NESTA EDIÇÃO:
Amelia Toledo na Nara Roesler, São Paulo
Damián Ortega e Julião Sarmento na Fortes Vilaça, São Paulo
Mira Schendel na Marcelo Guarnieri, Ribeirão Preto
CIRCUITO Intervenção de Gil Vicente na Cilindro, Campina Grande
Lançamento da publicação Geraldo de Barros - Sobras + Fotoformas na Brito Cimino, São Paulo
SALÕES&PRÊMIOS Artist Links Programme
CURSOS E SEMINÁRIOS
Cursos 1º Ciclo Alagoas de Artes Visuais, Maceió
Cursos Maria Antonia, São Paulo
LIVRARIA DO CANAL Novos títulos: CONCINNITAS N. 8
Agenda de Eventos do Canal / Canal's Agenda of Events
Livraria do Canal / Canal's Bookshop
Funcionamento do Canal / Canal functioning
Envio de conteúdo / Content submission
Contato / Contact
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Amelia Toledo
Diálogos de tempos e espaços
5 de março a 1º de abril de 2007
Galeria Nara Roesler
Av Europa 655, São Paulo - SP
11-3063-2344 ou galeria@nararoesler.com.br
www.nararoesler.com.br
Segunda a sexta, 10-19h; sábados, 11-15h
Sobre a exposição
Enviado por Marcy Junqueira pool@pooldecomunicacao.com.br
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Damián Ortega
Damián Ortega
Incide / Inside
Julião Sarmento
Picture show
3 de março, sábado, 14-17h
Galeria Fortes Vilaça
Rua Fradique Coutinho 1500, São Paulo - SP
11-3032-7066 / Fax 11-3097-0384 ou galeria@fortesvilaca.com.br
www.fortesvilaca.com.br
Terça a sexta, 10-19h, sábados, 10-17h
Exposição até 31 de março de 2007
Sobre a exposição de Damián Ortega
Sobre a exposição de Julião Sarmento
Enviado por Imprensa Fortes Vilaça imprensa@fortesvilaca.com.br
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Mira Schendel
Curadoria de Marcelo Guarnieri
3 de março, sábado, 10h
Galeria de Arte Marcelo Guarnieri
Rua São José 1497, Ribeirão Preto - SP
16-3632-4046 / 3625-1216 ou marceloguarnieri@netsite.com.br
Segunda a sexta, 10-19h; sábados, 10-14h
Exposição até 4 de abril de 2007
Enviado por Marcelo Guarnieri marceloguarnieri96@hotmail.com
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(foto: Julio Leite)
CIRCUITO
Gil Vicente
Inimigos - intervenção pública
23 de janeiro a março de 2007
Galeria Cilindro
Praça Clementino Procópio s/n, Centro, Campina Grande - PB
Parte externa do caixa eletrônico do Banco do Brasil
www.gilvicente.com.br
Enviado por Gil Vicente ateliergilvicente@terra.com.br
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Lançamento da publicação Geraldo de Barros - Sobras + Fotoformas
5 de março, segunda-feira, 19-23h
Galeria Brito Cimino
Rua Gomes de Carvalho 842, Vila Olímpia, São Paulo - SP
11-3842-0635 ou britocimino@britocimino.com.br
www.britocimino.com.br
Geraldo de Barros - Sobras + Fotoformas - Caixa com dois livros:
Sobras
Idiomas: bilíngue português-inglês
Páginas: 204
Formato: 21x21cm, capa dura
Ilustrações: 123, cor e P&B
Fotoformas
Idioma: Encarte em inglês com 28 páginas
Páginas: 180
Formato: 21x21cm, capa dura
Ilustrações: 108 fotos P&B
Editora: Cosac & Naify
Patrocínios: F/Nazca e Galeria Brito Cimino
Preço: R$140,00
Sobre o lançamento
Enviado por Marcy Junqueira marcy@pooldecomunicacao.com.br
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SALÕES&PRÊMIOS
Artist Links Programme
Música e ambientes sonoros, performances, live art, artes visuais, como pintura, cerâmica, fotografia e imagem digital, instalação, arte tecnologia e arte web, vídeo, animação, artes dramáticas, dramaturgia e literatura a dança e coreografia
Segunda rodada de inscrições até 4 de abril de 2007
Artist Links Programme
British Council
Rua Ferreira de Araújo 741 3º andar, Pinheiros, São Paulo - SP 05428-002
selectartistlinks@britishcouncil.org.br
www.artistlinks.org.br
Formulário de Inscrição e Notas de Orientação
