AGENDA
DE EVENTOS
Sergio Romagnolo no Tomie Ohtake, São Paulo
Paulo Miranda e Sonia Müller na Valu Oria, São Paulo
Mira Schendel na Millan, São Paulo
Nouvelle Vague na Laura Marsiaj, Rio de Janeiro
Nuno Ramos na Anita Schwartz, Rio de Janeiro
Andréa Facchini no Correios, Rio de Janeiro
CURSOS E SEMINÁRIOS
Encontros de Capacitação de professores na Iberê
Camargo, Porto Alegre
Curso História e estética da artemídia com Christine
Mello na FASM, São Paulo
Revisões e propostas: desafios para o meio de arte brasileiro, Seminário em Inhotim, Brumadinho

Sérgio Romagnolo, Bateria com pantufa, 2003
Sergio
Romagnolo
O corpo denso da imagem
Curadoria de Agnaldo Farias
18 de março, quarta-feira, 20h
Instituto Tomie Ohtake
Avenida Faria Lima 201, São Paulo - SP
55-11-22451900 ou instituto@institutotomieohtake.org.br
www.institutotomieohtake.org.br
Terça a domingo, 11-20h
Exposição até 10 de maio de 2009
Sobre a exposição
Enviado por Marcy Junqueira
marcy@pooldecomunicacao.com.br
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Sonia
Müller, S/ Título, 2008
Paulo Miranda
Memória e Silêncio
+
Sonia Müller
Bolas e Pontas
17 de março, terça-feira, 19h30
Valu Oria Galeria de Arte
Alameda Casa Branca 1130, São Paulo - SP
11-3083-0811/0173 ou valuoriagaleria@ig.com.br
Segunda a sexta, 10-19h; sábados, 11-14h
Exposição até 16 de abril de 2009
Sobre a exposição
Enviado por
Valu Oria Galeria
valuoriagaleria@ig.com.br
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Mira
Schendel
Mira Schendel
Monotipias
18 de março,
quarta-feira, 20h
Galeria Millan
Rua Fradique Coutinho 1360, Vila madalena, São Paulo - SP
11-3031-6007
www.galeriamillan.com.br
Segunda a sexta, 10-19h; sábado, 11-17h
Exposição até 25 de abril de 2009
Leia
o resumo na agenda
english
Enviado por Marcy
Junqueira marcy@pooldecomunicacao.com.br
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Daniel
Lannes, Dramas e Abstrações, óleo sobre tela, 40 x 52 cm,
2008
Nouvelle
Vague
Ana Elisa Egreja, Bruno Miguel, Danie Lannes, Regina Parra, Renata de Bonis
Curadoria de Jacopo C. Visconti
17
de março, terça-feira, 19-22h
Laura Marsiaj Arte Contemporânea
Rua Teixeira de Melo 31C, Ipanema, Rio de Janeiro - RJ
21-2513-2074 ou contato@lauramarsiaj.com.br
www.lauramarsiaj.com.br
Terça a sexta, 10-19h; sábado, 11-16h
Exposição até 18 de abril de 2009
Sobre a exposição
Enviado por
Daniele Dal Col daniele@lauramarsiaj.com.br
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Nuno
Ramos, Mar Morto
Nuno
Ramos
Mar Morto
18
de março, quarta-feira, 19h
Anita
Schwartz Galeria de Arte
Rua José Roberto Macedo Soares 30, Gávea, Rio de Janeiro - RJ
21-2274-3873/2540-6446 ou galeria@anitaschwartz.com.br
www.anitaschwartz.com.br
Segunda a sexta, 10-20h; sábado, 11-17h
Exposição até 16 de maio de 2009
Sobre a exposição
Enviado por
Beatriz Caillaux
beatriz@cwea.com.br
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#Andréa
Facchini, Sem Título, 2009
Andréa
Facchini
Sobre Dobras
Conversa com a artista - 21 de março, sábado,16h
18 de março a 3 de maio de 2009
Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí 20, Centro, Rio de Janeiro - RJ
21-2253-1580 ou centroculturalrj@correios.com.br
www.correios.com.br
Terça a domingo, 12-19h
Leia
o resumo na agenda
english
Enviado
por Rebeca
Rasel rebecarasel@yahoo.com.br
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CURSOS
E SEMINÁRIOS
Encontro de Capacitação de Professores
Iberê Camargo: um ensaio visual
“Iberê Camargo: um ensaio visual é um
convite para se ver certos aspectos das obras de Iberê conservadas pela
fundação que leva seu nome. Como toda coleção, faz
parte de um todo, que é a produção completa do artista.
