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ES/PE/RJ/SP Shirley Paes Leme na Nara Roesler / 3ª Edição do ON_OFF Experiências em Live Image no Itaú Cultural
ANO 7 - N. 83 / 25 DE JULHO DE 2007

NESTA EDIÇÃO:
Regina Silveira no Vale do Rio Doce, Vila Velha
Shirley Paes Leme na Nara Roesler, São Paulo
3ª Edição do ON_OFF Experiências em Live Image no Itaú Cultural, São Paulo
Bettina Vaz Guimarães na Fundaj , Recife
Regina Vater no Castelinho do Flamengo, Rio de Janeiro
ARTE EM CIRCULAÇÃO  O perigo da ironia, por Rubens Pileggi Sá
REDE
Conectando Espaços Urbanos
Canal Contemporâneo na Semana Paper and Pixel na documenta 12 magazines, labforculture.org

CANAL INFOS&LINQUES



Regina Silveira - Entrecéu

Regina Silveira
Ficções

Curadoria de Adolfo Montejo Navas

27 de julho a 27 de setembro de 2007

Museu Vale do Rio Doce
Antiga Estação Pedro Nolasco s/n, Argolas, Vila Velha - ES
27-3333-2484
Terça a domingo, 10-18h; sextas, 12-20h
Produção do vídeo: Andre Costa (Olhar Periférico)
Edição e videografismo: Matias Lancetti
Modelo Digital: Eduardo Verderame

Enviado por Meio & Imagem meioeimagem@terra.com.br
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Shirley Paes Leme
Atitude; desenho

27 de julho a 26 de agosto de 2007

Galeria Nara Roesler
Av Europa 655, São Paulo - SP
11-3063-2344 ou galeria@nararoesler.com.br
www.nararoesler.com.br
Segunda a sexta, 10-19h; sábado, 11-15h

Sobre a exposição

Sobre a artista

Enviado por Marcy Junqueira marcy@pooldecomunicacao.com.br
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Eder Santos - O Lugar Aonde os Carros Não Vão

Memória do Futuro
3ª Edição do ON_OFF Experiências em Live Image
Eder Santos, Maria Luísa Mendonça, Mônica Ribeiro, Müvi (Ricardo Carioba e Fabio Villas Boas), Paulo Santos (grupo Uakti), Visualfarm (CJ Alexis e DJ Gen)

27 a 29 de julho, sexta a domingo, 19h30

Instituto Itaú Cultural
Av Paulista 149, estação Brigadeiro do metrô, São Paulo - SP
11-2168-1776 / 7 ou atendimento@itaucultural.org.br
www.itaucultural.org.br
Capacidade: 255 lugares
Ingressos distribuídos com meia hora de antecedência

Sobre o evento

Sobre os artistas

Veja a programação

Enviado por Larissa Correa larissa.correa@conteudonet.com
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Projeto Trajetórias 2007
Bettina Vaz Guimarães

26 de julho, quinta-feira, 19h

Fundaj - Galeria Vicente do Rego Monteiro
Rua Henrique Dias 609, Derby, Recife - PE
81-3073-6691 / 2
www.fundaj.gov.br
Terça a domingo, 14-19h
Exposição até 9 de setembro de 2007
Realização: Fundação Joaquim Nabuco / Direção de Cultura / ECMM / Coordenadoria de Artes Plásticas
Apoio: Botticelli Arte em Vinhos

Enviado por Bettina Vaz bettina@vazguimaraes.com.br
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Regina Vater
Cultivare

26 de julho a 12 de agosto de 2007

Centro Cultural Oduvaldo Viana Filho - Castelinho do Flamengo
Praia do Flamengo 158, Flamengo, Rio de Janeiro - RJ
21-2205-0655 / 0276 ou castelinho@pcrj.rj.gov.br
Terça a domingo, 10-20h

Enviado por Regina Vater hydie@mail.utexas.edu
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ARTE EM CIRCULAÇÃO
O perigo da ironia

RUBENS PILEGGI SÁ

5 centímetros de ironia

A ironia, à vezes, se volta contra a própria pessoa que a lançou. É clássica a proposta do artista alemão Joseph Beuys, à época do muro de Berlim, em aumentar 5 centímetros sua altura. Por uma questão de proporção, segundo ele, melhorando sua estética.

O muro caiu e com ele as ideologias, mas ninguém reparou que as ideologias nunca andam sobre o muro e continuam pairando sobre nossas consciências, ainda que o neoliberalismo tenha decretado seu fim.