Para ser qualificada para avaliação, sua inscrição deve incluir:
- Formulário de inscrição datado com todas as perguntas do formulário de inscrição respondidas, além dos custos do projeto preenchidos na seção C do formulário de inscrição
- Uma descrição do projeto seguindo os títulos que pedimos (você deve usar esses títulos na sua inscrição ou esta não será qualificada para avaliação)
- Um CV (curriculum vitae) de até três páginas
- Material de apoio de até 4 MB
Envie sua inscrição completa para selectartistlinks@britishcouncil.org.br
Os candidatos serão selecionados através de um procedimento de inscrições conduzido em inglês e português, duas vezes ao ano. As inscrições serão realizadas através de um processo aberto pela Internet e a seleção será feita por uma comissão de seleção formada pelo Arts Council England em conjunto com o British Council e profissionais das artes dos dois países, nomeados para cada Rodada de Seleção e observando as prioridades estabelecidas para cada Rodada.
As inscrições serão avaliadas com base em critérios que utilizam um sistema de pontuação. Os critérios considerarão:
- Formação artística
- Experiência Profissional
- Conhecimento público do trabalho (mostras, exposições, apresentações, etc.)
- Críticas profissionais
- Referências profissionais
O projeto também será pontuado de acordo com:
- Relevância para a Inglaterra / Brasil
- Prática artística do candidato
- Prova de pesquisa anterior sobre residência, etc
- Potencial para chegar a um resultado alcançável ao longo do período de tempo previsto pelo prêmio
Saiba mais sobre o programa e publique seu comentário no Salões & Prêmios
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CURSOS E SEMINÁRIOS
Cursos 1º Ciclo Alagoas de Artes Visuais
Arte Tecnológica: Aspectos Poéticos e Estéticos; Fotografia expandida; Poesia visual e exercícios criativos; Representações contemporâneas; Uma história da fotografia brasileira
Inscrições abertas
Senac-Poço
Rua Pedro Paulino 77, Poço, Maceió - AL
82-3216-7801
www.al.senac.br
www.anaglafira.art.br
Segunda a sexta, 8-22h; sábados, 8-12h
Carga horária: 15h cada
Certificados serão fornecidos com 80% de freqüência.
Material didático: os professores fornecerão textos e bibliografias específicas.
Preços: R$ 20 por módulo; Ciclo completo: R$ 80 (1 parcela), R$ 45 (2 parcelas), inscrições até 15 de março
Projeto e coordenação: Ana Glafira
A professora e artista visual Ana Glafira realiza em Maceió (AL) entre março e junho o 1º Ciclo Alagoas de Artes Visuais, com a realização de 5 cursos com conceituados críticos, curadores e artistas, 12 exposições, entre coletivas e individuais, lançamento de 5 livros, 1 palestra pública e uma performance que ocorrerá em diversos espaços e momentos do Ciclo.
As atividades do projeto são direcionadas para artistas, fotógrafos, profissionais do segmento cultural, arquitetos, professores, estudantes e toda e qualquer pessoa interessada em arte.
Veja a programação dos cursos e publique seu comentário no Cursos e Seminários
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CURSOS E SEMINÁRIOS
Cursos Maria Antonia
Inscrições abertas
Centro Universitário Maria Antonia
Rua Maria Antonia 294, São Paulo - SP
www.usp.br/mariantonia
Veja a programação dos cursos e publique seu comentário no Cursos e Seminários
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LIVRARIA DO CANAL
Novos títulos: CONCINNITAS N. 8
LIVRARIA DO CANAL - Venda on line de livros e revistas
O Canal Contemporâneo inicia a venda de publicações on line: livros e revistas de artistas, revistas acadêmicas, catálogos de instituições e galerias, que se encontram em sua maioria fora da distribuição comercial do circuito de livrarias.
