NESTA
EDIÇÃO:
Fátima Pena na
UFES, Vitória
O Retorno dos Gigantes no MAM, São Paulo
INSCRIÇÕES:
X Salão da Bahia no MAM, Salvador
Seminário Cultura para Todos na UERJ, Rio de Janeiro
INSCRIÇÕES ATÉ HOJE
Pós-Graduação Lato Sensu em Arte e Filosofia na PUC,
Rio de Janeiro
Dirigismo cultural por Emiliano Urbim, Trópico
Discussões do Seminário Cultura para Todos
Fátima Pena
Palestra com
a artista: 10 de julho, 10h
11 de julho, sexta-feira, 20h
Centro de Artes/UFES
Galeria de Arte e Pesquisa – Centro de Vivência
Av. Fernando Ferrari s/n
Goiabeiras Vitória
Espírito Santo
27-335-2582
gap-vix@bol.com.br
Exposição até 16 de agosto de 2003.
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O Retorno dos Gigantes
A.R. Penck, Antonius Höckelmann, Dieter Krieg, Elvira Bach, Georg
Baselitz, Helmut Middendorf, Jirï Georg Dokoupil, Jörg Immendorff, Karl
Horst Hödicke, Markus Lüpertz e Walter Dahn
Curadoria: Christina Maerz e Friedhelm Hütte
Coleção Deutsche Bank
11 de julho a 24 de agosto de 2003
Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM
Parque Ibirapuera portões 2 e 3
São Paulo
11-5549-9688/ 5085-1300
http://www.mam.org.br
Terças, quartas e sextas-feiras, das 12h às 18h; quintas-feiras, das
12h às 22h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.
Ingressos: R$ 5 (estudantes pagam meia); sócios do MAM, crianças até
10 anos e adultos com mais de 65 anos não pagam entrada. A entrada é franca
às terças-feiras, durante todo o dia, e às quintas-feiras, a partir das 17h.
Estacionamento gratuito no local.
MAM exibe neo-expressionismo alemão de 1975 a 85
A mostra reúne 148 pinturas, guaches, gravuras, pastéis, colagens e desenhos
produzidos de 1975 e 1985 por 12 artistas alemães. A exibição é um panorama
sobre a produção neo-expressionista ou da Nova Figuração realizada na Alemanha
antes da queda do muro de Berlim, em 1989.
O nome da exposição faz referência ao quadro "Van Gogh, Gauguin - O Retorno
dos Gigantes" (1980), de Rainer Fetting. A obra celebra os mestres Paul
Gaughin (1848-1903) e Vincent van Gogh (1853-1890). A seleção de artistas
da mostra é formada por alguns dos nomes mais atuantes na arte internacional
até hoje com passagens pela Bienal de Veneza e Documenta de Kassel.
Cinco deles já passaram pela Bienal de São Paulo: Georg Baselitz, Jirï
Georg Dokoupil, Markus Lüpertz, Helmut Middendorf e A.R. Penck. Completa
ainda a lista de artistas de "Retorno de Gigantes", Elvira Bach, Walter
Dahn, Antonius Höckelmann, Karl Horst Hödicke, Jörg Immendorff e Dieter
Krieg.
A mostra trata de um fértil e controverso período da arte alemã produzida
em Berlim, Colônia e Dusseldorf, três importantes pólos artísticos do país.
Artistas da antiga Alemanha Oriental, apesar da censura comunista, também
participaram do cenário das artes plásticas dos anos 80, como por exemplo
A.R. Penck, que viveu posteriormente em Dresden.
As obras desse período, segundo o crítico alemão Gerda Wendermann que
escreveram para o catálogo da exposição brasileira, infringiram a austeridade
vigente em trabalhos de artistas de décadas anteriores. As obras são impetuosas,
anárquicas e propositalmente vulgares. Alguns dos artistas da exposição
exploraram nos anos 80, como é o caso de Dokoupil. a ironia e a vontade
de ser kitsch. Há, porém, os mais poéticos, como por exemplo, Helmut Middendorf.
No grupo de artistas apresentados ao público brasileiro estão também
os mais jovens, como é o caso de Walter Dahn, que foi tachado juntamente
com seus colegas de "novo selvagem". A crítica na época admitia que além
de selvagens os artistas eram contraditórios em seus conceitos estilísticos.
