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PE/PR/RJ/SP/EUA Selecionados Prêmio Energias na Arte - Instituto Tomie Ohtake / Manifesto Altermoderno - O pós-modernismo está morto por Nicolas Bourriaud
ANO 9 - N. 40 / 15 DE ABRIL DE 2009

AGENDA DE EVENTOS
Thaddeus Strode na Fortes Vilaça, São Paulo
Brandon LaBelle na Ybakatu, Curitiba
Eduardo Kac no Weisman Art Museum, EUA
Grupo Coletivo no Sesc Casa Amarela, Recife
Projeto Sexta-livre: Oçapse-Oproc-Zul - Coletivo em vídeo, Projeção e Lançamento do DVD no Ateliê da Imagem, Rio de Janeiro
SALÕES E PRÊMIOS  Selecionados Prêmio Energias na Arte - Instituto Tomie Ohtake
COMO ATIÇAR A BRASA
Novo museu no Ibirapuera muda projeto por Mario Gioia, Folha de S. Paulo
Manifesto Altermoderno - O pós-modernismo está morto por Nicolas Bourriaud, tate.org.uk
Caldo Bourriaud na Tate, UbuWeb e Arte Capital
RECORDAR É VIVER
Três posts sobre o Panorama da Arte Brasileira de 2003 no Blog do Canal (antes do Como atiçar a brasa existir)



Thaddeus Strode, Through Today's Ephemeral Weather (My Manifesto), 2008

Thaddeus Strode
Phantasmagoria

16 de abril, quinta-feira, 20-23h

Galeria Fortes Vilaça
Rua Fradique Coutinho 1500, Vila Madalena, São Paulo - SP
11-3032-7066 ou galeria@fortesvilaca.com.br
www.fortesvilaca.com.br
Terça a sexta, 10-19h; sábado, 10-17h
Exposição até 9 de maio de 2009

Sobre a exposição

Enviado por Márcia de Moraes curatorial@fortesvilaca.com.br
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Brandon LaBelle, Maquete exposição Berlim

Brandon LaBelle
Proposta ao prefeito II (Cultura e Comunicação), em colaboração com arquitetos, designers e artistas de Curitiba

Colaboradores: Coletivo Interluxartelivre, Guilherme Caldas, Joana Corona e C.L.Salvaro, Liz Sandoval, Malu e João de Lara, Margit Leisner, Mário Sampaio, Paulo Chiesa e alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPR, Roberto Arad e Rafael Lino.

16 de abril, quinta-feira, 19-22h

Ybakatu Espaço de Arte
Rua Itupava 414, Curitiba - PR
41-3264-4752 ou ybakatu@ybakatu.com.br
www.ybakatu.com.br
Terça à sexta, 14-19h; sábado, 10-13h
Exposição até 6 de junho de 2009

Sobre a exposição

Sobre o artista e os colaboradores

Enviado por Ybakatu Espaço de Arte ybakatu@ybakatu.com.br
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Eduardo Kac, Natural History of the Enigma, 2003/2008

Eduardo Kac
História Natural do Enigma (Natural History of the Enigma)

17 de abril, sexta-feira, 18h

Weisman Art Museum
333 East River Road, Minneapolis - MN, EUA
1-612-625-9494
www.weisman.umn.edu
Terça, quarta e sexta, 10-17h; quinta, 10-20h; sábado e domingo, 11-17h
Até 21 de junho de 2009

Sobre a exposição

Enviado por Eduardo Kac ekac@saic.edu
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Grupo Coletivo, Carta de amor

Grupo Coletivo
Quase Amor

17 de abril, sexta-feira, 19h

Sesc Casa Amarela
Av. Professor José dos Anjos 1109, Recife - PE
81-3267-4400
Segunda a sexta, 14-19h
Exposição até 29 de maio de 2009

Leia o resumo na agenda
english

Enviado por Mozart Santos grupocoletivo@gmail.com
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Taís Monteiro

