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HOJE Debate Arte e Estado na FUNARTE, Rio de Janeiro / Instalação, Show e Projeção do Filme no Darcy Ribeiro ANO 3 N. 88 / 18 de julho de 2003
4º Prêmio
Cultural Sérgio Motta
Inscrições até 18 de julho - ÚLTIMO DIA
http://www.premiosergiomotta.org.br
NESTA
EDIÇÃO:
Rodrigo Matheus
no Paço das Artes e CAIBRO, São Paulo
Instalação,
Show e Projeção do Filme no Darcy Ribeiro, Rio de Janeiro HOJE
Debate Arte
e Estado na FUNARTE, Rio de Janeiro HOJE
Mesa-Redonda sobre a exposição de Niura Bellavinha no Parque
Lage, Rio de Janeiro
Anos
80: Revisões e Desdobramentos, Marcus Lontra fala no MAC, Niterói
Arte e Literatura, Daliana Mirapalhete fala no Erico Veríssimo,
Porto Alegre
Salões&Concursos:
Edital Projéteis de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro
Premiados
no Salão Nacional de Arte de Goiás, Goiânia
Cursos e Workshops:
Arte Digital – Criatividade Tecnológica e suas Possibilidades
no Solar do Barão, Curitiba
O Processo Criativo com Charles Watson no Parque Lage,
Rio de Janeiro
Workshops Simultâneos no SESC, Petrópolis
Temporada de Projetos 2003
Rodrigo Matheus
Engeoplan
12 de julho a 3 de agosto de 2003
Paço das Artes
Av. da Universidade 1 - USP
São Paulo
11-3814-4832
pacoartes@hipernet.com.br
Terça a domingo, das 11h30 às 18h.
CAIBRO
Rua Tagipuru 91
Barra Funda São Paulo
Agendamento de visitas: 11-3668-7606 / 9625-7817
FERNANDO
OLIVA
No filme Nouvelle Vague,
de Godard, os personagens são forçados a se locomover, agir e se relacionar
afetivamente em um dos ambientes mais padronizados, impessoais e, portanto,
perversos que o homem ocidental criou: o escritório de uma empresa. Investindo
sobre a traumática relação entre a subjetividade e estes espaços, Rodrigo
Matheus tangencia questões semelhantes – e aqui podemos lembrar de outra
referência vinda do cinema moderno: O Eclipse, de Antonioni. A obra apresentada
no Paço das Artes é parte de um projeto mais amplo, que não começou agora
nem será dado por concluído com o fim desta exposição: Engeoplan é um conceito,
mas também uma empresa que “coloca no mercado” uma série de produtos-obras,
objetos que interferem na arquitetura dos interiores e questionam as verdades
e mitos do design. Na verdade, Matheus opera com a noção de anti-design,
característica de locais de trabalho onde absolutamente tudo, da arquitetura
aos objetos, é marcado pela assepsia e o desejo de estandardização, e onde
cada ação humana é controlada e seus deslocamentos, pré-determinados. Na
Mesa Happy Hour, que tem por base uma típica mesa para impressora, daquelas
de fórmica bege, o artista insere uma “bolacha” para copos de chope e um
cinzeiro, elementos de uma ordem diversa, a do prazer. A instalação que é
exibida no Paço integra esta mesma série in progress: trata-se de um espaço
para fumar, envolto em vidro fumê e placas de eucatex, habitado por 2 cinzeiros,
3 cadeiras, 2 exaustores e 2 ventiladores. A luz é fria e as dimensões são
reduzidas neste lugar em nada sedutor, mais apropriado ao fumo nervoso dos
escritórios ao meio-dia que ao cigarrinho relaxante do anoitecer. É fundamental
observar que a obra não convida a fumar, apenas se coloca no espaço expositivo
como uma situação dada e uma possibilidade real para o espectador. Instalação
cuja proposta não é alterar substancialmente a ordem espacial do museu, mas
ocupar seu lugar discretamente, de forma eficiente, no limite do que é permitido,
tal como o “espaço fumódromo” que é tolerado nas empresas de hoje. A obra
é então investida de forte carga política, e Matheus recarrega de sentido
as relações de forma-conteúdo nestes sistemas já exauridos pela constante
reiteração de seus significados mais íntimos.
