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AL/RJ/SC/SP/Portugal João Luiz Musa na Brito Cimino / VIDEOLAB 2006: Mostra DUREXVIDEO na Universidade de Coimbra
ANO 6 - N. 67 / 19 DE JUNHO DE 2006

NESTA EDIÇÃO:
Do corpo à paisagem no Tomie Ohtake, São Paulo
João Luiz Musa na Brito Cimino, São Paulo
8ª Bienal Brasileira de Design Gráfico no Memorial da América Latina, São Paulo
EMPAREDADOS no MHSC, Florianópolis
Rubem Grilo no CCEM, Maceió
Pinturas no Centro Cultural da PUC, Rio de Janeiro
VIDEOLAB 2006: Mostra DUREXVIDEO na Universidade de Coimbra, Portugal
SALÕES&PRÊMIOS Inscrições: Programa Cultura e Pensamento 2006
NOTA Kassel - incêndio criminoso no ateliê José De Quadros
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Rafael Assef - Mapas de saída 1

Do corpo à paisagem
Luiz Zerbini, Marco Paulo Rolla, Rafael Assef

Curadoria de Agnaldo Farias

19 de junho, segunda-feira, 20h

Instituto Tomie Ohtake
Av Faria Lima 201, Pinheiros, São Paulo - SP
11-2245-1900
www.institutotomieohtake.org.br
Terça a domingo, 11-20h
Exposição até 20 de julho de 2006

Enviado por Marcy Junqueira marcy@pooldecomunicacao.com.br
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João Luiz Musa

20 de junho, terça-feira, 19-23h

Galeria Brito Cimino
Rua Gomes de Carvalho 842, Vila Olímpia, São Paulo - SP
11-3842-0635 ou britocimino@britocimino.com.br
www.britocimino.com.br
Segunda a sexta, 11-19h; sábados, 11-17h
Exposição até 29 de julho de 2006

Sobre a exposição

Leia o Texto de apresentação do catálogo da exposição João Luiz Musa, de Ricardo Mendes