No entanto, em artistas berlinenses como Elvira Bach e Rainer Fetting, houve
o desejo de retornar aos canônes expressionistas - em clara oposição, mais
uma vez, a arte realizada nas décadas passadas.
A produção artística alemã dos anos 80 se internacionalizou e conquistou
leilões e mostras em importantes galerias da Europa e Estados Unidos. O
mercado de compra e venda de tais obras subiu vertigiosamente, além de ter
despertado o interesse de colecionadores e museus. A exposição "2080", em
cartaz no MAM, de 23 de janeiro a 5 de abril, com curadoria de Felipe Chaimovich
e do Setor Educativo do museu, tratou da produção do mesmo período no Brasil
- alinhada a conceitos semelhantes aos propagados pelos alemães.
A mostra já foi vista no Museu de Arte Contemporânea de Monterrey e no
Museu de Arte Moderna da Cidade do México e segue para Buenos Aires, Santiago
e Lima. A coleção Deutsche Bank foi criada em 1977 e conta com um acervo
de 50 mil obras de arte contemporânea. Desde 1997, a coleção fica em exibição
no Deutsche Guggenheim Berlim e no Guggneheim de Nova York, além de circular
pela filiais do banco.
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Inscrições
X Salão da Bahia
Seis prêmios aquisição, cada um no valor de R$ 15 mil, pagos até a data
do encerramento do X Salão; todos os artistas selecionados receberão Prêmio
Participação no valor de R$ 1 mil, pagos até à data do encerramento do
Salão.
até 29 de agosto de 2003
Museu de Arte Moderna da Bahia
Av. Contorno s/n
Solar do Unhão Salvador
Bahia
40015-166
71-329-0733 / 0660 ramal 35
mailto:salao@mam.ba.gov.br
mailto:arte@mam.ba.gov.br
http://www.mam.ba.gov.br
Segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 18h.
Dados Complementares para emissão de Nota Fiscal:
CGC do MAM-BAHIA: 13 266 325/0001-62
Inscrição Estadual: Isento
Cronograma
Inscrição : até 29 de agosto de 2003
Seleção : 25 a 28 de setembro de 2003
Comunicação aos selecionados : 29 e 30 de setembro de 2003
Comunicação aos demais participantes : a partir de 4 de outubro de 2003
Recepção das obras selecionadas: de 6 a 31 de outubro de 2003
Premiação: 29 de novembro de 2003
Salão: 5 de dezembro de 2003 a 29 de fevereiro de 2004
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Seminário Cultura para Todos
11 de julho, sexta-feira, das 8h às 19h
Inscrições até 9 de julho de 2003
UERJ
Teatro Odylo Costa Filho
Rua São Francisco Xavier 524
Maracanã Rio de Janeiro
21-2587-7116
Metrô: Estação Maracanã
Estacionamento: Portão de visitantes (acesso pela Rua Jornalista Valdir
Amaral)
Outras informações: evento@mincrj.gov.br / 21 2220-6590
/ 2220-4189 / 2220-6094 (MINC-RJ)
Contribuições via Internet : http://www.cultura.gov.br
Requisito para inscrição
Pertencer a alguma entidade, instituição ou empresa atuante na área de
cultura no Rio de Janeiro ou no Espírito Santo, ou ainda ser um profissional
de reconhecida atuação nesses estados
Formas de participação
EXPOSITOR: terá 5 minutos para apresentar sua contribuição e mais 2 minutos,
se necessário, para esclarecimentos a serem pedidos pela mesa
OUVINTE: poderá acompanhar as exposições e terá a missão de replicar
o seminário para outras pessoas de sua área de atuação
Requisito para participação como expositor
Apresentar uma contribuição por escrito até o início do seminário, discorrendo
sobre um ou mais temas propostos. O número de páginas é livre. O documento
deverá ser entregue em versão impressa e em disquete, com a devida identificação
do autor.
Procedimento para inscrição
Preencher o formulário em anexo e enviá-lo para a REPRESENTAÇÃO REGIONAL
DO MINISTÉRIO DA CULTURA NO RIO DE JANEIRO, através do e-mail
evento@mincrj.gov.br ou do
fax 21-2220-7715.