(fim)
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Isabelle Arthuis
Rio
(Projeção do Filme)
Monjone e Vivacqua
The HAPPY and sad HOUR
Show
Paulo Vivacqua
Instalação Sônica 2003
18 de julho, sexta-feira,
21h
Instituto Brasileiro de Audiovisual Escola de Cinema Darcy Ribeiro
Rua da Alfândega 5
(em frente a entrada do CCBB na rua 1º de Março)
Centro Rio de Janeiro
21-2516-3527
contato@capacete.net
http://www.capacete.net
Realização: capacete
Apoio: Gráfica Walmar
Patrocínio: The Daniel Langlois Foundation for Art, Science and Technology
Isabelle Arthuis
Artista francesa hospedada na Residência de Artistas do Consulado
Geral da França
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Debate - Projéteis
de Arte Contemporânea
Arte
e Estado
O papel do Estado na
visão do artista: Estado mínimo e Estado necessário / a lei e a regra
/ incentivo e mercado: o público e o privado / Estado-mãe: as tetas do
governo / Estado-pai: dirigismo cultural / o impasse do Estado: como entender
as experiências de linguagem / o impasse do artista: o que é? o que não
é? / função social da arte? contrapartida social? / o contemporâneo como
expressão e patrimônio cultural de um povo / instituições e conexões:
o lugar da arte, dos artistas e do público / formação do olhar: na escola,
no artista e no público / formação do pensamento contemporâneo: prática
teórica e bolsas de pesquisa / acervo público: política de aquisição /
salas especiais intinerantes / urbanismo e urbanização: esculturas públicas
e entorno de museus / futuro do passado e futuro do presente: memória
e preservação / a imagem da cultura no exterior / importação e exportação:
o ir e vir de materiais e de obras, e os entraves estatais...
18 de julho, sexta-feira,
14h
Luciano Figueiredo
Designer, cenógrafo,
artista gráfico e artista plástico, com exposições no Brasil e no exterior.
Coordenador do Projeto Hélio Oiticica, diretor dos Institutos de Artes Plásticas
e Artes Gráficas da FUNARTE; atualmente é Diretor do Centro de Arte Hélio
Oiticica.
Luis Andrade
Artista hipermídia,
professor assistente do Instituto de Artes/UERJ. Mestre em Linguagens Visuais,
EBA/UFRJ, 1996 e Comunicação Visual, PUC/RJ, 1996-1998. Cursos na EAV do
Parque Lage e na Scuola Europea di Teatro e Cinema, Milão, 1988, onde residiu
por dois anos. Membro integrante das seguintes associações de artistas: Atrocidades
Maravilhosas e Radial.
Simone Michelin
Artista, pesquisadora,
professora assistente e doutoranda em Linguagens Visuais pela da Escola
de Belas Artes/UFRJ. Incorpora tecnologias de comunicação e produção de
imagem, fotografia, vídeo, sistemas computacionais e construções arquitetônicas
na produção da obra de arte.
FUNARTE
Palácio Gustavo Capanema
Auditório Gilberto Freire - Mezanino
Rua da Imprensa 16
- Centro Rio de Janeiro
Concepção e produção: Eliane Longo,
Elisa de Magalhães, Fernando Cocchiarale, Ivan Pascarelli, Patricia
Canetti, Wilton Montenegro, Xico Chaves.
Realização: Coordenação de Artes
Visuais, FUNARTE e Ministério da Cultura.
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Mesa-Redonda
Sabará Mangueira, exposição de Niura Bellavinha no Parque Lage
Participantes: Agnaldo Farias – historiador e crítico de arte; Reynaldo
Roels – crítico de arte e diretor da Escola de Artes Visuais.