Enviado por Galeria Brito Cimino britocimino@britocimino.com.br
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8ª Bienal Brasileira de Design Gráfico
100% Design, 10'Minutos Interactive, 6D ESTÚDIO, a10 Design Comunicação ltda, Adamastor Sacilotto / Têmpera Design, afflalo+associados design, Agência SMart, Alexandre Braga (Abiuro) e Rogério Hideki, Ana Soter, Ana Starling e Carlo Giovani, Andrei Polessi, Angelo Palumbo, Zozi e Tom Toledo, Arquiprom, Axel Sande - Gabinete de Artes, Bendito Design, Beta - Interactive Design, Billy Bacon, Brander Design & Construção de Marcas, Breno Carvalho, Bruno Porto, BUMdesign, Buzz Comunicação Dirigida, Calu Tegagni, Caótica, Cappuccino Escritório de Desenho, Carlos Henrique Muller, Carlos Hunold Mancebo, Caso Design Comunicação, Centro Pernambucano de Design, Chris Lima / Evolutiva, Ciro Girard, Cláudio Novaes Design Estratégico, Contágio Criação, Coral Design, Corisco Design Gráfico, Crama Design Estratégico, Cristiano Arbex, Crystian Cruz, Daniel Biron, Daniel Trench, Fernanda Ficher e Edu Marin, DBA Editora, Design Absoluto, Design com Z, Design Inverso, Designlândia, DMSBOX Grupo de Comunicação, Domitila Carolino, Douglas Bernardo Cunha, Douglas Lucas, Dupla Design, Eder Redder, Editora Letras Brasileiras, Edson Marques Júnior, Eduardo Albuquerque, Elaine Ramos e Luciana Facchini Mayumi Okuyama, Elcio Kudo, Elianne Jobim, Estação Design Gráfico, Esther Maré Radigales, Estúdio 196 Design, Estúdio Crop + l. A. Salgado, Estudio Radiográfico, Estúdio Silvia Ribeiro, Evelyn dos Santos Tallevi, Fabio Lopez, Fabio Luiz Haag, Fábio Takeuti, FabraQuinteiro Comunicações, FAZdesign, Fernanda Sarmento, Fernando de Mello Vargas, Fernando Leal, Fernando Naigeborin, Hugo Timm e Camila Lisbôa, Fio Design / Carla Reinés, Flávia Terezinha Vianna Da Silva, Giovanni Campigotto de Almeida, Greco Design, Grupo de auto-produção DESIGNATIVA, Guia Marketing Promocional Ltda, Hang Loose House, HARDYDESIGN, Heloisa Bacellar, Imageria estúdio, Indústria Nacional Design, João Rodolfo Queiroz, Juliana Amaral, Juliana Curi, Nara Maitre, Jean Boechat, Juliana Tavares, Keenwork Design, Kiko Farkas / Máquina Estúdio, LEN Design Comunicação, Lia Assumpção, Liga Desenho Gráfico / Renato Lopes, Linea Projetos Gráficos, Lu Guedes, Luciana Duailibe, Luciana Facchini, Luciana Gelli, Flavien Arker, Reuber Marchezini, Luis Bacellar, Luis Gustavo Bartolomei, Luiz Evandro, Carlos Baer e Dalton Uehara, Luiz Stein, Lula Ricardi, Lumen design, M Design, Mamute Studio, Marcelo Martinez / Laboratório Secreto, Marcia Larica (Estação Primeira de Design), Márcio Ribas, Marcos Albuquerque Aguiar, Marcos Minini, Mateus de Campos Valadares, Mattar Design, Maurício Brandão e Paula de Paoli, McCann Erickson Rio, Michel Avelar, Mirian Alves da Silva, Modernsign Design e Inovação, Mooz, MTV Brasil - Depto. Promo/Gráficos, New Comunicação, Nexo Design, Nídia Linhares, Nitrocorpz Design, Nuclear Tatu, O Peixe-Leão atelier de artes gráficas, Opdesign / Renato Leal, Opusmúltipla Comunicação Integrada S/A, Orlando Facioli Design, Ouro sobre Azul Design & Editora, Patricia Chueke, Patrícia Rezende de Castro, Paula Delecave, Pedro Maia, Ponto Design / Joaquin Fernandez Presas, Prata Design, ps.2 arquitetura + design, Rafael Neder, Rafaela Rei, Regina Almeida, Renata de Castro, Renato Armani, Rex Design, Ricardo do Valle, Rico Lins + Studio, RMG Connect, Robin Carlo Felix Maus, Rodny Lobos, Rodolfo Rezende / Estúdio Tostex, Ronia Design, Ruis, Spigariol, Valdivia, Winck, Sapien, Sergio Achkar Teixeira, Set Comunicação, Straub Design, superbacana design, t.h.e. arquitetura e design, Tabaruba Design, Tatarana, Tatiana Andrino e Manoela Amado, Tatiane Vieira Ramos, Tauana Fernandes Pereira, Team Créatif Design, Tecnopop / André Stolarski, Telma Vieira, Thais Moro e Gabriel Borges, Thiago Colares, Torchetti Design, Universidade FUMEC, Valsa, Vicente Gil Arquitetura e Design - Nacha Gil / Vicente Gil, Victor Burton, Vinte Zero Um e Arte ComTrato, Viviane Gandra, Wagner Alves, Zol Design / Renato Salgado, Zor Design / Aloízio Meireles, Zuppa Design / Isabel Sobral e Anna Paola Di Nuovo

20 de junho, terça-feira, 19h30

Memorial da América Latina – Galeria Marta Traba
Av Auro Soares de Moura Andrade 664, Barra Funda, São Paulo - SP
11-3823-4600 ou galeria@memorial.org.br
www.memorial.org.br / www.adg.org.br
Terça a domingo, 9-18h
Exposição até 23 de julho de 2006

Enviado por Marcy Junqueira marcy@pooldecomunicacao.com.br
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EMPAREDADOS
Corpos informáticos, Laura Cloud, Raquel Stolf, SCIArts + Experimentos Coletivos, Yara Guasque

20 de junho, terça-feira, 19h30

Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro 227, Centro, Florianópolis - SC
48-3028-8091 / 48-3028-8092
www.ceart.udesc.br/emparedados
Terças a sexta, 10-18h; sábados, domingos e feriados, 10-16h
Exposição até 7 de julho de 2006

Enviado por Yara Guasque c2yrga@udesc.br
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Rubem Grilo
Arte menor
+
Oficina A xilogravura como opção

19 de junho, segunda-feira, 19h

Centro Cultural e de Exposições de Maceió - CCEM
Rua Celso Piatti s/nº, Jaraguá, Maceió - AL
82-3337-0065 / 82-8835-5030 ou comunicacao@expomaceio.com.br
www.expomaceio.com.br
Segunda a domingo, 8-18h
Exposição até 31 de julho de 2006
Conferência "Arte Menor" na Sala Pitanga, 19h
Abertura com coquetel, 20h

Oficina "A xilogravura como opção", ministrada por Rubem Grilo
20, 21, 22 e 23 de junho, 9-12h
Senac Poço - Rua Pedro Paulino 77, Poço, Maceió
Inscrição: segunda a sexta, 9-12h, no Senac Poço
Preço: R$ 30 (R$ 15 para estudantes)
Informações: 82-8835-5030