Projeto Sexta-livre
Oçapse-Oproc-Zul - Coletivo em vídeo, Projeção e Lançamento do DVD
Alex Topini, Aline Paiva, Ana Cavalcanti, Ana Dantas, Ana Fortes, Ana Linnemann, Ana Paula Albé, Analu Nabuco, Andrei Müller, André Parente, André Sheik, Caroline Valansi, César Cardoso, Chico Fernandes, Claudia Melli, Claudia Tavares, Daniela Dondo, Daniela Lima, Diana Osward, Fátima Rodrigues, Felipe Varanda, Fernanda Pinto, Fernanda Sattamini, Frederico Dalton, Gabriela Ferraz, Gisela Milman, Greice Rosa, Gustavo Speridião, Heleno Bernardi, Ira Etz, Isabela Lira, João Araújo, José Diniz, Julio Callado, Kátia Maciel, Laura Burnier, Leandro Pimentel, Letícia Parente, Lia do Rio, Luis Nogueira, Márcia Clayton, Márcia Kranz, Márcio Mitkay, Marco Antônio Portela, Marcos. O da Silva, Massoca Fontes, Monica Mansur, Murilo Heuzi Nadam Guerra, Pat Kilgore, Patrícia Gouvêa, Rodrigo Lopes, Ronald Duarte, Taís Monteiro, Tereza Heuzi, Thales Leite, Tina Velho, Valéria Costa Pinto, Wiviam Kim

17 de abril, sexta-feira, 19h

Ateliê da Imagem Espaço Cultural
Av. Pasteur 453, Urca, Rio de Janeiro - RJ
21-2541-3314 ou info@ateliedaimagem.com.br
www.ateliedaimagem.com.br
Segunda a sexta, 10-21h30; sábados, 10-17h30

Sobre o evento

Enviado por Patricia Gouvêa pgouvea@ateliedaimagem.com.br
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SALÕES E PRÊMIOS
Selecionados Prêmio Energias na Arte - Instituto Tomie Ohtake

Júri
Agnaldo Farias, Chiara Banfi, Eduardo Brandão, João Pinharanda, Rubens Espírito Santo, Stela Barbieri

Selecionados
Adriano Woellner (Curitiba –PR)
Ana Carolina de Leos Sario (São Paulo – SP)
Ana Elisa Egreja (São Paulo – SP)
Ana Laura Duarte Martins Estaregui (São Paulo – SP)
Ana Luiza Flores Cople (Volta Redonda – RJ)
André Alessandrini Feliciano (São Paulo – SP)
André Ricardo de Almeida (São Paulo – SP)
André Sztutman (São Paulo – SP)
Camila Mifano Marcondes Nassif (São Paulo – SP)
Carla Chain (São Paulo – SP)
Fernanda Barros Barreto (São Paulo – SP)
Flávia Junqueira Ângulo (São Paulo – SP)
Flora Rebollo (São Paulo – SP)
Giovanni Ferreira de Souza (Porto Alegre – RS)
Gustavo Nóbrega (São Paulo – SP)
Iuri Tavares de Souza Casaes (Rio de Janeiro – RJ)
Luar Maria Escobar (Rio de Janeiro – RJ)
Lucas Foianesi Arruda (São Paulo – SP)
Luciana Paiva Pinheiro (Brasília – DF)
Marcela Rebelo Tiboni (São Paulo – SP)
Renata De Bonis (São Paulo – SP)

Leia a informação completa e publique seu comentário no Salões e Prêmios

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COMO ATIÇAR A BRASA
Novo museu no Ibirapuera muda projeto

Matéria de Mario Gioia originalmente publicada na sessão Ilustrada do jornal Folha de São Paulo, em 5 de abril de 2009.

A partir de outubro deste ano, Pavilhão das Culturas Brasileiras irá ocupar prédio no parque onde funcionava a Prodam

Antes mais concentrado em folclore, novo espaço tem conceito alterado, incorporando arte urbana e outras coleções

Até outubro, o parque Ibirapuera reforça a condição privilegiada de abrigar museus, com uma "prévia" da próxima instituição que ganhará sua sede em um de seus prédios.