19 de julho, sábado, 16h
Cavalariças e Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico 414
Rio de Janeiro
21-2538-1879 / 2537-7878
eav@parquelage.org.br
http://www.eavparquelage.org.br
Exposição até 20 de julho de 2003.
Sabará Mangueira
AGNALDO FARIAS
“A seco”
A sala maior, um espaço retangular de paredes altas e imponentes,
pertence agora ao laranja, ao rosa e a dois tons de vermelho. Foi tomada
por elas de cima a baixo e agora entrar ali é o mesmo que atravessar uma
piscina incandescente. Uma piscina a seco porque as cores foram mantidas
em estado de pureza, quase sob a forma bruta com que são extraídas do chão:
como pigmento em pó.
Curioso, em se tratando de Niura Bellavinha que durante anos fez da
água um instrumento da sua pintura. Seu pincel era a pressão da água e
do ar comprimido sobre a superfície da tela, fazendo a cor, através da remoção
e supressão, desfibrada em subtons, atingir os nervos do tecido. Mas aqui
não. A cor se mantém incólume. E para que elas fossem capazes de redimensionar
o ambiente e não apenas pintá-lo, e também para impedi-las de se dissolverem
no ar, a artista retirou-as dos pequenos quadriláteros plásticos em que elas
chegam das fábricas, fixou essas sobras, as próprias embalagens impregnadas,
nas paredes e construiu faixas regulares verticais e horizontais que pendem
e atravessam o espaço. O visitante passeia contornando essas faixas, evitando-as,
assim como os sacos abertos colocados no chão, repletos dos pigmentos,
semelhantes aqueles de juta com que os antigos armazéns ofereciam seus grãos
para o exame e compra dos fregueses e que adorávamos mergulhar as mãos.
O chão, como em São Paulo, estará recoberto em toda sua extensão pelo
pigmento e o visitante poderá caminhar, imerso num espaço de alta potência
cromática.
“A medida do impossível”
Situada logo à esquerda da entrada da sala maior, mas sem que se possa
entrar nela, o chão da segunda sala foi ocupado por centenas de pirezinhos
brancos. Em cada um deles, contrastando com a brancura cintilante da porcelana,
do piso recoberto pelo pigmento branco de titânio e com o branco fosco
das paredes, um montículo de cor que, como no trabalho anterior, varia entre
o laranja, o rosa, o vermelho e o vermelho escuro. Os pires serão manipulados
e os pigmentos soprados ao ar numa performance, que será gravada e projetada.
A constância desse ritual de coloração do ambiente, a aura imaculada da
sala assim como o magnetismo da imagem incessante, tudo isso contraria a
alta temperatura cromática da sala maior, no limiar da qual o visitante
o contempla. O olhar corre baixo pelo espaço sorvendo os bocados de cor
até ser freado pelo filme na parede. As cores retinem em torrões regulares,
uma série correspondente às embalagens plásticas de onde foram retiradas.
“Sabará | Mangueira”
A terceira sala das Cavalariças, conjunto das salas expositivas da
Escola do Parque Laje, possui entrada independente das outras duas. Sua
cor oscila entre o vermelho e o rosa. O mesmo pigmento vermelho que marcou
o barroco de Sabará e que era originário da China; o mesmo pigmento rosa,
marca registrada da Estação Primeira de Mangueira, escola de samba que
deve seu nome a uma fruta trazida da Índia. Essas são as nossas raízes:
amálgama de linguagens, matérias, coisas, técnicas e etnias praticamente
indiscerníveis. Somos constituídos de despojos, a maneira da escultura de
pó cuja efemeridade mantém-se as custas de seu aprisionamento numa câmara
de vidro.
Espalhados pelo chão 44 caixas de acrílico contendo aparas e sobras
dos mesmos quadriláteros plásticos, as pequenas embalagens em que chegam
os pigmentos. Uma referência aos bólides de Oiticica, que fazia rimar artista
com passista, de resto filiado a Mangueira. Como os bólides de Oiticica,
essas caixas podem ser manipuladas. São, já se viu, despojos também. Fragmentos
impregnados da matéria prima da pintura – o pigmento -, corpos que escaparam
do descarte e que brilham indecisamente convidando-nos ao tateio.
