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"Um ontologista observa", texto de Georg Schöllhammer sobre a obra de Nesa Paripovic, Springerin
"Hélio Oiticica: la invención del espacio", ensaio de Gonzalo Aguilar Lançamento do segundo volume do documenta 12 magazines, Berlim "Educação Radical: capacidade crítica para fazer escolhas e transformar a realidade", ensaio de Marta Gregorcic para a Chto delat? Coletiva de Imprensa com Roger Buergel e Tim Hupe "A Existência Ferina - A Matéria e a Vida", work-in-progress de Dione Veiga Vieira "Comunicación, Arte y Ciencia: el caso del arte transgénico", de Cecilia Vázquez, para o sítio Arte y Critica "Satélite", de Alejandro Mancera / Observatório Esfera Pública "(In)formação", por Marília Sales / 2 Pontos Arte Contemporânea em Pernambuco "Bússola", de Renato Rezende |
junho 25, 2006O projeto documenta 12 magazinesdocumenta 12 magazines Desde a divulgação do projeto aos participantes, houve mudanças, principalmente em relação ao cronograma, que serão em breve aqui atualizadas. O projeto As revistas participantes serão convidadas a publicar contribuições independentes que reflitam este diálogo, mas também a reagir e comentar as contribuições feitas por outros participantes, iniciando desta forma um diálogo multilíngue. Como parte do projeto, uma plataforma editorial e um sistema de administração de conteúdo on-line serão estabelecidos com o objetivo de possibilitar a todas as revistas participantes o mútuo acesso, discussão e troca de suas contribuições. Todas as contribuições serão publicadas na revista digital da documenta 12 a partir de novembro de 2006. Uma seleção será publicada em três publicações impressas (cada uma concentrando-se em um dos tópicos definidos acima) que serão lançadas antes da exposição documenta 12 em Kassel, Alemanha. As questões a serem abordadas nestes diálogos se relacionam a problemas fundamentais no âmbito da arte contemporânea: O que de fato significa transferência cultural? Qual é a linha divisória entre proposição teórica e prática estética? O que querem as imagens? Que tipos de discursos surgem nos supostos "centros" e nas áreas aparentemente periféricas? Que transformações em ênfases temáticas e mudanças paradigmáticas ocorrem entre diferentes disciplinas artísticas? Caso uma diferença de fato exista, como o conceito de trabalho artístico se difere de outros tipos de trabalho? Antecedentes e contexto Os participantes Estrutura e processo de desenvolvimento Estes textos e contextos, ao lado das discussões relacionadas a eles, serão publicados na revista digital da documenta 12 e serão a fonte de material para as três versões impressas das revistas documenta 12. Além disso, as próprias revistas documenta 12 estarão agindo como revistas participantes e encomendarão os textos que forem considerados definitivos dentro do contexto da documenta 12. Cada uma das três publicações, portanto, irá oferecer uma introdução à um dos temas centrais da documenta 12, numa forma acessível tanto ao especialista quanto ao leitor comum. O primeiro número das revistas documenta 12 será publicado em outubro/novembro de 2006, numa edição bilíngüe (alemão/inglês). A revista digital também estará disponível em outros idiomas como o russo, o chinês, o espanhol, o francês e o árabe. Um sistema de impressão por demanda permitirá aos usuários a seleção da informação de acordo com seus próprios interesses. O ponto aqui não é o papel do discurso nas práticas artísticas, mas sim a arte per se: suas mídias, dialetos e transformações em diferentes papéis, regiões e realidades. O projeto almeja abrir canais para novas e independentes distribuições em rede e motivar formas flexíveis de comunicação trans-local. Maiores esforços serão feitos no sentido de alcançar o objetivo de longo prazo de construir redes de informação e banco de dados que sejam sustentáveis além do escopo da documenta 12. O projeto de rede também pretende reunir e disseminar a experiência de autores, teóricos e artistas que estão trabalhando na aplicação de discursos contemporâneos a níveis locais, e comparar seu conhecimento com aqueles gerados em outras situações e contextos. Um outro objetivo fundamental é o estabelecimento de relações de cooperação internacional que continuarão a existir para além do período de duração do projeto. Impressão por demanda Desta forma as revistas documenta 12 apresentarão uma cartografia das discussões ao redor dos tópicos que se relacionam à documenta 12: o conteúdo poderá ser pré-selecionado de acordo com contextos culturais específicos, mídias parceiras ou idiomas. Subjacente à plataforma on-line haverá uma noção democrática de tecnologia; e todo o sistema estará baseado num software de Fonte Aberta. A solução desenvolvida estará gratuitamente disponível e portanto poderá ser utilizada por outros projetos midiáticos independentes. Edição coletiva Sistema Online de Administração de Conteúdo Formas de publicação a) Todas as contribuições e suas traduções serão disponibilizados no espaço semi-público da plataforma editorial e do sistema de administração de conteúdo on-line, acessível apenas para as revistas participantes (de maio 2006 em diante); b) As revistas participantes publicarão suas contribuições em sua própria mídia (de maio 2006 em diante); c) As contribuições disponíveis na plataforma editorial on-line poderão ser escolhidas pelas revistas participantes, traduzidas (se necessário) e publicadas em suas próprias mídias (de maio 2006 em diante); d) Todas as contribuições serão publicadas na revista digital da documenta 12 (o primeiro número será em outubro/novembro 2006) oferecendo ao leitor a possibilidade não apenas de