Com base no fragmento que representa esse importante acervo foi realizada uma
leitura que procura interpretar visualmente algumas das mensagens que Iberê
deixou para todos nós”, María José Herrera, curadora.
19 e 20 de março de 2009
Leia
a informação completa e publique seu comentário no Cursos&Seminários
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CURSOS
E SEMINÁRIOS
Curso História e Estética da Artemídia
com Christine Mello na FASM
Vagas na categoria “aluno especial” para a disciplina
do Mestrado em Artes Visuais da Faculdade Santa Marcelina
O curso tem como objetivo promover uma revisão entre a história
da arte e suas relações com a artemídia, tendo como ênfase
relações da arte contemporânea com os meios tecnológicos,
ressaltando as transformações da sensibilidade por meio da análise
crítica de suas práticas artísticas. Seus conteúdos
programáticos são: a história da arte e a estética
no campo da complexidade; modelos centralizados e descentralizados de história
da arte; a história da arte e suas relações com os novos
meios; a história da arte na cultura digital; preâmbulos de uma
cultura da mobilidade e dos fluxos informacionais; análise de práticas
artísticas contemporânea; extremidades do vídeo: experiências
internacionais e brasileiras; campos conceituais da desconstrução,
contaminação e compartilhamento do vídeo e das novas mídias.
Inscrições até 19 de março - 19 de
março a 25 de junho, quinta-feira, 14-18h
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a informação completa e publique seu comentário no Cursos&Seminários
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CURSOS E SEMINÁRIOS
Revisões e propostas: desafios para o meio de arte brasileiro, Seminário em Inhotim
Celso Fioravante, Glória Ferreira, Hugo Vocurca, José Luiz Herência, Luiz Fernando de Almeida, Mabe Bethônico, Marcelo Araújo, Ricardo Resende, Solange Farkas, Victoria Noorthoorn, Wander Melo Miranda
Com o intuito de debater as estratégias de inserção internacional da arte contemporânea brasileira, o seminário será gratuito e contará com a mediação de Luisa Duarte, Maria Angélica Melendi e Rodrigo Moura e com a participação como debatedores de Jacopo Crivelli, Marcelo Rezende e Martin Grossman.
20 e 21 de março de 2009 - Inscrições online (70 vagas)
Realização: Ministério da Cultura, Fundação Athos Bulcão e Inhotim
Leia a informação completa e publique seu comentário no Cursos&Seminários
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TEXTOS DO E-NFORME
Sergio Romagnolo - O Corpo Denso da Imagem
Ocupando duas salas do Instituto Tomie Ohtake, com cerca de 80 trabalhos,
Sergio Romagnolo - O Corpo Denso da Imagem é uma mostra retrospectiva
dos pouco mais de trinta anos de carreira do artista. Como tal, apresenta os
três suportes que ele utiliza: desenho, pintura e escultura. Nesta exposição,
com curadoria de Agnaldo Farias, o trabalho de Romagnolo (1957, São Paulo)
será exibido de forma a demonstrar como foi construída a sua forte
trajetória, tão celebrada nos circuitos mais especializados. “Após
suas primeiras pinturas, feitas nos anos 80, quando ainda era estudante da FAAP,
em que os super-heróis, homens e mulheres, se viam às voltas com
situações absolutamente comuns, o artista chega às telas
atuais, à série dedicada à Feiticeira, personagem do seriado
americano, e que aqui ocupam todo um setor da mostra, onde as imagens televisivas
se embaralham, como se os frames que compõem a narrativa se sobrepusessem
em múltiplas dobras”, explica o curador.