“A onda como o tempo – a construção do oceano”
Expandindo a vocação de seus trabalhos rumo ao espaço circundante,
nessa exposição Niura Bellavinha, transborda as cavalariças para ocupar
o pátio interno do majestoso prédio da escola e em cujo centro existe uma
grande piscina. Metáfora da sobreposição dos tempos, a piscina retangular,
bordejada por uma galeria pontuada por colunas, é um chão líquido impossível
de ser trilhado. Esvaziando-a, a artista conduz o visitante para dentro
dela, para assistir ao processo de reconstrução da água e do tempo.
A piscina traz um aquário em cuja água será projetado um vídeo com
imagens do fundo do oceano e outro vídeo estará, simultaneamente, sendo
projetado em uma das paredes menores internas da própria piscina.
O vídeo alterna imagens do oceano com imagens gravadas no próprio
pátio interno, onde aparecem referencias a Gabriela Besanzoni, cantora
lírica de renome, antiga proprietária do casarão onde agora funciona a
Escola do Parque Laje. Em quase todo o tempo do vídeo, do lado de fora
da piscina, caminhando em sentido anti-horário, é a própria Niura Bellavinha
quem destrava o tempo apos soprar um pigmento vermelho que vai dar o tom
da cena ao som de Gabriela Besanzoni cantando Cármen.
São Paulo, 2003.
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Ciclo de Palestras
Anos 80: Revisões e Desdobramentos
Marcus Lontra
19 de julho, sábado, 16h
Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Mirante da Boa Viagem s/n.º
Boa Viagem Niterói
Rio de Janeiro
21 2620-2400
http://www.macniteroi.com
Organização: Guilherme Bueno
Entrada gratuita.
Vagas limitadas.
Luiz Aquila, Marcus Lontra, Ricardo Basbaum e Milton Machado
participam do ciclo de palestras Anos 80: Revisões e Desdobramentos, evento
que o Museu de Arte Contemporânea de Niterói promove de 5 de julho a 16
de agosto de 2003. Dedicado a ampliar as discussões críticas e históricas
sobre este período da arte brasileira, o ciclo pretende estimular análises
e reflexões sobre este recente momento da história da arte, e que apenas
agora, vem gradualmente sendo alvo de uma atenção mais acurada acerca de
sua contribuição. O evento acontece paralelo à exposição Luiz Aquila no
MAC-Niterói.
O ciclo de palestras Anos 80: Revisões e Desdobramentos será realizado
quinzenalmente no auditório do museu, e reunirá importantes personagens
da referida década, cada um deles provindo de diferentes gerações, linguagens
artísticas e aproximações teóricas.
Programação:
2 de agosto:
Ricardo Basbaum – artista, escritor, crítico e curador. Professor
da UERJ, membro fundador da agência Agora, editor da revista Item. Autor
da coletânea de textos Arte Contemporânea Brasileira. Participante da
exposição “Como Vai Você, Geração 80?” e integrante do grupo “A Moreninha”,
atuante no Rio de Janeiro durante os anos 80.
16 de agosto:
Milton Machado – artista plástico, professor de UFRJ. Ex-professor
do Parque Lage. Autor do artigo “Dance a Noite Inteira, Mas Dance Direito”,
uma das mais importantes referências para as análises retrospectivas sobre
o período em questão.
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Ciclo de Palestras - Arte e Literatura: Literatura Contemporânea
e Artes Visuais
A Arte e a Imagem em Osman Lins
Daliana Mirapalhete
19 de julho, sábado, das 9h às 12h
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
Auditório Barbosa Lessa
Rua dos Andradas 1223
Centro Porto Alegre
Inscrições: Loja do MARGS, Praça da Alfândega s/nº, Centro, Porto
Alegre.
Valor: R$ 40 (estudantes têm desconto de 50%).