Os mesmos que apontavam o dedo contra o sindicalismo de resultados que apoiava o patrão contra os interesses de classe, são os que estão agora no poder dizendo que a luta está fora de moda. Daí minha dúvida sobre a eficiência da ironia. Não é possível afirmar uma identidade com base em nossa pobreza. Não saberia avaliar as consequências de se aconselhar que se beba Tropicola para quem não pode pagar pela Coca-cola, sob a justificativa de que uma é mais barata que a outra e ainda é nacional, sendo que as duas produzem os mesmos efeitos colaterais.

Ingenuidade globalizada

Achamos curioso e ingênuo o fato de que certos membros de tribos africanas serem tratados com deferência na comunidade por usarem uma caixa de papelão sobre a cabeça, como se isso pudesse conferir status e poder. Mas batemos palmas porque uma caveira de platina cravejada de diamantes, feita por um artista inglês, é colocada a venda por milhões de doláres, como se o artista nos disesse que, se a arte está circunscrita a um circuito e esse circuito é limitado pelo capital, então tudo o que ainda pode ser feito é salpicar esse limite (essa cerca, esse muro) com diamantes.

Leia a continuação e publique o seu comentário no Arte em circulação

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REDE
Conectando Espaços Urbanos

A exposição conectando espaço urbanos, apresenta também uma galeria virtual: www.connectingurbanspaces.blogspot.com.

No espaço virtual, é possivel ter contato com todos os trabalhos que estarão expostos na galeria Emma Thomas, como também enviar trabalhos que dialoguem com o tema da exposição. Além de poder discutir e experimentar novas plataformas de difusão da arte contemporanea.

Enviado por Tom Lisboa tomlisboa@terra.com.br
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REDE
Canal Contemporâneo na Semana Paper and Pixel na documenta 12 magazines, labforculture.org

Mesa de bar em Kassel reunindo Patricia Canetti, Fran Ilich, Nat Muller, Simon Worthington, Alessandro Ludovico, Christina McPhee, entre outros.

Canal Contemporâneo, é uma revista, um jornal, um site ou o quê? [Canal Contemporâneo, is it a magazine, a newspaper, a site or what?]

Apresentação do Canal Contemporâneo por Patricia Canetti no documenta Halle

Achar uma definição para o Canal é uma tarefa quase impossível... Como todo trabalho em processo, suaa definição sofre transformações, juntamente com o próprio trabalho. Mesmo partindo de critérios que posicionam a sua atuação – o foco no circuito de arte contemporânea brasileira e a dinâmica que dá visibilidade ao seu circuito ao mesmo tempo em que gera crítica e reflexão sobre o seu reflexo – é preciso analisá-lo de tempos em tempos para saber o que ele está sendo ou se tornando naquele momento.

Um canal que serve ao fluxo da comunicação para promover suas funções básicas de navegação e irrigação. Navegar nele e/ou ser irrigado por ele atende a uma das necessidades mais urgentes da contemporaneidade: a demanda por comunicação de informação pertinente, que produza novos sentidos a partir do confronto de posicionamentos diversos. Os vínculos que se formam a partir do contato estabelecido entre emissor e receptor, posições em constante alternância numa comunidade digital, são responsáveis pela amarração da rede. E as relações, a partir dela construídas, constituem o espaço desse veículo-lugar.

Essa troca de informações, a camada informacional do Canal Contemporâneo, serve na verdade como isca para a construção de nossa rede e nos permite estabelecer o primeiro momento desse trabalho: a comunicação ampla e sem fronteiras geográficas. Essa camada irá por si só gerar uma reorganização na paisagem do circuito de arte, como também intervir no próprio sistema de arte, a partir das oportunidades geradas na comunicação que ela opera. A partir da comunicação estabelecida, que vai se dando aos poucos, no tempo de cada um, formando o tempo real social desse canal, podemos observar a geração do segundo momento: o diálogo político.

Então, o que temos aqui? Artistas, críticos, curadores, pesquisadores, educadores, professores, dirigentes de instituições, galeristas, colecionadores, patrocinadores, jornalistas e amantes da arte, os atores e agentes da cena brasileira de arte contemporânea trocando trabalhos, trabalhando no circuito de arte, a favor e contra o sistema de arte. Muitas vezes, lutando juntos contra um inimigo comum. Poderia ser por causa do fechamento de uma instituição cultural ou apenas pela sua má gestão, pela censura de obras em importantes intituições de arte ou na construção de um museu privado com recursos públicos, como foi o caso do museu Guggenheim no Rio de Janeiro. Mas, apesar de termos os nossos grandes momentos, com abaixo-assinados e manifestações ao vivo, é na rotina do dia-a-dia com pequenas e sutis maneiras de lidar com a informação, que provocamos as mudanças mais duradouras.

