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Curso Cinema e vídeo - imagem em movimento na Virtuosi / Palestra Arquitetura e a construção da cidade no Tomie Ohtake ANO 3 N. 132 / 13 de outubro de 2003
NESTA EDIÇÃO:
3 Teses e
1 Hipótese na Vemelho, São Paulo
Apropriações no MAC, Niterói
Edmilson Nunes na Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro
Sissomia na Fundição Progresso, Rio de Janeiro
Arte da África no CCBB, Rio de Janeiro
Curso Cinema e vídeo - imagem em movimento na Virtuosi,
Niterói
Palestra Arquitetura e a construção da cidade no Tomie Ohtake,
São Paulo
André Teruya Eichemberg
3 Teses e 1 Hipótese
André Teruya Eichemberg, Giselle Beiguelman, Marcelo Bicudo, Vera Bighetti
14 de outubro, terça-feira, 20h
Galeria Vermelho
Rua Minas Gerais 350
Higienópolis São Paulo
11-3257-2033
info@galeriavermelho.com.br
http://www.galeriavermelho.com.br
Terça a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 17h.
Exposição até 8 de novembro de 2003.
3 Teses e 1 Hipótese reúne projetos que discutem novos parâmetros e
paradigmas de apreensão, percepção e uso do espaço, na cidade mediada pelas
redes e dispositivos de comunicação remota. Traz intervenções e instalações
que operam na fronteira entre a arte e arquitetura, a comunicação e o design,
a mídia e interface, a imagem e o texto. Os projetos são resultados das teses
de mestrado de Marcelo, Vera e André e de seus projetos de doutorado, todos
orientados por Giselle Beiguelman desde 2001, e lidam com ambientes modulados
pela interconexão entre redes on line e off line.
Giselle Beiguelman (1 Hipótese: No tempo do nomadismo wireless,
a interface é a mensagem)
Professora do programa de pós-graduação em Comunicação e Semiótica da
PUC de SP, Beiguelman é também uma das mais importantes criadoras em novas
mídias do cenário contemporâneo. Suas criações são expostas em museus e
centros de novas mídias internacionais, como ZKM (Alemanha), MECAD (Barcelona),
Fundación Telefônica (Madri), e analisadas em obras de referência dedicadas
às artes on line, como o Yale University Library Research Guide for Mass
Media e o %20Network, guia cult de webarte organizado pela famosa jodi.org
(http://map.jodi.org/,círculo
54). Entre seus projetos, destacam-se o premiado site O Livro depois do
Livro (1999), Wop Art, para telefones celulares (2001), e arte que envolve
o acesso público a painéis eletrônicos, como Leste o Leste? e egoscópio (2002),
resenhado pelo The New York Times. Nessa exposição, apresenta Poétrica, um
projeto multimídia que discute o processo de cibridização (interconexão de
redes on line e off line) e a transformação da interface em mensagem, a partir
de uma série de imagens idênticas, produzidas com fontes não-alfabéticas,
que são disponibilizadas em diferentes contextos de leitura acima, provocando
o leitor a decodificá-las distintamente a partir de suas interfaces. O projeto
envolve painéis eletrônicos; plotagens, sites para Palm, celulares e Internet.
Marcelo Bicudo (1ªtese: A cidade é a interface)
Diretor de arte da Salem Propaganda e arquiteto formado pela FAU, é
professor de tipografia, tipografia digital e criação de embalagens na
Faculdade Anhembi-Morumbi, vem desenvolvendo projetos que envolvem uma
nova concepção de design híbrido pensado na escala urbana. Entre seus projetos
mais conhecidos, destacam-se os trabalhos de sinalização e comunicacão
visual da mostra Parade (acervo George Pompidou), realizada na Oca, no
parque do Ibirapuera, em janeiro de 2001. Para esta exposição traz uma instalação
que explora novos contextos de legibilidade, onde a arquitetura se dissolve
em tipografia para se recompor como imagem, num jogo de espelhos que as
reconstrói como volume.