Novos títulos:
CONCINNITAS N. 8 – Revista do Instituto de Artes da UERJ
Preço: R$ 25 + correio
Clique aqui para saber mais e reservar seu pedido
Arte e Antropologia é o tema do dossiê que Concinnitas publica neste número. Para esta edição a editoria selecionou artigos de Aby Warburg, Giulio Carlo Argan, Alfred Gell e Hans Belting, que, em épocas distintas e campos específicos, apontam para a relação instigante entre a arte e a cultura. Acreditamos que o debate, que remonta ao início do século XX e que vem atrelado ao conceito de modernidade em arte, seja hoje um dos mais conflitados e, portanto, mais prementes e desafiadores. O debate sobre a relação da arte com a antropologia tanto abarca as estruturas do fazer, do exibir e do interpretar, que na modernidade defrontavam-se com a complexidade das culturas não ocidentais, quanto o desafio da produção de arte diante da desestabilização da hegemonia ocidental ocorrida no bojo do fenômeno de globalização cultural.
Com base nos contextos históricos, os autores apontam para a necessidade de reflexão sobre o sentido da arte e da cultura, tanto na modernidade quanto na contemporaneidade.
Como forma de acirrar o debate em torno do sentido contemporâneo de arte, publicamos o ensaio que o artista Jarbas Lopes preparou para este número, ensaio que gira em torno de suas Ciclovias Aéreas, uma aventura no campo artístico, mas, sobretudo, uma afirmação da arte no campo da ética e da política: outro debate instigante e necessário. Jarbas também desenhou a capa deste número, que reproduz o projeto-muro que preparou para a edição e que será realizado juntamente com o lançamento da revista.
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TEXTOS DO E-NFORME
Amelia Toledo na Nara Roesler
O trabalho de Amelia Toledo adentra, de diversas maneiras, a vivência de um constante diálogo físico: investiga relações de tempo e espaço desde a mais sutil abstração à materialidade crua, do refinamento de recursos da indústria à calma e ancestral organização da natureza - o despertar de mistérios revelados.
A exposição na Galeria Nara Roesler, não por acaso intitulada “Diálogos de Tempos e Espaços”, não para aí: incorpora a conversa histórica entre artistas, intensa nas décadas de 50 e 60, quando, segundo a própria artista, a ausência de competição em um mercado ainda não estabelecido, favorecia uma troca fervorosa. Para ilustrar esta convivência, na mostra há desenhos de Mira Schendell e fotografias de Fernando Lemos, ambos sobre as jóias de Amelia. Completando estas conexões, ressaltam-se os diálogos internos da própria obra.
Investigando o espaço para além de sua qualidade de receptáculo, Amelia Toledo encontra, inevitavelmente, um embate direto com os materiais. Como sugere o crítico Agnaldo Farias, “as coisas não estão no espaço, mas são feitas de espaço: espaço é o que emana delas”, Amelia faz emergir espaços incorporando a dialética entre as formas primitivas da natureza e as formas acabadas da produção industrial.
Em “Piscina”, uma das esculturas inéditas da exposição, uma caixa de 2 x 2 metros com fundo de aço inoxidável em relevo zigue-zague capta as imagens em constante movimento do céu, já que a escultura é para locais externos. Remete à obra “Fatia de Horizonte”, de 1996, uma chapa do mesmo material com sua quarta parte superior espelhada, que obtinha uma luminosidade capaz de alçar o olhar do observador para cima ao mesmo tempo em que era contraposta à opacidade da base - como um corpo que esgarça os limites do outro corpo, do observador.