Anunciado em junho do ano passado, o Pavilhão das Culturas Brasileiras irá ocupar o edifício da antiga Prodam (a companhia de processamento de dados do município), ao lado do Museu Afro Brasil, e mudou a sua proposta inicial.

Na versão anterior, as duas coleções-base do museu seriam a do antigo Museu do Folclore, elaborada por Rossini Tavares de Lima; e a da Missão de Pesquisas Folclóricas, organizada por Mário de Andrade em 1938.

O espaço agora vai incluir também uma coleção de arte indígena, que vem do acervo do indigenista Orlando Villas-Bôas (veja quadro ao lado). As três estão sob a guarda da prefeitura. O Pavilhão também incorporará uma faceta urbana, destacando manifestações como o grafite e a street dance.
Além disso, o prazo de entrega aumentou -antes previsto para o final do ano passado, deve ser inaugurado em 2011.

"Vai ser um museu vivo", afirma a futura diretora do museu, a crítica de design Adélia Borges, 57, que foi diretora do Museu da Casa Brasileira até 2007. "A ideia é um espaço contemporâneo, onde não haja apenas mostras das coleções municipais. Haverá um intenso diálogo com a cultura urbana."

Leia a íntegra da matéria e publique o seu comentário no Como atiçar a brasa

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COMO ATIÇAR A ABRASA
Manifesto Altermoderno - O pós-modernismo está morto

Tradução do texto em inglês de Nicolas Bourriaud, relativo ao evento Tate Triennial da Tate Britain, originalmente publicado no E-flux.

Viagens, intercâmbio cultural e análise da história não são apenas temas em moda, mas marcadores de uma profunda evolução na nossa visão de mundo e na nossa maneira habitá-lo.

Mais genericamente, a nossa percepção globalizada exige novas formas de representação: a nossa vida quotidiana se dá num enorme cenário mais do que nunca, e depende agora de entidades transnacionais, de viagens de curta ou longa distância, em um universo caótico e prolífico.

Muitos sinais indicam que o período histórico definido pelo pós-modernismo está chegando ao fim: multiculturalismo e o discurso de identidade estão sendo ultrapassados por um movimento planetário de “creolização”. O relativismo cultural e a desconstrução, que substitui o universalismo modernista, não nos dão armas contra a dupla ameaça da cultura de massa uniforme e de uma regressão tradicionalista de extrema-direita.

Leia a íntegra da matéria e publique o seu comentário no Como atiçar a brasa

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COMO ATIÇAR A BRASA
Caldo Bourriaud na Tate, UbuWeb e Arte Capital

Vídeos e entrevistas atuais e passadas com Nicolas Bourriaud para nos ajudar a acompanhar as propostas do crítico francês e subsidiar também a discussão sobre o Panorama da Arte Brasileira de Adriano Pedrosa.

Acesse os linques dos vídeos, leia a entrevista e publique o seu comentário no Como atiçar a brasa

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RECORDAR É VIVER
Três posts sobre o Panorama da Arte Brasileira de 2003 no Blog do Canal (antes do Como atiçar a brasa existir)

Opinião de Ligia Canongia sobre o Panorama da Arte Brasileira

Em primeiro lugar, achei a exposição excelente: ótimas obras e artistas, diálogos pertinentes entre eles e montagem primorosa. O conceito é claro, diz respeito, sim, a uma "desregulagem" formal da arte brasileira (muito embora conserve-se ainda, como diz Mosquera, um resíduo de estrutura subjacente), e que considero ainda rastro de nossa experiência neoconcreta.

O único "senão", no meu entender, foi incluir a presença de alguns poucos estrangeiros na mostra.

Os argumentos são os seguintes:
1- não é a participação de 3 ou 4 estrangeiros que comprova a "imersão" da arte brasileira no circuito internacional.
2- não é esta participação que comprova que a arte brasileira contemporânea não tem mais problemas com a criação de "identidade" ( aliás, se Mosquera considera que sua concepção de "desarranjo" tem a ver com parcela importante da produção nacional, e que este poderia ser um certo sintoma de "brasilidade" - o que muitos outros críticos brasileiros e estrangeiros, há muito tempo, já haviam assinalado - ele estaria se contradizendo, já que haveria aí, embutida na sua própria concepção curatorial, um índice de noção de "identidade" ).