Alguns exemplos...

Divulgação de prêmios e salões de arte mostrando os custos e benefícios para artistas destes mecanismos, que são o principal meio de visibilidade e de democratização de acesso às instituições de arte para a produção artística brasileira emergente:
www.canalcontemporaneo.art.br/saloesepremios
www.canalcontemporaneo.art.br/saloesepremios/archives/000627.htm

Participação em exposições com blogs reunindo integrantes das exposições e participantes da comunidade como o Quebra de padrão.
Primeira edição, Hiper, Santander Cultural (Porto Alegre):
www.canalcontemporaneo.art.br/quebra/archives/000108.html

Segunda edição, Ocupação, Paço das Artes (São Paulo):
www.canalcontemporaneo.art.br/quebra/archives/000421.html

E mais no labforculture.org:

Leia sobre a mesa Estética Processual, Edição Processual: Trabalho em Rede no labforculture.org

Veja imagens dos encontros e debates na Paper and Pixel Week na documenta 12 magazines

Faça o download dos podcasts das mesas LabforCulture.org and documenta 12 magazines

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TEXTOS DO E-NFORME

Shirley Paes Leme na Nara Roesler

A artista goiana, que hoje vive e trabalha em São Paulo, traz para a Galeria Nara Roesler três vertentes de sua produção recente. Interessada em capturar momentos fugazes das matérias do mundo, Shirley Paes Leme apresenta 30 desenhos realizados com fumaça congelada, uma série feita em Picumã - trabalhos inéditos no Brasil, mas exibidos em Nova York, na Galeria Haim Chanin Fine Arts, juntamente com trabalhos de Pierre Soulages, Robert Morris entre outros – e 15 desenhos realizados com têmpera e pólen.

“Responsável por uma produção diversificada em termos de modalidades e de materiais empregados, alguns dos segmentos mais cativantes de seus trabalhos, embora possam ser apreciados como formas fechadas em si mesmas, são, na verdade, os resultados de suas ações na obtenção de formas e estruturas voláteis ou em estado de constante mutação que ela encontra na realidade”, explica Tadeu Chiarelli.

Picumã, que na língua tupi significa peruca, são impurezas do ar, poeira, terra, pó de madeira, depositadas nas malhas das teias de aranhas nos tetos das casas que usam fogão a lenha. São flocos negros de diversos tamanhos, construídos durante muito meses, até anos, que ficam presos ao teto como pingentes e à distância assemelham-se a perucas negras. É uma finíssima matéria que, ao ser tocada, se esvai pelos ares. Colocando gel em uma folha de papel, a artista, com movimentos de seu corpo, captura o instante que antecede o desaparecimento matérico do picumã, ao ser tocado no papel, transformando-se em desenho. “Eu capturo pelo toque esse momento furtivo dos resquícios de uma existência extinta”, explica Shirley Paes Leme.

Na série de desenhos com fumaça sobre tela, a artista busca reter seu prodigioso processo de desvanecimento. “Para tanto, com uma folha de papel ou uma tela presa em chassi entre as mãos, desenvolve uma estranha dança pelo espaço: movimentos que não podem ser lentos demais, para não perderem a possibilidade da captação, e tampouco bruscos, para não acelerarem o processo de desaparição do vapor, assim inviabilizando sua captação”, afirma Chiarelli.

Com a têmpera (mistura de pigmentos com gema de ovo) e o pólen a artista realiza desenhos orgânicos resultado de uma ação congelada no tempo. Esses desenhos com cor têm formas que se assemelham a bichos em estado embrionário. Um vídeo um vídeo que trata da relação entre criação, criatura e criador completa a exposição.