Na construção deste espaço flexível, a artista adentra as propriedades cruas da matéria. Neste sentido, a operação freqüente no trabalho de Amelia é essencialmente a organização da natureza, como as obras “Minas” (pedras dispostas em poços de aço inox), que exaltam esta grandeza ancestral - um mergulho no interior da terra. Ao tempo geológico, guardado na formação ou destruição sedimentar das pedras, a artista incorpora o tempo humano, na ação de fusão da obra ao espectador. É o caso de “Conversas do Prisma”, conjunto de banquinhos de pedra; obra que só concretiza sua potência se os observadores se sentarem e participarem: sobrepõem-se os diálogos entre o tempo geológico presente nas pedras, o tempo fugaz dos espectadores e o tempo histórico da analogia de suas trocas com os diversos artistas ao longo de sua produção.
Nas esculturas “Sanfona” e “Fole”, formas e cores combinadas amplificam-se atingindo movimentos e tonalidades não imaginados para o material - o aço. Em sua pesquisa da cor, Amelia ainda propõe um mergulho no roxo, com sua “Torre de Roxo”, na qual o espectador tem um momento de emersão.
As propriedades sobre espaço e tempo – que chegam a ambicionar uma escala mundial, no projeto de escultura planetária “Sete Ondas” – 7 esculturas que a artista deseja espalhar pelo mundo, a primeira delas já está realizada em frente ao MAM – fecundam a minuciosidade das jóias, ofício que Amelia também se debruça desde a década de 60. O contato direto e por vezes erótico com o corpo percorre os cheios e vazios, o mínimo e sua potência de infinito, criando, mais que adornos, espacialidades concretas.
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Damián Ortega na Fortes Vilaça
A Galeria Fortes Vilaça apresenta Incide/Inside, o mais recente vídeo do artista mexicano Damián Ortega. Transitando entre suportes variados, como fotografias, vídeos, esculturas e instalações, o artista demonstra sua capacidade de criar obras que explicitam um fértil diálogo entre “matéria e forma, ação e pensamento”.
Projetado na parede do espaço expositivo superior da galeria, Incide/Inside, tem 5 minutos de duração. Gravado em 2006 nas ruas da cidade de São Paulo, durante o período em que o artista esteve no Brasil para a montagem de seu trabalho para a 27ª Bienal Internacional de São Paulo - especificamente no trajeto entre o hotel e o prédio da Fundação Bienal - o vídeo é uma rápida seqüência de centenas de imagens de postes e árvores. Ortega enquadra-os da metade para baixo, focando o encontro destas árvores e postes com as calçadas e gramados em que se encontram. Daí a origem do nome Incide/Inside, que não deixa de ter um tom erótico e humorado, já que Ortega anima o que há de mais estático no cotidiano: um poste.
A velocidade acelerada da seqüência das imagens e o som desconexo de motores de carros e businas, conferem ao vídeo um ritmo frenético que torna impossível a apreensão de uma única imagem individualmente. Incide/Inside revela uma das características mais importantes da poética de Ortega: sua irreverência em apropriar-se de objetos cotidianos, explorando suas potencialidades a partir de sua desconstrução.
Ortega discute os limites da criação artística utilizando tijolos, cadeiras, cabides, carros e até tortilhas, a típica comida mexicana, e subvertendo seus significados e funções. O artista altera, decompõe e transforma os objetos, revelando seus componentes escondidos, implícitos e simbólicos e criando formas hibridas que direcionam o olhar do espectador para elementos cotidianos que raramente chamariam sua atenção. Ortega discute a questão do lugar do espaço social e da natureza dentro do caos da realidade urbana contemporânea.
Damián Ortega possui um merecido reconhecimento internacional; em 2006, além da participação na 27ª Bienal de São Paulo, o artista fez uma residência no DAAD Residency Program, em Berlim. Em 2005, expôs Compresion/Depression na Tate Modern em Londres e, em 2003, mostrou na 50a Bienal de Veneza, sua famosa obra Cosmoc Thing, em que um fusca desmembrado tem seus pedaços pendurados por fios de aço pregados no teto.
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Julião Sarmento na Fortes Vilaça
Oito pinturas, nove desenhos e uma escultura, todos inéditos, compõem a mostra e confirmam a singularidade do trabalho do artista português. Nesta série, Sarmento explora a ligação entre artes plásticas e cinema. Todos os trabalhos possuem títulos que remetem às grandes divas e personagens femininas do clássico cinema Hollywoodiano das décadas de 1940, 1950 e 1960, como Greta, Audrey, Grace e Elizabeth.