Leia a continuação do texto no Blog do Canal

Desarrumado/Desarranjo, como assim, não estou entendendo?!, por Patricia Canetti

Curiosa pretensão do curador cubano Gerardo Mosquera; a de ter desarrumado o Panorama de Arte Brasileira. Na concepção do curador, ele pretenderia desarrumar o Panorama deixando de dar uma visão panorâmica a exposição, concentrando o seu foco, diminuindo o número de participantes, tendo ainda por referência o abandono da divisão por categorias. O problema é que depois de termos visto a edição anterior, em que os curadores Paulo Reis (PR), Ricardo Basbaum e Ricardo Resende deixam longe a questão das categorias e se aventuram numa investigação sobre a diversidade do nosso circuito de arte, fica nos a impressão de que o atual Panorama nos aponta muito mais para um arranjo do que para uma desarrumação.

Me pergunto se este Desarranjo não arranja certas questões do Panorama; afinal, o que queremos do Panorama de Arte Brasileira?

Leia a continuação do texto no Blog do Canal

Trecho do Trópico na Pinacoteca: Gerardo Mosquera e José Resende discutem a mostra Panorama por Paula Alzugaray

Texto originalmente publicado na Revista Trópico

O que diferencia o Panorama da Arte Brasileira de qualquer outra exposição autoral, com título e conceito definidos? Qual é a pertinência de uma representação brasileira e quais as questões que tangem a necessidade de afirmação de uma identidade e de uma nacionalidade?

Com estas questões, a crítica Lisette Lagnado, co-editora de Trópico, abriu o encontro mensal do Projeto Trópico na Pinacoteca, que no Sábado, dia 18 de outubro, trouxe para o debate o cubano Gerardo Mosquera, curador da atual edição do Panorama no Museu de Arte Moderna de São Paulo e curador adjunto do New Museum of Contemporary Art de Nova York, e o artista plástico paulista José Resende, convidado a elaborar uma crítica sobre a exposição.

Leia a continuação do texto no Blog do Canal

Panorama da Arte Brasileira por Luiz Camillo Osorio

Texto originalmente publicado no jornal O Globo, no Segundo Caderno, no dia 14 de janeiro de 2004.

Uma minibienal problemática

Panorama da Arte Brasileira: seleção de artistas em mostra no Paço Imperial revela uma perspectiva redutora da história recente da arte brasileira

O "Panorama da arte brasileira", atualmente no Paço Imperial, ganhou projeção de uma minibienal, pondo em foco, a partir de alguma linha curatorial, a produção de arte recente. Realizado desde 1969, sob os auspícios do MAM-SP, ele se fortaleceu em meados da década passada. A edição deste ano trouxe uma novidade: o cubano, radicado nos Estados Unidos, Gerardo Mosquera foi convidado para a curadoria e realizou uma exposição interessante porém problemática. O seu conhecimento de longa data da arte brasileira não se fez valer como poderia, assim como o espaço apertado complicou a leitura das obras. Vamos por partes.

Leia a continuação do texto no Blog do Canal

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TEXTOS DO E-NFORME

Thaddeus Strode na Fortes Vilaça

A Galeria Fortes Vilaça tem o prazer de apresentar a primeira exposição do artista norte-americano Thaddeus Strode no país. Sob o título de Phantasmagoria, a mostra é formada por um conjunto de nove vibrantes pinturas de grandes dimensões, nas quais o artista cria realidades inclinadas ao absurdo, misturando personagens enigmáticos a fundos ativos de cores intensas.

As referências de Strode são calcadas na cultura pop: passam pelas pinturas de rua, pela cultura do skate e do surf Californiano, pelo Rock, cinema e revistas em quadrinhos, culminando em uma estética que remete ao neo-expressionismo norte americano dos anos 1980. A força e o prazer visual de suas obras vêm das estranhas combinações que o artista estabelece em uma mesma tela, conjugando elementos figurativos com manchas coloridas abstratas e sobrepondo frases truncadas e palavras soltas. O resultado é uma pintura gestual, com toques de humor e protesto.