Realização: Fundação
Iberê Camargo
A Fundação Iberê Camargo promove, entre os dias 24 de maio
e 2 de agosto de 2003, o ciclo de palestras Arte e Literatura: Literatura
Contemporânea e Artes Visuais.
Com curadoria do escritor, ensaísta e tradutor Donaldo Schüler, o
evento irá reunir em Porto Alegre nomes de peso da teoria e da prática
literária e artística.
Daliana Mirapalhete
Escultora, historióloga do Memorial Champagnat da Província Marista
do Rio Grande do Sul e professora da rede pública estadual. Em sua formação,
foi aluna de Xico Stockinger, Eloísa Tregnago, Gustavo Nackle, Caé Braga
e Marli Araújo. Realizou pós-graduação em História do Brasil e mestrado
em Literatura Comparada.
Programação:
26 de julho – Affonso Romano de Sant’Anna – Aporias da Arte Contemporânea
2 de agosto – Donaldo Schüler – Artes Visuais e Literatura, de Homero
a Joyce
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Edital
Projéteis
de Arte Contemporânea
Seleção
para 3 exposições coletivas
http://www.funarte.gov.br/concursos.htm
Comissão de seleção
Guilherme Bueno
Mestre em História e
Crítica da Arte, pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Trabalhou como pesquisador
junto a artistas, curadores e instituições como Biblioteca Virtual de Artes
Visuais/UFRJ; Programa Rumos Itaú Cultural Design. Participa da equipe editorial
da revista Arte e Ensaio, da EBA/UFRJ. Atualmente é diretor da Divisão de
Teoria e Pesquisa do Museu de Arte Contemporânea de Niterói – MAC.
Franz Manata
Mestre em Linguagens
Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ-2002. Entre 1991-93 é professor
de Economia INPE MG e, entre 1997-98 é professor na Escola Guignard UEMG.
Desde 2001 é Produtor e Assistente de Curadoria do MAM RJ. Exposições selecionadas:
Espaço Cultural Sérgio Porto Rio-2001, Celma Albuquerque Galeria de Arte
Belo Horizonte MG-2000, "ArteFoto" no Centro Cultural Banco do Brasil RJ
e DF, Jornal IN CLASSIFICADOS RJ-2003, "Nova e Grande Orlândia" RJ 2001 e
2003, "Investigações Rumos Visuais I" Itau Cultural 2000-01.
Lula Wanderley
Artista visual e poeta.
Trabalha com linguagem multimídia, compreendendo o vídeo, a palavra e performance.
Atua nas artes contemporâneas desde a década de 70. Foi responsável pela
organização e catalogação do acervo Lygia Clark e desenvolve projetos junto
ao Museu de Imagens do Inconsciente.
Inscrições de 28 de julho
de 2003 a 15 de agosto de 2003
FUNARTE
Palácio Gustavo Capanema
Galerias da FUNARTE - Mezanino
Rua da Imprensa 16
- Centro - Rio de Janeiro
cav@funarte.gov.br 21-2279-8089 /
2279-8090
Concepção e produção: Eliane Longo,
Elisa de Magalhães, Fernando Cocchiarale, Ivan Pascarelli, Patricia
Canetti, Wilton Montenegro, Xico Chaves.
Realização: Coordenação de Artes
Visuais, FUNARTE e Ministério da Cultura.
Regulamento (já disponível)
e ficha de inscrição a partir do 28 de julho: http://www.funarte.gov.br/concursos.htm
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Premiados Salão Nacional de Arte de Goiás
3º Prêmio Flamboyant
Carlos Melo
/ PE / Instalação
Fabiano
Gonper / PB / Instalação
Luiz César
Monken / RJ / Instalação
Márcio
Botner e Pedro Agilson / RJ / Instalação
Pitágoras Gonçalves / GO / Instalação
Comissão de Seleção
Heitor Reis
Luis Carlos Del Castillo
Marcos Lontra
Tadeu Chiarelli
Comissão de Premiação
Celso Fioravante
Gilberto Chateaubriand
Leonan Fleury
Exposição de 18 de julho a 9 de agosto de 2003
Exposição no MAC: até 16 de outubro de 2003
Flamboyant Shopping Center
Salão Nacional de Arte de Goiás
Avenida Jamel Cecílio 3300 - Jardim Goiás
Goiânia GO 74816-900
62-546-2000 / 546-2019 / 546-2041
salaodearte@flamboyant.com.br
O Salão Nacional de Arte de Goiás será aberto a partir do dia
18 de julho para visitação, no Deck Parking 1, do Flamboyant Shopping Center.