Enviado por Ana Glafira anaglafira@yahoo.com.br
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Pinturas
Marcelo Valls, Ni da Costa, Rejane S. Ferman, Stella Maris Da Poian

20 junho, terça-feira, 19h

Centro Cultural da PUC - Solar Grandjean de Montigny
Rua Marquês de São Vicente 225, Gávea, Rio de Janeiro - RJ
21-3527-1435 ou solargm@rdc.puc-rio.br
www.puc-rio.br/sobrepuc/depto/solar
Segunda a sexta, 10-17h30; sábados, 14-18h
Exposição até 14 de julho de 2006

Enviado por Ni da Costa ni.da.costa@terra.com.br
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VIDEOLAB 2006
Mostra DUREXVIDEO: CARIOCAVIDEO
André Alvim, André Sheik, Bruno de Carvalho, Clarisse Tarran, Cristina Amiran, Cyriaco Lopes, Fernanda Terra, Helena Trindade, Julio Rodrigues, Khalil Charif, Luiz Cavalheiros, Marcelo Valls, Mariana Manhães, Mauro Espíndola, Miri Felix, Paulo Anomal, Simone Michelin, Tina Velho

Curadoria de Alberto Saraiva

19 de junho, segunda-feira, 21h30

Universidade de Coimbra - Teatro Acadêmico de Gil Vicente - TAGV
Praça da República 3000-343, Coimbra - Portugal
+351-239-855630 ou teatro@tagv.uc.pt
www.uc.pt/tagv
Segunda a sábado, 9-12h30 e 14-24h

Leia o texto de Alberto Saraiva

Veja a programação

Enviado por Tarran ctarran@terra.com.br
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SALÕES&PRÊMIOS
Programa Cultura e Pensamento 2006
Temas: Biopolítica e tecnologias; Populações e territórios; Estado-nação; Lógicas e alternativas para as dinâmicas culturais no centro da economia e da sociedade

Inscrições até 14 de julho de 2006

Informações: 71-3245-1472 / 3247-8178 ou info@culturaepensamento.com.br
www.cultura.gov.br/culturaepensamento
Realização: Ministério da Cultura (MinC)
Coordenação técnica: Fapex
Patrocínio: Petrobras
Apoio: Ministério da Educação (MEC), Sesc São Paulo, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)

O Programa Cultura e Pensamento objetiva apoiar as esferas públicas de debate e circulação de idéias em torno de uma agenda contemporânea, colaborando para o desencadeamento de processos novos que fortaleçam e ampliem os espaços de reflexão da sociedade brasileira, espaços de formulação de projetos sustentáveis para o desenvolvimento humano, econômico, social e cultural. Um desenvolvimento que tenha na cultura e na educação o seu eixo focal e estratégico.

Saiba mais sobre o Programa e publique seu comentário no Salões & Prêmios

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NOTA
Kassel - incêndio criminoso no ateliê José De Quadros

A todos amigos, colegas e interessados,

Nos últimos tres anos tenho trabalhado no meu projeto "Das Kasseler Atelier" ("O Atelier de Kassel"), que, diante das atuais circunstâncias, devo conclui-lo num contexto completamente diferente do que fora inicialmente planejado.

Desde segunda feira, dia 22.05.06 o (meu) atelier em Kassel simplesmente não existe mais. Foi destruido.

Às 6.30 horas da manhã daquele dia, fui acordado com o telefone; era o pessoal do exército, lá do Magazinhof (uma dependência onde fica o almoxarifado da Bundeswehr/exército nacional) avisando-me que o ateliê estava em chamas, e em seguida já me adiantaram que se tratava de um incêndio criminoso.

Para minha própria surpresa, com a maior calma do mundo, dirigi-me até o local, lá chegado vejo meu "tão querido" prédio do atelier (faz mais de 10 anos que tenho este espaço), todo cercado de caminhões de bombeiros que lutavam contras as chamas, que já consumiam as salas da frente do segundo andar; o local onde eu mais trabalhava, e, por ironia, onde estava depositado uma quantidade imensa de trabalhos, principalmente de grandes formatos e todos os novos trabalhos. Infelizente produzo muito e numa velocidade que eu mesmo me espanto.

Composto e calmo, ainda conseguí atender todas as questões dos bombeiros e, em seguida, do comissário de polícia. Por volta de meio dia, quando as chamas já tinham sido apagadas, com uma comissão de policiais, entramos no prédio. Os bombeiros nos permitiram só uma rápida olhada, mais do que isso também seria impossível, pois o cheiro e os gazes eram insuportáveis, ainda com o perigo de desabamento do chão das salas frontais.