Formulário de inscrição
SEMINÁRIO
CULTURA PARA TODOS
Rio de Janeiro – 11/07/2003
FICHA DE INSCRIÇÃO
Nome:
_________________________________________________________________________
Instituição/Entidade/Empresa:
____________________________________________________
Endereço: ______________________________________________________
Cep: ___________
UF: ______ Telefone:
________________________ Fax: ______________________________
E-mail: __________________________
Atividade profissional:
( ) Artista (
) Dirigente Cultural
( ) Produtor Cultural
( ) Servidor Público ( ) Trabalhador da Cultura
( ) Outros - Especificar:
__________________________________
Área:
( ) Patrimônio
( ) Artes Cênicas ( ) Música ( ) Artes Visuais
( ) Cultura Popular
( ) Audiovisual ( ) Capacitação ( ) Pesquisa ( ) Livro
/ Leitura
( ) Outras - Especificar:
__________________________________
Participação: ( )
Expositor ( ) Ouvinte
Título da contribuição:
___________________________________________________________
O Ministério da Cultura
está realizando, desde o dia 16 de junho de 2003, o programa de seminários
CULTURA PARA TODOS – O FINANCIAMENTO PÚBLICO DA CULTURA E AS LEIS DE INCENTIVO.
Trata-se de um amplo processo participativo de elaboração do novo modelo
de financiamento público da cultura, que inclui a revisão das leis federais
que regem os investimentos privados e estatais no setor, através de incentivos
fiscais, fundos de investimento, fundos públicos e outros instrumentos.
No dia 11 de julho acontecerá
o primeiro dos dez seminários regionais previstos, dirigido a artistas,
produtores e gestores de instituições culturais do Rio e do Espírito Santo.
O Ministério da Cultura pretende, com este seminário, receber propostas
de entidades representativas dos diversos setores da produção cultural,
de gestores de instituições, de profissionais da área e de cidadãos preocupados
com a questão da cultura.
O financiamento da produção
e da circulação de bens culturais é peça-chave de uma política pública
de cultura. A construção coletiva deste novo modelo, a partir da constatação
do esgotamento do modelo atual, encontra-se entre as prioridades do Ministério
da Cultura. Ao estabelecer um amplo debate sobre a legislação atual e as
mudanças que se fazem necessárias, esperamos criar as condições para que
o financiamento da cultura aconteça de forma TRANSPARENTE, DEMOCRÁTICA e
DESCENTRALIZADA.
Sem prejuízo de contribuições originais, que serão bem-vindas, indicamos
a seguir os quatro temas básicos do seminário:
1 - Os objetivos da legislação de financiamento da cultura
2 - Seus instrumentos e mecanismos
3 - Sua regulamentação
4 - Sua operacionalização
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Arte e Filosofia
Pós-Graduação Lato Sensu - Departamento de Filosofia PUC
Coordenação: Profª Irley F. Franco
Inscrições até 4 de agosto de 2003
PUC - Rio
Rua Marquês de São Vicente 225 casa XV
Gávea Rio de Janeiro
0800-90-9556
A realização do curso estará sujeita à quantidade mínima de matrículas
Taxa de inscrição: R$ 30,00
PÚBLICO
Graduados em Arte, Filosofia e áreas afins.
PERÍODO DE AULAS
19 de agosto a 18 de dezembro de 2003; terças e quintas, 18h30 às 22h
(1º período)
PAGAMENTO
O curso poderá ser pago em 24 parcelas mensais, sendo:
7 primeiras: R$ 281
12 seguintes: R$ 303
5 restantes de R$ 327
A primeira parcela deverá ser paga no ato da matrícula.
Aceita-se pagamento com cartões de crédito American Express, Mastercard
e Visa.
OBJETIVO
O curso aborda grande parte das teorias filosóficas da arte - que constituem
a matéria básica do que hoje denominamos Estética - com vistas a promover
o diálogo entre essas duas esferas do conhecimento. Espera-se que tal diálogo
convide à reflexão, não apenas aqueles que têm interesses especificamente
teóricos, mas também os que estão, de um modo ou de outro, envolvidos no
exercício prático de atividades artísticas. Pensar a arte através da filosofia,
mas também a filosofia através da arte - eis em suma o objetivo do programa.
PROGRAMA
- Introdução à Estética;
- Estética Moderna;
- Fundamentos da Estética Contemporânea I;
- Fundamentos da Estética Contemporânea II;
- Teorias Estéticas Contemporâneas I;
- Teorias Estéticas Contemporâneas II;
- Teorias Estéticas Contemporâneas III;
- Questões Estéticas I (Arte e Verdade);
- Questões Estéticas II (Arte, Vida e Filosofia);
- Tópicos Especiais em Arte e Filosofia I (Música);
- Tópicos Especiais em Arte e Filosofia II (Artes Cênicas);
- Tópicos Especiais em Arte e Filosofia III (Tragédia Grega);
- Tópicos Especiais em Arte e Filosofia IV (Cinema e Televisão);
- Tópicos Especiais em Arte e Filosofia V (Música, Literatura e Artes
Plásticas nos Movimentos Artísticos Brasileiros);
- Didática do Ensino Superior (Opcional)
- Monografia.