Vera Bighetti (2ª tese: O espaço é a mídia)
É artista plástica e uma das pioneiras da arte digital no Brasil. Seus
projetos exploram condições perceptivas em situações de jogo, lidando com
recursos estereoscópicos combinados às tecnologias digitais, que vem sendo
expostos em diversas bienais e festivais da área, com destaque para Bienal
de Novas Mídias da Coréia e Bienal de Arte Digital de Beijin. Na Vermelho,
apresentará o espaço imersivo “Cadeira”, em que os vistantes perdem o limite
entre os espaço real e virtual, pela exploração espacial com óculos 3D e
mouses sem fio.
André Eichemberg (3ª tese: A mídia é a cidade)
Arquiteto formado pela UNESP, André Eichemberg vem se destacando no
cenário internarcional dedicado à arquitetura digital. Finalista do FEIAD
2001, festival internacional de arquitetura digital dirigido por Peter Eisemann
e Greg Lynn e classificado na edição de 2002 do mesmo festival, apresenta
na Vermelho Emergent_Water_Scapes, projetos de intervenção urbana a partir
do uso de sensores e agentes inteligentes e utilização de espaços reversíveis.
Este material foi enviado por Maíra
Voltolini <info@galeriavermelho.com.br>.
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Coleção João Sattamini
Apropriações no MAC-Niterói
Claudio Fonseca, Eliane Duarte, Farnese de Andrade, Frans Krajcberg,
Ivan Cardoso, Jorge Barrão, Jorge Duarte, Nazareth Pacheco, Nelson Leirner,
Sante Scaldaferri, Tunga
Organização: Guilherme Bueno
14 de outubro a 23 de novembro de 2003
Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Mirante da Boa Viagem s/n.º
Boa Viagem Niterói
Rio de Janeiro
21 2620-2400
http://www.macniteroi.com
Terça a domingo, das 11h às 18h.
Ingresso: R$4; estudantes com carteira: R$2; crianças até 7 anos e
adultos acima de 65 anos não pagam; aos sábados a entrada é franca para
todos.
A bilheteria fecha 15 minutos antes das salas de exposição.
A exposição
dispõe ainda de um grande módulo educativo organizado de modo a oferecer
ao público um panorama de referências sobre a presença deste conceito
na arte moderna e contemporânea, tanto no Brasil como no mundo. Com isto,
segundo Guilherme Bueno, organizador da mostra, o MAC reitera seu compromisso
de exibir o que de principal ocorre na arte do nosso tempo.
Dispositivo emblemático
GUILHERME BUENO
Diretor da Divisão
de Teoria e Pesquisa
A estratégia de apropriação
na arte, ou seja, a prática de incorporar diretamente um elemento do cotidiano,
assimila-lo e utiliza-lo na construção de uma obra de arte, data do início
do século XX com as colagens cubistas e tem seu marco na década de 10
com artista francês Marcel Duchamp, que construiu com um banco e uma roda
de bicicleta, uma escultura (Roda de Bicicleta), e expôs um mictório invertido
intitulando-o de Fontaine (Fonte). Operação decisiva para a arte moderna
e para a arte contemporânea, a apropriação tornou-se um dispositivo emblemático
no processo de rompimento com o espaço herdado do Renascimento ao indagar
porque o artista deveria continuar representando ou simulando os objetos,
quando os tinha diretamente dispostos à mão.
Na arte brasileira,
o interesse dos artistas em fazer apropriações data sobretudo dos anos
60, através da redescoberta da produção de Marcel Duchamp e da influência
direta da Pop Art americana que incorpora em seu repertório objetos de consumo
banais. O questionamento da natureza da obra de arte na década seguinte,
através de experiências vizinhas à arte conceitual, marca investidas mais
incisivas sobre este terreno onde a distinção entre o mundo cotidiano e o
mundo da arte parece maleável e movediço. Apontam, também, em alguns casos,
uma postura de resistência contra aquilo visto como afiliado às instituições
conservadoras, tais como convenções de um modo tradicional de se entender
a arte, a pintura de cavalete, a escultura como estatuária, a arte como uma
espécie de artesanato, entre outros.