Mais do que o fogo, as cenas de violência e destruição que ví, eram muito mais chocantes. As salas (o atelier é imenso, composto de inúmeras salas, motivo pelo qual eu podia produzir tanto!) que não foram tomadas pelo fogo, estavam totalmente destruídas por vandalismo. Aparelhos de som (novos!) todos pisoteados, aparelhos de projeção destruidos à chutes e pontapés. Enfim, o mesmo espetaculo de terror em cada sala. Nas salas maiores da frente, as quais foram tomadas pelo incêndio, constatou-se que, antes que ateassem fogo no primeiro andar, roubaram (a policia deduz que trata-se de um grupo, provavelmente jovens) meu equipamento de som de alta qualidade (marcas Denon, Yamaha, Pioneer, Canton etc) e também não achamos vestígios das telas pequenas que alí estavam, não sei exatamente quantas, mais algo entre 40 a 70 trabalhos que estavam em processo, a maioria de 40 x 50 ou medidas similares.

Isso foi roubado, pois mesmo das telas queimadas, encontramos vestígios que era facíl reconhecer do que se tratava. A policia deduz que eles passaram horas dentro das dependências, e antes de sairem atearam fogo no primeiro andar. (Embora que o jornal local HNA na edição de hoje informa como se fossem duas ações sepadas e independentes...)

Esses trabalhos pequenos estavam sendo pintados para uma exposição que terei no começo de outubro no sul da Alemanha, em Markdorf, às margens do Lago de Constança. Outros estavam destinados a uma exposição que também terei igualmente em outubro, no Instituto von Matius-Staden, em São Paulo.

Felizmente, o corpo de bombeiros conseguiu salvar uma grande quantidade de obras de grandes formatos, parte delas que estavam destinadas a uma exposição na Estação Pinacoteca no próximo ano, bem como algumas outras que fazem parte dum projeto que tenho com Agnaldo Farias, que deverá acontecer no Instituto Tomie Ohtake. O "triptico calango" (330 x 150 cm) que participará da mostra "the sound of the image" da Copa da Cultura, um evento da Haus Kulturen der Welt/Casa das Culturas do Mundo, em Berlin, com curadoria do Felipe Taborda, também foi salvo das flamas como por um "milagre".

Todas estas telas estão danificadas, chumascadas de fogo, impregnadas de fuligem, e, conseqüentemente danificadas pela água. Trabalhos que estavam embalados, o plastico-bolha derreteu. O que o fogo não queimou, a água dos Bombeiros danificou....

Perdí uma quantidade enorme de material de trabalho, avalidado pelo menos em 10.000 Euros, e, o que se perdeu em trabalhos, trata-se duma soma inestimável. Muita coisa perdeu-se para sempre. Tudo por causa de um ataque covarde de um bando de desocupados. Anos de trabalho em vão. Muitos desses trabalhos nem sequer foram expostos.

Quero salientar que tudo isto não estava assegurado, não recebo nenhuma indenização. Um crime contra a pessoa do artista, seu trabalho e propriedade.

Durante todo o dia 22.05.06, na dita segunda-feira, até as 16.00 horas estive envolvido com policiais, entre eles, a comissão de policia criminal, polícia de investigação etc e tal. Os primeiros policiais que me procuram, na hora que lá cheguei, foram muito gentis, e até procuram expressar palavras de solidariedade.

Durante o dia todo estireram os admistradores e responsáveis dos bens do exército, que imediatamente me deram um espaço "provisório" pra alojar o que sobrou ou foi salvo do incêndio. Esse espaço é propriamente dito dentro dos aposentos/almoxarifado que o próprio exército usa. Relativamente seguro, embora que o ateliê também fosse relativamente seguro e que todas portas estivessem trancadas... elas foram todas arrombadas com violência tal que arrancou-se pedaços dos batentes.

Depois das 16.oo horas o prédio foi liberado. Um amigo colocou-me uma "Van" à disposição pra retirar as coisas do prédio, e, com um grupo de voluntários, amigos, artistas e estudantes (que nem conheco) da escola de artes, transportamos tudo para o "novo" espaço que a bundeswehr/exército colocou-me à disposição. Por volta de 10.00 horas da noite, o essencial tinha sido retirado do predio incendiado.

Muita coisa foi jogada no lixo, muitas coisas que eu tinha intensão em "apropiar-me" ou "transformar" em arte, ou usar em futuros trabalhos, foi jogada no lixo. Meus planos de trabalho para os dois próximos anos, estavam em cima de uma mesa e desaparecem nas chamas....

Tenho recebido constantemente telefonemas, mensagens e visitas de solidariedade, até de gente que nem conheco. Isso é o que conta e que dá forças pra sobreviver a essa brutalidade gratuita.