Uma espécie de “representação genérica da mulher” - uma figura feminina, vestida com um sexy vestido preto e com a cabeça cortada na altura do queixo - aparece em todas as pinturas como um repositório destas personagens e divas. “A representação de uma mulher sem cabeça evita que as pinturas se transformem em retratos, pois a construção de um rosto ou o apontamento de um olho a transformaria numa mulher determinada, real” explica Sarmento. O artista aplica nas telas uma cera que apaga superficialmente pedaços dos corpos, dando aos trabalhos um tratamento propositalmente inacabado, em que podem ser vistas as marcas de sua ação. Pequenos fragmentos dos diálogos dos filmes a que os títulos das pinturas se referem são serigrafados sobre os fundos brancos.
Nos desenhos, intensifica-se a mistura entre as linguagens visual e escrita. As breves frases dividem espaço com fotografias em preto e branco das atrizes em ação; enquanto uma série de desenhos de mãos, sempre em pares, aparece no centro dos trabalhos. Tocando-se e entrelaçando-se de maneira diferente a cada desenho, as mãos compõem um amplo repertório de gestos, admitindo uma forma de comunicação corpórea, não verbal.
Na única escultura exposta, a personagem feminina ganha proporções humanas e é colocada sentada ao lado de um quadro, entre duas prateleiras grudadas na parede da galeria; enquanto uma sustenta seu corpo, a outra corta seu rosto.
A fragmentação e incomplitude dos corpos representam o que Sarmento denomina de “relance da passagem”- “o momento em que percebemos que há alguém próximo, e que, mesmo sem olharmos diretamente para este alguém, reconhecemos o espaço vazio deixado por sua passagem”. Representar o “relance da passagem” não deixa de ser a “... valorização da ausência enquanto multiplicação de possibilidades”, como apontou David Barro.
Para Julião Sarmento, os trabalhos expostos não pretendem formar uma narrativa entre si, nem ser descritivos ou ilustrativos em relação às ações decorridas nos filmes a que fazem referência, mas sim, cada trabalho individualmente, pretende ser gerador de seu próprio léxico.
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Lançamento da publicação Geraldo de Barros - Sobras + Fotoformas
A Brito Cimino lança a publicação em dois volumes Geraldo de Barros – Sobras + Fotoformas, editada pela Cosac & Naify, com patrocínio da F/Nazca, parceira da galeria há dois anos. Sobras traz colagens e montagens fotográficas realizadas nos últimos anos de vida do artista, com texto de apresentação de Rubens Fernandes Junior, que também foi curador da mostra “(As) simetrias”, individual de Geraldo de Barros (1923 – 1993) realizada na Brito Cimino entre dezembro de 2005 e março de 2006, contemplada com o prêmio APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte, pela primeira vez dedicado a uma exposição em galeria.
O outro volume, Fotoformas, é uma versão fac-similar da edição do catálogo da exposição Geraldo de Barros, Peintre et Photographe realizada em 1993, no Museé de I’Elysée, em Lausanne, na França, com fotografias produzidas entre 1946 e 1951. Esta nova edição ganha fortuna crítica, com textos de Pietro Maria Bardi, Paulo Herkenhoff, Adon Peres, Radhá Abramo, Eugen Gomringer e Nelson Aguilar.
Responsável por inserir a fotografia brasileira na modernidade, além de ser um dos precursores do movimento concreto no país, Geraldo de Barros fez de sua arte um compromisso com a experimentação e a inovação em diferentes linguagens. Suas pesquisas buscavam liberar a fotografia da representação objetiva para que emergisse a trama fotográfica – tirar da máquina o poder do resultado da imagem. “Acredito que é no ‘erro’, na exploração e domínio do acaso, que reside a criação fotográfica”, dizia. Preocupava-se com o conhecimento técnico apenas como meio para se expressar. “Acredito que a exagerada sofisticação técnica, o culto da perfeição técnica, leva a um empobrecimento dos resultados, da imaginação e da criatividade, o que é negativo para a arte fotográfica”.
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