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RJ/SP JR Duran na Leme / Templos religiosos centenários já utilizam leis de fomento à cultura, por Carlos Minuano, Agência Carta Maior
ANO 7 - N. 69 / 25 DE JUNHO DE 2007

NESTA EDIÇÃO:
Atlas Américas no Oi Futuro, Rio de Janeiro
JR Duran na Leme, São Paulo
COMO ATIÇAR A BRASA/REDE  Templos religiosos centenários já utilizam leis de fomento à cultura, por Carlos Minuano, Agência Carta Maior
COMO ATIÇAR A BRASA  TCU põe Lei Rouanet na berlinda, Folha de São Paulo
CURSOS E SEMINÁRIOS  Seminário sobre Políticas da Arte nos Anos Noventa no MAC USP, São Paulo
IDANÇA.NET  IDANÇA.NET: O brilho e a técnica do NDT 2 e outras notícias

CANAL INFOS&LINQUES



Simone Michelin

Atlas Américas
Alan Michelson, Anna Maria Maiolino, Damián Ortega, Dirceu Maués, Donna Conlon, Fatimah Tuggar, Javier Tellez, Jennifer Allora e Guillermo Calzadilla, José Alejandro Restrepo, Katie van Scherpenberg, Kimsooja, Naiah Mendonça, Miguel Angel Rios, Simone Michelin

Curadoria de Paulo Herkenhoff

26 de junho a 5 de agosto de 2007

Espaço Cultural Oi Futuro
Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo, Rio de Janeiro - RJ
21-3131-3060
www.oifuturo.org.br
Terça a domingo, 11-20h
Realização: Oi Futuro
Produção: Luiza Mello / Automática

Durante a exposição será lançado um catálogo com texto do curador, biografia dos artistas, sinopses e imagens dos trabalhos

Sobre a exposição

Enviado por Beatriz Caillaux beatriz@cwea.com.br
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JR Duran
Cautelas

27 de junho a 2 de agosto de 2007

Galeria Leme
Rua Agostinho Cantu 88, São Paulo - SP
11-3814-8184 ou info@galerialeme.com
www.galerialeme.com
Segunda a sexta, 10-19h; sábados, 10-17h

Sobre a exposição

Enviado por Eduardo Leme eduardo@galerialeme.com
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COMO ATIÇAR A BRASA/REDE
Templos religiosos centenários já utilizam leis de fomento à cultura

Matéria de Carlos Minuano*, originalmente publicada na Agência Carta Maior, no dia 21 de junho de 2007

Patrimônio histórico também é contemplado por fontes específicas de recursos, como o programa Monumenta.

A polêmica provocada pelo controverso Projeto de Lei do senador Marcelo Crivella [PRB-RJ] prossegue gerando indignação entre a classe artística e em grande parte do setor cultural (leia mais). Uma petição virtual que reuniu na internet cerca de 25 mil assinaturas de pessoas contrárias à proposta deve ser entregue nesta semana ao deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ). Em trâmite no senado federal, a emenda propõe a inclusão de templos religiosos entre os beneficiários da Lei Rouanet de incentivo à cultura e ancora-se no argumento de que as religiões representam parte fundamental da cultura brasileira, e que, portanto, deveriam ser também contempladas na lei de fomento.

A defesa do senador, porém, sugere uma contradição, afinal, conservação e restauração do patrimônio histórico e cultural brasileiro, incluindo o de templos de qualquer religião, reconhecidos como patrimônio, já são atendidas não apenas por leis de fomento à cultura, mas também em fontes específicas de recursos, como o programa Monumenta, executado pelo MinC [Ministério da Cultura] com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento [BID] e apoio da Unesco.

Desde 2000, o programa tem promovido obras de restauração e recuperação de bens tombados buscando conciliar ações estratégicas de desenvolvimento econômico e social que garantam a sustentabilidade do patrimônio. Atualmente 26 cidades participam do Programa, segundo o coordenador-adjunto do programa, Robson Almeida, “todas escolhidas de acordo com sua representatividade histórica e artística levando ainda em consideração a urgência das obras”.