À respeito de quem tenha gerado toda essa tragédia, não faço a menor idéia, mas descarto a possibilidade de que um grupo de extrema direita/neonazistas/skinheads esteja envolvido nessa ação. Também não consigo imaginar que a ação tenha sido dirigida exclusivamente contra minha pessoa.

Procupo manter-me firme e calmo, mas tenho que admitir que no fundo estou traumatizado com tudo isso e sem condições de escrever algo melhor ou sensato.

Esse é o triste fim do "Atelier de Kassel" que durante 10 anos muita alegria me deu. Com ele, extingüe-se um lugar onde se fez, pensou e produziu-se arte, talvez uma pequena contribuição minha à arte. Trabalhos que foram produzidos com intensão de trazer luz, bem-estar e esclarecimento ao espectador, ao próximo.

Agradeço profundamente a todos que me apoiaram durante essa jornada, e principalmente nesse momento tão díficil pra mim.

Desculpem-me se escreví tanto e com tantos detalhes, mas já não tenho mais forças pra responder todas essas questões à cada 5 minutos.

Com carinho do José De Quadros

Abaixo e em anexo a noticia publicada no HNA, nosso jornal local.


Atelier-Einbruch, HNA vom 24.05.06
Erst Einbruch, dann Feuer

Von Ulrike Pflüger-Scherb

KASSEL. Der Geruch ist stechend scharf, nicht lange auszuhalten. Die Scheiben sind zum Teil zerplatzt und mit Brettern notdürftig geschlossen worden. In dem Gebäude herrscht Chaos. Dass hier bis Ende vergangener Woche das Atelier des aus Brasilien stammenden Künstlers José De Quadros war, ist kaum vorzustellen.

Der 47-jährige Maler ist verzweifelt. Erst wurde in das Atelier eingebrochen, dann brannte es. Als De Quadros am Montagmorgen vor den Überresten seines Ateliers stand, da dachte er zuerst, Kassel zu verlassen. Alles hinter sich zu lassen.

Nach Angaben des Künstlers, der seit 17 Jahren abwechselnd in Kassel und Sao Paulo (Brasilien) lebt, sind 30 bis 70 Bilder verschwunden. Kleinere Leinwände, die etwa eine Größe von 50 mal 70 Zentimetern haben. Allein die Materialien, die durch das Feuer vernichtet worden sind, hätten zwischen 7000 und 10 000 Euro gekostet. Die fertigen Bilder kosteten zwischen 3000 und 8000 Euro.

De Quadros steht vor dem finanziellen Ruin: "Ich bin nicht versichert." Dass sein Atelier vernichtet werden könnte, damit hat der Künstler nie gerechnet.

Was ist auf dem ehemaligen Bundeswehr-Gelände an der Leuschnerstraße/Ecke Glöcknerpfad nur geschehen?

Die Polizei gehe derzeit davon aus, dass es keinen Zusammenhang zwischen dem Einbruch und dem Feuer gibt, sagt Polizeisprecher Wolfgang Jungnitsch. Man vermute, dass in das Gebäude, in dem sich das Atelier befand, in der Nacht zu Samstag eingebrochen wurde. Einbruchsspuren seien am Samstag nämlich auch an einer benachbarten Jugendeinrichtung gefunden worden.

Das Feuer wurde laut Polizei in der Nacht zu Montag zwischen 3 und 5 Uhr gelegt. Die Kripo gehe von Brandstiftung aus, so Jungnitsch. Aber es gebe keine Hinweise, dass mit dem Brand Einbruchsspuren hätten vernichtet werden sollen. Denn das Atelier, in das eingebrochen wurde, liegt im ersten Obergeschoss des Hauses. Das Feuer sei aber im Erdgeschoss gelegt worden, so Jungnitsch.

Von den verschwundenen Bildern abgesehen, beziffert die Polizei den bei dem Feuer entstandenen Schaden mit 15 000 bis 20 000 Euro.

Wie soll es weitergehen? "Ich weiß nicht, was ich machen soll", sagt De Quadros. Einige Bilder seien bei dem Brand nur angekokelt worden. Bilder, die demnächst auf einer Ausstellung im Haus der Kunst in Berlin anlässlich der Fußballweltmeisterschaft ausgestellt werden sollten. Der 47-Jährige geht davon aus, dass auch die zum Teil beschädigten Bilder gezeigt werden können.

Die Kasseler Polizei bittet um Hinweise aus der Bevölkerung. Wer etwas zu dem Einbruch oder Feuer sagen kann, soll sich bitte unter ^^t 05 61/9100 melden.

