásticas do período modernista brasileiro, com curadoria do fotógrafo Iatã Cannabrava. Parte das imagens exibidas naquele momento esteve presentes na exposiçãoO Elogio da Vertigem: Coleção Itaú de Fotografia Brasileira. Com curadoria de Eder Chiodetto, esta abriu o calendário 2012 exibida na Maison Européenne de la Photographie, internacionalmente reconhecida por seu trabalho de difusão da fotografia mundial.
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Mineral: Elizabeth Jobim
A LURIXS: Arte Contemporânea apresenta, a partir do dia 18 de maio de 2012, a terceira mostra individual de Elizabeth Jobim na galeria: “Mineral”, com texto critico de Felipe Scovino. Nesta exposição, a artista traz uma série de trabalhos realizados em 2012, em combinações de telas em diferentes profundidades.
Em suas últimas exposições, tanto na Lurixs, como na Estação Pinacoteca de São Paulo, as telas percorriam todo o espaço das paredes do espaço arquitetônico formando uma instalação pictórica; já então seu trabalho apresentava volumes.
Neste conjunto de trabalhos serão exibidos dípticos e trípticos, onde suas formas simplificadas remetem ao formato das telas e também a sólidos geométricos. A tinta à óleo é aplicada em camadas superpostas de cores, resultando num brilho acetinado.
No texto da exposição, o crítico afirma que “fora o fato da obra de Jobim ter estreita ligação com as linguagens construtivas e com a história da pintura, sua pesquisa iniciou-se a partir de desenhos, tendo as pedras como modelo. A artista opera, ao mesmo tempo, um dado secular da história da arte (a natureza-morta) e transforma a experiência de ver e exercitar volumes de um elemento inorgânico em criação de linguagem e afeto”.
Ao todo, Mineral será composta de 10 obras que dialogam entre si e com o espaço da galeria. São trabalhos independentes, que demandam uma investigação mais profunda do espectador através do seu deslocamento perante a obra. “Jobim sustenta a natureza primária da arte: permitir que a obra seja um eterno enigma”, conclui Scovino.
Elizabeth Jobim nasceu em 1957 no Rio de Janeiro, onde estudou desenho e pintura com Anna Bella Geiger, Aluísio Carvão e Eduardo Sued. Formou-se em Comunicação Visual na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), em 1981, e cursou a especialização em história da arte e da arquitetura brasileira em 1988-1989. De 1990 a 1992, fez mestrado em Artes Plásticas (MFA), na Escola de Artes Visuais de Nova York. Lecionou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Rio de Janeiro), em 1994 e 2010.
Entre as suas exposições, destacam-se: Salão Nacional de Artes Plásticas, no Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro, 1982/1983); Como vai você Geração 80?, no Parque Lage (Rio de Janeiro, 1984); Rio hoje, no Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro, 1989); Panorama da arte atual brasileira, no Museu de Arte Moderna (São Paulo, 1990); Selections from the MFA Program and Range, na Visual Arts Gallery (Nova York, 1992); Influência poética: dez desenhistas contemporâneos, Amilcar de Castro e Mira Schendel, no Paço Imperial (Rio de Janeiro, 1996); Brasil arte contemporânea brasileira, na Galeria Nacional de Belas Artes (Pequim, China, 2001); O espírito de nossa época: coleção Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz, no Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro e São Paulo, 2001); Caminhos do contemporâneo – 1952/2002, no Paço Imperial (Rio de Janeiro, 2002) e 5a Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2005). Em 2006, o Paço Imperial (Rio de Janeiro) organizou a individual Aberturas. Em 2008, a artista apresentou na Lehman College Art Gallery, Nova York, a instalação pictórica Endless lines, exposta concomitantemente à instalação Sem fim, na Lurixs Arte Contemporânea, Rio de Janeiro. Mostrou a individual Voluminous na Frederico Sève Gallery, em Nova York, em 2009 e realizou a instalação Em azul na Estação Pinacoteca, em São Paulo, em 2010. Em 2011 participou da exposição Art in Brasil 1950-2011 - Europalia 2011, no Palais des Beaux-Arts, Bruxelas.
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Intrinscidades
Algo acontece entre nós ou simplesmente existe..., a proposta apresentada em “Intrinscidades” exibe produções em diversas linguagens plásticas da arte contemporânea que nos fazem deparar com reflexões que lidam com o nosso interior. O repertório do desejo no instante da criação arquiteta até atingir o mundo externo, através da decodificação de um olhar, até então acomodado, provoca uma perturbação instigante na instância da captação, seja em forma pictórica, fotográfica ou instalativa. Em cada produção aqui exposta percebe-se esta profusão da conexão, entre a clássica razão da emoção “construída” e a expandida. Aqui, ela não chega em nuances mas explícitas da alma, do fútil e do útil.
No pensamento do filósofo, físico e matemático francês René Descartes (1596-1650), ele destaca em uma de suas inúmeras frases e questionamentos o discurso sobre a metafísica e meditações sobre nela inseridas. Nenhum objeto de pensamento resiste à dúvida, mas o próprio ato de duvidar é indubitável. “Penso, cogito, logo existo”, não é um raciocínio, mas uma intuição. Ela não trata de um objeto, mas de um ser. O cogito de Descartes, portanto, não é o ato de nascimento, mas a descoberta do domínio ontológico.
Intrinscidades é justamente sobre este fazer inerente em nós, impregnados na alma e sua extensão, surgidas em pensamentos intelectuais e da imaginação, bem como da vontade. Assim, Descartes se fecha em sua subjetividade, na sua mente, podendo supor que não existe o mundo, mas sim sua alma e ela é puro pensamento. Em nossa consciência do infinito essa percepção que o homem pode ter da divindade e da perfeição é como “ a marca do artista em sua obra”. Mais tarde Hegel afirma que é impossível o homem conhecer o infinito, pois ele só pode empregar categorias finitas. E o ser humano erra, erro que provém do juízo e no juízo o intelecto e a vontade influem, como nos trabalhos presentes nesta exposição.
Claudio Matsuno
Maio/2012
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