CORPO DOCENTE
Adriana Ítalo, Doutoranda em Filosofia, PUC-Rio.
Cecília Cotrim Martins de Mello, Doutora, PUC-Rio.
Edgar Lyra, Doutorando em Filosofia, PUC-Rio.
Eduardo Jardim de Moraes, Doutor, PUC-Rio.
Irley F. Franco, Doutora, PUC-Rio.
James Arêas Bastos, Doutor, UERJ.
Kátia Muricy, Doutora, PUC-Rio.
Luiz Camillo O. de Almeida, Doutor, UNIRIO.
Maura Iglesias, Doutora, PUC-Rio.
Paulo César Duque Estrada, Doutor, PUC-Rio.
Phillip Wilhelm Keller, Doutorando em Filosofia, UERJ
PROFESSORES CONVIDADOS
Alexandre Jordão, Doutorando em Filosofia, PUC-Rio.
Antonio Quinet de Andrade, Doutor em Filosofia, Université Paris VIII
– Vincennes.
Claudia Castro, Doutora em Filosofia, PUC-Rio e professora da PUC-Rio.
Ethel Menezes Rocha, Doutora e Profa. do Depto. de Filosofia do Instituto
de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ – IFCS.
Guilherme Nery Atem, Doutorando em Comunicação, UFRJ.
Marcelo Dreyfus Cattan, Doutor em Filosofia no IFCS – UFRJ.
Silvia M. Kutchma, Doutoranda em História, PUC-Rio.
Tito Marques Palmeiro, Doutor.
Walter Gomide Jr., Doutorando em Filosofia, PUC-Rio.
Documentos Necessários
Cópia do Diploma de Graduação plena (ou declaração de conclusão, indicando
que o diploma está em andamento)
Cópia do Histórico Escolar
Curriculum Vitae
No caso de inscrições feitas no local, os documentos podem ser cópias
autenticadas ou cópias com apresentação dos documentos originais.
Obs: A documentação necessária para seleção deverá ser entregue até 3
(três) dias após a sua inscrição. O aluno inscrito no último dia do prazo
deverá entregar a documentação no ato da inscrição. Caso você não seja selecionado,
sua documentação ficará disponível por um prazo máximo de 3 (três) meses.
Após este prazo os documentos serão destruídos.
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Trópico na Pinacoteca: Dirigismo cultural
Carlos Augusto
Calil e Yakoff Sarkovas defendem que leis de incentivo devem mudar totalmente
EMILIANO URBIM
A política pública de incentivo cultural no Brasil é ineficiente, equivocada,
fruto de lobby e, pior de tudo, não atinge o seu objetivo mais básico:
o interesse público. Essa ao menos foi a conclusão do debate “A obra de
arte precisa ter contrapartida social?”, da série “Trópico na Pinacoteca”.
Participaram da mesa Carlos Augusto Calil, professor da USP, ex-diretor
da Embrafilme e atual diretor do Centro Cultural São Paulo, e Yakoff Sarkovas,
presidente da empresa Articultura, contratado pela Secretaria de Comunicação
para ajudar na formulação da política de patrocínio das estatais. A mediação
foi de Esther Hamburger, editora da Trópico. Os encontros multidisciplinares
“Trópico na Pinacoteca” são uma promoção da Pinacoteca do Estado com este
site. Acontecem no auditório do museu sempre no último sábado de cada mês.
Contexto
De todas as artes, o cinema foi a mais abordada. Não podia ser diferente:
foram dois cineastas, os cariocas Luiz Carlos Barreto e Cacá Diegues que
levantaram a bola da discussão. Em entrevista à “Folha de S. Paulo” no dia
30 de abril, ambos classificaram os critérios de patrocínio cultural divulgados
por duas estatais de dirigismo cultural. As estatais (Eletrobrás e Furnas
Centrais Elétricas) pediam em editais em seus sites na internet que houvesse
uma “contrapartida social” dos patrocinados.