“O Monumenta é implementado nas cidades a partir da assinatura de convênios firmados entre o MinC, prefeituras e Estados, nos quais se estabelecem as atribuições de cada uma das partes, valores a serem repassados e os prazos de execução das obras”, explica Almeida. De acordo com informações obtidas junto ao MinC e ao Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], o volume de recursos aplicado em 2006 foi de R$ 34,3 milhões e o montante previsto para 2007 é de R$ 70 milhões.

Leia a continuação e publique o seu comentário no Como atiçar a brasa

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COMO ATIÇAR A BRASA
TCU põe Lei Rouanet na berlinda

Matéria, originalmente publicada na Folha de São Paulo, no dia 21 de junho de 2007

Ressalvas feitas pelo Tribunal de Contas da União recebem respaldo de gestores da cultura e crítica da classe artística

Secretário municipal da Cultura de SP quer a revisão total da lei; consultor ataca lentidão do governo na identificação das falhas

As ressalvas que o TCU (Tribunal de Contas da União) fez à Lei Rouanet -de renúncia fiscal em benefício de projetos culturais- provocaram, ontem, reações de apoio e também de discordância entre os gestores da cultura em São Paulo e representantes da classe artística ouvidos pela Folha.

No relatório de contas da União de 2006, divulgado anteontem, o TCU aponta como "alarmante" a situação da fiscalização dos recursos aplicados por meio da Lei Rouanet em projetos culturais -da ordem de R$ 971 milhões no ano passado. Segundo o tribunal, grande parte dos projetos não está sendo fiscalizada.

O tribunal critica ainda a concentração dos recursos em projetos da região Sudeste e o significativo aumento ocorrido nos últimos anos do volume de recursos investidos por empresas estatais, em detrimento da participação das privadas.

A Secretaria de Estado da Cultura avalia que o TCU tem razão ao apontar a necessidade de maior fiscalização da aplicação das verbas da lei, mas defende seu princípio. "A lei é ótima. É uma questão de como se a aplica. Creio que o Executivo tem sido competente em sua aplicação", diz o secretário-adjunto de Estado da Cultura, Ronaldo Bianchi.

Leia a continuação e publique o seu comentário no Como atiçar a brasa

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CURSOS E SEMINÁRIOS
Seminário sobre Políticas da Arte nos Anos Noventa

2 a 4 de julho de 2007

Museu de Arte Contemporânea da USP
Rua da Reitoria 160 Auditório, Cidade Universitária, São Paulo - SP
Inscrições e informações: politicasdaarte@terra.com.br
Realização: Área de Arte, Literatura e Cultura da EACH/USP

O seminário tem como objetivo analisar algumas alterações produzidas na relação arte/política que tiveram lugar no decênio de 1990. As relações entre a arte e a política no Brasil e nos países da América Latina, bem como na Espanha, têm transitado por temas como as identidades culturais, as questões de gênero, as políticas do corpo, da memória e da cidade, além do tema do ativismo marcantes nas poéticas dos países em questão. Para uma nova dimensão política, que inclui os subtemas e as capilaridades de um poder menos institucionalizado, mas não menos presente no cotidiano, faz-se necessária uma avaliação crítica de suas várias dimensões.

Veja a programação e publique seu comentário no Cursos e Seminários

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IDANÇA.NET
Notícias Idança.net

Criar a possibilidade do intercâmbio nacional e internacional sobre dança contemporânea é um passo fundamental para o crescimento. É também uma atitude política de juntar pessoas, habilidades e conhecimentos para tornar possível a troca de idéias. É essa convicção na democratização da informação e na profissionalização que surgiu o www.idanca.net, um projeto sem fins lucrativos, mantido pelo patrocínio da Petrobras - via Lei Rouanet - e por apoios no Brasil e no exterior. Clique aqui para receber nosso informe semanal e saber tudo que rola e anda sendo escrito sobre dança contemporânea e performance no Brasil e no mundo.