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Shirley Paes Leme

Shirley Paes Leme (1955, Cachoeira Dourada, GO), inicia em 1975 sua formação artística no curso de Belas-Artes da UFMG, onde é aluna de Amílcar de Castro. Foi Bolsista Fulbright de 1983 a 1986, estudando na Universidade do Arizona, em 1983, no Instituto de Arte de San Francisco e University of California at Berkeley, em 1984. Em 1986, obtém o título de doutora em Belas Artes na J.F.K. University, Berkeley, Califórnia. Com gravuras, desenhos, objetos e instalações, recebeu vários prêmios nos principais Salões brasileiros e norte-americanos. Participa de coletivas desde 1975, destacando-se: Novos Valores da Arte Latino-Americana, no Museu de Arte de Brasília, 1989; Bienal de Lausanne, 1993; VII Bienal da Polônia, 1995; Deux Artistes Brésiliens: Amílcar de Castro de Shirley Paes Leme, Paris, 1996. Die Anderen Modernen, Casa das Culturas do Mundo, Berlin,1997. Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX e Diversidade da Escultura Brasileira, Itaú Cultural, 1997. Em 1999 participa do programa artista em residência no Kunstlerhaus Bethanien em Berlin. Em 2000, participa das mostras: II Bienal do Mercosul, Porto Alegre; VII Bienal de La Habana, Cuba; “Mostra do Redescobrimento. Brasil +500”, São Paulo e Século XX: Arte do Brasil, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal; 2001 Bienal 50 anos, São Paulo; Cotê à Cotê- Art Contemporain du Brésil, Musée dárt contemporary de Bourdeaux, França.2003 individual na Galerie Jaspers em Munchen, Germany. 2005 Desemhos pulsantes na galeria arte em dobro Rio de Janeiro. 2007 I Bienal Internacional do Fim do Mundo em Ushuaia. É professora na Faculdade Santa Marcelina.

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3ª Edição do ON_OFF Experiências em Live Image no Itaú Cultural

Música, vídeo, cinema, performance e imagens em movimento se encontram no palco do Itaú Cultural na terceira edição do ON_OFF Experiências em Live Image. Com foco nas experimentações de meios e linguagens para a composição de imagens ao vivo, o evento tem como convidado especial o videoartista mineiro Eder Santos, que abre a programação com o trabalho inédito O Lugar Aonde os Carros Não Vão. Em cena estarão as atrizes Mônica Ribeiro e Maria Luísa Mendonça e o músico Paulo Santos, que executa no palco a trilha sonora do espetáculo. Nos dias 28 e 29, as apresentações prosseguem com os coletivos paulistas Visualfarm e Müvi. O evento integra a programação da mostra de arte e tecnologia Memória do Futuro, em cartaz no Itaú Cultural.

A diversidade de linguagens marca esta edição, que abre a programação com a videoperformance de uma das referências internacionais em live image: Eder Santos. No palco, a mescla de vídeo, teatro e música cria um território híbrido para a videoperformance O Lugar Aonde os Carros Não Vão, na qual o espaço se transforma em imagem com uma série de projeções simultâneas, criadas e mixadas ao vivo pelo artista mineiro.

“Esse projeto foi feito especialmente para o ON_OFF e tem como base o conto O Ex-Mágico da Taberna Minhota (1947), de Murilo Rubião (1916-1991), no qual um mágico perde o controle de sua magia e não consegue nem mesmo se matar. Ele acaba virando funcionário público”, adianta o videoartista. “É um trabalho sobre mundos desconhecidos. Por isso o título O Lugar Aonde os Carros Não Vão, que faz uma brincadeira com a música No Cars Go, do Arcade Fire.”

Entre os vídeos projetados por Eder Santos no palco está o da performer holandesa Judith Witteman em que ela trabalha com bolinhas de plástico para representar universos desconhecidos. O Lugar Aonde os Carros Não Vão recebe a participação das atrizes Mônica Ribeiro e Maria Luísa Mendonça. O músico Paulo Santos, integrante do grupo Uakti, participa das duas apresentações, interpretando a trilha sonora da videoperformance acompanhado por Josefina Cerqueira Pimenta (percussão e voz). “Paulo fica ao lado do palco, quase como numa ópera”, complementa Eder Santos.

Novas ferramentas

No dia 28, a programação do ON_OFF abre espaço para o encontro entre a música e o cinema com Repentismo Visual/Cinejoqueys, do coletivo paulista Visualfarm. Com uma estética audiovisual iniciada há oito anos nas pistas de dança underground, atualmente o grupo busca uma linguagem para o cinema ao vivo, fazendo a figura do DJ dividir espaço com a do CJ (cinejoquei, artista que trabalha tanto nas pistas de dança como nas salas de projeção, mixando cinema, música, clips e tracks audiovisuais).

Visual/Cinejoqueys é um dos trabalhos resultantes da parceria entre o CJ Alexis Anastasiou – fundador do Visualfarm e um dos pioneiros na atuação do cinejoquei no Brasil – e Diogo Shimokawa, o DJ Gen, igualmente membro do Visualfarm. Um set audiovisual, misturando bases sonoras próprias com remixes de cinema, TV e imagens de autoria do coletivo, é preparado no palco para a apresentação. Para isso são utilizados scracthes e instrumentos MIDI de percussão e sopro para acionar loops de música e imagens.