São 40 trabalhos selecionados entre cerca de 1.600 inscritos. Além de instalações,
que representam 40% da mostra, o Salão, que está em sua terceira edição,
é composto por fotografias, desenhos, pinturas, vídeo-arte, escultura,
gravura, objetos entre outras categorias. Sete obras do Salão são assinadas
por artistas goianos, sendo cinco instalações e dois desenhos.
Segundo o curador do Salão, Aguinaldo Coelho, no entanto, o menos importante
para a identificação de um trabalho contemporâneo é a sua categoria ou
título. “O artista tem a liberdade de enquadrá-lo no contexto que melhor
traduzir seu trabalho, o mais importante, é que em sua maioria esses trabalhos
retratam a vida, o modo de pensar de uma geração, em um determinado tempo,
e se a obra terá ou não um valor comercial agregado só o tempo dirá”, explicou
Aguinaldo.
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Arte Digital – Criatividade
Tecnológica e suas Possibilidades
Mariana Branco
21 a 24 de julho de 2003, das 19h às 22h
Fundação Cultural de Curitiba
Centro Cultural Solar do Barão
Rua Carlos Cavalcanti 533
Curitiba Paraná
41-321-3334
fcc.@fcc.curitiba.pr.gov.br
http://www.marianabranco.art.br
O curso enfatiza as diversas maneiras de utilização das novas
tecnologias, assim como as novas leituras proporcionadas por essa arte
que tem como ferramenta o meio eletrônico.
Mariana Branco é artista digital.
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De natureza interdisciplinar, o curso tem o objetivo de demonstrar
vários aspectos do processo criativo e como se manifestam nas mais diversas
disciplinas. Para isso contamos com a contribuição de profissionais de
diferentes áreas como inteligência artificial, cosmologia, física, dança
e arte. Amplamente ilustrado com textos e vídeos, o curso mostra que a
semelhança entre as dinâmicas criativas em áreas diversas supera freqüentemente
a diferença entre as linguagens. Entendendo mecanismos que podem limitar
nossas possibilidades criativas, podemos pensar e discutir estratégias que,
ludicamente, podem contornar essas tendências.
O Workshop é dirigido a todos que se interessam pelo processo criativo
e para quem a geração de novas idéias se tornou fundamental, seja em
nível profissional ou simplesmente pessoal. O curso vai partir da análise
dos seguintes tópicos:
CONSIDERAÇÕES GERAIS - Definição da Criatividade na história - Relação
de Criatividade com Limites
Processos Perceptuais - O modelo do Universo / Fisiologia da percepção
(Gregory / Dawkins) - Classsificação & Estereotipagem (vendo o que
se espera ver ou "quando só lhe resta um martelo, tudo parece com prego")
- Dificuldade em Isolamento do Problema - Limitando a área do problema
- O olhar do outro / o passo para trás / o segundo olhar - Saturação: 1
& 2 Saturação 2 (como problema) Saturação 2 (como solução) (Tehching
Hsieh, Jan Fabre, Opalka, Long, Sísifo, o herói existencial) - Estímulos
sensoriais alternativos Einstein e imagens musculares e visuais Nicolas
Tesla & visualização
Processos Emocionais - O gene inútil (a anlogia evolutiva) (Csikszentmihaly
/ Dawkins) / Sistemas não lineares (Luiz Alberto Oliveira) - Motivação
(Intrínseca / extrínseca, a cenoura ou o chicote) Motivação extrínseca
Motivação intrínseca - Flow (Fluxo) / Autotelismo (Csikszentmihaly) - A
engenharia do erro - Julgamento / avaliação prévia - A importância de não
ter nada a perder - Ansiedade (dificuldade em gestação) - Convicção vs.