O brilho e a técnica do NDT 2

KARLA DUNDER

Uma das mais importantes companhias de dança da atualidade, o Nederlands Dans Theater 2 escolheu o Brasil como ponto de partida de sua turnê sul-americana. A jornalista Karla Dunder nos conta o que os jovens bailarinos vão apresentar por aqui

Leia o texto no sítio idanca.net

O corpo é a memória da dança

MARCELLO AVELLAR

Marcello Avellar analisa a relação entre obra e herança cultural destacando os espetáculos apresentados no I Encontro de Pesquisa sobre Memória da Dança Brasileira em Minas Gerais

Leia o texto no sítio idanca.net

Oscar Malta e o corpo impossível

CHRISTIANNE GALDINO

Christianne Galdino estréia sua coluna no Idanca.net falando sobre a produção de videodança em Pernambuco, focando no trabalho realizado por Oscar Malta

Leia o texto no sítio idanca.net

Lia Rodrigues Cia. de Danças faz estréia nacional de Encarnado no Rio

A nova criação da Lia Rodrigues Companhia de Danças, Encarnado, faz sua estréia nacional no dia 5 de julho no Mezanino do Espaço SESC (Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana), onde fica em cartaz durante todo o mês de julho, de quinta a domingo.

O espetáculo estreou em novembro de 2005, em Paris, e desde então já foi apresentado mais de 30 vezes na França, Noruega, Alemanha, Itália, Canadá, Dinamarca e Áustria.

A primeira idéia de Encarnado surgiu a partir do livro “Diante da dor dos outros”, de Susan Sontag. A partir dessa leitura, várias questões foram colocadas: o que sentimos diante da dor dos outros? É possível se aproximar de quem está sofrendo? Como a dor dos outros nos afeta? Como a nossa própria dor nos afeta? Como criar um território comum, trabalhar em grupo, criar comunidades? Como criar condições, estratégias e táticas para a concretização de um espetáculo? Como, onde e por que fazer dança hoje?

Essas perguntas serviram como motor de ação tanto para a criação de Encarnado como também para um movimento em direção a uma nova forma de ocupação doa Casa de Cultura da Maré, onde a Lia Rodrigues Companhia de Danças diariamente trabalha. Daí a decisão de propor uma residência junto ao CEASM - Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré. A proposta com essa residência é colocar um projeto de arte contemporânea funcionando ao lado de um projeto social e ver como eles se comunicam, descobrindo novas possibilidades de compartilhar e criar.

A companhia também promoveu ao longo desse período, na Casa de Cultura da Maré, aulas, oficinas, apresentações e acolhimento de outras companhias em residência.

Springdance procura novo diretor artístico

O Springdance é a plataforma na Holanda para novos desenvolvimentos em dança contemporânea e performance internacional.

Como o atual diretor artístico (Simon Dove) está partindo para um novo trabalho nos Estados Unidos, o Springdance está procurando um novo diretor artístico (m/f) que possa ocupar o cargo tão logo que possível.

O diretor artístico cumprirá um papel central no Springdance:
- com uma rede internacional de programadores e artistas de dança
- com uma visão clara em prática atual de dança nos Países Baixos e
fora
- com conhecimento suficiente sobre e afinidade com artistas emergentes
- com um olho para o desenvolvimento de jovens artistas e conhecimento das melhores maneiras de de estimulá-los.
- que possa formar uma ponte entre o conhecido e desconhecido, o existente e o novo, o nacional e o internacional, a teoria e a prática
- com vários anos de experiência como programador ou curador
- com uma compreensão e compromisso ao desenvolvimento de público
- que veja o desafio no novo desenvolvimento da organização em um
contexto internacional ligado à base do Springdance em Utrecht
- que queira ser a cara pública da organização
- e disposto a aprender holandês

Os interessados em assumir o cargo são convidados a escreverem suas visões (artísticas) sobre o futuro do Springdance - em 3 páginas no máximo, - acompanhado pelo seu currículo. Os candidatos devem enviar o material até dia 6 de agosto para:

Springdance
director / Gemma Jelier
Postbus 111
3500 AC Utrecht
Nederland

Ou e-mail: gemma.jelier@springdance.nl

Um comitê de seis pessoas: o diretor, dois membros do Springdance, um expert holandês de fora do projeto e dois experts internacionais estarão envolvidos na seleção.
Encontros com os potenciais candidatos acontecerão nos dias 17 e 18 de agosto.