Curto-circuito de experiências participativas
LUIZ GUILHERME VERGARA
Diretor da Divisão
de Arte Educação
Na varanda do MAC-Niterói
propomos um "curto-circuito" de experiências participativas e ao mesmo
tempo apresentamos um mapa de histórias paralelas à exposição. O foco deste
percurso é traçar uma rede de relações ligadas ao procedimento artístico
Apropriações.
O que está por trás
do ato de apropriação de coisas banais, achadas ao acaso, e de seu deslocamento
para o mundo da arte? Por que uma prática em princípio anárquica e "antiarte"
como a de resignificar como arte objetos usados no cotidiano urbano percorre
todo o século XX e tem lugar entre colecionadores e nos principais museus
do mundo? Poderíamos especular sua origem ligada ao descontentamento e
reação às sociedades industriais avançadas, regidas por estratégias capitalistas
de incentivo ao consumo e ao desperdício, que levou à destruição sem sentido
das guerras mundiais. Neste cenário cultural as vanguardas artísticas das
primeiras décadas do século passado deram início ao jogo ambíguo de apropriações
desafiando pela arte a ordem e sentido das coisas, idéias e sonhos.
Deixamos essas primeiras
instigações como convite para que a visita ao MAC seja uma experiência
também criadora de jogos interpretativos em um grande coisário, "universo
de coisas abertas para a imaginação".
Este material foi enviado
por José Carlos Assumpção <jc.assumpcao@fastmodem.com.br>.
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Edmilson Nunes
Para nunca mais perdê-la
14 de outubro, terça-feira, 20h
Galeria Anna Maria Niemeyer
Rua Marques de São Vicente 52 loja 205
Gávea Rio de Janeiro
21-2239-9144 / 2259-2082
http://www.annamarianiemeyer.com.br
Segunda a sexta, das 11h às 21h; sábados, das 11h às 18h.
Exposição até 31 de outubro de 2003.
EDMILSON
NUNES
Usando materiais do
imaginário popular (religioso e profano), como velas, pregos, recortes
de revistas pornográficas, penas, pedrinhas de bijouterias, ex-votos, imagens
sacras, peças do vestuário, cria-se uma espécie de enredo sentimental e
pessoal, onde situações como amor x erotismo, vida x morte, alegria x tristeza,
carne x alma desfilam à frente do espectador.
Este material foi enviado
por Leonor de Souza Azevedo <leonor@centroin.com.br>.
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Sissomia
14 de outubro, terça-feira, 20h
Fundição Progresso
CIC Cyber Café
Rua dos Arcos 24 térreo
Lapa Centro
Rio de Janeiro
Organização: Beatriz Lemos, Fabiola Neves e Tatiana Bührnheim.
O Sissomia
tem como proposta a utilização com fins culturais do mais novo cyber café
criado no coração da Lapa. Idealizado por Geraldo Miranda, Eugênio Rosales
e Débora Mota, integrantes do Centro Interativo de Circo, o CIC Cyber
Café abre suas portas para o evento de artes plásticas Sissomia, cujo nome
remete a junções deformatórias de dois corpos.
Pretendendo incentivar
ao máximo a interação do público com as obras alí expostas, os artistas
irão exibir vídeos, realizar performances, intervenções sonoras e trabalhos
multimídias, além da posterior pista de dança sob o comando do Dj Pretinho
e Bombaashaa.
Programação:
Vídeos
Ana Lúcia Milhomens
- Ad Tempus
Ava Rocha – Amor amor
amor
Cabelo - Cefalópode
heptópode
Daniela Mattos –Agasalho
para dias difíceis
Giordani Maia - Ebulição
Harold Offeh – Smile
Marcelo Rosauro –
Projeto X – Plan
Paula Dager –Vrruummm!!!