A expressão apareceu de novo no dia 3 de maio, em entrevista de Cacá
para o jornal “O Globo”. Ele retomou o ataque, desta vez chamando a contrapartida
social de “total ignorância autoritária”. Depois de “O Globo”, a Globo,
e depois dela o dilúvio.
Para acalmar os ânimos, o governo federal foi obrigado a convocar uma
reunião de emergência dos ministros Luis Gushiken e Gilberto Gil com representantes
da classe artística. Divulgou-se que tudo havia sido um mal entendido,
enquanto internamente a versão era de que havia uma briga entre Gil e Gushiken,
ou seja entre os ministérios da Cultura e o da Comunicação. Apesar do protesto
de outros cineastas, como Nelson Pereira dos Santos, que defendiam uma
revisão dos critérios de patrocínio, a contrapartida social saiu do ar
assim como os editais das estatais da internet.
Uma oportunidade perdida, afirmaram os dois palestrantes. Cada um por
um lado, Calil e Yakoff (que em dado momento do bafafá chegou a ser apontado
como um “ministro da Cultura paralelo”), trataram de demonstrar para a
platéia a ineficiência do patrocínio de atividades artísticas pelo governo.
LEIA A CONTINUAÇÃO na
seção Cosmópolis da Revista Trópico (para usuários UOL)
http://www.uol.com.br/tropico/cosmopolis_2_1652_1.shl
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Secretários
discutem alternativas de fomento à Cultura
Enviado pelo Gabinete do Ministro da Comunicação Social
Começaram a ser construídas no Seminário Cultura para Todos, iniciado
no dia 3 de julho, propostas alternativas para o fim da utilização da renúncia
fiscal (via ICMS) para a Cultura, conforme o texto da Reforma Tributária.
As leis estaduais de incentivo à área prevêem a utilização do ICMS, por
isso uma das soluções encontradas para continuar o financiamento da Cultura,
seria a criação de uma espécie de Fundo de Investimento em todos os estados,
inclusive nos 12 que não têm Lei de Incentivo. A idéia foi apresentada pelo
secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Arno Augustin.
De acordo com ele, a arrecadação do ICMS passaria a ser responsabilidade
do Governo Federal e 0,5% do tributo de cada estado retornaria para o próprio
estado, por meio de um possível Fundo de Investimento à Cultura. A criação
desses fundos é proposta do Ministério da Fazenda em parceria com o Ministério
da Cultura e será apresentada à Comissão da Reforma Tributária, no Congresso
Nacional.
Augustin adiantou que o montante para os fundos pode ser quase três vezes
maior que o investimento atual em Cultura via renúncia fiscal. Para ele,
a criação dessa fonte de financiamento direto impede a utilização da renúncia
fiscal (recursos públicos) de acordo com o interesse do patrocinador.
Segundo ele, outra alternativa seria excetuar as proibições relativas
ao incentivo cultural por meio da renúncia fiscal, ou seja, permaneceriam
as leis estaduais de incentivo. "Mas se tiver que excluir a Cultura vai ter
que excluir outros setores”, conclui.
Durante os debates, os secretários se manifestaram a favor ou contra
as propostas apresentadas.
MinC e Fazenda apresentam opção às leis estaduais
ISRAEL DO VALE
Proposta é que cada estado destine cerca de 0,5% da arrecadação de ICMS
ao financiamento de projetos culturais, em vez de oferecer incentivos fiscais
O Governo Federal faz nesta quinta em Brasília, durante o seminário “Cultura
para Todos”, a defesa de seu substitutivo para as leis estaduais de incentivo
_cada vez mais próximas de seu fim. Será a primeira oportunidade para conhecer
em profundidade a idéia mencionada há duas semanas pelo ministro da Cultura,
Gilberto Gil. O projeto defende, em linhas gerais, a criação de um fundo
estadual abastecido com percentual fixo do ICMS, de 0,5% da arrecadação.
Seria um paliativo à extinção das leis estaduais de incentivo, em decorrência
das restrições impostas pela reforma tributária em tramitação no Congresso.
LEIA MAIS EM: http://culturaemercado.terra.com.br/frame.php?/radar/noticias.php?id=360
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ERRATA
No resultado do 14º Festival Internacional
de Arte Eletrônica ficou faltando, na Programação Paralela -
Investigações
Contemporâneas, o seguinte selecionado: Devir / Daniela Mattos / Brazil-RJ
/ Video.