O coletivo Müvi encerra a terceira edição do ON_OFF, no dia 29, com a videoperformance também inédita Commento. A dupla formada pelo artista plástico Ricardo Carioba e o músico Fabio Villas Boas constrói uma imagem a partir de 35 planos da cidade de São Paulo – captados por eles –, a qual se divide e multiplica acompanhando alterações gráficas. No palco, a trilha sonora cria efeitos e sentidos polifônicos, altera o ritmo dos planos e elabora um tempo deslocado do movimento realista do cenário urbano. A apresentação observa a estagnação e trabalha a idéia de uma falsa velocidade no tempo, proporcionando uma experiência audiovisual de distorção da cidade.

“A intenção é mostrar uma outra forma de percepção de São Paulo, em um andamento bem mais lento que o normal”, explica Ricardo Carioba. “A música também segue esse ritmo, e é trabalhada de uma forma mais sensorial”, complementa.

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Perfis dos artistas:

Alexis Anastásio
O artista iniciou a sua carreira improvisando e mixando imagens em pistas de dança do universo underground. Um dos pioneiros como cinejoquei no Brasil, cresceu junto com a cena de VJ. Em 2002, iniciou a Visualfarm. Foi também responsável pelo premiado VJ remix do filme Cidade de Deus. Desde 2005 faz pesquisas para o desenvolvimento de uma nova performance voltada para a construção de um cinema ao vivo. Em 2007 foi curador dos VJs do SkolBeats.

Eder Santos

Videoartista mineiro, já recebeu prêmios em todos os continentes do planeta. É referência internacional por seu trabalho barroco em movimento – seja como instalação, single channel, objeto ou performance.

DJ Gen
O paulista Diogo Shimokawa (DJ Gen) define sua atuação como uma "dinâmica exata". Muito groove, mixagens extremamente técnicas e uma variação de estilos mostram uma figura inovadora, de conceito musical forte e introspectivo. Além de integrar o coletivo Visualfarm, desenvolve o projeto Skill4Fight – uma “revolta ativista” em ondas sonoras, influenciado pelo Industrial/Drum and Bass/Breakbeat –, que busca retratar as dificuldades sociais e políticas do Brasil.

Maria Luísa Mendonça
A atriz carioca começou a carreira no teatro, tendo participado de peças como Vestido de Noiva (Nelson Rodrigues), Os Gigantes da Montanha (Pirandello) e Romeu e Julieta (Shakespeare). Participou também de produções como as minisséries Engraçadinha (1995) e A Muralha (2000), a telenovela Senhora do Destino (2004) e filmes como Carandiru (2003).

Mônica Ribeiro
Atriz e bailarina, Mônica já integrou os grupos Oficcina Multimédia (Minas Gerais) e Taller Del Sótano (México). Como diretora teatral foi premiada pelo espetáculo Trama (Cia Móvel de Teatro do UNI-BH). Recebeu prêmios de melhor atriz pela peça Fuga en Mi e pelo curta Chuva nos telhados antigos, de Rafael Conde.

Müvi
A dupla formada por Ricardo Müller Carioba e Fabio Villas Boas surgiu em 2005 com o álbum Você Pensa e Faz ao Contrário (Peligro/Open Field), seguido pela peça quadrifônica Taking Place of Surface apresentada na Pinacoteca do Estado. Fez apresentações nos festivais FILE/Hipersônica (SESI), Video Game (Sesc Pompéia), 10º Cultura Inglesa Festival (Centro Brasileiro Britânico) e Verbo (Galeria Vermelho). A dupla também tem o projeto UDDQEM de composição para som e imagem. Recentemente lançou o álbum Colher pelo selo Peligro.

Paulo Santos
O músico mineiro integra o Grupo Uakti desde a sua formação. Tem 11 CDs gravados e já se apresentou por todo o mundo. Como compositor, tem diversas trilhas premiadas em todas as formas de som para a imagem , performance, instalação, ópera e cinema.

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Programação:

Dia 27 de julho, 19h30
O LUGAR AONDE OS CARROS NÃO VÃO
Videoperformance de Eder Santos
Com a participação de Mônica Ribeiro, trilha sonora de Paulo Santos e participação especial de Maria Luisa Mendonça

Dia 28 de julho, 19h30
REPENTISMO VISUAL/CINEJOQUEYS
CJ Alexis e DJ Gen (Visualfarm)

Dia 29 de julho, 19h30
COMMENTO
Müvi – Ricardo Carioba e Fabio Villas Boas

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CANAL INFOS&LINQUES

Abaixo-assinado MuBE: PÚBLICO OU PRIVADO?
Leia o texto de Apoio à Prefeitura do Município de São Paulo em favor da retomada do MuBE pelo poder público

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