Paula Gaitán - Pela
Água
Plus Ultra – Júpiter
Performances
Alex Hambúrguer -
Poemas Sonoros
Domingos Guimaraens
–Capturando Sombras
Júlia Csekö –Eutanásia
Nivaldo Carneiro –Objetos
estéticos
Projeção
Joana Csekö; Tiago
Rivaldo
Instalação
Lisa Cheung; Pedro
Franco; Tatiana Dager
Intervenção Sonora
Ivan Henriques e Rodrigo
Amim – Projeto Múúúúú: Conhecimento Ruminativo
Grafite
Newton Goto
Multimídia
Leonardo Galvão; Rodrigo
Amim
DJs
Bombashaa; Pretinho
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Arte da África
Curadoria: Peter Junge
14 outubro de 2003 a 4 de janeiro de 2004
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Primeiro de Março 66
Centro Rio de Janeiro
21-3808-2020
Terças, quartas, sextas, sábados e domingos, das 11h às
21h; quintas, das 11h às 22h.
Patrocínio: Brasilcap e Banco do Brasil
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Apoio: Brasilveículos e Aliança do Brasil.
Idealização e Coordenação geral: Alfons Hug, Instituto
Goethe Rio de Janeiro.
Concepção de montagem: Marcello Dantas | Magnetoscópio.
No Rio, a mostra de 300 peças do acervo do Museu Etnológico de Berlim,
é o carro-chefe da comemoração de 14 anos do CCBB; sob curadoria de Peter
Junge, curador-chefe do departamento de África do museu berlinense, reúne
tesouros absolutos, do século 15 ao 20, de 31 países da África subsaariana:
África do Sul, Botsuana, Burkina Fasso, Burundi, Costa do Marfim, Gabão,
Gana, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Lesoto, Libéria, Malaui, Mali, Moçambique,
Namíbia, Nigéria, Quênia, República Centro-Africana, Ruanda, Serra Leoa,
Somália, Suazilândia, Sudão, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia, Zimbábue, com
ênfase no Congo, em Camarões e Angola.
Paralelamente, o CCBB-Rio promove extensa programação temática. O continente
africano será revisto em peças teatrais, espetáculos musicais e performances
diárias. No cinema, uma consistente programação apresenta um painel histórico
da sétima arte africana, dos últimos dos anos 70 à produção contemporânea,
incluindo a homenagem ao cineasta sengalês Djibril Diop Mambety. Na área
de idéias, além de um seminário sobre arte africana e de um curso de introdução
à História da África e da cultura afro-brasileira, voltado aos professores
dos níveis fundamental e médio, um ciclo de palestras contextualiza questões
geopolíticas e econômicas e as relações históricas entre o Brasil e a África,
as heranças comuns e a atual situação.
Para atender a demanda das escolas durante a exposição, o Programa Educativo
terá sua capacidade de atendimento dobrada e o reforço de mais um ônibus
à disposição das escolas e comunidades carentes.
A exposição
O conjunto a ser mostrado aqui é maior do que o que está em exposição
em Berlim. O acervo africano do museu é de 75.000 peças, das quais 200
ficam em exibição.
Um dos méritos da iniciativa do CCBB é conseguir trazer ao país um acervo
clássico. Segundo Yole Mendonça, diretora da instituição, “o Banco do Brasil
não mediu esforços para trazer ao país, pela primeira vez, a excelência
artística do continente africano. É indiscutível a importância da África
na formação do nosso povo, sem contar a enorme influência histórica e social
na cultura brasileira.”
"O reencontro com a arte africana é, acima de tudo, um momento de memória.
É a reafirmação de nosso compromisso genético com uma arte viva que produz
vida, é uma constante reconceptualização de nossa arte afro-descendente,
mestiça de matriz africana", pontua o ministro da Cultura, Gilberto Gil,
no seu texto de apresentação no livro que acompanha a mostra.
O diretor do Instituto Goethe do Rio de Janeiro, Alfons Hug, idealizador
e coordenador geral do projeto, lembra que “a arte africana foi ponto de
referência para a arte moderna e continua sendo uma fonte de inspiracao para
muitos artistas contemporâneos." Esta influência está, por exemplo, nos
olhos de “Demoiselles d’Avignon” de Picasso e nas esculturas de madeira dos
expressionistas alemães.