Compulsão (Apolka, Hsieh & Sísifo como herói existencial) - Persistência
- A habilidade em mudar de objetivo
CULTURAIS / AMBIENTAIS - Tabu - Humor / o encontro de dois matrizes
mutuamente exclusivos (Arthur Koestler) - Multiplas inteligências (Howard
Gardner) Inteligência linguística Inteligência musical Inteligência / lógica-matemática
Inteligência espacial Inteligência corporal / cinestético Inteligências
pessoais Inteligência intrapessoal - Meio propício - Fantasia vs. realidade
- Razão vs. Intuição / polo subjetivo, polo objetivo - Tradição vs. mudança
Transfiguração do Lugar Comum - Michel Groissman - Lia Rodrigues
- Oldenburg
Palestrantes convidados: Agnaldo Farias, Lia Rodrigues, Carlos Eduaro
Costa, Luiz Alberto Oliveira, Guilherme Vergara e Marco Veloso
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Workshops
Simultâneos
Felipe Barbosa e Rosana Ricalde
Fernando Cocchiarale
Liliza Mendes
Ricardo Becker
Suzana Queiroga
21 a 25 de julho de 2003
SESC Petrópolis
Rua Alfredo Pachá 26
Centro Petrópolis RJ
24-2231-1488
sescpetropolis@sescrj.com.br
Programação:
Felipe Barbosa e Rosana Ricalde
Intervenções e Ações Urbanas
21 a 25 de julho, das 16h30 às 19h30.
Fernando Cocchiarale
Quem tem medo de arte contemporânea?
21 de julho, segunda-feira, das 16h às 18h.
22 a 25 de julho, das 14h às 16h.
O curso tem por objetivo apresentar ao público em geral, mas também
aos estudantes e até mesmo artistas, alguns traços fundamentais da arte
e do mundo contemporâneos. É portanto antes iniciação do que aprofundamento.
A arte contemporânea não pode ser pensada, estudada e compreendida
da mesma maneira do que a arte moderna. Se o modernismo circunscreveu
a discussão da arte no campo especializado da forma, da cor e do espaço,
a contemporaneidade suscita, inversamente, a recondução da questão da
arte à outras esferas não artísticas como a política, o corpo, a sexualidade,
a filosofia, a ética e demais interfaces estabelecidas pela produção cultural
de nossos dias.
Distantes da investigação formal, plástica, cromática e espacial
que fizeram da Arte Moderna um campo especializado, isto é, um campo
constituído prioritariamente pelos problemas exclusivos da produção visual
e seus meios, os artistas contemporâneos vêm trabalhando questões de difícil
definição.
Para o homem moderno a História cumpria uma função fundamental.
Ao estudar o passado (memória) assinalava o sentido do presente (política)
e a finalidade do futuro (utopia), a partir do conhecimento e da assimilação
das lições do passado (memória). O fim do bloco soviético e o conseqüente
triunfo da globalização precipitaram a crise das utopias que se manifestava
desde a Guerra Fria. Repentinamente sem passado e sem futuro ( sem memória
ou utopias, enfim, aparentemente sem História ) o homem moderno, formado
segundo premissas inadequadas ao capitalismo globalizado, entrou em crise,
tanto na esfera individual quanto na cognitiva.
Num esforço para restaurar a subjetividade perdida, muitos artistas
vem se apropriando de objetos de uso cotidiano ligados às suas memórias
individuais e coletivas, como também vem investigando o poder evocativo
das palavras como conceitos inseparáveis dos significados dos trabalhos
ou para consolidar narrativas. Indicam-nos, pois, vagamente, o trânsito de
suas intervenções do âmbito privado para o domínio público, entrecruzando
regimes de significados de ordens diversas, reunidos como fragmentos pela
autoria de um sujeito.
