Apresentação
Como Participar Como Incentivar Princípios de Cooperação Publicações participantes Tema 1 Tema 2 Tema 3
Arquivos:
maio 2007
abril 2007 março 2007 fevereiro 2007 janeiro 2007 dezembro 2006 novembro 2006 outubro 2006 setembro 2006 agosto 2006 junho 2006 As últimas:
"Um ontologista observa", texto de Georg Schöllhammer sobre a obra de Nesa Paripovic, Springerin
"Hélio Oiticica: la invención del espacio", ensaio de Gonzalo Aguilar Lançamento do segundo volume do documenta 12 magazines, Berlim "Educação Radical: capacidade crítica para fazer escolhas e transformar a realidade", ensaio de Marta Gregorcic para a Chto delat? Coletiva de Imprensa com Roger Buergel e Tim Hupe "A Existência Ferina - A Matéria e a Vida", work-in-progress de Dione Veiga Vieira "Comunicación, Arte y Ciencia: el caso del arte transgénico", de Cecilia Vázquez, para o sítio Arte y Critica "Satélite", de Alejandro Mancera / Observatório Esfera Pública "(In)formação", por Marília Sales / 2 Pontos Arte Contemporânea em Pernambuco "Bússola", de Renato Rezende |
novembro 26, 2006"Isso", vídeo de Helena Trindade e Luiz Cavalheiros"Isso", vídeo de Helena Trindade e Luiz Cavalheiros no grupo "A vida como ela é" do Youtube
Imagens de um verme que se arrasta por um labirinto de letras em ruínas. "Isso": significante apropriado da psicanálise (das Es), aqui referido à plasticidade das pulsões que atravessam o corpo e determinam o funcionamento do aparelho psíquico. No vídeo, o conceito de pulsão é relançado alegoricamente enquanto uma deriva pelo fluxo caótico dos signos (imagens e sons). Para nós, a "vida crua" se liga às pulsões sexual e de morte que agem sobre o sujeito a partir de objetos que, para ele, restam sempre como enigmáticos. Ela se relaciona à vertigem frente à desmedida do desejo. Acreditamos, também, que é da "vida crua" que advém a experiência estética do estranho (das Unheimliche), uma vez que nela está em jogo uma "outra cena". Neste sentido, a vida crua desvela para o sujeito desejante a angústia de sua própria divisão, operada pelo descentramento radical do inconsciente. Áudio: 'zumbido-música' composto a partir da sobreposição gradativa dos fonemas resultantes da combinação de cada letra do alfabeto com todas as outras (AA., AB, AC, AD, ) e a inversão digital da mesma.
Luiz Cavalheiros concluiu o curso de Aprofundamento em Pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage em 1995. É também artista gráfico e diretor de arte para publicidade, com diversos prêmios nacionais e internacionais. Trabalha no Rio de Janeiro e expôs no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Museu da República, no Paço das Artes e no Centro Cultural São Paulo.
Posted by Leandro de Paula at 8:08 PM
| Comentários(2)
Comments
Duas perguntas: 1. O que seria para nós tão estranho quanto o relevo de letras é para o verme que nele se move? 2. A partir de qual ponto de vista podemos "contemplar" a nossa própria estranheza, isto é, a nossa estranheza diante daquilo que para nós é tão estranho quanto o relevo de letras é para o verme? No caso do verme, é bom lembrar, vemos e identificamos o verme e o relevo no qual ele se move. Posted by: edgar lyra at dezembro 23, 2006 2:46 PMQuerido Edgar, obrigada por suas questões. Ao que parece, apenas as coisas mais familiares têm a propriedade de, eventualmente, se apresentarem como estranhas. Como exemplos literários temos contos como O Espelho e William Wilson que tematizam o estranhamento diante de nossa própria imagem. Freud, no seu artigo O Estranho, observa como esta palavra, em alemão, tem sentidos antitéticos: Para Schelling, estranho "é o nome de tudo que deveria ter permanecido secreto e oculto mas veio à luz" Acho que o estranho é tão difícil de ser abordado quanto algo da ordem de uma experiência estética. Neste caso, ele revela mais uma circunstância subjetiva do que qualquer propriedade intrínseca do objeto. Da mesma forma, o sujeito pode se predispor à experiência do estranho, mas não dependerá de sua intenção tal (des)encontro. O sujeito é surpreendido no estranho, ainda que seja ele próprio a medida de seu julgamento. Post a comment
Todos os direitos reservados ©2000 - 2006 Canal Contemporâneo |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||