ler on-line mas também de compilar as contribuições e criar sua própria revista individual (também em termos de línguas de preferência) com a opção de imprimi-la; e) Uma seleção das contribuições será publicada nas três revistas impressas da documenta 12 (primeiro número em outubro/novembro 2006). Formas de contribuição Direitos autorais Existem várias possibilidades para contratos e cobertura legal que estamos pesquisando no momento, e entraremos em contato em breve com uma proposta sobre este assunto. Os três temas principais É a modernidade nossa antiguidade? Muitos dos projetos utópicos da modernidade sobreviveram apenas como fragmentos e hoje aparecem "inacabados". Muitas das estruturas, formas e realizações materiais que associamos aos conceitos de modernidade parecem estar desaparecendo em meio aos processos de transformação do presente. No entanto, ao mesmo tempo, os espaços reais e conceituais da modernidadesuas idéias e estruturas estéticas e políticascontinuam a ser uma preocupação central de inúmeros projetos dentro e além do âmbito artístico, dando lugar também a projeções conflitivas. É a modernidade nossa antiguidade? Roger M. Buergel escreve a propósito do leitmotiv da exposição (dezembro de 2005): É a modernidade nossa antiguidade? Esta é a primeira pergunta. Parece-me bastante evidente que a modernidade, ou o destino da modernidade, exerce uma influência profunda sobre os artistas contemporâneos. Parte dessa fascinação talvez nasça do fato de que ninguém realmente saiba se a modernidade está ainda viva ou morta. Ela parece em ruínas depois das catástrofes totalitárias do século 20 (as mesmas catástrofes que ela de alguma forma originou). Ela parece profundamente comprometida pela brutal aplicação parcial de suas exigências (liberté, égalité, fraternité) e pelo simples fato de que modernidade e colonialismo caminharam, e provavelmente ainda caminham, de braços dados. Ainda assim, as imaginações das pessoas estão repletas das visões e das formas da modernidade (e não me refiro apenas à Bauhaus, mas também à estruturas mentais arqui-modernistas transformadas em jargões contemporâneos, como "identidade" e "cultura"). Em resumo, parece que estamos tanto dentro quanto fora da modernidade, ao mesmo tempo repelidos por sua violência letal e seduzidos por sua imodesta aspiração ou potencial: que talvez exista, afinal, um horizonte planetário em comum, aplicável aos mortos e aos vivos. O que é a vida crua? O ponto em questão aqui é "o sujeito": a natureza exposta, a impotência e a vulnerabilidade do sujeito alimenta muitas correntes filosóficas e debates estéticos, acompanhados por considerações políticas e exigências artísticas no sentido de um novo auto-empoderamento do sujeito. As formas de representação de tais considerações e questões relacionadas ao status do sujeito na arte contemporânea provêem a moldura temática para este específico tópico do projeto. Roger M. Buergel (dezembro de 2005): "O que é a vida crua?"-- Esta segunda questão sublinha a vulnerabilidade nua e a completa exposição do ser. A vida crua se refere àquela parte de nossa existência na qual nenhum nível de segurança pode nos proteger. Mas assim como na sexualidade, a exposição absoluta está intimamente relacionada à um prazer infinito. Existe uma dimensão apocalíptica e obviamente política na vida crua (trazidas pela tortura e pelos campos de concentração). Existe nela, no entanto, também uma dimensão lírica e até mesmo extáticauma liberdade para novas e inesperadas possibilidades (em relacionamentos humanos assim como em nossa relação com a natureza ou, de uma forma mais generalizada, com o mundo no qual vivemos). Aqui e acolá, a arte dissolve a separação radical entre sujeição dolorosa e liberação prazerosa. O que pode ser feito (educação)? A questão de desenvolver formas adequadas de educação e comunicação é hoje uma dos mais calorosos debates da sociedade, não apenas no mundo da arte. Práticas reconhecidas e instituições estabelecidas estão sofrendo uma crescente pressão e presentemente se encontram no meio de uma crise de definição. Instituições recém fundadas, no entanto, freqüentemente seguem o exemplo desses modelos tradicionais. Paralelamente, um vasto leque de novas formas de organização e auto-organização, novas formas de trabalhos artísticos e comunicativos têm surgidoprincipalmente em níveis locais. Quais entre essas iniciativas locais e espaços de atuação são capazes de assegurar o futuro de práticas funcionais avançadas, abertas e autônomas, e de prover respostas às perguntas educacionais que elas por si só representam? Roger M. Buergel, dezembro de 2005: A última questão diz respeito à educação: "O que pode ser feito?"Artistas se educam trabalhando forma e assunto; audiências se educam experimentando coisas esteticamente. Como mediar o conteúdo ou forma específicos dessas coisas sem sacrificar sua particularidade é um dos maiores desafios de uma exposição como a documenta. Mas ainda há mais do que isso. O complexo global de tradução cultural, que parece de alguma forma enraizado na arte e sua mediação, gera o espaço para um debate público potencialmente inclusivo (Bildung, a palavra alemã para educação também significa "geração" ou "constituição", como quando alguém fala de gerar ou constituir uma esfera pública). Hoje, a educação parece oferecer uma alternativa viável para o diabo (didaticismo, academia) e o oceano azul profundo (fetichismo mercantil). Setembro 2005 - Maio 2006 Outubro 2005 - Maio 2006 Maio 2006 Outubro/Novembro 2006 Fevereiro 2007 Abril 2007 Junho 16 - Setembro 23, 2007
Posted by Patricia Canetti at 11:00 AM
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