Arte da África ocupa todos os espaços expositivos do CCBB-Rio, com esculturas
de madeira, de bronze, máscaras, tronos, insígnias e adereços da realeza,
objetos de uso pessoal, figuras de ritual, figuras ancentrais e de poder,
instrumentos musicais, entre outros.
“Em oposição a muitas mostras de arte africana, esta não se restringe
a esculturas figurativas e máscaras, mas integra também obras importantes
da cultura cotidiana, como jóias de ouro e marfim, pentes com decorações
figurativas, encostos para a nuca etc.”, defende o curador Peter Junge,
que escolheu eixos temáticos para ordenar a exposição:
- a escultura figurativa, subdividida em objetos vinculados ao poder
político e objetos cuja função consiste sobretudo em equilibrar partes
da visão de mundo e assegurar a estabilidade;
- máscaras e instrumentos musicais, partes integrantes das artes
performáticas;
- objetos de uso cotidiano que apresentam uma dimensão adicional,
estética, em virtude da sua forma específica.
Esculturas figurativas
Na visão de mundo das diversas culturas individuais, a maioria dos objetos
desta mostra desempenha a função de contribuir para a ordem, estabilidade
ou segurança e para apoiar o seu restabelecimento.
Eles estão ordenados em dois blocos de limites fluidos:
• arte e poder político: retratos comemorativos de reis, tronos e objetos
da realeza - obras de arte relacionadas com o exercício da dominação em
sociedades hierarquicamente organizadas;
• a arte ajudando a manter o equilíbrio do universo: figuras dos antepassados,
figuras de poder (power figures), figuras de gêmeos e bonecas de fecundidade,
bem como esculturas figurativas do mundo dos oráculos. Em algumas culturas
africanas, além do mundo dos vivos, existe a idéia de um mundo paralelo,
do qual as pessoas vêm a esta vida apenas por curto tempo, retornando ao
primeiro depois da morte. Este núcleo tem obras de arte que assinalam a interface
entre os dois “mundos”.
Performance
• Máscaras
As máscaras talhadas são um viés das artes plásticas, mas, sobretudo,
integram uma arte que pode ser mais bem circunscrita pelo conceito da performance.
Um filme de desfiles de máscaras do Reino de Oku, nas estepes camaronenses,
incluído na mostra, é um bom exemplo;
• Música
Junto com as máscaras, os instrumentos musicais pertencem ao âmbito
das artes performáticas e da dança. Por outro lado, as narrativas também
recebem acompanhamento musical. Como as artes plásticas, a música africana
exerceu influência significativa sobre a das Américas e da Europa: nosso
samba, o jazz norte-americano e, hoje, a produção pop internacional.
Ciclo de palestras
Arte da África inclui uma série de seis palestras, dias 18 e 25 e outubro,
8, 22 e 29 de novembro, e 6 de dezembro, sempre aos sábados, com entrada
franca.
Os participantes são o curador Peter Junge, o escritor sul-africano
e diretor do Instituto Cultural Panafricano de Gorée (Senegal) Breyten
Breytenbach, os africanistas e etnólogos Kabengele Munanga, nascido no
Congo e naturalizado brasileiro, e Marta Heloísa Leuba Salum, Tiago de
Oliveira Pinto, diretor do ICBRA, Berlim, e professor do Departamento de
Antropologia da USP e o embaixador e africanista Alberto da Costa e Silva,
presidente da Academia Brasileira de Letras.
Livro
Acompanha a exposição um livro bilíngüe de 320 páginas, com reprodução
de todas as peças da mostra e textos do ministro da cultura, Gilberto Gil
(apresentação), do embaixador Alberto da Costa e Silva, presidente da ABL,
de Paola Ivanov, co-curadora do Museu Etnológico de Berlim, do curador-chefe
do departamento de África, Peter Junge, de Viola König, diretora do museu
berlinense e do nigeriano Wole Soyinka, Prêmio Nobel de Literatura de 1986.