Residências em videodança no Mercosul

O Circuito Videodança Mercosul – CVM abre convocatória para residências em videodança em três países (Brasil, Argentina e Uruguai).

Um artista portenho, um artista uruguaio e um artista carioca (ou morador da cidade do Rio de Janeiro) participarão de um programa de intercâmbio artístico em três etapas:

1. 6 a 26 de agosto: Rio de Janeiro
2. 10 a 30 de setembro: Montevidéu
3. 21 de outubro a 11 de novembro: Buenos Aires

Os artistas deverão apresentar até 25 de junho de 2007 um projeto de pesquisa em videodança em diferentes suportes: vídeo, web, texto escrito, etc., à sua escolha. Essa informação deverá constar na ficha de inscrição que pode ser obtida no website do evento www.dancaemfoco.com.br ou requisitada por e-mail através de contato@dancaemfoco.com.br. É desejável que o projeto de pesquisa esteja ligado ao perfil itinerante das residências deste programa.

Os festivais de cada país farão suas próprias convocatórias e pré-seleção de três artistas locais. A seleção final de um artista por país será feita numa reunião via internet entre os três festivais organizadores.

Os nomes dos selecionados deverão ser comunicados aos artistas até o dia 10 de julho de 2007.

O resultado (em processo) da etapa brasileira da pesquisa fará parte da Mostra Internacional dança em foco.

A edição de 2007 do festival será em agosto no Rio de Janeiro, no Oi Futuro e no Espaço SESC, e seguirá para outras cidades, com sessões gratuitas e abertas ao público.

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TEXTOS DO E-NFORME

Atlas Américas no Oi Futuro

O Oi Futuro apresenta a exposição Atlas Américas, com curadoria de Paulo Herkenhoff. A mostra reúne trabalhos em vídeo e videoinstalações que revelam os mais diversos pontos de vista sobre o continente americano. Todos os trabalhos são inéditos no Rio de Janeiro.

Atlas Américas é um panorama do continente americano a partir do cruzamento dos olhares de artistas de diferentes nacionalidades. “Optei por não trabalhar com nomes mais conhecidos e, por isso, mais óbvios. É fácil trabalhar com grandes nomes. Preferi fazer um reconhecimento daquilo que muitas vezes está no silêncio”, explica Paulo Herkenhoff. “Essa também é uma celebração para receber o Pan do Rio, através de uma exposição que demonstra a capacidade da cidade, como metrópole, de se articular com o mundo”, completa.

Ele ressalta ainda que “o vídeo tem a capacidade de explorar, descrever e constituir lugares. É importante perceber como o vídeo se transforma em uma cartografia contemporânea, ágil, desde registros simples, feitos por pessoas comuns a todo momento, até vídeos mais complexos em termos tecnológicos”.

Ocupando todo o espaço expositivo do Oi Futuro (níveis 2, 4 e 5), a exposição reúne 15 artistas de diferentes nacionalidades e gerações: Alan Michelson (EUA), Anna Maria Maiolino (Brasil), Damián Ortega (México), Dirceu Maués (Brasil), Donna Conlon (EUA), Fatimah Tuggar (Nigéria), Jennifer Allora e Guillermo Calzadilla (EUA e Cuba), Javier Tellez (Venezuela), José Alejandro Restrepo (Colômbia), Katie van Scherpenberg (Brasil), Kimsooja (Corea), Naiah Mendonça (Brasil), Miguel Angel Rios (Argentina), e Simone Michelin (Brasil). Há na seleção uma mescla entre artistas que nasceram no continente com artistas de outros continentes, da mesma forma que há artistas que trabalham exclusivamente com vídeo, e outros, que dividem sua produção com outros meios.