Quelle: Artikel vom 23.05.2006 aus http://www.hna.de

Enviado por José De Quadros jdequadros@nexgo.de
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TEXTOS DO E-NFORME

João Luiz Musa na Brito Cimino

O fotógrafo apresenta um extrato da pesquisa de mais de 20 anos que culmina em imagens inéditas, em cor, que, confeccionadas com a mais avançada tecnologia de impressão fotográfica da atualidade, aproxima o trabalho do artista das seculares investigações cromáticas da pintura e da gravura.

João Luiz Musa participou, ao lado de Raul Garcez, da fundação do Photo USP1, grupo independente que, nos anos 70, a partir do laboratório fotográfico da Escola Politécnica da USP, levou para salas de aula e paredes de museus públicos temas sociais e séries do cotidiano brasileiro que traduziam a visão da nova geração de fotógrafos paulistas sobre a “euforia” daquela década2. Desde então, desenvolve seu projeto de pesquisa com imagem dentro e fora da universidade e, agora, um extrato de mais de 20 anos de seu trabalho poderá ser visto pela primeira vez em circuito comercial, na Galeria Brito Cimino.

As 36 imagens que o artista apresenta agora perfazem o caminho iniciado na dissertação de mestrado Viagem a uma terra desconhecida, orientada por Regina Silveira. Em 1992, o trabalho foi visto em exposição no Museu de Arte de São Paulo (Masp) e premiado como melhor mostra pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Foi nesse momento - contemplado principalmente no térreo da galeria - que Musa criou seu "viajante", uma metáfora do deslocamento inerente ao ofício de fotógrafo e tema também de seu doutorado, defendido em 1999 e orientado, mais uma vez, por Regina Silveira. "Ainda que as transformações técnicas sejam determinantes, a etapa da captação da imagem continua sendo imperativa no trabalho fotográfico", posiciona-se o co-autor de Interpretação da luz e de Alberto Santos Dummont - eu naveguei pelo ar.

Para estabelecer o percurso de paisagens, a maioria em cores, Musa respeitou a narrativa que costura sua carreira: o "olhar viajante" começa num ambiente natural com 5 imagens impressas em prata e 3 panorâmicas, atravessa a adversidade do encontro com a civilização numa série de 12 instantâneos de ruas nova-iorquinas e parisienses - em papel Etching Hahnemühle 350 gramas, vencedor do prêmio da Technical Image Press Association de melhor papel de impressão no mundo em 2005 - e culmina no reencontro com a natureza, mas dessa vez modificada pelo homem, terceira etapa que representa a síntese do trabalho e que pode ser visto no mezanino da galeria.

Essas imagens, quase todas captadas em solo brasileiro, são os exemplares do mais avançado "fator de fidelidade" entre a captação e a impressão que se encontra hoje no meio fotográfico. Trata-se de resultado do trabalho de oito meses no desenvolvimento do que em impressão fotográfica se conhece como perfil de cor, o equivalente ao estabelecimento da paleta para o pintor. "Eu pertenço à linha de artistas que acredita na importância da 'artesania' na criação", afirma Musa, não por acaso parceiro de dois dos mais expressivos representantes da gravura, Evandro Carlos Jardim e Claudio Mubarac.

As imagens dessa terceira fase da narrativa de Musa, impressas em papel Etching Hahnemüle, aproximam o trabalho do autor de conhecidas imagens em p&b da pintura, em paisagens quase abstratas de minas, barragens e outros cenários longínquos brasileiros, cuidadosamente reproduzidos no catálogo da exposição, com texto de apresentação do historiador Ricardo Mendes.

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Texto de apresentação do catálogo da exposição João Luiz Musa

RICARDO MENDES

Algo de desajustado, talvez inadequado. São as primeiras sensações que nos tomam frente estas imagens. Dois paralelos possíveis podem ser propostos na busca de compreensão e superação dessa reação. Um evoca certa fotografia de registro, de influência alemã. Porém, dela se distingue, pois evita a espetacularização da imagem, fruto em parte do recurso da grande escala e da busca da imanência de espaços e objetos. Aqui, as obras negam aquele “silêncio barulhento”. Outro elo espontâneo ocorre perante a foto de paisagem. Contudo, Musa opera com inversões de regras de gênero, perverte-as, abandona o drama.
O conjunto maior de fotos, condensação de diversos ensaios realizados ao longo de uma década, pode ser tomado por esse percurso. A abertura sintética, ao redor de três panorâmicas, estabelece o terreno de ação. Grandes operações, grandes obras desdobram-se sobre terra virgem recriada. A dubiedade se estabelece, mesclando beleza e agressividade. O procedimento, no núcleo da seleção que se segue, é marcado por um mecanismo adicional: o afastamento.