Assinam os textos-legendas que acompanham as imagens Anke Scharnbeck,
assistente científica em formação do museu de Berlim, Paola Ivanov, Peter
Junge e Tiago de Oliveira Pinto, diretor do Instituto Cultural Brasil-Alemanha
em Berlim e professor de antropologia sonora, etnomusicologia e cultura
popular da USP.
Este material foi enviado por Meise
Halabi <meisehal@visualnet.com.br>.
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Curso
Cinema e vídeo - imagem em movimento
Prof.ª: Paula Gaitán
Inscrições Abertas
Virtuosi
Rua Desembargador Oliveira Machado 4
Icaraí Niterói RJ
Informações: 21-3603-1709
virtuosi@virtuosi.art.br
http://www.virtuosi.art.br
Terças-feira, das 14h às 17h
Duração do curso: 4 meses
Mensalidade: R$ 120
Composto de aulas teóricas e práticas, que abordam questões relativas
a criação audiovisual contemporânea. Realização coletiva ou individual
de projetos com utilização de diversos suportes audiovisuais (super8, 16mm,
video digital, etc) que visem o aperfeiçoamento e o conhecimento desses
mecanismos técnicos e criativos.Vamos investigar os mecanismos (meios e
processos) e os suportes próprios para a elaboração de um ensaio audiovisual
de acordo com conceitos e hibridizações que o artista propõe para a realização
dessa obra.
Aspectos estratégicos:
- Cada participante vai desenvolver a partir de um conceito um projeto
com aspectos estratégicos individuais. Essa estratégia é dividida em várias
etapas que vão desde o momento da conceituação até a distribuição ou a ocupação
espacial da obra, passando por vários tipos de sinalização e estágios de
produção que obviamente apresentarão variações e mobilidade de acordo com
o enfoque dado por cada artista.
- Elaboração de um texto que justifique a existência do projeto e sua
transformação num exercício audiovisual.
- Interferências e articulações propostas entre diversos suportes e
a justificação dessas questões. Exemplo: instalação composta por imagens
de super8 e paisagem sonora, ou imagens digitais projetadas na superfície
da água, etc.
Para quem?
O curso de 4 meses é destinado a estudantes e estudiosos provenientes
de horizontes da criação artística (artes plásticas, cinema, fotografia,
video, arquitetura, música) ou de qualquer formação profissional, que queiram
adquirir conhecimentos básicos das diversas etapas de desenvolvimento de
um projeto audiovisual independentemente do seu suporte e da adequação
de materiais e técnicas para a realização da sua obra.
Obs.: Os participantes não precisam necessariamente ter câmeras de filmagem
para executar os filmes. A organizadora terá uma câmera disponível e, caso
algum dos alunos tenha o material, será organizada uma equipe, na qual cada
um terá uma função no trabalho.
Paula Gaitán
Cineasta, videomaker, artista visual e professora de cinema. Está atualmente
trabalhando em seu novo filme, "Uma Luz nos Trópicos", sobre a história
da fotografia no Brasil. Participou de diversas coletivas, dentre elas: "IX
Salão da Bahia" e "Made In Brazil".
Este material foi enviado por Mariana
Manhães <virtuosi@virtuosi.art.br>.
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Palestra
Arquitetura e a construção da cidade
Julio Katinsky
14 de outubro, terça-feira, 19h
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201
(Entrada pela Rua Coropés)
Pinheiros São Paulo
11-6488-1900
Este material foi enviado por Juliano
Ferreira <juliano@institutotomieohtake.com.br>.
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O conteúdo integral do e-nforme do Canal
Contemporâneo só chega agora até os assinantes, os demais
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que acessar o nosso sítio. Lá nesta mesma seção,
www.canalcontemporaneo.art.br/e-nformes.php, encontra-se
também para uso exclusivo dos assinantes, o banco de dados contendo
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