Romagnolo
foi aluno de nomes como Nelson Leirner, Regina Silveira e Julio Plaza, fato
que colaborou para se tornar o mais legítimo herdeiro da parcela mais
experimental da arte contemporânea brasileira. Sua obra é calcada
na problematização das imagens produzidas pela indústria
cultural, de personagens de histórias em quadrinhos aos profetas produzidos
por Aleijadinho, entre outros ícones da história da arte ocidental,
desembocando nas imagens e objetos do cotidiano, como embalagens, rótulos,
automóveis, etc. Segundo o curador, embora sua arte tenha uma aparência
pop, configura-se como um modo inesperado e consistente de pensar a versátil
e frequentemente insólita materialidade das representações.
“Sua obra é uma das contribuições mais ricas e inesperadas
sobre uma dimensão estratégica da produção do imaginário
contemporâneo”, elogia o curador.
Como um dos
principais integrantes da chamada “Geração 80”, Sergio
Romagnolo participou das antológicas mostras “Pintura como meio”
(MAC, 1983), “Como vai você, Geração 80?” (EAV/Parque
Lage, 1984) e “Imagens de 2ª Geração” (MAC, 1987)
– retomadas na exposição “2080” (MAM de São
Paulo, 2003) – e “Arte Híbrida”, apresentada em três
cidades: São Paulo (MAM), Rio de Janeiro (Funarte) e Porto Alegre (Espaço
Cultural BFB). Suas obras integraram quatro edições da Bienal
Internacional de São Paulo: 1977, 1983, 1987 e 1991. Com mestrado pela
Escola de Comunicações e Artes da USP, Romagnolo, além
de artista, é professor e um pensador das artes plásticas.
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Paulo
Miranda e Sonia Müller
Paulo Miranda irá realizar sua 1ª exposição individual
em São Paulo, apresentando 13 pinturas de médio e grande formato.
Partindo de resíduos dinâmicos desgastados pelo tempo e encontrados
em objetos e espaços diversos como muros, tapumes e paredes, realiza
o seu trabalho num jogo de construir e destruir. Do resultado destas pesquisas
nascem superfícies monocromáticas marcadas pela tensão
de ordem e desordem e repletas de informação.
Sonia Müller,
que vem apresentando um excelente percurso, realiza a terceira individual na
Valu Oria Galeria de Arte, apresentando objetos e instalação de
cerâmica. Estará reunindo no mesmo espaço arquitetônico
duas figuras geométricas antagônicas, uma que intimida o gesto,
e a outra que o atrai. A “Bola” sedutora de brilho quase ornamental,
confere à parede nua, sensação de aconchego, é um
convite à fruição. O ser “Ponta” repele a aproximação
física, torna a parede inatingível, inacessível, porém
sedutora. Sugere a modificação do Espaço nos cantos, nas
bases, no teto.
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Nouvelle
Vague
A galeria Laura Marsiaj apresenta a exposição coletiva Nouvelle
vague, com obras dos artistas cariocas Bruno Miguel e Daniel Lannes, e das paulistanas
Ana Elisa Egreja, Regina Parra e Renata de Bonis.
Os cinco artistas, todos nascidos entre 1981 e 1984, compartilham a escolha
fundadora de se dedicar à pintura. Suas obras, à primeira vista
quase antitéticas, diferem por tamanho, suporte, estilo e temáticas,
mas aproximam-se pela maneira como reciclam fragmentos do imaginário
iconográfico contemporâneo, em muitos casos imagens oriundas de
meios de comunicação de massa.
Equivalentes pictóricos dos objects trouvés duchampianos, as imagens
apropriadas das fontes mais diversas (jornais, revistas, livros, google, anúncios,
projetos de arquitetura...) sobrepõem-se, nas obras de Bruno, Daniel
e Ana Elisa, em camadas nitidamente separadas, quase programaticamente recusando
uma osmose que acabaria mitigando seu valor de citações. Sempre
coerentemente circunscritas a um universo cromático extremamente reduzido,
as pinturas de Regina e Renata, por sua vez, confrontam-se com a questão
da apropriação, ou re-criação, da imagem de maneira
mais contida, e por isso, talvez, mais instigante.
Para além de questões conceituais, contudo, cabe ressaltar que
a principal preocupação dos cinco artistas é com questões
técnicas, como a escolha do suporte, a consistência e textura da
tinta, a predileção por (e a pertinência de) um ou outro
formato, o equilíbrio da composição, etc... Assuntos, isto
é, plenamente pictóricos, que corroboram uma leitura desta nouvelle
vague de pintores brasileiros (da qual apresenta-se aqui apenas a ponta do iceberg)
como movimento autêntico e visceral, resultado direto e imediato dos anseios
de seus protagonistas.