No universo de Strode, co-habitam curiosos fantasmas, bizarros macacos, monstros, homens com máscaras medievais e uma infinidade de personagens de traçado forte. Todos eles parecem ter sido retirados de uma animação ambientada nos guetos nova-iorquinos ou de um limbo entre civilização e primitivismo.

Na pintura La Bruja Mandita, um gorila aparece misturado a palavras soltas escritas em espanhol - uma referência à forte presença latina nos EUA – sobre um colorido e expressivo fundo amarelo, laranja e azul. Completando e equilibrando a composição, Strode pinta vários quadrados brancos deixando a tinta escorrer sobre o fundo colorido. Em Land of Node, um ser gigante e sinistro, parece estar em estado catártico, prestes a explodir de ansiedade.

Phantasmagoria define-se como uma série de acontecimentos envolvendo mudanças drásticas de intensidade de luzes e cores, mas pode também ser interpretada como um estado abstrato no qual o imaginário e o real e se misturam, um título perfeito para resumir a produção que Strode apresenta na Fortes Vilaça.

Thaddeus Strode nasceu em Santa Monica, USA, em 1964. Atualmente vive e trabalha em Los Angeles. Possui grande reconhecimento internacional, tendo exposto em importantes galerias e participado de exposições em instituições como Museum of Contemporary Art, Chicago; Musée d'Art Contemporain, Montreal e Brandts Kunsthalle, Odense, Dinamarca. Em 2007, o artista teve uma retrospectiva no Mildred Lane Kemper Art Museum at Washington University in St. Louis, intitulada Thaddeus Strode: Absolutes and Nothings.

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Brandon LaBelle na Ybakatu

A Galeria Ybakatu Espaço de Arte abre no dia 16 de abril, às 19 horas, a exposição Proposta ao prefeito II (Cultura e Comunicação) do artista Brandon LaBelle, em colaboração com arquitetos, designers e artistas de Curitiba.

Em sua terceira exposição da Galeria Ybakatu, o artista americano, residente em Berlim, Brandon LaBelle fará uma extensão do trabalho realizado anteriormente na Ybakatu - “Proposta para o prefeito I” apresentada em 2003 na galeria. LaBelle apresentará 2 novos projetos que exploram aspectos sonoros, arquitetura e a vida urbana de Curitiba.

Trabalhando com um grupo de colaboradores, o artista desenvolveu a obra baseado em interpretação de sons através da realização de maquetes: enviando gravações de seu apartamento em Berlim para arquitetos, designers e artistas em Curitiba, ele requisitou aos participantes que escutassem os sons e desenvolvessem uma maquete do apartamento. As maquetes então se tornaram um meio de transformar o ato de ouvir em imaginação, dando a oportunidade de criar formas espaciais baseadas em sons. Além disto, LaBelle imagina estas maquetes como propostas para futuras construções em Curitiba.

Em outro trabalho o artista apresentará um veículo construído artesanalmente para apresentar sons experimentais de diferentes artistas e compositores dos anos 1950 até os dias atuais. Este trabalho baseia-se em ações do artista Bruno Lechowski (1887-1941), artista polonês que nos anos 1920 mostrou obras de arte moderna em uma tenda móvel pela Europa e Brasil. LaBelle cria um eco do interesse de Lechowski em fazer uma relação direta com o público, como referência LaBelle cria na exposição uma obra sonora móvel na cidade. Construído em madeira e contendo aparelho e caixas de som, o trabalho se constitui de um objeto móvel capaz de inserir som num espaço público.

“Proposta para o prefeito II” dá continuidade ao interesse de LaBelle em desenvolver projetos relacionais que exploram como materiais e objetos culturais circulam nos meios sociais e culturais.

Na abertura acontecerá também uma leitura teatral de um texto de LaBelle apresentado pelo ator Paulo Alves.