A luz é instrumento de uma ironia fria que distorce a paisagem. Quase perversão sobre o mar que se dobra. O processo criativo evita aqui o jogo direto entre construído e natureza. Busca menos o limite (borrado) entre artificial e natural, e mais a possibilidade de visão nova.

Se esses registros falam da paisagem, eles não obedecem a regras e expectativas do gênero. Nem ao jogo convencional de planos, aos elos com o espectador, ao drama extático de luzes e volumes. Todos esses elementos estão resolvidos, porém, na definição de uma distância, de um afastamento. Talvez como resultado de surpresa ante a paisagem construída, neo-natureza em busca de outra categoria de registro. Território para um simulacro do anjo de Klee, sabedor - nessa situação de suspensão entre o que ainda não cessou e o novo que não se pode distinguir-, de que é necessário agir.

A série integra na obra de Musa um processo de longa duração de elaboração crítica da imagem de paisagem. Nesse trajeto, destacam-se as grandes mostras individuais Viagem a uma terra desconhecida (MASP, 1990) e O viajante e as cidades (CCSP, 1999), que amadurecem uma poética voltada sobre as relações do homem e o ambiente. Superados os confrontos, primeiro sobre uma natureza intocada, depois sobre as cidades como lócus privilegiado do construído, do artificial, a reflexão procura cristalizar uma condição nova, em que as distinções entre natural e cultural parecem reduzidas abruptamentea um valor default, um ponto zero, a partir do qual é necessário agir.

O segundo conjunto de imagens, que ocupa o longo corredor-gabinete do primeiro andar, reúne obras recentes, em processo. O local é oportuno, pois permite um olhar intensificado, em espaço que nos joga contra as imagens.

O ambiente natural dá lugar a cidades imaginárias, formadas de fragmentos de lugares (re)conhecidos. Dois blocos parecem definidos. Num, dominado por certo suspense, surge a figura humana, seu teatro de pequenos gestos, ressaltada de forma irreal pelo tratamento das luzes em contraste com as texturas intensificadas da arquitetura. Noutro, multidões e grandes edifícios se alternam, em cidades que apropriam e recriam vários mundos sob a luz irreal (e surpreendente) dos dioramas.
Estas séries recentes introduzem um novo aspecto da prática de Musa. A mestria técnica constitui marca da produção do artista, alimentada em momentos diversos pelo diálogo próximo com outros autores. O fotógrafo Raul Garcez (1949-1987), num primeiro momento, parceiro profissional e autor de surpreendentes imagens sobre o que resta de humano e desespero na vida modesta da grande São Paulo da década de 1970. E, em anos recentes, Evandro Carlos Jardim (1935) em especial, além de Marcos Buti (1953), referências centrais no campo da gravura brasileira.

A proximidade entre esses autores, entre gravura e fotografia, é território adequado para mediação frente a novas possibilidades técnicas da mídia fotográfica. Aquela mestria, que busca uma solução matérica para determinada visão, parece emergir em condições de produção privilegiada para o artista. Nem por isso existem caminhos fáceis ou soluções dadas. Estas imagens são em si um risco necessário nessa busca formal. Por vezes, partilhando soluções e apropriações de diferentes origens, falsos caminhos, rumos a retomar. Uma história se desenvolve, mas é preciso esperar, atentos.

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ALBERTO SARAIVA

CARIOCAVIDEO é uma curadoria que gira em torno da idéia de cidade e sua malha de relações, sejam humanas, paisagísticas, arquitetônicas ou comportamentais. O conjunto de vídeos pretende demonstrar o fluxo da cidade, e também intuí-lo. O lugar é a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. A cidade se constrói diariamente através de uma infinidade de acontecimentos, que a priori nos parecem óbvios, mas sua composição sempre se anuncia surpreendente desde seus aspectos mais complexos até os mais banais. Por exemplo: um mendigo que mora nas ruas da zona sul e que fala sobre alimentar pombos; o comportamento da noite na Lapa em seu jogo táctil entre as pessoas; a distorção e fragmentação do cartão postal; a paisagem icônica e sua relação com o olhar videográfico; a luz noturna da cidade em sua variação codificante entendida como uma galáxia; a cidade como mapa e território relacionada a outras cidades; a configuração e relação sonora e visual do comércio de ambulantes na feira da favela da rocinha; a língua portuguesa e o modo de falar do carioca; o deslocamento dos astros no céu do Rio como um jogo de relações afetivas entre o homem citadino e o céu urbano.