O uso cada vez maior na produção contemporânea de meios visuais contíguos
ao da arte-fotografia, cinema, vídeo, - e mesmo de materiais e suportes
de campos mais distantes, demonstram que o desgaste da chamada auto-referência
da forma modernista levou os artistas contemporâneos a buscarem novos
significados em campos que não o seu. A arte atual não se restringe, pois,
aos limites dos ateliês, museus, salas de exposições e galerias. Suas
intervenções agora também podem incidir sobre o meio ambiente urbano e
natural, as práticas sociais tradicionais e renovadoras, as esferas pública
e privada, a ciência, a tecnologia ou qualquer outro domínio. Consequentemente
pode assumir quaisquer meios e materiais, sejam aqueles apropriados do
circuito tecnológico-industrial, destinados ao nosso consumo diário, sejam
efêmeros por sua fragilidade ou por sua origem orgânica e mesmo aqueles
convencionais como o desenho, por exemplo. Na busca de novos sentidos poéticos
a arte vem se aproximando cada vez mais da vida real e do cotidiano das
pessoas, numa espécie de valorização em novas bases do conteúdo da obra.
Sobre as aulas:
O curso será dado em cinco aulas distribuídas conforme os seguintes
temas:
- Diferenças essenciais entre a Arte Clássica e Arte Moderna: perspectiva
e mímese (representação), planaridade e forma (autonomia da arte no modernismo).
- O mundo contemporâneo: Crise do sujeito, do indivíduo, os processos
de montagem e edição característicos de um mundo fragmentado.
- Arte contemporânea : pluralidade, cotidiano e temporalidade.
- Tendências mais recentes da arte contemporânea brasileira.
Obs: serão mostrados na primeira e na última aula imagens em power
point.
Liliza Mendes
Investigação Plástica através da argila
21 a 25 de julho, das 10h às 13h.
A oficina propõe a realização de alguns exercícios práticos que conduzam
à percepção e interação entre corpo-ferramenta e matéria trabalhada,
aos procedimentos de feitura que privilegiam o 'acaso', à organicidade
da argila, aos diferentes tratamentos na superfície 'impressora' do barro,
e ao uso da repetição como elemento de pesquisa formal. As situações sugeridas
pelos exercícios, entre outras, potencializarão a busca de uma linguagem
plástica específica, a ser realizada com a argila.
Suzana Queiroga
Espaços Contemporâneos em Pintura
21 a 25 de julho, das 9h30 às 12h30.
O workshop de cinco aulas, visa promover uma experiência intensiva
que integre a reflexão teórica e a prática ao tomar como objeto a Pintura,
pensada do ponto de vista do universo da arte contemporânea.
Serão analisadas a perspectiva moderna e a contemporânea da arte
e discutidos novos termos para a compreensão da prática atual da Pintura,
que incluem a busca de meios que possibilitem a expansão do próprio conceito
de Pintura, através de sua problematização, do rompimento de suas fronteiras,
da sua interação com outros espaços e, conseqüentemente, da sua permanente
reconstrução enquanto projeto.
A prática proposta será a de integração da idéia de espaço pictórico
aos espaços existentes da arquitetura do SESC, agregando-os à concepção
dos trabalhos, que se utilizarão tanto de materiais de Pintura como tintas,
telas e pincéis, assim como de imagens prontas industriais, objetos e
o que mais possa ser agregado ao projeto. A idéia é a criação de uma obra
coletiva relacionada aos espaços reais, integrando espaço plástico ao espaço
arquitetônico e as expressões individuais de cada participante.
Os participantes podem possuir experiência na área ou nenhuma experiência.
Ricardo Becker
Objeto Direto
21 a 25 de julho, das 14h às 17h.
Este workshop visa dar aos participantes uma ampla visão da escultura
contemporânea. Questões como: lugar da escultura, suporte, utilização de
novos meios e materiais na linguagem escultórica, argumentação e conceitualização
da obra de arte e globalização da arte. Tudo isto através de uma sequ~ência
de exercícios práticos, apresentação de muitos artistas por meio de vídeo
e imagem emuita conversa.
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