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Sobre Brandon LaBelle e os colaboradores

Brandon LaBelle nasceu em Memphis, Tennessee – EUA (1969) e vive e trabalha em Berlim – Alemanha. Cursou Bacharelado (1993) e Mestrado (1998) em Artes Visuais no California Institute of the Arts, Los Angeles. É PhD em Estudos Culturais pela London Consortium, University of London (2005). É artista e escritor trabalhando com sons e especificidades do lugar.

Através de seu trabalho com a Errant Bodies Press co-editou as antologias “Site of Sound: Of Architecture and the Ear”, “Writing Aloud: The Sonics of Language”, “Surface Tension: Problematics of Site” e "Radio Territories". Iniciou e realizou curadorias nos festivais Beyond Music entre 1997 – 2002 e Beyond Baroque Literary/Arts Center em Los Angeles, e em 2001 organizou “Social Music”, uma série para a rádio Kunstradio ORF de Viena.

Seu trabalho foi apresentado em exposições e festivais internacionalmente, entre eles: "Table Talk", Tonspur 27, Museums Quartier, Viena (2009). Casa Vecina, Cidade do México (2008). “Prototypes for the mobilization and broadcast of fugitive sound”, Galleria Enrico Fornello, Prato – Itália (2007). “freq_out 4”, Sonambiente Festival, Berlim (2006). “Undercover” Museet for Samtidskunst Roskilde (2003). “Pleasure of Language” Netherlands Media Institute Amsterdam (2002). "Bitstreams" na Bienal de Whitney, Museum New York (2001). “Sound as Media” ICC Tokyo (2000). "Sampling Rage" Podewil Berlin (1999).
É autor de “Background Noise: Perspectives on Sound Art” (Continuum 2006).

Colaboradores

Coletivo interluxartelivre (IAL), formado por Fernando Rosenbaum, Goura Nataraj, Claudio Celestino, Fernando Franciosi, Juan Parada, André Mendes, Jaime Vasconcelos, Bruno Machado e Rimon Guimarães.

Iniciou suas atividades com a proposta de interagir artes visuais e música. Em suas primeiras manifestações, em abril de 2002, em Curitiba/PR, expunha seus trabalhos em locais diferentes das tradicionais galerias de arte e espaços institucionais, procurando situações alternativas à arte.

Recentemente tem focado suas ações e pontos de crítica em trabalhos de intervenção urbana, abordando questões como o uso racional do automóvel - dando ênfase aos meios de transporte alternativos e principalmente o uso da bicicleta (ações junto à “Bicicletada de Curitiba”) – o plantio de árvores nativas em locais específicos (jardinagem libertária), levando em conta níveis de poluição, paisagismo e tensões da dinâmica urbana.

O grupo possui um núcleo organizacional, mas trabalha com diversos colaboradores. Age em diversos canais de comunicação que podem ser desde espaços ao ar livre dispostos pela cidade, até locais expositivos institucionais onde haja uma importância específica para sua realização. Este núcleo é composto por artistas plásticos, músicos, designers, video-makers, sociólogos, fotógrafos e filósofos.

Guilherme Caldas (1973).
Descobriu a vocação, ou melhor a vontade de fazer quadrinhos quando teve em mãos o primeiro número na revista argentina Fierro (tida até hoje como a melhor já produzida no continente e ainda uma das melhores do mundo). Tinha onze anos. Nunca se impressionou muito com a revista Circo, que um monte de gente gosta de citar. Sua outra grande inspiração foi a revista Animal, tão boa pra mim quanto a Fierro.
Por culpa delas, acabou achando que seria artista, e, por isso, entrou em 1992 no curso de artes plásticas da Escola de Comunicações e Artes da USP, finalizando em 1997. Lá, entre outras coisas, começou suas andanças pelos fanzines, numa parceria com o redator e músico Olavo Rocha, que continua até hoje e que rendeu um número mais ou menos insignificante de fanzines e a série de quadrinhos Candyland (que também continua até hoje). Também participou de algumas exposições coletivas em Curitiba e São Paulo, tendo tido muita satisfação na maioria delas e nunca deixando de fazer quadrinhos.
Esta série virou, em 1999, marca de camisetas que se encerrou em 2008, mas que continua com muita gente pedindo camisetas e perguntando quando vão voltar a fazê-las. Se depender dele, nunca, que ainda quer ser artista e fazer quadrinhos.