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Nuno
Ramos
Anita Schwartz Galeria de Arte apresenta a mostra Mar Morto, com trabalhos inéditos
do artista Nuno Ramos, um dos mais inventivos do panorama contemporâneo.
Ele vai criar no próprio local a obra Mar Morto (Soap Opera2), onde cobrirá
de sabão dois barcos de pesca – com 11 e 07 metros respectivamente
–, pesando duas toneladas. O processo de derretimento e endurecimento
do sabão será feito pelo artista no grande espaço térreo
da galeria (mais de sete metros de altura de pé direito e 140 metros
quadrados de área), e levará cerca de dez dias. Os barcos estarão
atravessados um no outro, “como uma lâmina”. Na proa de cada
barco haverá uma caixa de som, também coberta de sabão,
de onde se ouvirá o texto Mar Morto, feito pelo artista e lido pelo ator
Marat Descartes.
Apesar de
o uso do sabão ser uma pesquisa recente, a alusão a barcos está
presente na trajetória do artista, da mesma forma que sua ligação
com a palavra. “Eu precisaria de meu trabalho inteiro, o que já
fiz e o que farei ainda, para explicar a importância da palavra”.
“Sempre que produzo um trabalho, de repente um verso, uma frase que falo
alto, um pedaço de canção se dirige àquilo que estou
bolando e redistribui as forças, impondo-se. Sem isto, sinto que o trabalho
não funciona direito. A exceção são os quadros,
tão orgulhosos que nem mesmo seus próprios títulos eles
me dizem”.
Ele é
autor ainda dos livros Cujo, O pão do corvo (ambos pela Editora 34),
Ó (Editora Códice), e Ensaio Geral - Projetos, Roteiros, Ensaios,
Memória (Editora Globo).
No outro espaço
expositivo da galeria, no terceiro andar, Nuno Ramos vai mostrar dois trabalhos
inéditos, que ele chama de “pinturas” – grandes estruturas
volumosas, de até três metros de espessura, com uma infinidade
de materiais (metais, pelúcia, tecido, tinta a óleo, dentre outros)
–, que Nuno realiza desde 1988. Um dos trabalhos mede 5,80m x 2m x 3m
e o outro, 5,30m x 2,30m x 3,5 metros.
No terraço,
dentro do contêiner, o público poderá ver o vídeo
Casco, feito em 2004 em parceria com Gustavo Moura. Posteriormente,
será lançado um catálogo com texto crítico de Paulo
Sergio Duarte, com fotos da exposição montada.
Sobre o artista
Um dos expoentes
da Geração 80, integrante do grupo paulista Casa 7, Nuno Ramos
nasceu em 1960 em São Paulo. Formou-se em Filosofia pela Universidade
de São Paulo em 1982, e desde 1983 tem exposto pelo Brasil e pelo mundo.
Participou das edições de 1985, 1989 e 1994 da Bienal de São
Paulo, e representou o Brasil na Bienal de Veneza de 1995. Ganhou o Grand Award
da Barnett Newman Foundation, pelo conjunto da obra, em 2006. Como cineasta,
produziu e dirigiu (em parceria com Eduardo Climashauska e Gustavo Moura) os
curtas Luz Negra, Casco e Iluminai os terreiros.
Nuno Ramos
é também compositor festejado. Seus sambas Pra que Cantar e Jurei
(em parceria com Eduardo Climachauska), incluídos no CD Hoje, de Gal
Costa, foram elogiados pela crítica. Em 2006, seu assistente e compositor
Romulo Fróes lançou o disco Cão, pelo selo paulista YB.
O primeiro CD foi Calado, mesmo nome da instalação permanente
de Nuno Ramos no Museu do Açude, Rio de Janeiro. Das 14 faixas de “Cão”
Nuno participa de seis: Quem (Romulo Fróes e Nuno Ramos), Atrás
dessa amizade (Nuno Ramos), Sol sem calor (Nuno Ramos), Feito um estranho (Romulo
Fróes e Nuno Ramos), Sobre a gente (Nuno Ramos) e Máscara (Romulo
Fróes e Nuno Ramos).
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