Este conjunto de trabalhos configura uma pesquisa sobre a construção de um possível olhar videográfico sobre a cidade, como acréscimo, naturalmente, à idéia de cidade criada no imaginário da população através das pinturas, gravuras e da cartografia dos séculos XVII, XVIII e XIX, ou ainda dos arquivos fotográficos, ditas imagens técnicas, realizados, por exemplo, por Marc Ferrez (1843-1923) e Augusto Malta (1864-1957) e na seqüência o cinema e o vídeo. São olhares que atravessam a cidade e que até hoje perduram como apoio de pesquisa iconográfica para as mais diversas abordagens do saber. Os trabalhos de videoarte apresentados na mostra CARIOCAVIDEO operam de forma multidisciplinar conectando a arte com as mais diversas áreas das ciências sociais, como a política, a sociologia, a economia, e a antropologia. Neste sentido, a curadoria sugerida como parte do programa de atividades do VIDEOLAB se apresenta como um trabalho aberto, em processo continuo de observação, pesquisa e acréscimo.

Os artistas participantes são principalmente aqueles que estão observando estas questões e que trabalham com meios tecnológicos e, mais precisamente, com videoarte. São artistas residentes na cidade do Rio de Janeiro e artistas cariocas que vivem em outros países.

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Mostra DUREXVIDEO: CARIOCAVIDEO - Programação

PULVERO - Marcelo Valls - 2'19'' - 2006
O mapa do Brasil reconstitui-se a partir de fragmentos cartográficos similares a ilhas.

FÁBULAS DE LA FONTAINE - Simone Michelin - 2' - 2006
Um percurso desenhado sobre o mapa de Manhattan é acompanhado pela câmera de vídeo tendo por base um design sonoro criado a partir de letra e música sobre a cidade do Rio de Janeiro.

MICROESTADO - André Alvim, Clarisse Tarran e Mauro Espíndola - 3'10'' - 2006
O vídeo, realizado na praia de Copacabana a partir da instalação "Estado" de André Alvim, é uma abordagem poética das relações entre as territorialidades, suas medidas, seus valores e suas vulnerabilidades.

EM ALGUM OUTRO LUGAR - Fernanda Terra - 2'52'' - 2006
O filme trata da relação espaço/tempo e memória através da inversão do horizonte na imagem e a fala/memória do narrador.

BRUM - Bruno de Carvalho e Paulo Anomal - 1' - 2006
Um mendigo fala compulsivamente da vida que leva em uma rua da zona sul do Rio de Janeiro.

BEIJO DE LÍNGUA - Cyriaco Lopes - 5' - 2006
O filme opera com texto e cor, criando uma surpreendente percepção da língua portuguesa. Através da língua podemos fazer uma arqueologia da mistura que somos.

...DE TODOS OS DIAS PÃO DE AÇÚCAR - Tina Velho - 3' - 2006
Momentos que se repetem cotidianamente traçam a sua memória e se fazem reconhecidos em um primeiro olhar.

LOAFER - Mariana Manhães - 1'30'' - 2006
A artista faz uso da manipulação do tempo do vídeo para deformar a imagem da janela do quarto, objeto de seu cotidiano visual. A imaginação é a estrutura de linguagem do trabalho - o objeto deixa de ser uma mera representação do real, se instalando como imagem imaginada.

ROCK AND ROLL - André Sheik - 3'19'' - 2006
Paisagens-cartões postais da cidade são focalizados por uma câmera fixa, a câmera cai ao chão revelando uma câmera subjetiva.

PERIMETRAL - Cristina Amiran - 1'43'' - 2006
O vídeo apresenta o rastreamento da visão periférica (parte da visão que é sensível ao movimento e à luz) de um observador através do viaduto "Perimetral" - que faz conexão entre a zona norte e sul da cidade do Rio de Janeiro.

BAIXO ROCINHA - Helena Trindade e Luiz Cavalheiros - 3'30'' - 2006
Imagens do Mercado Popular da Rocinha, extensão da parte baixa da maior favela da América Latina,captadas por duas câmeras escondidas no corpo do artista, na altura dos quadris.

AVENUE - Cristina Amiran e Khalil Charif - 3'16'' - 2006
Inspirado na estética cinematográfica de John Ford, o vídeo transita entre as relações cinema-videoarte-fotografia, com uma temática global. Gravado no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro.

LAPA - Miri Felix - 5' - 2006
A noite na Lapa é mostrada de um ângulo inusitado, revelando a trama de relações físicas características da noite neste espaço urbano.

GALÁXIA - André Sheik - 4'33" - 2005
Coleção de imagens de luzes urbanas refletidas desordenadamente em lugares inesperados e com uma atmosfera sonora tensa.

LUNÁTICA (DOMINÓ) - Julio Rodrigues - 4'58'' - 2006
A lua no céu do Rio de Janeiro em contraponto a seus habitantes são relacionados como em um jogo de tabuleiro.

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