O resultado é um conjunto de trabalhos que se completam como um atlas, que registra um continente em toda a sua pluralidade. Longe de serem documentários, esses trabalhos artísticos são investigações sobre questões primárias que marcam as origens, a história e a atualidade do continente. Algumas obras falam de operações do capitalismo globalizado. É o caso de Coexistence (2003), de Donna Conlon, artista que vive no Panamá – historicamente uma região de passagem – e reproduz com formigas os movimentos que os homens fazem pelo espaço geográfico.

Outras obras se voltam para a internacionalização. Meditation on vacation (2002) de Fatimah Tuggar, trata do turismo no Caribe e seus conflitos. Há também trabalhos que lidam com relações de poder presentes desde o início da história do continente, como TwoRow II (2005) de Allan Michelson, um mohawk (índio moicano, tribo habitante da América do Norte antes da colonização), que lida com a questão política das reservas indígenas, e El paso del Quindio (1999) onde José Alejandro Restrepo discute a relação de poder entre dominantes e dominados a partir da tradicional figura do “cargueiro”: um homem que trabalha carregando outras pessoas nas costas pelo terreno inóspito dos Andes, recorrente nos registros dos viajantes de passagem pela Colômbia no século XIX.

A cidade do Rio de Janeiro aparece em alguns trabalhos. Em The Needle Woman. Rio de Janeiro (2005), Kimsooja aparece sentada, de costas para a câmera. O que vemos é o fluxo de gente que diariamente desce da favela da Rocinha, no caminho para seus trabalhos. Completamente silencioso, o vídeo ganha vida com a presença dinâmica das pessoas e pela forma como elas se relacionam ou ignoram a presença da artista. Já em O Espírito do Rio (2006), Simone Michelin apresenta um documentário onírico e aleatório de eventos ocorridos na cidade do Rio de Janeiro entre 2004 e 2007. “No conjunto dos artistas apresentados, talvez seja a que lida de maneira mais complexa com as possibilidades e a estrutura do vídeo como meio artístico”, aponta Paulo Herkenhoff.

Segundo o curador, uma característica comum a todos os trabalhos é que através deles os artistas estão buscando lidar com a câmera de forma especial, contribuindo para a constituição do vídeo como meio artístico. ...feito poeira ao vento... (2006) de Dirceu Maués foi realizado a partir da animação de uma seqüência de 991 fotografias captadas com câmeras artesanais pinhole, na feira do Ver-o-peso em Belém (PA). Essas imagens estáticas colocadas em seqüência geram um movimento, como acontecia com o cinema no início da sua produção. O resultado é apresentado em vídeo. “Temos a passagem do analógico para o digital e a passagem por três momentos fundamentais da história da relação entre arte e tecnologia: fotografia, cinema e vídeo”, resume o curador.

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JR Duran na Leme

“De acordo com San Juan de la Cruz o melhor a fazer para que a alma alcance rapidamente o máximo da espiritualidade é resistir às tentações que são: o mundo, o demônio e a carne. O mundo é o inimigo mais fácil de se resistir, o demônio o mais complicado e a carne o mais persistente deles... Percebi que em meus trabalhos fotográficos, sejam os que sejam, estas três tentações estão sempre presentes. A exposição a ser realizada na Galeria Leme, que se chama “Cautelas”, vai ao encontro destas tentações percebidas através de um recorte que me aproxima delas " JR Duran

JR Duran , nasceu em Barcelona, Espanha, em Julho de 1952. Mora no Brasil desde Janeiro de 1970. Tem seu trabalho publicado em inúmeras revistas e livros. Todas as fotos desta mostra são de uma edição única e uma prova de artista.

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CANAL INFOS&LINQUES

Abaixo-assinado MuBE: PÚBLICO OU PRIVADO?
Leia o texto de Apoio à Prefeitura do Município de São Paulo em favor da retomada do MuBE pelo poder público

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