Joana Corona (1982) e C. L. Salvaro (1980)
Joana Corona é mestranda em Estudos Literários na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e C. L. Salvaro é mestrando em Artes Visuais na Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC). Em parceria publicaram o livro-objeto oq? (2006), composto de imagem e texto literário. Desde então atuam conjuntamente com proposições poéticas em várias cidades, mais frequentemente em Curitiba, onde vivem. Realizaram a exposição n’outro (2008) no SESC da Esquina, em Curitiba.

Liz da Costa Sandoval (1977)
Arquiteta e urbanista formada em 2000 na UFPR, com formação em design de produto e especialização em marketing.
Atuou durante vários anos em projetos de identidade visual para franquias e projetos de ambientes comerciais para marcas globais.
Paralelamente desenvolveu trabalhos de cenografia, criação de produtos, design gráfico e trabalhos de capacitação de artesãos em associações.
No inicio deste ano abriu escritório próprio onde busca trabalhar com ambientes que possam proporcionar uma experiência entre o espaço e o usuário. Nesse sentido os ambientes comerciais tem sido o principal foco.

Margit Leisner (1971)
Artista e curadora, nasceu e vive em Curitiba e graduou-se em Artes Visuais na F + F Schule fur Kunst und Mediendesign em Zurich,Suíça. Curadorias recentes foram Poéticas Experimentais da Voz – MAC Niterói/FUNARTE em maio de 2008 e Arte em Circulação - Galeria da Caixa, Curitiba em Abril 2008. Atualmente integra o programa Bolsa Produção de Artes Visuais da Fundação Cultural de Curitiba.

Mário Sampaio
Arquiteto formado em 1993 na PUC-PR, período em que estagiou com seu professor orlando Busarello, associado com os arquitetos Dilva Busarello e Luiz Forte Neto.
Em 1993 participou da II Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, integrando a equipe que representou a PUC. Já formado expões em outras mostras, tais como: “Próxima cidade – Novas visões de arquitetura e urbanismo para Curitiba” (MAC – PR, 1997). Em 1995 fundou o grupo SINNBILD (1995 – 2005) com o qual desenvolveu trabalhos de arquitetura, urbanismo e design de forma experimental, sendo alguns deles para concursos de arquitetura. Com o fim do grupo passou a atuar individualmente.

Paulo Chiesa e alunos do 2º ano do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPR
Paulo Chiesa concluiu o doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo em 2001. Atualmente é Professor da Universidade Federal do Paraná, vice-coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPR e coordenador do Curso de Especialização em Cidade, Meio Ambiente e Políticas Públicas. Coordena ainda dois convênios de cooperação técnica entre a UFPR e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba e a Universidad Nacional de La Plata / Argentina.
Atua na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Projetos de Espaços Livres Urbanos.

Roberto Arad e Rafael Lino
Roberto começou sua formação em Artes Cênicas mas acabou se desviando para a moda.
Desde 1994 possui a marca que leva seu nome e comercializa suas criações através da loja ARAD, em Curitiba.
Realizou desfiles de coleções em São Paulo (Fenit), no Rio de Janeiro (MAM e Marina da Glória), Porto Alegre e Curitiba. Realizou trabalhos para o teatro e para dança contemporânea para a coreógrafa Carmen Jorge. Rafael Lino é estudante de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Positivo, vem desenvolvendo diversos trabalhos e mostras relacionados à Arquitetura. www.robertoarad.blogspot.com

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Eduardo Kac no Weisman Art Museum

A "História Natural do Enigma", desenvolvido entre 2003 e 2008, tem como trabalho central um plantimal, uma nova forma de vida que Kac criou e que ele chama "Edunia", uma flor criada através de engenharia genética que é um híbrido do artista e Petunia.

A flor é um novo tipo de Petunia que Kac inventou e produziu através de biologia molecular. A Edunia não é encontrada na natureza. Ela tem veios vermelhos e pétalas cor de rosa. Um gene do artista é expresso em todas as células de seus veios vermelhos, isto é, o gene de Kac produz uma proteína somente nas veios. O gene foi isolado e sequenciado a partir do sangue de Kac.

As pétalas cor de rosa, nas quais as veias vermelhas são vistas, é evocativo do próprio tom de pele rosada de Kac. O resultado desta manipulação molecular é uma planta que cria a imagem viva de sangue humano correndo nos veios de uma flor. O gene que Kac selecionou é responsável pela identificação de corpos estranhos. Neste trabalho, é precisamente aquilo que identifica e rejeita o outro que o artista integra no outro, criando assim uma nova espécie de ser que é parcialmente flor e parcialmente humano.

"História Natural do Enigma" é uma reflexão sobre a contiguidade de vida entre as diferentes espécies. Usa a vermelhidão do sangue e a vermelhidão dos veios da planta como um marcador do nosso patrimônio comum.

Com a combinação do ADN humano e o da planta em uma nova flor, de uma maneira visualmente dramática , Kac faz brotar a poética da contiguidade da vida entre as diferentes espécies.

Na expectativa de um futuro no qual Edunias possam ser socialmente distribuídas e plantadas por toda parte, Kac criou um conjunto de "Edunia Seed Packs" (Pacotes de Sementes da Edunia), que estão incluídos na exposição. Os "Edunia Seed Packs" contêm as sementes da Edunia e fazem parte da coleção permanente do Museu de Arte Weisman.

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Projeto Sexta-livre: Oçapse-Oproc-Zul - Coletivo em vídeo, Projeção e Lançamento do DVD no Ateliê da Imagem

Palavras que parecem desconexas à primeira vista são temas do projeto que será lançado em DVD no próximo dia 17 de abril, sexta feira, no Ateliê da Imagem, a partir das 19h, no Rio.Com organização do artista Marcos Bonisson, o projeto traz imagens e sons em vídeos elaborados por 59 artistas plásticos, sobre as idéias Espaço, Corpo e Luz, batizados por seus vocábulos escritos ao contrário, num interessante mosaico de reinvenção do sentido de cada um. O projeto vem sendo desenvolvido há dois anos e os vídeos já foram apresentados respectivamente em dezembro de 2007 (oçapse), junho de 2008 (oproc) e dezembro de 2008 (zul). Os três vídeos são agora reunidos em DVD com apoio do Ateliê da Imagem e da Galeria Artur Fidalgo.

Além dos três vídeos, o DVD traz também textos dos curadores e artistas: Franz Manata (zul), Luiza Interlenghi (oçapse) e Alexandre Sá (oproc) agregando força e reflexão textual ao projeto.

Segundo Marcos Bonisson: “o projeto nasceu de um jogo lingüístico improvável de inversão de vocábulos (oçapse-oproc-zul = espaço-corpo-luz), porém mantendo os seus significantes de origem, que a partir daí são selecionados como idéias para o deslanche das proposições a serem trabalhadas em vídeo”.

"Os espaços vividos são instáveis. Reinventados pela vida em sociedade, multiplicam-se tal como as imagens no interior da tela do vídeo. Um lugar guarda uma posição no mapa da cidade, mas é também formado pela força poética de seu nome. E os nomes também criam novos espaços. Oçapse-Oproc-Zul – nomes que escapam ao sentido imediato – criam uma trilogia coletiva a partir do espelho multifacetado do vídeo. Proposta por um organizador, a seqüência desorganiza as partes, reintegrando-as em um tempo compartilhado coletivamente que dissolve a autoria", sintetiza a curadora Luiza Interlenghi.Na noite de lançamento do DVD no Ateliê da Imagem os vídeos serão projetados continuamente e uma edição limitada dos DVD´s será distribuída entre os participantes e colaboradores do projeto.

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